02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial

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    Estudo de correlação entre variantes genômicas e marcadores anátomo-clínicos de biópsias de pacientes portadores de câncer de pulmão no estado do Paraná
    (2023-09-29) Lopes, Gabriel Lima; Panis, Carolina; Amarante, Marla Karine; Castro Junior, Gilberto de
    Introdução: O câncer de pulmão não-pequenas células (NSCLC) é a principal causa de morte oncológica no mundo. Novos mecanismos de carcinogênese e progressão tumoral vêm sendo estudados e, portanto, novas vias de transdução de sinal, metastatização e de escape imune surgem como futuros horizontes clínicos no NSCLC não-escamoso. O tratamento de 1ª linha se limitava à quimioterapia com platina, atingindo-se medianas de sobrevida de 9 meses, porém após a incorporação das terapias-alvo e da imunoterapia foi possível ultrapassar-se a fronteira dos 30 meses. O banco genômico em NSCLC cresce de forma exponencial, e é de grande interesse que subpopulações sejam reconhecidas nacional e regionalmente. Objetivos: O objetivo desse estudo é caracterizar o perfil genômico e clínico-patológico de pacientes com NSCLC das cidades de Londrina e Curitiba e compará-lo ao do The Cancer Genome Atlas (TCGA), além de: traçar o perfil clínico-patológico da amostra; realizar estudo de bioinformática dos processos celulares e interações com as mutações; determinar o perfil genômico e compará-lo ao TCGA, e investigar sua correlação com as variantes genômicas regionais; identificar uma assinatura mutacional regional. Metodologia: Este é um estudo longitudinal retrospectivo observacional com 133 pacientes. Para a análise funcional das informações anátomo-clínicas e genômicas foi realizado um estudo in sílico (software Funrich 3.1). Para a obtenção do perfil mutacional genômico mundial utilizou-se os dados do TCGA e para a comparação do perfil dos genes utilizou-se o Two-way ANOVA. A caracterização da amostra foi feita pelo teste Qui-Quadrado e, para a correlação dos genes nos estadios iniciais da doença, utilizou-se o teste de Correlação de Pearson e a análise de correspondência. Assumiu-se um nível de significância estatístico de 5%. Resultados: A maioria dos pacientes tem entre 60 e 79 anos, são mulheres, tabagistas leves e não-obesos. A carga mutacional entre as populações não é diferente, entretanto o perfil de expressão gênica é distinto. Observou-se aumento na frequência de EGFR, MYC, RAD21, PDL-1, MTAP, DNMT3A, CDK4, MDM2, NFKBIA, AURKA e CCND1 (pelo menos 2 vezes), com destaque para TP53, EGFR e PDL-1. Esses genes têm funções de comunicação celular e transdução de sinais (proliferação celular), com foco nas vias do IFN-?, MET, PDGFRa, IGF-1, ErbB e EWSR1. Houve interconexões entre os genes ERBB4, SMAD4, STK11, EGFR, BRAF, ALK, BRCA1, BRCA2 e MYC no Interactoma, com o TP53 evidenciado como elemento central, porém sem associação com a variante patogênica R337H. Houve grande número de amostras com status microssatélite e TMB indeterminados. Constatou-se 14% hiper-expressores, 33% hipo-expressores e 52% não-expressores de PDL-1, o que foi estatisticamente distinto quando comparado à literatura mundial e semelhante à maior evidência nacional. Conclusões: O perfil e a frequência da expressão gênica e as interconexões moleculares da amostra é diferente do observado em outros estudos populacionais. Identificou-se uma possível assinatura genômica regional, com enriquecimento de mutações em EGFR e TP53, menor prevalência das alterações em KRAS-NRAS, STK11-KEAP1 e MTAP-CDKN2A/B e maior imunoexpressão de PDL-1. Comprovamos, assim, a importância da individualização diagnóstica e da personalização terapêutica em NSCLC, considerável agora também no âmbito de estudos clínicos regionais.
