02 - Mestrado - Análise do Comportamento
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - Análise do Comportamento por Título
Agora exibindo 1 - 20 de 250
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item A discussão de questões sociais em encontros da ABPMC no período 2005-2020(2024-08-26) Jardim, Letícia de Assis Pereira; Lopes, Carlos Eduardo; Laurenti, Carolina; Pompermaier, Henrique MesquitaA análise do comportamento tem sido historicamente criticada por, supostamente, não se envolver com questões sociais ou por dispor de um conhecimento que serviria apenas às classes dominantes. Críticos sugerem que a análise do comportamento seria reacionária, antidemocrática e desumanizante. Ainda que muitas argumentações sejam infundadas, considerar a literatura crítica é importante para o avanço da ciência do comportamento. Nesse sentido, autores da própria área desenvolveram trabalhos críticos quanto ao pouco envolvimento de analistas do comportamento com questões sociais apesar da compatibilidade teórica. O presente trabalho se propôs a investigar o quanto de fato esse envolvimento com questões sociais tem sido exercitado pelos analistas do comportamento brasileiros. Enquanto pesquisas anteriores buscaram analisar publicações realizadas em periódicos, esta pesquisa teve como objetivo analisar os trabalhos sobre questões sociais apresentados nos encontros da Associação Brasileira de Ciências do Comportamento (ABPMC). Para cumprir o objetivo foi empregado o método de pesquisa documental, tendo como fonte de dados os Anais e cadernos de programação dos encontros da Associação Brasileira de Ciências do Comportamento (ABPMC) de 2005 a 2020. Os Planos Plurianuais (PPA’s) do Governo Federal relativos ao mesmo período serviram de base para o levantamento das principais questões sociais brasileiras e as correspondentes palavras-chave. A análise dos dados foi realizada de forma quantitativa a partir de algumas perguntas norteadoras: a) Quanto? (Número de publicações relativas à questões sociais); b) Quem? (Identificar os autores com maior número de apresentações sobre questões sociais) e c) Qual o prestígio? (Nível de prestígio a partir da categoria da apresentação - Curso/Conferência/Palestra; Simpósio, mesa-redonda, primeiros-passos; Comunicação oral e Painel). Como resultado foi possível observar que apenas 10,95% dos trabalhos apresentados em encontros da ABPMC no período 2005-2020 correspondiam a questões sociais sendo que, dentro desse total, os eixos com maior porcentagem de apresentações foram Desigualdade Social, Educação e Segurança Pública, enquanto os eixos com menor representatividade foram Cidadania, Agricultura familiar e Desenvolvimento urbano. Quanto aos autores em destaque pela apresentação de trabalhos sobre questões sociais foi identificado que em sua maioria estavam relacionados ao contexto acadêmico (na docência ou cursando a pós-graduação) e eram mulheres. Em relação ao prestígio, os trabalhos se concentraram em maior porcentagem nas modalidades tidas como de menor nível de prestígio acadêmico, naquelas em que há submissão espontânea, compartilhamento do período de fala e submissão independente da necessidade de títulos, sendo o Relato de Experiência a modalidade com maior porcentagem de apresentações. A partir dos resultados foi possível problematizar algumas questões quanto ao envolvimento dos analistas do comportamento brasileiros com questões sociais e das políticas científicas propostas pela ABPMC. Entre as problematizações destaca-se a existência de algumas lacunas temáticas que têm sido pouco exploradas entre os analistas do comportamento, a necessidade de novos autores que dêem sequência nas linhas de pesquisa desenvolvidas por docentes renomados e que já se encontram próximo da aposentadoria e a importância das questões sociais ocuparem modalidades de prestígio para que seja possível ampliar as discussões e o número de analistas do comportamento envolvidos com o temaItem A plataforma Kahoot! como instrumento de ensino: uma proposta baseada no modelo da equivalência(2022-08-26) Castilho, Éllen Patrícia Alves; Haydu, Verônica Bender; Carmo, João dos Santos; Souza, Silvia Regina deEstratégias de ensino que envolvam tecnologias digitais e a gamificação podem facilitar o processo de aprendizagem podendo ser utilizadas como recursos de ensino. Esta dissertação apresenta dois estudos: um de revisão quase sistemática da literatura que embasou o planejamento do Estudo 2. O Estudo 1 visou a realizar uma revisão quase sistemática da literatura de estudos empíricos em que a Plataforma Kahoot! foi usada no ensino e na avaliação de repertórios acadêmicos. Os resultados indicaram que a bibliografia levantada expõe que o uso do Kahoot! proporciona melhora no desempenho dos participantes e foi identificado que os usos do Kahoot! foram majoritariamente como meio de avaliação ou revisão de conteúdos previamente ensinados. O Estudo 2 visou propor e avaliar um procedimento de ensino de multiplicação em contexto coletivo utilizando a Plataforma Kahoot!, baseado no modelo da equivalência de estímulos. Participou uma turma de estudantes de terceiro ano do ensino fundamental de uma escola particular da cidade de Londrina/PR. O ensino foi referente ao conceito de multiplicação entre dois números diferentes entre si, envolvendo a soma de agrupamentos de números iguais (adição) e a representação gráfica desses agrupamentos. Os participantes utilizaram dispositivos com conexão à internet para as atividades realizadas na Plataforma Kahoot!. Um caderno de respostas foi utilizado para a avaliação pré-intervenção, os testes de simetria, os testes de equivalência e a avaliação pós-intervenção. Verificou-se que houve a formação de classes de equivalência dos participantes que não haviam atingido o critério de acertos na avaliação pré-intervenção. Conclui-se que o presente estudo demonstrou ser viável uma tecnologia de ensino fundamentada no modelo da equivalência de estímulos, para ser usada em contexto coletivo de sala de aula, por meio de um recurso digital, a Plataforma Kahoot!Item A presença de aspectos feministas nos estudos analítico-comportamentais nacionais com termos relativos a gênero e sexo femininos(2024-08-02) Backschat, Letícia de Paula Von; Laurenti, Carolina; Melo, Camila Muchon de; Clemente, Cláudia Kami Bastos OshiroO comportamento feminino tem sido objeto de investigação sistemática em dois campos de estudo na psicologia, sendo eles a psicologia da mulher e a psicologia feminista. Embora ambos tenham surgido nos anos de 1970 nos Estados Unidos, a psicologia da mulher se propõe a investigar comportamentos específicos das mulheres, porém sem necessariamente pautar suas discussões nas relações de poder e opressão que afetam homens e mulheres de diferentes maneiras em contextos sociais e históricos patriarcais, como a psicologia feminista se dispõe. Considerar uma perspectiva feminista de gênero possibilitaria compreender o comportamento feminino como resultado de uma história pessoal entrelaçada com contextos de desigualdade de gênero, permitindo também questionar e buscar alterações em práticas e teorias psicológicas, tornando a psicologia mais justa e igualitária. Os primeiros artigos analítico-comportamentais nacionais que exploraram relações entre feminismo e Análise do Comportamento datam de 2014, 2016 e 2017. Tendo em vista que já se passou quase uma década da primeira publicação de um artigo nacional sobre feminismo e Análise do Comportamento, o que tem mudado nas discussões sobre comportamento feminino nos estudos