02 - Mestrado - Educação Física

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    Efeito da variação do exercício no treinamento resistido sobre força e hipertrofia muscular em mulheres jovens
    Oliveira, Witalo Kassiano Ferreira de; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Tricoli, Valmor Alberto Augusto; Libardi, Cleiton Augusto
    Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar as adaptações arquitetônicas e funcionais do músculo esquelético induzidas por um único programa de treinamento resistido com e sem variação dos exercícios por sessão Setenta mulheres jovens (18–35 anos) foram selecionadas para um ensaio clínico aleatorizado e controlado, sendo alocadas nos grupos com (VAR, n = 32) ou sem (N-VAR, n = 38) variação dos exercícios entre as sessões de treinamento resistido Am-bos os grupos foram submetidos a 1 semanas de treinamento para o corpo inteiro (quatro exercícios, duas séries/exercício, 8–15 repetições máximas, três sessões semanais) Os desfe-chos primários da presente investigação foram força máxima mensurada de diferentes formas (isoinercial, isocinética, isométrica) e espessura do tecido muscular em diferentes grupos musculares (coxa anterior, lateral e posterior, braço anterior e posterior) e comprimentos lon-gitudinais (porção proximal, média, distal) Para comparar os efeitos das duas intervenções foram adotadas equações de estimativa generalizadas de dois fatores fixos (grupo e tempo) com medidas repetidas Para as comparações entre as porções de um mesmo músculo também foi feita por meio do GEE com a porção (proximal, média, distal) como fator fixo Aumentos significantes (P < ,5) foram revelados para as medidas de espessura muscular em ambos os grupos (N-VAR: 4,6–16,3% vs VAR: 7,6–17,6%), sem diferenças entre eles (P > ,5) Similarmente, a força muscular foi aumentada significantemente nas diferentes manifestações analisadas (P < ,5), em ambos os grupos (N-VAR: 6,1–36,3% vs VAR: 9,7–33,6%), sem diferenças significantes entre eles (P > ,5) Apesar da semelhança entre os resultados encontrados em ambos os grupos, nossos resultados sugerem que a variação dos exercícios entre as sessões de treinamento pode promover uma hipertrofia mais homogênea, ou seja, em diferentes regiões de um mesmo grupamento muscular, diferente do encontrado na rotina sem variação Apesar disso, ambas estruturas de treinamento resistido se mostraram efetivas para o aumento de força muscular em mulheres jovens
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    Análise da postura vertebral e da cinemática dos seios com diferentes suportes durante a corrida calçada e descalça
    Leme, Juliane Cristina; Moura, Felipe Arruda [Orientador]; Macedo, Christiane de Souza Guerino; Campos, Mário Hebling
    Resumo: A corrida é uma modalidade com grande número de adeptos Portanto, é importante entender como materiais esportivos podem auxiliar as mulheres, com atenção especial à coluna vertebral em função da movimentação dos seios Ainda, sabendo da importância de se analisar a cinemática dos seios em conjunto com as curvaturas da coluna, há uma consideração metodológica que deve ser ressaltada, relacionada ao processo de determinação do sistema de coordenadas local do tronco e as restrições de cada modelo biomecânico dependendo da análise a ser realizada Assim, o objetivo da presente Dissertação foi analisar a postura vertebral e a cinemática dos seios com diferentes suportes durante a corrida calçada e descalça, em dois estudos No estudo 1, foram avaliados diferentes modelos biomecânicos de tronco para determinação da cinemática relativa dos seios No estudo 2 foi avaliado o efeito de diferentes suportes de seios e calçados na cinemática dos seios e postura vertebral Dezessete mulheres, com idade entre 18 e 3 anos, realizaram uma tarefa de corrida em diferentes condições Para análise cinemática, foram posicionados marcadores sobre os mamilos, na face lateral do calcâneo e base do quinto metatarso (ciclos de passada) No tronco, foram avaliados três diferentes modelos biomecânicos (estudo 1), a saber: Modelo1 - recomendado pela Sociedade Internacional de Biomecânica; Modelo 2 - marcadores na fossa supraesternal, décima costela direita e esquerda; e a proposta do estudo, Modelo 3 - marcadores no processo xifóide e nas clavículas Os marcadores foram registrados por meio de câmeras do Sistema Optitrack® Para a análise das curvaturas da coluna, câmeras do Sistema Optitrack® em modo vídeo em escala de cinza foram posicionadas no plano posterior à participante, de modo a registrar marcadores refletivos fixados nas vértebras, da região cervical a sacral As variáveis foram deslocamento, velocidade, aceleração e aceleração negativa dos seios e curvatura torácica e lombar no momento do contato do calcâneo com o solo, curvatura neutra e curvatura torácica e lombar máxima nos planos sagital e frontal Para a análise estatística foram aplicados os testes de Equações de Estimativas Generalizadas, Correlação de Spearman e análise gráfica de concordância de Bland e Altman realizados nos softwares SPSS (v21) e MedCalc (v1641) com significância de 5% Os resultados do estudo 1 demonstraram haver interação entre as condições de modelo e suporte sobre as variáveis cinemáticas (p<,5) Também foi verificada correlação (variando de r=,2 a r=,98; p<,5) e concordância entre os modelos O Modelo 2 foi o que mais se aproximou do modelo sugerido pela SIB, uma vez que apresentou menos diferenças significativas nas variáveis cinemáticas, altas correlações e maior número de concordância No estudo 2 observou-se uma grande importância do suporte para diminuir o movimento dos seios durante a corrida, sendo o top esportivo o suporte mais recomendado Ainda, o calçado não foi um fator que contribuiu significativamente para redução do movimento dos seios Na análise da postura vertebral o top e o calçado esportivo foram capazes de gerar adaptações na coluna
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    Lateralidade em tarefas de apontamento manual e podal
    Marcori, Alexandre Jehan; Okazaki, Victor Hugo Alves [Orientador]; Teixeira, Luís Augusto; Dascal, Juliana Bayeux
    Resumo: Introdução: O modelo da dominância dinâmica tem se apresentado consistente para explicação de assimetrias interlaterais de desempenho, atribuindo tais diferenças à mecanismos neurais distintos de controle, especializados em cada hemisfério cerebral Porém, o modelo ainda não contemplou análises em diferentes faixas etárias e em tarefas podais Objetivo: analisar assimetrias de controle em uma tarefa de apontamento manual em diferentes faixas etárias (experimento 1) e em uma tarefa de apontamento podal (experimento 2) Métodos: No experimento 1, foi realizada análise em diferentes faixas etárias (4 até 55 anos) para verificar o processo de desenvolvimento das assimetrias manuais; e no experimento 2, analisamos assimetrias podais em adultos, de forma isolada e integrada entre as pernas Ambos experimentos contaram com análise cinemática de um marcador, rastreado no espaço durante o apontamento, para cálculo das variáveis de interesse Resultados: O experimento 1 identificou que as assimetrias neurais relacionadas ao controle diferencial das mãos são mais evidentes após os 9-11 anos de idade, sugerindo que o uso desigual dos hemisférios gera mudanças neuroplásticas levando à formação destas assimetrias O experimento 2 verificou que as assimetrias de desempenho são significativas quando o uso integrado/coordenado das pernas é exigido, também sugerindo que a prática ao longo da vida é responsável por tal fenômeno Conclusão: Ambos os estudos fornecem suporte para o modelo da dominância dinâmica e agregam informações desenvolvimentistas sugeridas para explicar as assimetrias neurais de controle e a especialização hemisférica