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    Avaliação clínica, epidemiológica e laboratorial de crianças e adolescentes com Síndrome Respiratória Aguda Grave e Síndrome Gripal, durante a pandemia da Covid-19
    (2022-12-09) Silva, Kennia Cristine de Souza; Capobiango, Jaqueline Dario; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti; Perugini, Márcia Regina Eches
    A principal manifestação clínica da COVID-19 é a Síndrome Respiratória Aguda Grave, uma complicação da Síndrome Gripal, na qual há o comprometimento da função pulmonar e que pode acometer todas as idades. Diante da elevada frequência de infecções respiratórias virais na infância e adolescência, somada à identificação de um novo vírus denominado SARS-CoV2, que causou a Pandemia da Covid-19, percebeu-se a necessidade de avaliar os fatores epidemiológicos preditores de mau prognóstico no rol das infecções respiratórias nessa faixa etária infanto-juvenil. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi de avaliar clínica, pidemiológica e laboratorialmente, crianças e adolescentes com Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) e com Síndrome Gripal (SG), durante a pandemia da Covid-19. Considera-se que, esse estudo fornecerá subsídios necessários ao melhor manejo das infecções respiratórias nessa faixa etária. Portanto, analisamos os achados clínicos, laboratoriais e epidemiológicos de pacientes nessa faixa etária, com SRAG e com SG, atendidos no Hospital Universitário de Londrina, no Paraná, durante os anos de 2020 e 2021, no contexto da pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal, no qual foram incluídos 977 pacientes, com idade de 1 dia até 18 anos e 11 meses. A análise estatística foi realizada com o software XLStat Versão 19.4 Constatou-se maior incidência de SARS-CoV2 nos meses de julho a setembro de 2020 e no período de maio a julho de 2021, houve um aumento expressivo de internações por SRAG no ano de 2021. A maioria das internações ocorreu em pacientes abaixo dos dois anos de idade e apesar da maioria das crianças com comorbidade ter manifestado SG observamos um aumento de pacientes com comorbidade e SRAG no ano de 2021. Em relação à Covid-19, em 2020 ocorreu predomínio na faixa etária de 15 anos ou mais, enquanto em 2021 os casos aumentaram em todas as faixas etárias, em especial após os 11 anos e em menores de 2 anos. Observou-se maior taxa de internação em crianças menores de 2 anos de idade no ano de 2021 em comparação ao ano de 2020. A tosse foi o sintoma mais frequente, seguido de dispneia, febre e queda de saturação. Em 2020, 46% dos pacientes necessitaram de suporte ventilatório ao passo que, no ano de 2021, o uso de suporte ventilatório representou 13,39% da amostra. Em contrapartida, em 2021, foi observado em crianças menores de dois anos maior frequência de dispneia, queda de saturação e obstrução nasal, já adolescentes de 15 anos ou mais, apresentaram maior frequência de dor de garganta, fadiga, mialgia, anosmia, ageusia e diarreia. A letalidade foi baixa nos dois anos estudados, todavia foram detectados quatro casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica no período e um deles foi a óbito. Quanto aos exames laboratoriais, desidrogenase láctica foi um excelente marcador de gravidade, elevada em todos os pacientes com SRAG, exceto em dois adolescentes. No ano de 2020, os pacientes que tiveram SRAG, apresentaram maior frequência de anemia, elevação dos exames D-Dímero, creatinofosfoquinase fração MB e lactato. Em crianças de 2 a 5 anos houve maior frequência de elevação de proteína C reativa (PCR), fibrinogênio, transaminase oxalacética e transaminase pirúvica. Adolescentes a partir de 15 anos de idade apresentaram maior frequência de elevação de creatinina. Em 2021, houve maior elevação de PCR e da creatinina a partir de 15 anos de idade. Concluímos que a incidência de pacientes com SG e SRAG por Covid-19 foi mais elevada do que por outros vírus detectados: Vírus Sincicial Respiratório, Rinovírus e Adenovírus. A Covid-19 se manifestou com sintomas leves nessa população pediátrica, porém foi uma causa importante de internação em UTI. Detectamos diferenças nos sintomas e exames laboratoriais no decorrer do período analisado, portanto, as manifestações clínicas e laboratoriais pela Covid-19 podem mudar no decorrer dos anos e estudos epidemiológicos são fundamentais para continuar monitorando essas alterações.