analítico-comportamentais? Pensando nisso, o objetivo desta pesquisa foi apresentar um panorama a respeito de quando e como aspectos feministas tornaram-se presentes nos estudos analítico-comportamentais brasileiros com termos sobre gênero e sexo femininos. Para isso, inicialmente, foi realizado o download de todos os volumes e números dos principais periódicos nacionais especializados em Análise do Comportamento, sendo eles: Revista Brasileira de Análise do Comportamento; Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva; Perspectivas em Análise do Comportamento, mais a Acta Comportamentalia. Por meio do mecanismo Ctrl+F foi buscado o conjunto de palavras-chave: mulher, feminino e fêmea e seus respectivos plurais. Os critérios de inclusão foram artigos publicados a partir de 2003, que consistissem em pesquisa teórica, básica ou aplicada, que utilizassem a orientação analítico-comportamental e que apresentassem ao menos três ocorrências de alguma das palavras-chave mencionadas anteriormente no corpo do texto, repetidas ou não. Os artigos foram divididos em dois períodos de publicação diferentes, sendo eles de 2003 a 2013 e de 2014 a 2023. Essa separação visou quantificar as publicações selecionadas apresentadas antes e depois das primeiras publicações feministas analítico-comportamentais nacionais. A análise quantitativa apresentou a catalogação das 1591 publicações coletadas em periódicos nacionais no período de 2003 a 2023. Dentre todos os artigos selecionados, 142 (8,9%) foram escritos em português, baseados no comportamentalismo radical e apresentaram ao menos três ocorrências de uma ou mais palavras-chave mencionadas anteriormente dos quais 42 (29,5%) apresentaram aspectos feministas em suas discussões. Com base na análise realizada, foi possível constatar que, embora a Análise do Comportamento tenha se proposto a discutir questões femininas, a aproximação com o feminismo ainda é escassa. No entanto, 90% dos textos com aspectos feministas selecionados correspondem ao segundo período (2014-2023), o que sugere uma influência significativa das primeiras publicações nacionais feministas na maneira como a área tem estudado o comportamento feminino. Esse aumento indica que, apesar de as discussões em periódicos nacionais especializados ainda majoritariamente não abordarem aspectos feministas, esse cenário está mudando. Observa-se uma tendência crescente de integração de perspectivas feministas, o que pode enriquecer e diversificar as abordagens na Análise do Comportamento, promovendo uma compreensão mais completa e crítica das experiências das mulheresItem O acaso na obra de B. F. SkinnerReis, Christian Silva dos; Laurenti, Carolina [Orientador]; Rocha, César Antônio Alves da; Lopes, Carlos EduardoResumo: No modelo de seleção pelas consequências de B F Skinner, a variação, paralelamente à seleção, tornou-se um elemento integrante da explicação comportamental Sendo inter-relacionados (sem variação não há seleção), questões concernentes à origem da variação ganharam destaque No darwinismo, a variação foi atribuída ao acaso, e o comportamentalismo radical parece tê-lo acomodado em seu modelo Skinner pronunciou-se a respeito do acaso, e alguns possíveis usos do termo já foram examinados pela literatura especializada Contudo, esse exame não contemplou todas as décadas da produção skinneriana, de modo que outros possíveis usos do termo podem não ter sido explorados O objetivo desta pesquisa foi, então, delinear uma síntese interpretativa dos usos do termo acaso na obra de B F Skinner O estudo é de natureza conceitual, dividido em duas etapas Na primeira, foram mapeadas e categorizadas as menções de Skinner ao conceito em livros do autor publicados entre as décadas de 193 e 199 Os dados obtidos foram compilados em fichamentos de transcrição e apreciação filosófica Na segunda, foi realizada uma descrição quantitativa desses usos, e uma análise conceitual das acepções identificadas Os resultados da descrição quantitativa indicam que o termo acaso foi mencionado em todas as décadas da obra skinneriana, com significados diferentes, alguns sinalizando mudanças em seus compromissos filosóficos Na análise conceitual, os usos identificados foram organizados conforme contextos mais amplos: (1) estudos experimentais – acaso utilizado para descrever limitações epistemológicas na identificação das variáveis determinantes do comportamento; (2) a explicação do acaso pela ciência do comportamento – oscilação entre uma utilização do acaso explicado a partir de princípios e conceitos da ciência do comportamento (comportamento supersticioso, produto de abstração e esquemas VR) e uso como ignorância em relação às variáveis determinantes do comportamento; (3) investigação do comportamento verbal – novamente descrevendo limitações epistemológicas, mas já exibindo indícios de uma possível utilização selecionista; (4) teoria da evolução – acaso entendido como fonte de variações aleatórias, controle de estímulos pouco preciso do comportamento e terceira via de explicação comportamental (ao lado de genes e ambiente) Embora alguns usos estejam presentes em mais de um contexto, suas diferentes acepções indicam mudanças filosóficas subjacentes ao modelo explicativo skinneriano O acaso não é mais exclusivamente entendido como limitação epistemológica no estudo científico do comportamento, passando a participar da própria explicação do comportamento, sendo considerado uma das possíveis fontes de variação comportamental Essa mudança pode ser identificada quando o modelo selecionista passa a se consolidar na obra skinneriana O exame dos usos do termo acaso confere mais elementos para subscrever mudanças nos pressupostos filosóficos do modelo explicativo comportamentalista radical, que passam de compromissos epistemológicos com o determinismo para o selecionismo Ademais, pode-se investigar se os estudos analítico-comportamentais contemporâneos têm considerado o encaminhamento skinneriano darwinista do assunto – no qual o conceito de acaso parece ter um papel central – e as implicações daí decorrentes para o estudo do comportamentoItem Acompanhamento Terapêutico : características de classes de comportamentos constituintes dessa atuação do psicólogo no BrasilBeltramello, Otávio; Kienen, Nádia [Orientador]; Fornazari, Sílvia Aparecida; Kubo, Olga MitsueResumo: O termo Acompanhamento Terapêutico tem resultado em definições na área da Psicologia que indicam a necessidade de mais investigação sobre os comportamentos do psicólogo envolvidos com a prestação desse serviço A produção científica sobre o Acompanhamento Terapêutico, embora variada e diversa, pouco tem contribuído para a formulação de uma definição consensual do que caracteriza esse tipo de serviço O objetivo desta pesquisa consiste em caracterizar as classes de comportamentos constituintes do Acompanhamento Terapêutico como um subcampo de atuação do psicólogo no Brasil Para isso a pesquisa foi organizada em dois estudos O Estudo 1 teve por objetivo caracterizar de forma crítica diferentes contribuições da Psicologia e da Análise do Comportamento para a definição de Acompanhamento Terapêutico, problematizando características que têm sido utilizadas em suas definições no Brasil Verificou-se que o Acompanhamento Terapêutico tem sido definido por meio do uso de metáforas e como um serviço necessariamente subordinado ao trabalho do psicólogo clínico Já o Estudo 2 teve como objetivo caracterizar as classes de comportamentos constituintes do Acompanhamento Terapêutico como um subcampo de atuação de psicólogos, por meio de análise da literatura