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    Estilo de vida e estado de humor de árbitros de futsal paranaenses durante competições oficiais
    Burim, Murilo Luiz; Oliveira, Arli Ramos de [Orientador]; Serassuelo Junior, Hélio; Fernandes, Rômulo Araújo
    Resumo: Eles são encarregados de garantir a implementação das regras da modalidade Alvos constantes de questionamentos por parte de torcedores, treinadores, atletas e dirigentes Os constantes desafios, pressões, estresses e condições negativas de seu ofício e a vivência de diferentes emoções antes e durante as competições podem influenciar também no desempenho deste personagem fundamental do esporte: o árbitro Por isso, é importante o conhecimento sobre questões relacionadas ao seu estado de saúde e a atenção nos fatores psicológicos que podem afetar a performance do árbitro Logo, o objetivo geral desse estudo foi o de caracterizar o estilo de vida e o estado de humor em Árbitros de Futsal pertencentes ao quadro da Federação Paranaense de Futebol de Salão (FPFS) durante competições O presente estudo foi dividido em dois artigos, na qual inicialmente os árbitros de futsal foram caracterizados quanto à parâmetros socioeconômicos, estilo de vida e estado de humor pré e pós-competição Em seguida, fez-se uma análise exploratória do Estado de Humor durante cada dia de competições A amostra foi composta por 25 árbitros (média de 39,2 ± 8,4 anos), e que foram convocados para atuar nas Fases Finais de competições estaduais A coleta de dados foi feita por meio da aplicação de um questionário de caracterização dos participantes, “Critério Brasil 218”, Perfil do Estilo de Vida e a Escala de Humor de Brunel Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva (frequência, percentual, média, desvio padrão, amplitude e erro padrão), além de testes de comparações de Wilcoxon para dados pareados, o Teste “t” de Student e Correlações de Pearson e Spearman, e a Prova U de Mann Whitney (p=,5 em todos os testes) Os resultados apontam para uma maior necessidade de atenção dos árbitros com alguns fatores que podem trazer risco à saúde e comprometer a qualidade de vida futura, como IMC médio da amostra estar em sobrepeso (29,6±4 kg/m²), baixos índices de Estilo de Vida nos componentes Alimentação e Atividade física, principalmente nos árbitros de nível estadual e com maior experiência Além disso, observou-se que apenas 24% da amostra conseguiram se manter dentro do intervalo desejado para os indivíduos em busca de melhor performance na dimensão Vigor As dimensões Fadiga e Raiva aparecem entre as que tiveram maiores variações durante a semana e apresentam pico em fases importantes das competições Especificamente, árbitros com maiores idades e experiências na atuação são os que também apresentam maiores estabilidades na dimensão Raiva Da mesma forma, árbitros com mais idade permaneciam mais tempo na zona alvo na dimensão Raiva e os árbitros com mais tempo de experiência de atuação, na dimensão Vigor Com isso, reitera-se a importância de se ter uma preocupação constante com os árbitros considerando não somente variáveis físicas e técnica, mas também psicológica como o Estado de Humor e de fatores relacionados à saúde e qualidade de vida
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    Efeito de uma intervenção baseada no modelo transteórico para a mudança de comportamento relacionada a prática de atividade fisica em escolares
    Massucato, Ricardo Busquim; Serassuelo Junior, Hélio [Orientador]; Romanzini, Marcelo; Pires Junior, Raymundo
    Resumo: Estudos de intervenção que estimulem a prática de atividade física (AF) em crianças e adolescentes por meio da mudança de comportamento para AF são extremamente relevantes, pois o aumento da AF é uma medida tanto para a prevenção de doenças como para a promoção da saúde Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a efetividade de uma intervenção embasada no Modelo Transteórico (MT) levando em conta a mudança de comportamento para a prática de AF de jovens escolares A amostra foi composta por 534 jovens, divididos em grupo intervenção (n=188) e grupo controle (n=346), com idade entre 1 a 13 anos, matriculados no ensino fundamental da rede pública de ensino da cidade de Cornélio Procópio - Paraná Para as coletas de dados foram utilizados instrumentos que fazem parte do MT: os estágios de mudança de comportamento (EMC) e os marcadores de mudança (autoeficácia e balanço decisional), além do questionário para avaliar a prática de AF (Baecke) O estudo foi dividido em três fases, sendo qu na primeira ocorreu a aplicação do TCLE e coleta de dados (M1); a segunda foi composta pela aplicação da intervenção (somente para o GI) e na última fase foi realizada a segunda coleta de dados (M2) do estudo A intervenção foi composta por 12 sessões, com duração de aproximadamente 3 minutos cada, por meio de aulas teóricas, com incentivos a prática de AF, enfocando no MT para AF Para a análise de dados foi utilizado teste de concordância Kappa de Fleiss, visando avaliar as mudanças entre os estágios, Qui-Quadrado para as frequências relativas dos EMC, ANOVA de dois (tempo x grupo) e ANOVA de três (tempo x grupo x sexo) fatores, bem como teste post-hoc de Bonferroni para comparações múltiplas, (p<,5) O efeito da intervenção foi positivo para o EMC e, de modo geral, houve aumento na progressão para os estágios mais ativos (Ação e Manutenção); em relação ao sexo, ambos apresentaram melhoras porém, os meninos demonstram maior propensão para estágios mais ativos Para os marcadores de mudança, tanto a autoeficácia (p<,1) como o balanço decisional (p<,1) apresentaram resultados significativos, entretanto, somente o sexo masculino apresentou melhoras significativas para ambos instrumentos (autoeficácia – p<, e balanço decisional – p<,) Para a prática habitual de AF também houve efeito significativo, tanto de maneira geral como entre os sexos (masculino – p=,1 e feminino – p=,31) Contudo, quanto às sessões do Baecke (AFO, AFE e AFL) o sexo masculino apresentou significância para duas sessões (AFO – p=,36, AFL – p=,4), enquanto o sexo feminino em uma sessão (AFL – p=,35) É possível concluir que a intervenção embasada no MT para AF por meio de uma metodologia com estratégias teóricas sobre AF e saúde é efetiva na melhoria da mudança de comportamento, autoeficácia, balanço decisional e níveis de AF em jovens
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    Associação entre o padrão da atividade física de intensidades leve e moderada à vigorosa com a agregação de fatores de risco cardiovascular em adolescentes
    Corrêa, Renan Camargo; Romanzini, Marcelo [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Christófaro, Diego Giulliano Destro
