Acompanhamento Terapêutico : características de classes de comportamentos constituintes dessa atuação do psicólogo no Brasil

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Resumo: O termo Acompanhamento Terapêutico tem resultado em definições na área da Psicologia que indicam a necessidade de mais investigação sobre os comportamentos do psicólogo envolvidos com a prestação desse serviço A produção científica sobre o Acompanhamento Terapêutico, embora variada e diversa, pouco tem contribuído para a formulação de uma definição consensual do que caracteriza esse tipo de serviço O objetivo desta pesquisa consiste em caracterizar as classes de comportamentos constituintes do Acompanhamento Terapêutico como um subcampo de atuação do psicólogo no Brasil Para isso a pesquisa foi organizada em dois estudos O Estudo 1 teve por objetivo caracterizar de forma crítica diferentes contribuições da Psicologia e da Análise do Comportamento para a definição de Acompanhamento Terapêutico, problematizando características que têm sido utilizadas em suas definições no Brasil Verificou-se que o Acompanhamento Terapêutico tem sido definido por meio do uso de metáforas e como um serviço necessariamente subordinado ao trabalho do psicólogo clínico Já o Estudo 2 teve como objetivo caracterizar as classes de comportamentos constituintes do Acompanhamento Terapêutico como um subcampo de atuação de psicólogos, por meio de análise da literatura especializada onde foram identificadas, partir da perspectiva analítico-comportamental, as classes de comportamentos constituintes do Acompanhamento Terapêutico O conceito de comportamento como um complexo sistema de relações entre classes de estímulos antecedentes, classes de respostas e classes de estímulos consequentes foi considerado como base para identificar essas classes de comportamentos A identificação foi feita a partir de um procedimento constituído por 4 etapas que permitiu identificar, avaliar e corrigir a linguagem que tem sido utilizada para se referir às classes de comportamentos Foram identificadas 911 classes de comportamentos, que foram (re)nomeadas e organizadas em uma lista e estão categorizadas de acordo com seus componentes, o que possibilitou questionar definições em que o acompanhante terapêutico é subordinado a outro profissional, ou que o aproximam às funções que são realizadas por estagiários, ou como sendo um profissional responsável exclusivamente por uma modalidade de atuação Defende-se que utilizar recursos conceituais e tecnológicos derivados da Análise do Comportamento e especificamente da Programação de Ensino, parece sinalizar uma alternativa para definir mais claramente o “perfil” do acompanhante Terapêutico Por fim, a presente pesquisa poderá contribuir com a produção de um conhecimento que poderá favorecer o desenvolvimento da profissão e do ensino de Psicologia

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Palavras-chave

Análise do comportamento, Acompanhamento terapêutico, Psicólogos, Atuação profissional, Psicologia, Behavioral analysis, Continuity of care, Psychology

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