especializada onde foram identificadas, partir da perspectiva analítico-comportamental, as classes de comportamentos constituintes do Acompanhamento Terapêutico O conceito de comportamento como um complexo sistema de relações entre classes de estímulos antecedentes, classes de respostas e classes de estímulos consequentes foi considerado como base para identificar essas classes de comportamentos A identificação foi feita a partir de um procedimento constituído por 4 etapas que permitiu identificar, avaliar e corrigir a linguagem que tem sido utilizada para se referir às classes de comportamentos Foram identificadas 911 classes de comportamentos, que foram (re)nomeadas e organizadas em uma lista e estão categorizadas de acordo com seus componentes, o que possibilitou questionar definições em que o acompanhante terapêutico é subordinado a outro profissional, ou que o aproximam às funções que são realizadas por estagiários, ou como sendo um profissional responsável exclusivamente por uma modalidade de atuação Defende-se que utilizar recursos conceituais e tecnológicos derivados da Análise do Comportamento e especificamente da Programação de Ensino, parece sinalizar uma alternativa para definir mais claramente o “perfil” do acompanhante Terapêutico Por fim, a presente pesquisa poderá contribuir com a produção de um conhecimento que poderá favorecer o desenvolvimento da profissão e do ensino de PsicologiaItem Adaptação e avaliação de um jogo educativo para ensino de comportamento assertivo a crianças em idade escolarBosquetti, Marcella Andressa; Gil, Silvia Regina de Souza Arrabal [Orientador]; Bolsoni-Silva, Alessandra Turini; Costa, Carlos EduardoResumo: Estudos sobre assertividade foram realizados, principalmente, nas décadas de 197 e 198 Entretanto, não há um consenso sobre a definição do termo Definições clássicas enfatizam aspectos topográficos do comportamento e, raramente, abordam as dimensões funcionais do mesmo Atualmente, algumas classes de comportamentos são consideradas como fatores protetivos ao desenvolvimento humano, uma dessas classes é a de comportamentos assertivos A literatura recomenda o desenvolvimento desses comportamentos durante a infância, por facilitar a iniciação e manutenção de relacionamentos sociais, contribuir para a aceitação por pares e para o ajustamento escolar Jogos educativos poderiam ser úteis nesse sentido, pois, por meio deles, é possível o ensino de novos comportamentos e o engajamento da criança nas tarefas propostas O objetivo desta pesquisa foi adaptar o jogo de tabuleiro “Space Ability: fazendo contato com Aliens” e avaliar os efeitos do uso do jogo de tabuleiro na versão adaptada sobre comportamentos assertivos de crianças em idade escolar Para isso, essa pesquisa foi estruturada em dois estudos O Estudo 1 trata-se de uma revisão sistemática que teve por objetivo identificar e sistematizar artigos publicados sobre assertividade e Análise do Comportamento entre os anos 1998 e 218 Os dados obtidos neste estudo indicaram que a maioria dos artigos se tratava de estudos teóricos e correlacionais e que, apesar de serem utilizados nas buscas os descritores “análise do comportamento” e “behavior analysis”, apenas nove artigos estavam embasados nos pressupostos da Análise do Comportamento A pouca quantidade de publicações de estudos experimentais, sugere a necessidade de investigações dessa natureza e destaca-se o uso de jogos como forma de intervenção para ensino de comportamento assertivo No Estudo 2 foram avaliados os efeitos da adaptação do jogo “Space Ability: fazendo contato com Aliens” para o ensino de comportamentos assertivos para crianças entre 9 e 1 anos de idade Na Pré e Pós-intervenção os participantes e suas professoras responderam ao Inventário Sistema de Avaliação das Habilidades Sociais (SSRS-BR) e realizou-se sessões de situação simulada, nas quais foram observados os comportamentos assertivos e inassertivos (passivos e agressivos) A Intervenção foi composta por seis sessões com o jogo educativo Entre a terceira e quarta sessão de Intervenção ocorreram sessões de situação simulada, que consistiram de sessões de observação dos comportamentos semelhante a que ocorreu na Pré-intervenção, nas quais foram observados os comportamentos assertivos e inassertivos As atividades na situação simulada foram conduzidas por uma assistente Verificou-se que três dos quatro participantes apresentaram aumento no percentil da classe geral do SSRS-BR e que a taxa de comportamentos assertivos foi maior que a de inassertivos na fase de Pós-intervenção A partir das respostas às cartas do jogo (Cartas da missão e às Cartas de avaliação), conclui-se que os participantes apresentaram mudança no comportamento verbal e aumento nos percentis do SSRS-BR na Pós-intervenção em relação aos percentis obtidos na Pré-intervenção Considerando a importância do ensino de comportamentos assertivos, sugere-se o aprimoramento das cartas do jogo e a realização de novos estudos, inclusive em aplicações no contexto clínicoItem Aderir ao tratamento antirretroviral: contribuições da análise do comportamento(2023-06-30) Santos, Emersson Augusto Paixão dos; Freitas, Maria Clara de; Kienen, Nádia; Lopes, Gilselena Kerbauy; Seidl, Eliane Maria FleuryOs avanços tecnológicos observados nas últimas décadas promoveram mudanças significativas no perfil das pessoas que vivem com HIV/aids. Devido às medicações de última geração, a infecção que era associada à morte passou a configurar uma condição crônica de saúde. Pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) podem viver sem adoecer ou transmitir o vírus ao atingirem a supressão viral. Esse desfecho é resultado da adesão a medicamentos antirretrovirais. Contudo, qualquer falha nesse processo pode limitar os efeitos do tratamento. Diante disso, intervenções voltadas para a adesão ao tratamento antirretroviral em pessoas que vivem com HIV (PVHIV) vêm se tornando estratégias para maximizar a qualidade de vida, e prevenir a ocorrência de infecções oportunistas. Esta pesquisa foi organizada em dois estudos. No Estudo 1, o objetivo foi identificar e analisar comportamentalmente as variáveis que contribuem para a efetividade de programas de adesão à terapia antirretroviral por meio de revisão sistemática de literatura. Foram realizadas buscas em um portal de periódicos que indexa bases de dados nacionais e internacionais, sendo selecionados sete estudos, que foram analisados segundo categorias previamente estabelecidas. Os resultados indicaram que os estudos que empregaram princípios de teorias comportamentais obtiveram melhores resultados em termos de promoção e manutenção da adesão ao tratamento antirretroviral. Ademais, quatro dos sete estudos não apresentaram uma definição operacional ou descritiva sobre o comportamento de adesão, enquanto os textos que definiram o conceito o fizeram a partir de uma perspectiva biomédica, como: “tomar a quantidade adequada da medicação diariamente, no horário correto”, o que indica que a definição deste conceito em termos de comportamentos não foi base para os estudos que compuseram a base de dados. No Estudo 2 o objetivo foi propor comportamentos que compõem a classe de comportamentos de aderir ao tratamento antirretroviral por PVHIV. O método de investigação utilizado foi baseado na Programação de Condições para o Desenvolvimento de Comportamentos (PCDC). As fontes de informação foram selecionadas e lidas a partir da prévia revisão sistemática da literatura (o Estudo 1), de modo a identificar comportamentos ou componentes de comportamentos que compõem a