    Resumo: Objetivo do presente estudo foi analisar as possíveis associações entre os padrões de atividade física (AF) em diferentes intensidades e fatores de risco cardiometabólico (isolados e agregados) em adolescentes Estudo corte transversal com amostra representativa de 394 escolares de ambos os sexos com idade de 11,81 ± ,67 anos das escolas públicas do município de Londrina-PR Foram avaliadas massa corporal, estatura, circunferência da cintura (CC), aptidão cardiorrespiratória (ACR) e medidas pressóricas sistólica e diastólica (PAS e PAD), sendo posteriormente calculado IMC A atividade física habitual foi mensurada por acelerometria (ActiGraph GT3X e GT3X-Plus, Pensacola, FL, USA) durante sete dias consecutivos, e foi utilizada a derivação dos pontos de corte propostos por Evenson et al, (29) O padrão da AF foi analisado pelo envolvimento relacionadas ao tempo diário gasto em atividades leve (AFL) e moderada a vigorosa (AFMV), como também o envolvimento relacionado aos padrões de bouts curtos (1-5 minutos), bouts médios (6-1 minutos) e longos (>1 minutos) Foi empregada análise descritiva dos dados e o teste t independente As associações entre as variáveis relacionas a AF e os fatores de risco cardiometabólico (isolados e agregados) foram testadas por meio de modelos de regressão linear multivariada As análises de regressão linear referentes a AFL demonstraram que o tempo acumulado em bouts curtos esteve associado maior IMC (ß= ,38, IC95%: ,6; ,7), circunferência de cintura (ß= ,32, IC95%: ,9; ,55), escore de risco agregado (ß= ,58, ,9; ,16) e menor ACR (ß= -,17, IC95%: -,37; -,4) A frequência/hora de bouts curtos associou-se com IMC (ß= ,18, IC95%: ,1; ,26), circunferência de cintura (,87, IC95%: ,15; ,159) como também ao maior escore de risco cardiometabólico agregado (ß= ,165, IC95%: ,15; ,314) Ao analisar os indivíduos com menor comportamento sedentário, as associações iniciais perderam força Entre os indivíduos com maior comportamento sedentário, foram observadas associações volume de AFL e CC (ß= ,32, IC95%: ,1; ,63), como também volume acumulado em bouts curtos e IMC (,123, ,57; ,189) Para os rapazes, associações frequentes foram observadas entre o padrão da AFMV em bouts curtos (1-5 minutos) quanto ao IMC (ß=-,166, IC95%: -,31; -,31), ACR (ß=,121, IC95%: ,33; ,29) e escore agregado (ß=-,298, IC95%: -,497; -,99), já bouts esporádicos (>1minuto e >5minutos) associaram-se na mesma perspectiva quanto ao IMC, ACR e escore agregado Entre as moças associações inversas foram observadas entre a frequência por hora em bouts >1minuto e de 1-5 minutos com a ACR (ß=-,43, IC 95%: ,25; ,836 e ,45, IC 95%: ,21; ,79) Considera-se, assim, que a AFL e AFMV associam-se de forma oposta quanto aos fatores de risco cardiometabólico em adolescente As associações referentes à AFL, demonstra ser influenciada pelo volume de comportamento sedentário Quanto à AFMV a mesma realizada em bouts curtos demonstra ser uma estratégia plausível para a realização das recomendações de atividade física
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    Respostas fisiológicas e motoras em atletas profissionais de voleibol em preparação competitiva
    Araujo, Anderson Junior; Stanganelli, Luiz Cláudio Reeberg [Orientador]; Dourado, Antonio Carlos; Rocha, Marcos Augusto
    Resumo: O voleibol nacional é uma modalidade de muito destaque em competições a nível mundial e nacional Conhecer com aprofundamento as respostas induzidas pelo treinamento, através de baterias de testes que analisam e quantificam as capacidades físicas, torna-se uma variável fundamental para o sucesso de atletas da modalidade Diante disso, o objetivo do presente estudo foi identificar as mudanças induzidas pelo treinamento das capacidades físicas relacionadas ao voleibol através de testes gerais e um teste específico em atletas de voleibol durante um microciclo de preparação para competições nacionais A amostra foi composta por 14 atletas do sexo feminino de um clube do estado do Paraná (idade, 19,3 ± 1,1 anos, Altura, 175,35 ± 6,3 centímetros, massa corporal, 71,64 ± 7,1 quilos) Elas foram avaliadas quanto as capacidades físicas de agilidade (teste do quadrado), flexibilidade (teste banco de wells), velocidade (teste velocidade 1 metros), força de membros inferiores (CMJ, squat jump e salto livre), força de membros superiores (teste de arremesso de medicineball), cardiorrespiratório (YOYO IR 1), que são intitulados como testes gerais e as variáveis relacionadas ao teste especifico da modalidade como velocidade de deslocamento, altura de salto de ataque e bloqueio pelo teste especifico de esforço repetido (RET) Estatísticas descritivas foram atribuídas e foi utilizado o teste T de student para amostras pareadas O teste D de Cohen foi utilizado para o tamanho de efeito para todas as variáveis e a significância foi fixada em p = ,5 Os resultados mostraram que as respostas induzidas pelo treinamento após 1 semanas para massa corporal total (73,71 ± 7,), massa magra (77,77 ± 5,7), massa gorda (22,19 ± 5,7), flexibilidade (31,78 ± 6,7), força de membro superior (4,11 ± ,35), agilidade (5,25 ± ,28), velocidade (1,99 ± ,9), relacionadas aos testes gerais apresentaram diferenças significativas Para o RET as diferenças significativas foram para o salto ideal (282,6 ± 17,8), tempo ideal (8,2 ± ,83) e tempo real (8,35 ± ,97) em que as três variáveis apresentaram magnitude moderada O volume de treino foi quantificado e apresentaram-se maiores na 3ª, 6ª e 8ª semana para todas as atletas Em conclusão, este estudo mostrou que houve adaptações progressivas e significativas induzidas pelo treinamento, principalmente no teste que simulou as habilidades especificas, como salto ideal, tempo ideal e real, relacionadas à tarefa especifica do teste, sendo os resultados alcançados após as 1 semanas de treinamento Isso provavelmente reflete não apenas a capacidade de adaptação do indivíduo, mas também as características das cargas de treinamento prescritas durante todo o microciclo
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    Comportamento da modulação autonômica cardíaca e periférica durante o alongamento passivo de baixa e alta intensidades em pacientes com doença renal crônica sob tratamento hemodialítico
    Maciel, Priscilla Maria Mendes Barboza; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes [Orientador]; Polito, Marcos Doederlein; Macedo, Christiane de Souza Guerino; Achour Junior, Abdallah [Coorientador]
    Resumo: A doença renal crônica (DRC) é uma enfermidade decorrente da lesão renal com perda progressiva e irreversível de sua função Sua alta prevalência mundial e custo do tratamento requerido com a terapia renal substitutiva, se configura como um sério problema de saúde pública Classicamente, exposições ao exercício aeróbico ou resistidos, parece contribuir para o equilíbrio da modulação autonômica cardíaca e periférica, bem como aumentar a sensibilidade barorreflexa Contudo, esses modelos de exercícios nem sempre são tolerados por indivíduos com DRC em estágios avançados Portanto, o objetivo da presente investigação científica foi analisar reprodutibilidade da pressão arterial, da modulação autonômica cardíaca e periférica, bem como da sensibilidade barorreflexa em repouso de pacientes com doença renal crônica sob tratamento hemodialítico; como também verificar o comportamento da pressão arterial durante duas diferentes intensidades de alongamento passivo em pacientes com a doença renal crônica em hemodiálise Um total de 11 pacientes completaram todas as etapas do estudo Foram 2 dias de sessão experimental, um com o alongamento passivo de quadríceps de baixa intensidade, e outro com alta intensidade, com intervalo de 48 horas entre eles Ambos com 2 séries de 9 segundos de intervenção e intervalo de 6 segundos entre elas Os sinais biológicos (PA, FC, respiração) foram gravados durante os 5 minutos de repouso e durante todo o protocolo de coleta de dados Independentemente da intensidade (ABI ou AAI) ou séries (S1 ou S2), as respostas de PAS mostram um aumento significativo ao longo do tempo (efeito líquido: 27 ± 2 mmHg; taxa de variação: ,6 mmHgseg-1 e inclinação: 28°; p <,5) Analogicamente, as respostas da PAD também aumentam com o tempo (efeito líquido: 14 ± 2 mmHg; taxa de variação: ,4 mmHgs-1 e inclinação: 17°; p <,5), independentemente da intensidade (ABI ou AAI) ou séries (S1 ou S2) O valor de pico da PA foi alcançado em 57s do início do alongamento passivo Além disso, foi observada uma correlação positiva e significativa entre a sensibilidade barorreflexa com inclinação para sistólica (R = ,663, R2 = ,439) e diastólica (R = ,646, R2 = ,417) Uma redução significativa da PA foi verificada durante o intervalo entre as séries, principalmente para a PAD (-3 ± 2 mmHg, p = ,3) Em conclusão, a PA aumenta durante o alongamento passivo em indivíduos com DRC em tratamento hemodialítico, independentemente do número de séries e da intensidade (ABI ou AAI)
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    Efeito de oito semanas de monitoramento das cargas de treinamento em jogos em campo reduzido sobre as capacidades físico-motoras em futebolistas
    Vasconcelos, Ítalo Quenni Araujo de; Stanganelli, Luiz Cláudio Reeberg [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Osiecki, Raul
    Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito de oito semanas de monitoramento das cargas de treinamento em JCRs sobre as capacidades físico-motoras em futebolistas, e comparar as respostas adaptativas do treinamento a um grupo controle Métodos: Foram selecionados 2 atletas de futebol com idade média de 18,6 ± 1, anos pertencentes ao Londrina Esporte Clube Os atletas foram divididos em dois grupos: 1 atletas do grupo experimental - GE (participaram das sessões em JCRs) e 1 atletas do grupo controle - GC (não participaram dos JCRs), todavia, ambos os grupos participaram ao longo das oito semanas das três baterias de testes físico-motores, sendo a primeira bateria antecedendo o experimento, a segunda bateria após três semanas e a terceira e última bateria após a oitava semana de experimento A avaliação da composição corporal foi realizada por pletismografia O estado de recuperação foi verificado através do questionário de escala de qualidade total de recuperação (TQR) A carga interna de treinamento foi aferida através do software Firstbeat e pelo método da PSE A quantificação da carga externa foi realizada por meio da análise cinemática de dispositivos de GPS Os JCRs foram realizados na configuração 5 vs 5 + gol (5 × 44m = 22m2 / 183m2 por jogador) A agilidade foi avaliada a partir do teste do quadrado Para verificar a potência anaeróbia foi realizado o RAST test Para avaliar a potência aeróbia foi utilizado o Yo-Yo IR1 Para análise dos dados, foi realizado o teste de normalidade de Shapiro Wilk, e para a análise do monitoramento das cargas nos JCRs foi realizado o agrupamento das 12 sessões de JCRs em quatro grupos (A, B, C, D) e utilizada a ANOVA one way e o Effect Size Para a análise das três avaliações na bateria de testes físico-motores intra e intergrupos, foi utilizada a ANOVA two way, com nível de significância adotado em p<,5 Resultados: Foi observado um melhor desempenho no agrupamento de sessões B quanto à velocidade (p= ,18; TDE -,68) e distâncias percorridas na corrida (p= ,3; TDE -,79), corrida em alta intensidade (p<,1; TDE -1,15), corrida em muito alta intensidade (p<,1; TDE -1,15), aceleração máxima (p= ,5; TDE -,79), velocidade média (p= ,29; TDE -,64) e máxima (p= ,5; TDE -,79) quando comparado ao agrupamento C, indicando possível contribuição destes indicadores nos resultados dos testes físico-motores logo na segunda avaliação Houve diferença significativa na agilidade da primeira para a segunda avaliação (p= ,7), e um melhor desempenho no RAST test quanto à potência mínima, média e máxima no decorrer das avaliações para o GE (p<,5) Assim como um melhor desempenho no Yo-Yo IR1 no decorrer das avaliações para o GE (p<,1) Não houve diferenças significativas entre o GE e GC, em nenhuma das variáveis estudadas Conclusão: Conclui-se que a hipótese experimental do presente estudo foi confirmada apenas na comparação intra-grupo quanto aos sujeitos que participaram das sessões de JCRs na análise dos resultados dos testes físico-motores para todas as variáveis
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    Autoconceito físico : adaptação transcultural e validação do Physical Self-Description Questionnaire - Short (PSDQ-S)
    Vaz Junior, Arnaldo; Serassuelo Junior, Hélio [Orientador]; Gorgatti, Márcia Greguol; Seron, Bruna Barboza
    Resumo: O autoconceito físico (ACF) é uma variável psicológica estudada por diferentes segmentos da ciência, pois apresenta relação direta com a saúde em diferentes populações Assim, torna-se importante o conhecimento e a validação de um instrumento que possa ser utilizado pela população brasileira, com ou sem deficiência motora, para avaliar e quantificar este constructo Portanto, o objetivo desse estudo é adaptar transculturalmente e validar o “Physical Self-Description Questionnaire – Short (PSDQ-S)” (MARSH et al, 21) para a língua portuguesa Nesse sentido, participaram do estudo 68 indivíduos brasileiros, sendo 169 pessoas com deficiência (PCD) e 439 pessoas sem deficiência (PSD), de ambos os sexos, com idades entre 18 e 4 anos Os instrumentos utilizados foram o questionário socioeconômico (ABEP, 215), questionário sobre deficiência e PSDQ-S traduzido e adaptado, que é constituído por 4 declarações pertinentes a diferentes dimensões do ACF Utilizou-se para o processo de validação do instrumento os cálculos de Índice de Validade de Conteúdo, Alfa de Crombach, Índice de Correlação Intraclasse, Coeficiente de determinação e o teste de Bland e Altman Além disso, o teste Mann-Whitney foi utilizado para análises descritivas da variável psicométrica Os resultados demonstraram que o processo de adaptação do instrumento apresentou índices adequados de validade de conteúdo para todas as análises (IVC=,8) Ainda, para a avaliação da praticabilidade e aceitabilidade foram encontrados valores médios para as dimensões do PSDQ-S de a = ,89, ICC = ,952, R2 = ,862 e viés variando entre ±,6 e -,32 Em relação aos valores obtidos entre os grupos PCD e PSD Quanto às dimensões da variável psicométrica, identificou-se que oito das 11 dimensões apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos PCD e PSD Nesse prisma, PCD apresentaram melhores índices nas dimensões Força (MD = 3,33; P < ,5), Coordenação (MD = 3,2; P < ,5), Exercício físico (MD = 3,38; P < ,5), Aparência (MD = 3,67; P < ,1) e Autoestima (MD = 3,2; P < ,1) Enquanto, PSD obtiveram melhores índices na dimensão Resistência (MD = 3,33; P < ,1), Flexibilidade (MD = 2,67; P <,5) e Gordura corporal ( MD = 2,33; P < ,5) Conclui-se que o PSDQ-S demonstrou indicadores psicométricos de validade de conteúdo adequados, apresentando-se como instrumento que pode ser utilizado para adultos com e sem deficiência motora
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    Respostas agudas e crônicas da pressão arterial entre exercício resistido tradicional versus exercício resistido com restrição de fluxo sanguíneo : uma revisão sistemática com meta-análise