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    Influência do treinamento resistido associado à suplementação proteica e glicídica na melhora dos parâmetros metabólicos, inflamatórios e do estado redox em mulheres idosas
    (2022-07-18) Santos, Dayse Kellen de Sousa; Venturini, Danielle; Amarante, Marla Karine; Oliveira, Sayonara Rangel
    Introdução: Frente à feminização do envelhecimento, estratégias devem ser desenvolvidas para promover a saúde e melhora da qualidade de vida dessa população. Dentre as principais modificações corporais causadas pelo envelhecimento destacam-se a redução da massa muscular, alterações do perfil metabólico e aumento do estresse oxidativo. O treinamento resistido (TR), somado a intervenções nutricionais como a suplementação proteica e glicídica, parece favorecer a melhora do risco cardiovascular e estado redox de quem os utiliza. Objetivos: Investigar a influência do treinamento resistido associado à suplementação proteica e maltodextrina na melhora dos parâmetros metabólicos, inflamatórios e do estado redox em mulheres idosas. Metodologia: Este foi um ensaio clínico em que 45 mulheres idosas (> 60 anos) foram distribuídas randomicamente em dois grupos, grupo maltodextrina (GM), que ingeriu o maltodextrina (35g) antes e após o treino e o grupo whey (WG), que ingeriu maltodextrina (35g) no pré treino e 35g de whey protein após o treino. Ambos os grupos realizaram o mesmo treinamento resistido por 12 semanas. No início (M1) e no final de 12 semanas (M2) de intervenção realizou-se as análises antropométricas, a determinação dos biomarcadores metabólicos (glicose, colesterol, HDL, TRIG, VLDL, LDL, insulina, ácido úrico, creatinina, ureia e albumina), biomarcadores inflamatórios (TNF-a, IL-6 e PCR) e biomarcadores de estresse oxidativo (AOPP, FOX, NOx, TRAP, SOD e CAT). Resultados: Quando comparados M1 e M2, após 12 semanas de intervenção, o WG apresentou diminuição significativa intra grupo dos níveis plasmáticos de glicose (p=0.002), ácido úrico (p=0.001), PCR (p=0.049), TNF-a (p=0.001), creatinina (p=0.034), e aumento significativo dos níveis séricos de ureia (p=0.027), albumina (p=0.001) e HDL-C (p=0.001). Enquanto que o GM apresentou aumento significativo intra grupo dos níveis plasmáticos de ureia (p=0,001) e albumina (p= 0,003) e redução significativa de PCR (p=0.004). Quanto aos biomarcadores oxidantes e antioxidantes, o WG apresentou diminuição significativa intra grupo dos níveis plasmáticos de AOPP (p=0.001) e FOX (p=0.005), e aumento dos níveis séricos de TRAP (p=0,015), NOx (p=0.004) ), e tendência de aumento da SOD (p=0,059), quando comparados os dois momentos, M1 e M2, enquanto que no GM, houve uma diminuição significativa intra grupo dos níveis plasmáticos de AOPP (p=0.028) e FOX (p=0.001) e um aumento significativo intra grupo dos níveis plasmáticos de TRAP (p=0,038) e SOD (p=0,043). Conclusão: A combinação entre o TR e a suplementação proteica trouxe mais benefícios quando comparado ao TR associado à maltodextrina sobre parâmetros inflamatórios, metabólicos e no estado redox, diminuindo o risco cardiovascular.