classe “aderir ao tratamento antirretroviral”. Com isso, foram identificadas vinte e duas classes de comportamentos que compõem a classe geral de “aderir ao tratamento antirretroviral” que foram distribuídas em três níveis de abrangência. Espera-se, com tal sistematização, oferecer para a área um modelo útil, baseado na Análise do Comportamento, que possa ser utilizado na criação, implementação e avaliação de programas para adesão ao tratamento antirretroviral em PVHIV. A regionalidade e o baixo número de artigos selecionados (n=3) pode configurar um limite do presente estudo. Estudos futuros desta natureza podem ampliar as classes de comportamentos propostas por meio do exame de fontes de informações nacionais, como protocolos dos serviços de cuidado à PVHIV disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e do relato de pacientesItem Adesão ao tratamento do diabetes do tipo 1 : revisão de literaturaKirchner, Luziane de Fatima; Marinho-Casanova, Maria Luiza [Orientador]; Gon, Márcia Cristina Caserta; Löhr, Suzane SchmidlinResumo: O conceito de adesão varia muito entre os estudos, dependendo da forma como ela é avaliada Realizar revisão de literatura sobre a avaliação da adesão permite identificar a diversidade dos métodos utilizados, e pode contribuir para que esses sejam mais bem empregados O objetivo deste trabalho é apresentar os dados de estudos empíricos publicados no período de 2 e 21, selecionados no Web of Science, e que avaliaram a adesão ao tratamento do diabetes do tipo 1 Os 11 artigos levantados foram arquivados no programa End Note X4® e os dados transferidos para o banco de dados Microsoft Office Access 27, distribuídos em 16 campos A análise dos dados possibilitou o desenvolvimento de dois artigos: o artigo 1 informou sobre a produção científica na área da adesão ao tratamento do diabetes do tipo 1, e o artigo 2 identificou os métodos de avaliação da adesão empregados nesses estudos Os resultados indicaram que o número de pesquisas foi crescente, com predomínio nas áreas de Medicina e de Psicologia A análise dos indicadores (média de citações recebida entre os estudos; fator de impacto dos periódicos que mais publicaram) indicou que os materiais bibliográficos levantados estão sendo disseminados na comunidade cientifica No entanto, quanto aos métodos empregados, uma grande parte dos estudos não está de acordo com as estratégias sugeridas na literatura, tais como, utilizar múltiplos informantes e instrumentos para avaliar um único procedimento médico, abrangendo todas as suas dimensões A forma como a avaliação da adesão está sendo realizada deve ser uma preocupação de todas as áreas da saúde, mas principalmente da Medicina e da Psicologia, uma vez que abrangeram maior quantidade de publicaçõesItem Análise comparativa dos conceitos de avaliação de risco e de controle concorrente de estímulosAlmeida, Noel Rodriguez de; Estanislau, Célio Roberto [Orientador]; Gongora, Maura Alves Nunes; Melo, Camila Muchon de; Nascimento, Ari Bassi do; Costa, Carlos Eduardo; Haydu, Verônica Bender [Coorientadora]Resumo: O presente estudo apresenta-se como uma pesquisa teórica que visa estabelecer paralelos entre os conceitos de avaliação de risco, oriundo de pesquisas etofarmacológicas, e de controle concorrente de estímulos, proveniente da Análise do Comportamento O conceito de avaliação de risco refere-se a padrões defensivos estudados em modelos animais sobre conflito, principalmente, aqueles relacionados aos transtornos de ansiedade Por sua vez, o conceito de controle concorrente de estímulos tem sido apresentado pela Análise do Comportamento como um instrumento para a investigação de fenômenos relacionados à resolução de conflito em diferentes níveis de complexidade, como o comportamento de escolha, resolução de problemas, comportamento verbal, entre outros A partir da análise do conceito de avaliação de risco, com o foco na descrição dos aspectos funcionais do comportamento de avaliação de risco, além dos aspectos topográficos envolvidos nos padrões defensivos filogeneticamente determinados estudados pela Etofarmacologia, foi possível identificar pontos de afinidades conceituais entre esses diferentes campos de pesquisa Tal análise teve como um dos resultados uma proposta de abordagem mais parcimoniosa do fenômeno ansiedade ao considerá-lo como comportamentos derivados do controle concorrente de estímulos Isso indica, por exemplo, a possibilidade de investigar a ansiedade não apenas em relação à estimulação aversiva ou relacionada a condições ameaçadoras geralmente ligadas à ocorrência das respostas de medo Assim, sugere-se investigá-la, também, tendo como padrões comportamentais comparativos aqueles resultantes de variadas condições não necessariamente aversivas, mas ligadas a outras respostas emocionais diferentes dos padrões defensivos incondicionaisItem Análise comportamental de grupo psicoterapêutico com mulheres portadoras de endometrioseInocente, Giuliana; Soares, Maria Rita Zoéga [Orientador]; Gon, Márcia Cristina Caserta; Vandenberghe, Luc Marcel A.Resumo: Endometriose é uma doença ginecológica crônica com sintomas que podem contribuir para a ansiedade, depressão e isolamento social A intervenção psicológica em grupo é considerada uma alternativa de tratamento para auxiliar mulheres com tal diagnóstico, uma vez que apresenta vantagens quando aplicada em contexto de saúde por beneficiar um maior número de pacientes e fornecer modelo de enfrentamento da situação O presente estudo pretende descrever uma intervenção realizada a um grupo de mulheres diagnosticadas com endometriose sob enfoque Analítico Comportamental e analisar seus efeitos sobre a melhora dos sintomas e da qualidade de vida O trabalho está dividido em três partes, compostas por propostas de artigos científicos a serem submetidos à publicação O primeiro refere-se a uma revisão sistemática às bases de dados Index Psi, Lilacs, PePsic, PubMed, Scielo e Science Direct com os descritores “endometriose AND psicologia”, “endometriose AND saúde” e “endometriose AND grupo de apoio” Cumpriram os critérios de inclusão 14 artigos que foram divididos em: Revisão bibliográfica, Análise de contexto e Intervenção psicológica Identificou-se uma escassez de estudos que relacionaram a endometriose e a Psicologia O segundo artigo apresenta uma protocolo de intervenção em grupo de abordagem Analítico Comportamental Foi composto por seis participantes portadoras de endometriose, duas psicoterapeutas e dez sessões com o objetivo de desenvolver repertório relacionado a habilidades sociais, como expressão de sentimentos, empatia e assertividade, além de desenvolver autoconhecimento Os resultados corroboraram com a literatura no quesito de demora ao receber o diagnóstico e a necessidade de se trabalhar habilidades sociais com o intuito de extinguir comportamentos de fuga e esquiva de contextos sociais O terceiro artigo analisa a primeira e a última sessão de intervenção por meio da transcrição dos relatos das participantes Com o método The Grounded Theory elaborou-se duas categorias: Habilidades Sociais e Autopercepção, que possuem subcategorias que as descrevem Tais categorias são afetadas pelos sintomas da endometriose e foram trabalhadas durante a intervenção psicoterapêutica A intervenção levou a mudança no repertório comportamental das participantes melhorando a qualidade de vida Conclui-se que a endometriose ainda é um tema recente e que necessita de pesquisas que investiguem e avaliem aspectos relacionados à intervenção psicológicaItem Análise comportamental de interações sociais de