    Domingos, Everton; Polito, Marcos Doederlein [Orientador]; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Casonatto, Juliano
    Resumo: O exercício resistido com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) e baixa intensidade é uma alternativa aos protocolos tradicionais de exercícios de alta intensidade visando obtenção e manutenção de força muscular, principalmente para populações com limitações à alta carga Entretanto, estudos envolvendo respostas da pressão arterial (PA) a essa estratégia de exercício ainda são inconsistentes Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura sobre os efeitos do exercício resistido com RFS nas respostas de PA agudas e crônicas e, por meio da meta-análise, identificar variáveis associadas Métodos: As buscas foram realizadas nas bases PubMed, SPORTDiscus e Web of Science, resultando em 2581 referências Após análises baseadas nos critérios de inclusão e exclusão, 18 referências foram selecionadas para compor a revisão sistemática e meta-análise A PA foi o desfecho principal para as análises de efeito agudo, efeito hipotensivo e efeito crônico ao exercício resistido com RFS O effect size (ES) foi calculado utilizando o modelo de efeito randômico A influência de variáveis moderadoras, transformadas em work-rest ratio (WRR), foi verificada pela meta-regressão ANOVA baseada em teste Q foi usada para identificar possíveis diferenças em subgrupos Resultados: Quando o exercício tradicional foi realizado com alta carga, ocorreram valores mais elevados (P<,1) para a PA diastólica (PAD) no exercício com RFS (ES=17,84) em relação ao exercício tradicional (ES=5,53) No exercício tradicional realizado com baixa carga, a PA sistólica (PAS) apresentou diferença entre esse exercício e o exercício com RFS para pessoas hipertensas (ES=48,5 vs 69,83; P=,3) e pessoas treinadas (ES=2,14 vs 32,3; P=,2) Para a PAD, também foram observadas diferenças em pessoas hipertensas (ES=28,37 vs 43,66; P=,4) e pessoas treinadas (ES=17,54 vs 24,47; P=,3) A meta-regressão mostrou associação significativa apenas para a PAS e o WRR tanto no exercício com RFS (slope=5,55; P=,3) quanto no exercício tradicional (slope=3,77; P=,2) Para o efeito hipotensivo, houve diferença na medida de 3-6 minutos pós-exercício (P=,2), na PAS, entre exercício com RFS (ES=-5,13) e exercício tradicional (ES=-3,76), e na PAD (P=,3), entre o exercício com RFS (ES=-4,7) e o exercício tradicional (ES=-3,4) Pessoas hipertensas também apresentaram diferença entre os dois tipos de exercício na PAS (P<,1), enquanto pessoas normotensas mostraram diferença na PAD (P=,1), com maior efeito hipotensivo na RFS A meta-regressão mostrou associação significativa, com efeito hipotensivo, para a PAD e o WRR apenas no exercício resistido tradicional (slope=-,11; P<,1) Conclusão: O exercício com RFS apresentou maiores valores de PAD em relação ao exercício tradicional com alta carga; e maiores valores de PAS e PAD em relação ao exercício tradicional com baixa carga, principalmente em pessoas hipertensas Dessa forma, a prescrição da RFS deve ser feita com cautela quando o controle da PA for necessário durante o exercício
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    Análise de um programa de treinamento técnico-tático de 12 semanas no deslocamento total, permanência em diferentes faixas de velocidade e na distribuição de jogadores de futsal em quadra da categoria sub-14
    Silva, Vitor Panula da; Moura, Felipe Arruda [Orientador]; Santiago, Paulo Roberto Pereira; Ronque, Enio Ricardo Vaz
    Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de um progama de treinamento técnico-tático de 12 semanas no deslocamento total, permanência em diferentes faixas de velocidade e na distribuição de jogadores de futsal em quadra da categoria sub-14 Uma intervenção foi realizada com 24 sessões de treinamento com uma duração média de 65 minutos cada Foi feito um programa de treino no qual as atividades prospostas seguiram os princípios táticos de invasão, profundidade, movimentação, largura e compactação Para a realização do estudo, 2 jogadores foram separados em quatro equipes de níveis técnicos semelhantes, divididas pelo treinador Cada equipe realizou dois jogos que foram repetidos nos três momentos do estudo: pré, durante e pós-intervenção Nos 12 jogos da presente pesquisa, foram obtidas as trajetórias dos 2 jogadores Especificamente, foram analisadas a distância total percorrida em quadra, porcentagem de tempo em cincos faixas de velocidade, a área de ocupação, espalhamento, e distância máxima entre os jogadores no sentido longitudinal (amplitude) e lateral (largura) em quadra Para avaliar a velocidade com que jogadores se compactavam e espalhavam em quadra, as séries temporais de área de ocupação e espalhamento foram analisadas no domínio da frequência As informações de posição dos jogadores foram obtidas por meio do sistema de rastreamento automático DVideo, assim como o registro das ações técnicas para identificar momentos em que as equipes estiveram com posse ou sem posse de bola Para distância percorrida total, não foram encontradas diferenças entre os momentos Já com relação à faixa de velocidade, as faixas de velocidade V1 (parado e caminhando) e V2 (corrida de baixa intensidade) apresentaram maiores valores nos três momentos quando comparado com as demais faixas de velocidade Quando analisados os momentos com e sem posse de bola, as equipes apresentaram maiores valores de área de ocupação, espalhamento da equipe , variação da área e largura quando estavam atacando O espalhamento da equipe, o comprimento e a variação de comprimento em situação em que a equipe se encontra com posse de bola apresentaram maiores valores no momento pós-intervenção comparado aos demais Em situações sem posse de bola, a variação de espalhamento e a variação de comprimento apresentaram menores valores no momento de intervenção relacionado aos demais Para as análises das séries temporais no domínio da frequência, não foram encontradas diferenças, embora mudanças percentuais relavantes tenham sido percebidas nos momentos de interveção e pós-intervenção em relação à pré-intervenção Os achados demonstram que uma intervenção de treino pode alterar alguns comportamentos dos jogadores nos aspectos táticos, confirmando que por meio dos princípios táticos adotados no treinamento houve melhorias na organização dos jogadores em quadra Para a distância percorrida e a permanência em diferentes faixas de velocidade nota-se que com a intervenção de treino não houve alteração, tendo em vista que o enfoque do treinamento não foi de carater físico e sim de carater tático A análise das séries temporais no domínio da frequência ressaltou a efetividade do treinamento, uma vez que o mesmo enfatizou principalmente uma melhor utilização da quadra quando estavam portando a bola e que, ao perder a posse de bola, os atletas conseguissem se organizar (compactar) de forma mais rápida dificultando a ação ofensiva da outra equipe As aplicações práticas do estudo podem ser reforçadas ao quantificar a carga, a intensidade e o foco das atividades do treinamento, deixando os treinamentos mais específicos para o objetivo do programa de treino de cada professor/treinador
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    Meditação mindfulness e estímulo audiovisual : influência na ativação percebida, parâmetros psicofisiológicos e desempenho de atletas de tiro com arco