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    Prevalência de reações adversas pós vacina Dengvaxia® em população jovem da cidade de Londrina, Paraná
    (2022-02-09) Ferreira, Danielle Ruiz Miyazawa; Capobiango, Jaqueline Dario; Reiche, Edna Maria Vissoci; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti
    Objetivo: Demonstrar a frequência de eventos adversos pós vacina da dengue em uma população de adultos jovens, a partir de uma campanha de vacinação na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Hospital Universitário (HU), em Londrina, Paraná. Materiais e Métodos: Estudo de coorte prospectiva com utilização de questionário aplicado aos participante após cada dose da vacina, além da coleta de dados no Gerenciador de Ambiente Laboratorial do Paraná, Medview (Hospital Universitário), SaúdeWeb (Prefeitura Municipal de Londrina) e Aplicativo de Controle de Vacinação da Dengue do Governo do Paraná Versão 0.0.13. Os dados foram inseridos no programa estatístico Epi Info 3.5.4 e calculado suas frequências. As associações entre as variáveis e as reações vacinais foram calculadas por meio do teste exato de Fisher ou teste qui-quadrado e regressão logística binária no GraphPad Prism 8.0.1 e software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 20; a medida de associação foi Odds ratio (OR), com intervalo de confiança de 95% (IC 95%) e nível de significância de 5% (p<0,05). Foi calculado um tamanho de amostra de 700 indivíduos, considerando uma população de 200.000 pessoas nessa faixa etária, com prevalência de 50% de dengue, IC 99% e p<0,05. Resultados: Dentre os 1815 participantes, 6,5% apresentaram algum tipo de reação vacinal. Reações mais prevalentes foram cefaleia (59,6%), mal-estar (32,1%), febre (26,6%), mialgia (22%) e dor local (14,6%) e a dor local foi a única reação que esteve presente nas três doses. A frequência de reações conforme as doses foram de 6,1%, 0,6% e 0,4% nas 1ª, 2ª e 3ª doses, respectivamente. A correlação entre as variáveis demonstrou que ser do sexo feminino [OR 1,701 (1,144-2,5416); IC 95%; p<0,009;] aumenta a chance de apresentar reação vacinal; entretanto, a presença de doença de base [OR 0,001(0,000-0,002); IC 95%; p=0,000] diminui essa chance. Variáveis sociodemográficas como cor, renda familiar, faixa etária e escolaridade ou ter tido dengue prévia referida não apresentaram associação com reação vacinal. Conclusão: O estudo demonstrou segurança e baixa prevalência de reação adversa com a vacina Dengvaxia® na população estudada.
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    Associação entre os níveis plasmáticos das moléculas de adesão celular e os fatores de risco, subtipos, gravidade e mortalidade do acidente vascular cerebral isquêmico agudo
    (2022-03-23) Araújo, Maria Caroline Martins de; Reiche, Edna Maria Vissoci; Alfieri, Daniela Frizon; Oliveira, Sayanara Rangel
    Introdução: O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) é a segunda causa de morte no mundo e uma das principais causas de morbidade e incapacidade funcional. O AVCI é responsável por mais de 80,0% do total de acidentes vasculares cerebrais. Dados clínicos, exames laboratoriais e de imagem foram avaliados como potenciais biomarcadores de prognóstico de curto-prazo e mortalidade nestes pacientes. Entretanto, a maioria dos estudos que analisou possíveis biomarcadores, os avaliaram de forma isolada e apresentaram resultados conflitantes. Objetivo: Avaliar a associação entre os níveis plasmáticos das moléculas de adesão celular (CAM) e os fatores de risco, subtipos, gravidade e mortalidade do AVCI agudo. Métodos: O estudo incluiu 132 pacientes com até 24 h da admissão no Hospital Universitário de Londrina com diagnóstico de AVCI. Foram avaliadas variáveis demográficas, antropométricas e clínicas e coletadas amostras de sangue periférico na admissão do paciente. A gravidade do AVCI foi avaliada com a National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) e categorizada em leve (NIHSS<5), moderada (NIHSS5-14) e grave (NIHSS = 15). Os subtipos de AVCI foram classificados de acordo com o sistema do Trial of Org in 10172 Acute Stroke Treatment (TOAST). A taxa de mortalidade foi avaliada três meses após o AVCI quando a escala de Rankin modificada (mRS) foi aplicada e os pacientes foram categorizados como sobreviventes (mRS<6) e não sobreviventes (mRS=6). Foram determinados os níveis plasmáticos das formas solúveis de CAM, incluindo molécula de adesão intracelular 1 solúvel (sICAM-1), molécula de adesão vascular solúvel (sVCAM-1), molécula de adesão celular endotelial plaquetária 1 solúvel (sPECAM-1), E-selectina solúvel e P-selectina solúvel, as citocinas inflamatórias como a interleucina (IL)-1ß, IL-2, IL-6, IL-17A, fator de necrose tumoral (TNF)-?, interferon (IFN)-? e as