pacientes ambulatoriais com psoríaseMota, Carolina Martinez Sampaio; Gon, Márcia Cristina Caserta [Orientador]; Moreira, Rita de Cássia Margarido; Freitas, Maura Glória deResumo: As pesquisas sobre psoríase mostram que, além do desconforto físico (prurido, lesões na pele) e dos tratamentos custosos e pouco efetivos, os indivíduos com esta doença também sofrem com a aparência inestética da pele e com as dificuldades para enfrentar reações de preconceito (piadas, apelidos, olhares insistentes) de outras pessoas em diferentes contextos sociais Nestes casos, os que já apresentam um conjunto de respostas sociais pouco habilidosas, independente da doença, podem perceber essas situações como extremamente aversivas Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar se indivíduos com psoríase apresentam dificuldades nas interações sociais e quais os aspectos clínicos e as condições sócio-demográficas que são mais propícios à apresentação destas dificuldades Para tanto, entrevistaram-se 35 indivíduos, 19 homens e 16 mulheres, entre 14 e 77 anos, atendidos no ambulatório do Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Londrina e que apresentavam a doença há pelo menos seis meses Esta amostra foi caracterizada quanto aos dados sócio-demográficos (idade, gênero, escolaridade, nível sócio-econômico, ocupação, estado civil e número de filhos) e aos aspectos clínicos (localização das lesões, tipo de medicação e tempo de diagnóstico) Nesta pesquisa também foram identificadas, por meio do Inventário de Habilidades Sociais (IHS - Del Prette e Del Prette, 21), as dificuldades de interação social relatadas por estes indivíduos Esses dados foram analisados estatisticamente Além dos dados sócio-demográficos e dos aspectos clínicos, os pacientes também foram entrevistados individualmente para que detalhassem as dificuldades que enfrentavam com a doença Conforme os resultados, para avaliar a severidade de um caso de psoríase, conjuntamente aos aspectos clínicos (tipo de medicação, localização das lesões, tempo de diagnóstico e presença de outras doenças, além da psoríase) devem ser considerados alguns dados demográficos como idade, gênero e estado civil Mulheres jovens e solteiras mostraram-se mais vulneráveis às dificuldades interpessoais, especialmente quando as lesões eram expostas Em contrapartida, homens mais velhos e casados relataram melhores desempenhos sociais O tempo de diagnóstico também foi uma condição importante para avaliar dificuldades interpessoais, pois indivíduos com mais de três anos de diagnóstico relataram melhores desempenhos, ainda que fossem mulheres mais jovens Porém, quando, além da psoríase, os indivíduos apresentavam outras doenças, independente da idade e do tempo de diagnóstico, eles relatavam baixo desempenho em interações sociais Os comprometimentos causados pela doença também se mostraram bastante diferenciados conforme a idade dos participantes Quanto aos indivíduos mais idosos, os incômodos físicos, como prurido, sangramento, descamações, as limitações nas atividades cotidianas e a dependência de terceiros para o desempenho destas atividades foram as principais queixas Por sua vez, os mais jovens queixaram-se das críticas e avaliações negativas das pessoas à sua aparência física; portanto, eles evitavam o contato social e, conseqüentemente, apresentavam dificuldades quando tinham de interagir socialmente Essas dificuldades prevaleciam na faixa etária economicamente ativa, pois a inserção em atividades produtivas exige exposição social e repertório social extremamente elaborado Ao compreender as condições que favorecem a apresentação de dificuldades sociais e desenvolver ações integradas, tanto a Psicologia quanto a Dermatologia potencializam e aperfeiçoam procedimentos conjuntos em benefício destes indivíduosItem Uma análise conceitual das Agências Controladoras e sua relação com a sobrevivência das culturasSouza, Fábio Henrique Silva de; Melo, Camila Muchon de [Orientador]; Lopes, Carlos Eduardo; Castro, Marina Souto Lopes Bezerra deResumo: Há décadas, analistas do comportamento atuam em relação aos problemas sociais, tanto em produções teóricas como em aplicações da tecnologia comportamental Entretanto, em geral, a Análise do Comportamento parece não ser utilizada para a construção de mudanças sociais consistentes Autores apontam para a necessidade de ampliar o escopo de análise e intervenção, exigindo um esforço para estudar o contexto de forma ampla e considerar o terceiro nível de seleção por consequências, a evolução das culturas As agências controladoras, como partes das culturas, precisam ser levadas em conta no estudo das contingências presente no contexto social Esta pesquisa, de caráter teórico-conceitual, visa esclarecer o papel das agências de controle na sobrevivência das culturas Textos teóricos de B F Skinner, considerados como textos fundamentais, foram analisados por meio do Procedimento de Interpretação Conceitual de Texto (PICT) Textos auxiliares, que ofereceram suporte na realização dos objetivos, foram registrados por fichamentos Abordam-se as definições de cultura presente no texto skinneriano, assim como sua relação com o grupo e o papel das pessoas como parte da cultura Variações comportamentais explicam a origem de novas práticas culturais, que são selecionadas caso o grupo praticante obtenha sucesso na resolução de problemas Restrições estruturais no terceiro nível de seleção, representadas por contingências predominantes mantidas por agências controladoras, podem afetar a seleção de práticas culturais Apresenta-se uma possível definição das agências controladoras como conjunto de práticas controladoras, isto é, práticas culturais institucionalizadas, mantidas por uma subdivisão mais poderosa do grupo Culturas são fortalecidas quando seus membros são melhores educados, mais saudáveis, desperdiçam menos recursos e vivem em um ambiente mais seguro Práticas culturais podem agir sobre o ambiente social fortalecendo ou enfraquecendo uma cultura Discute-se o papel das práticas mantidas pelas agências no fortalecimento ou enfraquecimento das culturas, tendo em vista que tais práticas beneficiam principalmente as próprias agências Aborda-se, de maneira breve, a crítica de Skinner às instituições e sua defesa pelo aumento do controle face a face como uma estratégia para diminuir a concentração de poder pelas agências controladoras Conclui-se que o arcabouço teórico do Behaviorismo Radical permite investigações de relações de poder entre controladores e controlados e seus efeitos decorrentes Espera-se que este estudo sirva de incentivo à novas pesquisas sobre contexto social e cultural do comportamento humano, levando em conta as possíveis relações de poder entre as pessoasItem Análise culturo-comportamental das paradas do orgulho LGBT+ de São Paulo(2024-08-21) Ferrari, Andressa Chrischner; Melo, Camila Muchon de; Mizael, Táhcita Medrado; Vasconcelos Neto, Aécio de Borba; Baia, Fábio HenriqueO movimento social de minorias sexuais e de gênero no Brasil surge na década de 70 e em 1997 ocorre a primeira Parada do Orgulho LGBT+ da cidade de São Paulo. A Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ é um fenômeno social que surge como instrumento de visibilidade e luta política das minorias sexuais e de gênero e ocorre em várias cidades do país. Em 2004, a Parada da cidade de São Paulo atingiu recorde de público, reuniu aproximadamente 1,8 milhões de pessoas e foi considerada a maior do mundo. Fenômenos culturais como os movimentos sociais e seus eventos podem ser estudados por analistas do comportamento