    Santos, Priscila Chierotti dos; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Aguiar, Andreo Fernando; Buzzachera, Cosme Franklin
    Resumo: Na psicologia do esporte a ativação percebida tem sido considerada um fator essencial para alcançar o alto rendimento, ao ponto que sua manipulação pode ser utilizada como forma de maximizar o desempenho Diversas teorias procuram explicar os mecanismos responsáveis pelas modificações na performance, pois, embora amplamente discutido, esse assunto não possui conclusões definitivas Diante disso, o presente estudo será dividido em dois trabalhos na tentativa de identificar possíveis explicações para os fenômenos psicofisiológicos decorrentes da aplicação de estímulos audiovisuais e meditação com variadas características de ativação O primeiro estudo analisará a variabilidade da frequência cardíaca e variável psicológica durante a aplicação de estímulos audiovisuais em três níveis de ativação: alta ativação, que contém cenas de animais selvagens e música com mais batidas por minuto (bpm); baixa ativação, que contém cenas de paisagens e música calma (menor bpm) e o de ativação neutra com música neutra e cena de transeuntes em uma avenida O intuito será verificar se essas variações influenciam no desempenho de atletas de tiro com arco O segundo trabalho investigará a utilização de meditação mindfulness, em atletas de tiro com arco, a fim de verificar o seu efeito no desempenho, ativação percebida, prazer e variáveis cardiovasculares Assim, a hipótese do presente estudo é de que os estímulos audiovisuais e de meditação atuariam modificando o desempenho tanto por uma perspectiva positiva quanto negativa, permitindo ao atleta conhecer quais fatores o auxiliariam em sua prática esportiva Como resultados, algumas dessas hipóteses foram confirmadas, no primeiro estudo, o estímulo de ativação neutra foi responsável por melhorar o desempenho enquanto o de alta ativação piorou Além disso, os atletas reportaram maior ativação após receberem o estímulo de alta ativação Já no segundo estudo, a meditação mindfulness foi responsável por melhorar o desempenho dos atletas, bem como as variáveis cardíacas e de afeto Diante disso, conclui-se que estímulos capazes de alterar níveis de ativação percebida podem ser utilizados com a finalidade de aprimorar o desempenho, por meio de alterações fisiológicas e psicológicas
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    Efeitos de diferentes faixas de repetições do treinamento com pesos sobre a força muscular, composição corporal e indicadores cardiometabólicos em mulheres idosas : análise baseada nas recomendações do ACSM para treinamento com pesos em idosos
    Cavalcante, Edilaine Fungari; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Orsatti, Fábio Lera; Ribeiro, Alex Silva [Coorientador]
    Resumo: Introdução: O Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) publicou importantes posicionamentos sobre recomendações para a prática de exercícios físicos, incluindo a prática de treinamento com pesos (TP) em idosos Entretanto, nesses documentos existe uma inconsistência com relação às faixas de repetições máximas (RM) recomendadas (8-12 RM ou 1-15 RM) que seria mais adequada para essa população Objetivo: Comparar as respostas adaptativas ao TP executado em diferentes faixas de repetições sobre a força muscular, composição corporal e indicadores cardiometabólicos em mulheres idosas não-treinadas Métodos: Trinta e seis mulheres idosas (> 6 anos) e fisicamente independentes foram separadas em dois grupos, a saber: grupo de 8-12 RM (GI) e grupo de 1-15 RM (GII) Ambos os grupos foram submetidos a um programa similar de TP durante oito semanas e frequência de três sessões semanais O programa de TP foi composto por oito exercícios para os diferentes grupamentos musculares que foram executados na seguinte ordem: supino vertical, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, rosca scott, mesa flexora, tríceps no pulley e panturrilha sentada Testes de uma repetição máxima (1-RM) e carga total de treino foram utilizados como indicadores de força muscular Absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e bioimpedância espectral (BIS) foram utilizadas para determinar composição corporal A qualidade muscular (QM) foi estimada pela razão entre a força muscular e a massa muscular As concentrações de proteína C-reativa, glicose, triglicerídeos, colesterol total, lipoproteínas de alta densidade (HDL-C), baixa densidade (LDL-c), e muito baixa densidade (VLDL-c) foram determinadas em jejum para verificar os fatores de risco cardiometabólico Todas as medidas e avaliações foram realizadas antes e após oito semanas de intervenção Resultados: Ambos os grupos (GI e GII) melhoraram a força muscular, composição corporal e indicadores cardiometabólicos Interação grupo vs tempo (P < ,5) revelou que o grupo GI apresentou melhoras superiores quando comparado com o grupo GII, para QM de membros superiores (GI = +24,7% vs GII = +12,1%), massa isenta de gordura e osso de tronco (GI = +2,8% vs GII = +,3%), gordura de membros superiores (GI = -13,3% vs GII = -3,2%) Por outro lado, o grupo GII apresentou melhoras superiores quando comparado com o grupo GI (P < ,5), para triglicerídeos (GII = -7,2% vs GI = -2,%), HDL-c (GII = +5,7% vs GI = +,6%) e VLDL-c (GII = -7,2% vs GI = -2,5%) Conclusão: Os resultados sugerem que oito semanas de TP, independente da faixa de repetições aumenta a força muscular, melhora a composição corporal e o comportamento cardiometabólico Entretanto, o TP com maior intensidade (8-12 RM) parece trazer modificações em maior magnitude para os componentes da composição corporal e o TP de maior volume (1-15 RM) parece trazer modificações em maior magnitude para os indicadores cardiometabólicos
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    Correlatos do padrão do comportamento sedentário em adolescentes de Londrina-PR
    Ramos, Drielly Elvira; Romanzini, Marcelo [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Silva, Diego Augusto Santos
    Resumo: O comportamento sedentário pode ser influenciado por diversos fatores No entanto, pouco ainda se sabe sobre quais os correlatos do tempo total, breaks (interrupções) bouts (séries) deste comportamento na população pediátrica O objetivo do estudo foi investigar os potenciais correlatos do padrão do comportamento sedentário objetivamente medido em adolescentes Estudo de base escolar e corte transversal envolvendo uma amostra representativa de escolares dos sextos anos do ensino fundamental II de dez escolas públicas do município de Londrina Adolescentes foram monitorados por sete dias consecutivos por meio de acelerômetros para a determinação do padrão do comportamento sedentário, o qual foi expresso em tempo total em atividades sedentárias, bouts longos (=15 minutos) e breaks Medidas antropométricas e a aplicação de um instrumento auto administrado permitiram o levantamento de informações dos correlatos a serem investigados, os quais foram organizados dentro dos domínios do modelo sócio-ecológico (i demográfico e biológico; ii psicológico e emocional, iii comportamental; iv social e cultural; v ambiente físico) Teste t para amostras independentes e o teste de Qui-Quadrado foram adotados para a verificação de eventuais diferenças ou associações das variáveis em função do sexo Análises de regressão linear foram conduzidas para se identificar potenciais correlatos do padrão do comportamento sedentário Para os meninos o IMC (? = ,42), a percepção de saúde (? = 7,93) e as atividades sedentárias de lazer (? = ,285) se constituíram como preditores positivos do tempo sedentário, enquanto a presença de locais para a prática de atividades físicas foi um preditor negativo desta variável (? = -,49) Quanto aos breaks, apenas o nível econômico foi um preditor significante, relacionando-se de forma inversa a esta variável (? = -2,55) A idade e a percepção de saúde foram os únicos preditores de breaks entre os meninos (? = -,71 e -1,336) Para meninas, atividades sedentárias no lazer (? = ,31) e o apoio dos amigos à prática de atividades físicas (? = ,63) se constituíram como preditores do tempo sedentário Percepção da qualidade de vida, satisfação com o peso, atividades sedentárias no lazer, prática de esportes na infância e apoio de amigos para a prática de atividades físicas foram preditores tanto de bouts prolongados como de breaks (P<,5) Locais para a prática de atividades físicas no bairro também se constituiu como um significante preditor de breaks entre as meninas Uma série de correlatos foram identificados, os quais parecem ser específicos ao sexo Assim, estratégias voltadas às mudanças no padrão do comportamento sedentário devem ser elaboradas considerando estas particularidades
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    Motivos para a prática de esporte de atletas escolares do estado do Paraná
    Grubertt, Guilherme Alves; Serassuelo Junior, Hélio [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Guedes, Dartagnan Pinto
    Resumo: A prática de esporte em idades jovens tem se demonstrado uma importante ferramenta na busca de benefícios físicos, psicológicos e sociais Entretanto, alguns levantamentos internacionais têm apontado que apenas uma parcela da população infantil e juvenil pratica esporte com alguma regularidade, e dentre aqueles que iniciam a prática esportiva, existe um elevado índice de casos de abandono Nesse sentindo, especialistas apontam que entender os motivos que levam a prática de esporte pode ser um importante caminho para o entendimento deste fenômeno, principalmente para o atleta escolar Assim, o objetivo desse estudo foi verificar a relação entre os motivos para a prática de esporte de atletas escolares de diferentes modalidades esportivas participantes dos 63º Jogos Escolares do Paraná – 216 (Fase A e Fase B) e as variáveis sexo, idade e tempo de treino Participaram do estudo 214 atletas escolares (15 moças e 964 rapazes) com idades entre 1 e 17 anos Os dados relativos aos motivos para a prática de esporte foram obtidos mediante a aplicação da versão traduzida, adaptada e validada para a população jovem brasileira do Participation Motive Questionnaire – PMQ Para os resultados das dimensões entre as características amostrais foram realizados os testes T independente e ANOVA one way, seguida do post hoc Scheffé Os motivos para a prática de esporte considerados mais importantes para os atletas escolares foram referentes à Competência Técnica (4,4 ± ,7), Competição (4,26 ± ,88) e Aptidão Física (4,5 ± ,92) Os rapazes valorizaram em maior grau os motivos associados ao Relacionamento Social do que as moças Os motivos relacionados à dimensão Emoção, após os motivos associados à Competição, Competência Técnica e Aptidão Física, foram mais valorizados quando associada com o tempo de prática Por fim, esses resultados tornam-se importantes para que as lideranças adultas realizem intervenções junto ao público alvo, elaborando atividades mais adequadas às demandas e preferências dos atletas escolares a fim de implementar projetos de formação educacional e desenvolvimento da personalidade esportiva
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    Efeito da prática na coordenação do chute de taekwondo
    Guimarães, Anderson Nascimento; Okazaki, Victor Hugo Alves [Orientador]; Dascal, Juliana Bayeux; Ugrinowitsch, Herbert
    Resumo: Para Bernstein (1967), a solução do problema dos graus de liberdade (GL) seria congelar e reduzir o número de GL a serem controlados Com o efeito da prática, os GL seriam gradativamente descongelados e mais explorados Estudos têm demostrado que tanto a estratégia de congelamento/descongelamento quanto a de descongelamento/congelamento dos GL podem ser utilizadas no início da aprendizagem e que a estratégia a ser explorada é dependente da habilidade e de seu objetivo Entretanto, não há evidências que demonstrem em quais classes de habilidades e objetivos estas estratégias seriam aproveitadas O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da prática na coordenação e na reorganização dos GL durante o aprendizado de uma habilidade discreta contendo objetivo de velocidade e acurácia do movimento (chute Dwit Chagi do Taekwondo) Treze participantes com idade média de 2 anos formaram o grupo de inexperientes (GI) Estes realizaram 18 sessões práticas, totalizando 72 repetições do chute, e foram avaliados por meio de cinemetria (pré-teste, pós-teste e retenção) Onze atletas de Taekwondo com idade média de 21 anos formaram o grupo de experientes (GE) que foi utilizado como parâmetro para avaliação das alterações no chute do GI Contrariamente à hipótese de Bernstein, o GI congelou os GL durante toda a aprendizagem, reduzindo a amplitude de movimento articular do joelho Correlações moderadas e fortes entre as articulações adjacentes demonstraram que a coordenação interarticular em fase não se alterou durante a aprendizagem do chute A análise do chute do GE demonstrou que o padrão de movimento do GI foi similar ao dos experientes desde o início da prática e que após anos de prática os experientes também exploram a estratégia do congelamento dos GL Assim, a prática não alterou a coordenação interarticular do chute Dwit Chagi e a estratégia de reorganização dos GL durante o processo de aprendizagem de habilidades discretas com objetivo de velocidade e acurácia do movimento parece ser o descongelamento/congelamento dos GL
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    Respostas da variabilidade da frequência cardíaca, tolerância ao estresse e perfomance física em jogadores de futebol sub 19 durante um mesociclo de treino intensificado e de tapering
    Figueiredo, Diego Hilgemberg; Stanganelli, Luiz Cláudio Reeberg [Orientador]; Moreira, Alexandre; Deminice, Rafael
    Resumo: Treinadores de atletas de elite inseridos em programas de treinamentos estruturados têm como principal objetivo ofertar um programa bem controlado, assegurando que o desempenho ótimo de seus atletas seja alcançado em momentos certos A Variabilidade da Frequência Cardíaca tem se mostrado um método relativamente novo e promissor para monitorar as adaptações individuais ao treinamento, avaliando desse modo o estado fisiológico Porém, ainda não há um consenso entre a relação da VFC com aumentos e diminuições na performance física Portanto o objetivo do estudo foi investigar o efeito de um mesociclo de treinamento na tolerância ao estresse, adaptação autonômica e de desempenho motor em jovens atletas de futebol Foram avaliados 16 atletas do sexo masculino da categoria sub 19 O estudo teve duração de 4 semanas sendo dividido em três fases: fase (I) denominada de baseline (1 semana), fase (II) período de intensificação de treinamento (2 semanas) e fase (III), taper (1 semana) Medidas de índices vagais de VFC e de tolerância ao treinamento (DALDA) foram registrados diariamente durante todo o estudo A performance física foi avaliado após a fase (I, II e III) por testes motores específicos da modalidade Durante o período de intensificação houve uma redução em todas as variáveis de performance física, estando ela ligada a uma diminuição da atividade parassimpática e da tolerância ao estresse Comportamento esse revertido após o período de taper, onde existiu uma supercompensação da performance física acompanhada de uma elevação da atividade parassimpática e da tolerância ao estresse Conclui-se que períodos de elevação da carga de treinamento e subsequente redução são capazes de gerar adaptações fisiológicas e autonômicas em atletas de futebol A análise da VFC e do questionário DALDA parecem ser ferramentas apropriadas para o monitoramento dos efeitos das cargas de treinamento sobre a performance e aptidão física, podendo ser eventualmente utilizadas para prevenir estados de overtraining