anti-inflamatórias como a IL-4, IL-10 e fator transformador do crescimento (TGF)-ß. Resultados: A média de idade dos 132 pacientes com AVCI foi 66,8 anos, 47,0% eram homens e 53,0% eram mulheres. Vinte e nove pacientes (21,9%) foram a óbito no acompanhamento de três meses. Os não sobreviventes eram mais velhos que os sobreviventes (p=0,001). Não houve diferenças significativas quanto ao sexo, etnia, índice de massa corporal, tabagismo, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia ou nos níveis plasmáticos das citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias entre os dois grupos de pacientes. A gravidade (NIHSS) e os níveis da sVCAM-1 foram maiores nos não-sobreviventes (p<0,001). Maiores níveis de sVCAM-1 foram associados com mortalidade (p=0,001) e foram observados no subtipo de aterosclerose de grandes artérias (LAAS) comparado ao subtipo lacunar (LAC) e ao de outras etiologias (ODE). O modelo combinando dos biomarcadores sVCAM-1 e NIHSS para predição de mortalidade após três meses mostrou melhor resultado que os modelos com sVCAM-1 e NIHSS isoladamente. NIHSS e sVCAM-1, juntos, apresentaram área sob a curva receiving operating characteristic (AUC/ROC) de 0,8841 [intervalo de confiança (IC) 95%: 0,795-0,941], enquanto NIHSS e sVCAM-1 apresentaram AUC/ROC de 0,723 (IC 95%: 0,581-0,821) e 0,844 (IC 95%: 0,732-0,9410), respectivamente. Juntos, NIHSS e sVCAM-1 classificaram corretamente 86,5% dos casos, com valor preditivo positivo de 68,0% e valor preditivo negativo de 91,3%. Conclusão: Os valores de sVCAM-1 juntamente com o escore elevado da gravidade do AVCI (NIHSS) obtidos dentro de 24 h de admissão hospitalar foram preditores de maior mortalidade após três meses do evento isquêmico nos pacientes com AVCI. Portanto, o uso de um modelo combinado desses biomarcadores pode prever precocemente o prognóstico dos pacientes com AVCI que poderão se beneficiar de medidas terapêuticas personalizadas que levem em consideração estes biomarcadores.
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    Análise dos fatores associados à letalidade por sepse relacionada a assistência à saúde em crianças hospitalizadas em unidade de terapia intensiva
    (2022-02-04) Amarante, Ana Cristina Alba; Capobiango, Jaqueline Dario; Perugini, Marcia Regina Eches; Lopes, Gilselena Kerbauy
    Objetivo: Analisar os fatores associados a letalidade por sepse associada às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) em crianças internadas em unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital universitário público do sul do Brasil. Métodos: Estudo caso-controle, cuja amostra foi composta por 90 crianças internadas na UTI pediátrica no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018. A coleta das informações foi realizada por meio de pesquisa em prontuários e informações das fichas de notificação de IRAS da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Os dados foram analisados no software Statistical Package for the Social Science, onde as associações entre as variáveis e o óbito foram avaliadas por meio do teste Quiquadrado (X2) ou Exato de Fisher quando apropriado, regressão logística simples e regressão logística múltipla, a medida de associação foi a Odds Ration (OR), com intervalos de confiança (IC) de 95%. O nível de significância adotado foi de 5% (p <0,05). Resultados: A análise bivariada demonstrou que o óbito esteve associado a idade menor ou igual a 12 meses (OR 5; IC 1,07-23,33; p 0,029); presença de comorbidade (OR 14,25, IC 1,80-112,46, p < 0.001), mal formação congênita (OR 3,28, IC 1,17-9,15, p 0,021), cardiopatia (OR 6, IC 1,83-19,67, p 0,004; neoplasia ( OR 17,25, IC 1,80-164,94, p 0,008) pneumonia associada a ventilação mecânica (PAV) de repetição ( OR 17,25, IC 1,80-167,94, p 0,008), choque séptico ( OR 10,16, IC 3,26- 31,65, p<0,001), uso de noradrenalina (OR 6.34, IC 2,01-19,98, p 0,002), uso de adrenalina ( OR 8,5, IC 1,43-50,53, p 0,021), infecção por CR (resistente a carbapenêmicos) (OR 14,57 IC 2,66-79,80, p 0,0012). Após a análise múltipla as variáveis cardiopatia (OR 12,48; IC 2,55-60,93; p 0,002), infecção por CR (OR 31,51; IC 4,01-247,25, p 0,001), neoplasia (OR 58,23; IC 4,54-746,27; p 0,002), uso de adrenalina (OR 13,14; IC 1,35-128,02, p 0,003) permaneceram associadas ao óbito. As bactérias Gram-negativas estiveram mais associadas à sepse secundária a PAV e à infecção do trato urinário relacionada a cateter vesical de longa permanência; e Staphylococcus coagulase negativa foi o agente mais frequente na infecção primária de corrente sanguínea. Conclusão: A sepse hospitalar secundária a PAV e associada a CR contribuiu para um elevado índice de letalidade na UTI pediátrica. As crianças portadoras de cardiopatia, neoplasia ou que necessitaram de adrenalina apresentaram piores desfechos.