por meio de ferramentas conceituais como a metacontingência. Não foi encontrado na literatura da Ciência Culturo-comportamental estudos referentes às minorias sexuais e de gênero. O objetivo geral do presente estudo foi realizar uma análise culturo-comportamental das Paradas do Orgulho LGBT+ de São Paulo. Os objetivos específicos foram: caracterizar a Parada do Orgulho LBGT+ da cidade de São Paulo; descrever as práticas culturais relacionadas às Paradas, a partir dos conceitos da Ciência Culturo-comportamental, por meio da sistematização e categorização de reportagens da Folha de São Paulo; identificar as possíveis relações entre as práticas culturais relacionadas às paradas e o contexto sócio-histórico vigente (cultural milieu); identificar as possíveis relações entre as paradas e avanços em direitos humanos para LGBTQIAPN+. Trata-se de uma pesquisa de natureza documental em que as fontes são: sites oficiais da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT) e reportagens publicadas no jornal Folha de São Paulo, entre 1997 e 2021, que noticiam práticas culturais referentes ao evento. Para tratamento e análise dos dados, as reportagens foram sistematizadas e categorizadas em: Evento, Outros Eventos, Agências de Controle, Práticas LGBTfóbicas e Práticas pró-LGBTQIAPN+. A mesma reportagem poderia se enquadrar em mais de uma categoria. A partir de alguns dados foi possível construir gráficos ou tabelas (e.g., quantidade de público, dados de policiamento, entre outros). Para descrição das práticas a partir dos conceitos da Ciência culturo-comportamental foram elaboradas representações gráficas das contingências comportamentais entrelaçadas, produto agregado e eventos ambientais selecionadores. O cultural milieu também foi uma variável considerada e representada na maioria das figuras. Os dados referentes a quantidade de reportagens foram analisados por meio de gráficos. Resultados mostram que o período de 2005 a 2013 concentra o maior número de publicações e ocorre um declínio considerável a partir de 2015. Na maioria dos anos, o número de publicações foi maior no dia do evento, com poucas exceções. Práticas culturais de financiamento mudaram no período analisado. As agências governamental e religiosa participaram das paradas. O Governo esteve presente por meio de organizações municipais (trânsito e segurança), estaduais e federais (secretarias: cultural, turismo). A agência religiosa foi contexto para escolha de temas e para críticas nas manifestações. Há uma rede complexa de metacontingências que gera as paradas como produto agregado. Mudanças no cultural milieu, como a pandemia de Covid-19 em 2020 e 2021, exigiram adaptações significativas na organização desses eventosItem Análise curricular de cursos de pós-graduação brasileiros em análise do comportamento aplicada ao autismo(2024-07-19) Cristante, Giovana Regina da Silva; Freitas, Maria Clara de; Santos, Juliana Pinto dos; Murari, Silvia CristianeNas últimas décadas, houve um aumento exponencial no número de diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA), tornando este um transtorno altamente prevalente. Apesar desse crescimento significativo, nem toda a população autista tem acesso ao tratamento adequado. Estudos indicam que uma intervenção baseada em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) abrangente, intensiva e precoce resulta em melhorias significativas no desenvolvimento de autistas. Um critério preditor de uma intervenção efetiva é a qualidade da formação dos profissionais que atuam nas intervenções em ABA para TEA. Existem órgãos de certificação internacionais que credenciam esses profissionais, visando garantir o cumprimento de pré-requisitos para o exercício da função, como formação teórica, filiação em conselhos profissionais e prática supervisionada. As certificações têm sido um mecanismo eficaz para assegurar a qualidade no padrão de atuação. Em 2023, foi lançada uma proposta de certificação profissional brasileira, chamada CABA-BR, nos mesmos moldes dos órgãos internacionais. Com o aumento no número de diagnósticos, há também a necessidade de aumentar a oferta de cursos de pós-graduação que formam esses profissionais para atuar na área. No Brasil, os cursos de pós-graduação lato sensu em ABA têm se multiplicado nos últimos anos, sendo responsáveis, em grande parte, pela formação e especialização dos profissionais que trabalham na área que está em expansão. Como são esses cursos, seus currículos e índices de adequação e qualidade, bem como os impactos de tais aspectos tanto na formação do profissional analista do comportamento quanto na qualidade do atendimento realizado por ele junto a autistas ainda são perguntas que carecem de respostas. Com isso em vista, este trabalho teve por objetivo analisar as grades curriculares dos cursos de pós-graduação lato sensu em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo reconhecidos pelo MEC - Ministério da Educação, tendo como critério as recomendações de formação expressas no manual de certificação de prestadores de serviços de intervenções baseadas em ABA para TEA/Desenvolvimento Atípico (CABA-BR), do grupo IBES. Foram analisadas as grades curriculares de 15 cursos, e os resultados confirmam o aumento exponencial na abertura de cursos, além de apontarem para uma heterogeneidade nos conteúdos programáticos, sugerindo uma falta de padronização na formação profissional neste nível de ensino. Discute-se as implicações possíveis destes dados no serviço prestado pelo profissional formado e sugere-se caminhos futuros para ampliação dessa linha de avaliação. A presente pesquisa representa uma análise preliminar que poderá contribuir com a produção de conhecimento e favorecer o desenvolvimento da profissão e do ensino de análise do comportamento aplicada ao TEA no Brasil, com a garantia da oferta de um serviço de qualidade aos autistas e suas famílias.Item Uma análise da dominação masculina à luz da noção skinneriana de culturaFontana, Jordana; Laurenti, Carolina [Orientador]; Arantes, Ana Karina Leme; Melo, Camila Muchon deResumo: A dominação masculina consiste em um sistema de valores culturais, no qual se favorece o gênero masculino em detrimento do feminino Essas práticas acarretam a desigualdade de gênero, a qual tem sido estudada por diferentes áreas do conhecimento, inclusive pela psicologia Em uma linguagem analítico-comportamental, entende-se a dominação masculina como um conjunto de práticas culturais de controle opressivo, que desfavorecem o gênero feminino na distribuição de reforçadores, impedindo também o contracontrole pelas mulheres Por mais que o número de pesquisas voltadas para discussões de gênero seja extenso e crescente, a participação da Análise do Comportamento nessas questões ainda é pouco expressiva A fim de preencher essa lacuna, foi realizada uma pesquisa teórica, com o objetivo de analisar as relações de dominação masculina à luz da noção skinneriana de cultura Para tanto, a pesquisa contou com três etapas O objetivo da primeira etapa foi examinar o conceito skinneriano de cultura em textos do próprio autor, identificando alguns aspectos responsáveis pelo fortalecimento e enfraquecimento de práticas culturais A segunda etapa visou identificar e descrever práticas culturais e comportamentos de dominação masculina pautando-se no exame do livro “Dominação masculina”, de Pierre Bourdieu O objetivo da terceira etapa foi articular as informações produzidas nas duas etapas anteriores, deixando explícitas as teses de Bourdieu sobre dominação masculina e suas respectivas interpretações