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    Quantificação da carga interna de treinamento, da imunoglobulina A e de marcadores psicométricos de estresse e recuperação durante um período pré-competitivo em atletas de jiu jitsu
    Campos, Flávia; Ramos, Solange de Paula [Orientador]; Fernandes, Eduardo Vignoto; Freitas, Victor Hugo de
    Resumo: Esse estudo teve como objetivo quantificar a carga interna de treinamento e seus efeitos sobre a imunoglobulina A (IgA) e em marcadores de estresse e recuperação durante um período pré-competitivo em atletas de Brazilian Jiu Jitsu Para a investigação, foram acompanhados 13 atletas do sexo masculino, com idade de 23 a 45 anos (79,35 ± 13,8 kg; 1,76 ± ,4 cm) O programa de treinamento consistiu de treino físico e técnico tático durante oito semanas O treinamento era dividido em duas sessões diárias Antes do início do protocolo de treinamento, na quarta semana e na oitava semana, houve a coleta de saliva dos atletas para análise de concentração de IgA, fluxo salivar e taxa de secreção de IgA Para o monitoramento da carga interna gerada no organismo do atleta, tanto nos treinos físicos como nos técnicos-táticos, foi utilizado o método da Percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE da sessão) por meio do produto da duração do treinamento e dos valores de esforço percebido obtidos através da escala de Borg CR-1 modificada por Foster Análises complementares de monotonia e Strain de treinamento também foram avaliadas O Recovery Stress Questionnaire for Athletes (REST-Q Sport) foi utilizado para medir o equilíbrio do estresse e recuperação refletido através do contexto do treino Sua aplicação foi realizada todo começo de semana levando em consideração as últimas 72 h O teste de Shapiro-Wilk avaliou a distribuição dos dados, sendo esses com distribuição normal, descritos com média e desvio padrão e os dados sem distribuição normal, descritos em mediana e quartis Para comparação entre as semanas, o teste de Anova para medidas repetidas com pós hoc teste de Tukey e Bonferroni (dados normais) ou teste de Friedman com pós teste de Dunn para variáveis não paramétricas A carga de treinamento foi superior na primeira semana em relação às demais, nos treinos técnico-táticos os valores permaneceram mais estáveis, com redução na última semana Os valores de monotonia e Strain acompanharam os valores de carga de treinamento, apresentando os maiores valores na primeira semana Em relação ao REST-Q Sport nas primeiras duas semanas foi demonstrado níveis de estresse alto em relação aos níveis de recuperação O fluxo salivar e a taxa de secreção de IgA tiveram uma redução na quarta semana Houve correlação negativa significante entre os deltas de monotonia e strain com fluxo salivar da oitava semana de experimento Entretanto, não houve correlações significantes entre os valores de carga de treinamento, monotonia e strain avaliados na última semana de treinamento com as medidas de fluxo salivar, concentração de IgA e taxa de secreção de IgA De acordo com os resultados pode-se concluir que a carga interna de treinamento reduziu ao longo das semanas pré-competitiva, a qual foi acompanhada pela redução da monotonia e Strain; além disso, foi demonstrado que a carga imposta de treinamento não alterou de forma substancial os índices de estresse e recuperação relatados pelos atletas, bem como a concentração de IgA salivar em atletas de Brazilian Jiu Jitsu
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    Incidência de lesões esportivas em atletas de goalball : impacto na qualidade de vida
    Silva, Marcio Rafael da; Gorgatti, Márcia Greguol [Orientador]; Stanganelli, Luiz Cláudio Reeberg; Morato, Márcio Pereira
    Resumo: O goalball quando foi criado tinha a intenção de reabilitar soldados que perderam a visão na guerra, porém acabou evoluindo até chegar ao alto rendimento Atletas são cada vez mais exigidos e o corpo sente essa sobrecarga O objetivo do estudo foi investigar a prevalência de lesões esportivas em atletas com deficiência visual praticantes de goalball e o seu impacto na qualidade de vida Participaram do presente estudo 55 atletas do sexo masculino e 26 atletas do sexo feminino praticantes de goalball das regiões sul e sudeste do Brasil Foram mensuradas estatura, massa e circunferência abdominal e aplicada uma anamnese que levantou dados sobre a deficiência e lesão nos últimos 12 meses Foram ainda aplicados outros três questionários para verificar incidência de dor e qualidade de vida dos atletas Os dados foram tratados inicialmente por meio de estatística descritiva, com valores médios e de variabilidade Para a comparação dos dados entre sexos, grupos etários e níveis competitivos, foi utilizado teste t-student para amostras independentes ou análise de variância e para verificar possível associação existente entre os dados de dor e lesão e a qualidade de vida percebida, foi utilizado teste de correlação de Pearson Em todos os casos foi adotada significância p< ,5 Os atletas apresentaram média de idade de 29,12 anos (+ 9,85), com estatura média de 1,75 m para homens e 1,63 m para mulheres Apesar da média total do IMC e da circunferência abdominal apresentarem valores dentro da normalidade para os padrões da Organização Mundial da Saúde, 1/4 dos atletas apresentaram fatores preocupantes referente ao sobrepeso/obesidade e risco de doenças cardiovasculares por ser tratarem de atletas de alto rendimento O tempo de prática dos atletas foi considerado satisfatório, em torno de oito anos, com atletas de nível internacional com média de 1 anos Ainda 5% dos atletas foram classificados como B1 (considerados cegos) Sobre a presença de lesões, 32% dos atletas apresentaram o problema, com a região do quadril/coxa apresentando as maiores queixas A luxação foi à causa mais comum das lesões Os homens apresentaram a maior porcentagem de atletas lesionados com 39%, ficando as mulheres com apenas 19% Todos os atletas do estudo informaram sentir algum tipo de dor, com as regiões da coluna lombar, joelho e ombro sendo os mais informados No que diz respeito à interferência da dor em atividades do dia-a-dia do atleta, 66% dos atletas relataram sofrer influência em alguns aspectos, com a prática de atividades esportivas como a mais lembrada No questionário sobre qualidade de vida, os atletas apresentam uma percepção positiva, tendo as questões visuais com os piores índices, mas com bons níveis para saúde mental e atividades sociais Destaca-se a escassez de estudos na literatura envolvendo atletas de goalball, especialmente do sexo feminino