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    Avaliação dos níveis séricos e avidez de anticorpos IgG anti-toxoplasma gondii para o diagnóstico de toxoplasmose congênita
    (2022-02-25) Almeida, Vanessa Fraga de; Capobiango, Jaqueline Dario; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti; Reiche, Edna Maria Vissoci
    Introdução: A infecção congênita por Toxoplasma gondii (T. gondii) apresenta elevada incidência em várias regiões do Brasil. A maioria das crianças infectadas é assintomática no período neonatal e o diagnóstico é realizado com a detecção de anticorpos IgG anti-T. gondii após os 12 meses de idade, pois a IgM anti-T. gondii apresenta baixa sensibilidade e a reação em cadeia de polimerase ainda não está disponível em muitos serviços. Portanto, a comparação dos valores de IgG anti-T. gondii entre mãe e criança e outras metodologias, como a relação entre os níveis de IgG anti-T. gondii nas amostras da mãe e as criança e o teste de avidez de IgG, podem auxiliar na definição do diagnóstico de toxoplasmose congênita e início do tratamento mais precoce das crianças infectadas. Materiais e métodos: Em um estudo caso controle, foram analisados 20 pares mãe-criança, cujas mães apresentaram diagnóstico de toxoplasmose adquirida na gestação. A pesquisa de anticorpos IgG e IgM anti-T. gondii por quimioluminescência e o teste de avidez de IgG foram realizados nas amostras coletadas de forma simultânea das crianças e de suas mães, nos primeiros dois meses de vida. Os dados foram analisados no programa Graph Pad Prism 9 e as associações foram analisadas com o teste exato de Fisher. Resultados: Do total de pares, o teste de avidez de IgG foi realizado em cinco pares mãe-criança, cujas crianças eram sabidamente infectadas pelo T. gondii e em 15 pares, cujas crianças não eram infectadas (controles). Todos os pacientes com toxoplasmose congênita e 80% dos controles apresentaram IgG com avidez fraca. O teste apresentou sensibilidade de 29,41% ?Intervalo de Confiança (IC) 95% 13,28 - 53,13)?, especificidade de 100% (IC 95% 43,85 -100,00), valor preditivo positivo de 100% (IC 95% 56,55 - 100,00) e valor preditivo negativo de 20% (IC 95% 7,05 - 45,19). Os valores do índice de avidez das crianças infectadas foram próximos aos valores das suas respectivas mães, pois a relação menor do que 2,0 entre os índices de avidez da mãe e da criança foi 2,7 vezes mais frequente nas infectadas em comparação com as não infectadas ?p= 0,6126 (IC 95% 0,2545 - 37,40)?. Para a avaliação da relação dos valores de IgG anti-T. gondii foram analisados sete pares mãe-criança, cujas crianças eram sabidamente infectadas pelo T. gondii e 19 pares, cujas crianças não eram infectadas. Ao comparar os valores de IgG anti-T.gondii na mãe e na criança, observamos valores de IgG próximos entre as crianças infectadas com as suas mães, com uma relação menor que dois na dosagem de IgG apresentavam 16 vezes mais chance de terem toxoplasmose congênita do que as crianças não infectadas ?p=0,0208 (IC 95% 1,514 - 203,0)?. Conclusão: O teste de avidez não deve ser utilizado isoladamente para o diagnóstico da toxoplasmose congênita; porém, a comparação dos valores de avidez e os valores de IgG anti-T. gondii em amostras coletadas de forma simultânea na mãe e na criança podem auxiliar durante o acompanhamento destas crianças.