comportamentais A partir disso, foi construído um texto final, o que teve como objetivo também facilitar a identificação das práticas, contribuindo para o contracontrole por parte das mulheres Os principais textos dos referidos autores foram analisados por meio do procedimento de interpretação conceitual de texto (PICT) e os textos secundários por fichamentos de transcrição A pesquisa concluiu que a dominação masculina pode ser compreendida como uma cultura com assimetria no sistema de reforçadores, com diversas práticas culturais que contribuem para que a cultura de dominação masculina sobreviva As principais práticas descritas na pesquisa dizem respeito à violência simbólica, um conjunto de práticas culturais inconspícuas, mantido especialmente por seus benefícios às agências de controle As agências são constituídas majoritariamente por homens e, portanto, estes detêm poder sobre os reforçadores da cultura, manipulando contingências visando seu próprio benefício Para isso, as agências controladoras reforçam diferencialmente o comportamento de homens e mulheres na cultura, conferindo reforçadores com mais facilidade a homens, isto é, privilégio Considerando as consequências aversivas que essas práticas apresentam à vida das mulheres, e também dos homens, um planejamento cultural deve visar estratégias de contracontrole dessas práticas, bem como preparar os indivíduos para exercerem o controle face a face, estratégia sugerida por Skinner para a redução do poder dar agências Este trabalho pode ser realizado em coordenação com a teoria política e movimento social feminista, que já tem agido em busca de diferentes formas de controle social que visem a modificação das relações de reforçamento assimétrico entre gêneros na sociedadeItem Análise da interação de crianças com dermatoses crônicas e suas mães na realização de tarefas aversivasCantero, Claudia Razente; Gon, Márcia Cristina Caserta [Orientador]; Oshiro, Claudia Kami Bastos; Soares, Maria Rita ZoégaResumo: Variáveis motivacionais como novidade, quantidade, duração, repetição ou preferência de uma tarefa podem evocar problemas de comportamento como a desobediência infantil, mantidos através de contingências estabelecidas na interação entre pais e filhos A orientação comportamental direcionada a pais é uma estratégia de intervenção eficiente para ensiná-los a controlar o ambiente de crianças com e sem doenças crônicas, que apresentam problemas de comportamento Os objetivos do presente estudo foram 1 Avaliar a probabilidade de ocorrência de desobediência infantil diante da realização de duas tarefas aversivas (fazer o tratamento médico e guardar brinquedos) e a presença da mãe e 2 Aplicar e avaliar um programa de orientação comportamental para ensinar mães a lidarem com os comportamentos de seus filhos em situação de tarefas aversivas Participaram do estudo quatro crianças diagnosticadas com dermatose crônica e suas mães Foi utilizado o delineamento quase-experimental, e o procedimento foi dividido em cinco etapas: 1) Avaliação e seleção dos participantes; 2) Avaliação de linha de base, 3) Intervenção por meio de um Programa de Orientação baseado nos princípios básicos da Análise do Comportamento, 4) Avaliação pós-intervenção e 5) Avaliação de seguimento Na entrevista inicial, foi avaliado o relato da mãe acerca do comportamento da criança, utilizando o Children Behavior Checklist for ages 6/18 (CBCL-6/18) Os resultados mostraram que as crianças apresentaram diferentes padrões de comportamento nas duas condições de avaliação, destacando que alguns eventos antecedentes tiveram função estabelecedora e evocaram comportamentos de obediência e desobediência infantil Os resultados do programa de orientação comportamental indicaram que o programa foi útil para ensiná-las que o comportamento ocorre a partir da interação entre indivíduo e ambiente e com uma história passada de contingências específicas, e que fazem parte do repertório da criança com dermatose crônicaItem Análise da interação entre mãe e a criança durante o atendimento odontológicoBrandenburg, Olivia Justen; Marinho-Casanova, Maria Luiza [Orientador]; Moraes, Antônio Bento Alves de; Haydu, Verônica BenderResumo: Um dos temas de grande interesse da Psicologia aplicada à Odontologia é a explicação do comportamento infantil de não-colaboração com o dentista Cerca de 25% da clientela infantil apresentam comportamentos não-colaborativos, o que pode ser compreendido pela presença de eventos aversivos no contexto odontológico Tais eventos passam a ser suportados pela criança quando se estabelecem repertórios de autocontrole e de seguir regras, os quais são aprendidos na primeira infância, principalmente no meio familiar Assim, o estudo da interação entre mães e filhos em consulta odontológica pode contribuir para compreensão das diferenças de comportamento entre as crianças na consulta Neste sentido, a presente pesquisa, baseada nos fundamentos da Análise do Comportamento, visou analisar a interação entre mães e crianças durante os atendimentos odontológicos Participaram do estudo: Vitória (5 anos de idade) com sua avó, Pedro (7 anos), Alice (3 anos), Davi (2 anos) e Lucas (2 anos) com suas mães Os participantes selecionadas foram as crianças que precisaram de tratamento odontológico cirúrgico Para cada díade, foi realizada filmagem da interação na sala de espera, na primeira consulta e na segunda Nos resultados, as duas crianças com mais idade, Vitória e Pedro, colaboraram e permaneceram calmas durante todo o tratamento Suas mães interagiram pouco, provavelmente porque essas crianças não precisaram de ajuda As três crianças mais novas apresentaram comportamentos não-colaborativos na primeira consulta, com freqüências variadas Alice e Lucas colaboraram no segundo atendimento, suas mães apresentaram os maiores índices de interação Davi foi a criança que apresentou mais tempo e maior intensidade de não-colaboração nos dois atendimentos, sua mãe foi a menos interativa Esses dados indicam que o comportamento das mães pode afetar o comportamento das crianças em atendimento odontológico Apesar de o comportamento infantil estar principalmente sob controle dos procedimentos odontológicos, as mães podem fornecer instruções e apoio para auxiliar seus filhos Além disso, a grande responsabilidade das mães parece estar no treino de repertórios complexos como autocontrole e seguimento de regras, os quais são fundamentais para o enfrentamento de contextos como o odontológico Os dados da presente pesquisa podem subsidiar o planejamento de orientações aos pais sobre formas adequadas e eficientes de se comportarem durante a consulta odontológica de seus filhosItem Análise da interação entre o odontopediatra e a criança em situação de atendimento odontológicoFioravante, Daniele Pedrosa; Marinho, Maria Luiza [Orientador]; Banaco, Roberto Alves; Zakir, Norma Sant'AnaResumo: A literatura tem indicado que o tratamento odontopediátrico é influenciado pelo padrão comportamental dos profissionais e das crianças Todavia, há ainda necessidade de mais estudos destinados a investigar algumas variáveis presentes nesse contexto A presente pesquisa visou caracterizar o padrão de interação entre os odontopediatras e as crianças, no decorrer de atendimentos odontológicos profiláticos ou de emergência Participaram do estudo dois graduados em odontologia, que cursavam especialização em odontopediatria Também participaram vinte crianças consideradas não clínicas para problemas de comportamento, de acordo com os resultados obtidos no inventário Walker Problem Behavior Identification Checklist, respondido pela mãe Os dados foram coletados em uma clínica-escola de atendimento odontológico através de gravação em vídeo dos atendimentos Cada profissional atendeu dez crianças, sendo cinco em atendimentos de profilaxia e cinco em emergência As respostas observadas foram categorizadas e analisadas através da adaptação de um sistema de categorização utilizado em um estudo anterior As categorias para os comportamentos das crianças foram: cooperativos ou opositores; para os comportamentos dos profissionais foram: adequados (estratégias de manejo positivas) ou inadequados (estratégias de manejo punitivas ou restritivas) Os resultados obtidos indicaram que, das 2 crianças atendidas, 19 apresentaram alta freqüência de respostas cooperativas e oito apresentaram alta freqüência de respostas opositoras, ou seja, a freqüência de não-colaboração foi alta em 4% do total de atendimentos As crianças atendidas na emergência apresentaram 5% menos respostas colaborativas e duas vezes mais respostas opositoras do que as crianças atendidas na profilaxia Quanto aos odontopediatras, observou-se maior freqüência de respostas adequadas por minuto do que inadequadas em todas as dez consultas de profilaxia, mas em somente quatro das dez consultas de emergência Houve elevada freqüência de comportamentos inadequados emitidos pelos profissionais tanto com crianças com freqüência alta como baixa de respostas opositoras Os dados sugerem que: a) as crianças são menos colaboradoras e mais opositoras nos atendimentos de emergência do que nos de profilaxia; b) a ocorrência de respostas de oposição pelas crianças parece não exercer grande influência sobre a ocorrência ou não, de respostas inadequadas dos profissionais, e c) a variável tipo de atendimento exerce influência sobre a ocorrência de comportamentos adequados e inadequados dos profissionais, com mais dificuldades de manejo da criança nos atendimentos de emergência Essas conclusões são evidências da necessidade de melhorar as habilidades do odontopediatras exigidas nos atendimentos de emergência, visando a redução do uso de estratégias inadequadas de manejo nestes atendimentos Sugere-se, então, que medidas sejam tomadas nos cursos de formação em Odontologia e Odontopediatria, para incremento no treino tanto de habilidades técnicas da profissão como de habilidades positivas de manejo do comportamento infantilItem Análise da relação entre variação e seleção no modelo de seleção pelas consequências à luz do darwinismoLeão, Monalisa de Fátima Freitas Carneiro; Haydu, Verônica Bender [Orientador]; Laurenti, Carolina; Gongora, Maura Alves NunesResumo: Behavioristas radicais explicam o comportamento como sendo produto de uma história de variação e de seleção, com base no modelo de seleção pelas consequências proposto por Skinner Embora esse modelo explicativo pressuponha que a evolução do comportamento depende da interação entre esses processos, algumas discussões indicam que a definição dos processos de variação e de seleção ainda não estão muito bem esclarecidas na Análise do Comportamento Alguns estudos sugerem que a seleção nem sempre foi analisada em relação à variação, que, por sua vez, foi negligenciada por muito tempo pelos cientistas Isso pode ter contribuído para a diversidade de definições empregadas pelos analistas do comportamento, principalmente no que diz respeito ao processo de variação Com base em uma revisão de estudos que adotaram a variabilidade comportamental como objeto de pesquisa, notou-se que ainda são poucas as discussões sobre a definição, a natureza e a origem do processo de variação, e sua relação com a seleção Além disso, foi observado que, embora o modelo explicativo skinneriano tenha sido sugerido em analogia à seleção natural, os analistas do comportamento recorrem mais ao darwinismo para explicar o processo de seleção do que o processo de variação O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre variação e seleção, no modelo de seleção pelas consequências, à luz do darwinismo Na primeira parte do estudo, a relação entre variação e seleção foi discutida no contexto das explicações biológicas Dessa forma, foi mostrado como o tratamento darwiniano da relação entre esses processos foi influenciado pelas Ciências Físicas Clássicas e pelo conjunto de ideias que caracterizaram o fisicalismo O novo tratamento da relação entre variação e seleção oferecido pelos neodarwinistas proporcionou uma explicação alternativa àquelas tradicionais dos processos vivos, além de ter possibilitado o estabelecimento da Biologia como ciência autônoma Na segunda parte do estudo, foi discutido como a teoria skinneriana pode ser interpretada como uma alternativa às explicações tradicionais do fenômeno psicológico, tal como o darwinismo foi interpretado no contexto da Biologia Por fim, as afinidades entre a teoria darwiniana e o modelo de seleção pelas consequências foram examinadas com base no tratamento da relação entre os processos de variação e de seleção Concluiu-se que o processo de seleção não tem prioridade sobre o processo de variação no modelo de seleção pelas consequências, pois esse modelo oferece caráter primordial à relação entre variação e seleção na explicação do fenômeno psicológico A incompatibilidade entre os processos de variação e de seleção é agora interpretada como um processo construtivoItem Análise de categorias comportamentais verbais vocais em uma intervenção em grupo para indivíduos com transtorno bipolarAlves, Hans Werner; Soares, Maria Rita Zoéga [Orientador]; Gallo, Alex Eduardo; Silveira, Jocelaine Martins daResumo: Na busca por uma prática efetiva e maior colaboração do cliente na terapia, a Psicologia tem desenvolvido estudos sobre o comportamento de terapeutas e clientes em situação de intervenção clínica Pesquisas com foco no comportamento verbal do psicólogo clínico têm evidenciado condições que podem influenciar na eficiência da relação terapêutica O presente estudo teve como objetivo analisar as categorias comportamentais apresentadas por clientes diante de Recomendação ou Solicitação de Reflexão emitida por terapeutas, em uma intervenção em grupo para indivíduos com diagnóstico de Transtorno Bipolar do Humor (TBH) Tais categorias estão embasadas no modelo para categorização de comportamentos na relação terapêutica denominado SiMCCIT Foram analisadas verbalizações de dois terapeutas e cinco clientes durante a realização de um grupo terapêutico de indivíduos diagnosticados com Transtorno Bipolar Inicialmente foram separados os trechos das sessões em que os terapeutas apresentaram comportamentos pertinentes às categorias de Recomendação e Solicitação de Reflexão Posteriormente foi investigada a presença das categorias de Aprovação ou Empatia Além disso, foi realizada análise de cada Recomendação ou Solicitação de Reflexão Por fim, foi identificado se diante da Recomendação e Solicitação de Reflexão, os clientes apresentaram comportamentos de Concordância ou Oposição Os resultados indicaram que mesmo na modalidade de terapia de grupo, a maioria dos comportamentos das categorias Recomendação e Solicitação de Reflexão foram direcionadas de forma individual Houve um aumento gradual de respostas vocais dos clientes para as Recomendações e Solicitações de Reflexão no decorrer das sessões analisadas A diferença entre o número de vezes que foi apresentada Solicitação de Reflexão e Recomendação foi pouco significativa Sugere-se o desenvolvimento de pesquisas que investiguem a relação entre categorias que podem melhorar a eficácia e eficiência em processos psicoterapêuticos