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    Avaliação das variantes do gene IL18 (rs360717 e rs187238) e de biomarcadores clínicos e laboratoriais como preditores de gravidade e mortalidade da COVID-19
    (2021-09-01) Mori, Mayara Tiemi Enokida; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti; Reiche, Edna Maria Vissoci; Oliveira, Sayonara Rangel de
    INTRODUÇÃO: A Coronavirus disease 2019 (COVID-19) é uma infecção aguda causada pelo novo coronavírus denominado Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), com mais de mais de 180 milhões de casos confirmados e aproximadamente quatro milhões de casos fatais registrados pelo mundo. A COVID-19 grave está ligada a uma resposta inflamatória excessiva, incluindo o nível elevado de citocinas pró-inflamatórias e biomarcadores inflamatórios sistêmicos como proteína C reativa, dímero-D, ferritina e relação neutrofílo/linfócito. A tempestade de citocinas é um dos principais agravantes observados na COVID-19 grave, levando à falência de múltiplos órgãos ou choque séptico. Níveis séricos elevados da interleucina (IL)-18 são associados a gravidade da COVID-19 e pior prognóstico. Variantes genéticas no IL18 podem influenciar os níveis da citocina e podem estar relacionadas a fisiopatologia da COVID-19. OBJETIVO: Avaliar as variantes genéticas IL18-105G>A (rs360717) e IL18-137C>G (rs187238) e sua associação com a gravidade e o desfecho da COVID-19, bem como sugerir modelos preditores para prognóstico e mortalidade em pacientes com COVID-19. SUJEITOS E MÉTODOS: O estudo transversal incluiu 528 pacientes com COVID-19 atendidos no Hospital Universitário de Londrina e Unidade de Pronto Atendimento de Londrina. A gravidade clínica da COVID-19 foi avaliada usando a classificacação da Organização Mundial da Saúde e os pacientes foram categorizados de acordo com a gravidade leve (157 pacientes), moderado (63 pacientes) e grave (308 pacientes). A genotipagem das variantes de nucleotídeo único de IL18 foram realizadas pela reação em cadeia da polimerase em tempo real quantitativa (qPCR). RESULTADOS: A IL18-105G>A está associado a um efeito protetor sobre a gravidade da COVID-19, com o genótipo GA no modelo co-dominante [Odds ratio (OR): 0,55, intervalo de confiança (IC) 95%: 0,34-0,89, p= 0,015], modelo overdominante (OR: 0,56, IC 95%: 0,35-0,89, p= 0,014) e os genótipos AA + GA em um modelo dominante (OR: 0,61; IC 95%: 0,38-0,96, p=0,031). Assim, a presença do alelo A em homozigose ou heterozigose foi associado a proteção ao desenvolvimento de casos moderados e graves. Similarmente, o genótipo IL18-137CG foi associado a um efeito protetor à gravidade da COVID-19 (OR: 0,55, IC 95%: 0,34-0,89, p= 0,015). Para o modelo overdominante, o genótipo CG foi associado a um efeito protetor à gravidade da COVID-19 (OR: 0,57, IC 95%: 0,36-0,91, p= 0,018). No modelo dominante, os genótipos GG + CG também foram associados a um efeito protetor à gravidade da COVID-19 (OR: 0,59, IC 95%: 0,37-0,93, p= 0,025) e a presença do alelo G em homozigose ou a heterozigose foi associado a proteção ao desenvolvimento de casos moderados e graves. Nós propomos um modelo de biomarcador capaz de predizer a gravidade da COVID-19 com IL18-105 GA (negativamente associado), e idade, alterações na tomografia computadorizada de tórax (CCTA - do inglês chest computed tomography scan alteration), índice de massa corpórea, doenças cardíacas, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e índice de inflamação (positivamente associados), podem ser usados para predizer o desenvolvimento de doença moderada ou grave com uma precisão de 84,3% (sensibilidade: 83,3% e especificidade: 86,5%). A não sobreviventes (versus sibreviventes) foi mais bem prevista por idade elevada, demência, inflamação, redução de SpO2, admissão na unidade de terapia intensiva, intubação, índice de massa corpórea e doença grave; 85,7% dos casos foram classificados corretamente com uma sensibilidade de 83,3% e especificidade de 86,7%. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que as variantes genéticas IL18-105G>A e IL18-137C>G possam exercer um efeito protetor significativo em relação à gravidade da COVID-19, mas não sobre a mortalidade. Propomos modelos preditivos para prognóstico e mortalidade que podem auxiliar na identificação precoce de pacientes com maior chance de evoluir para um pior prognóstico, necessitando de tratamento individualizado.
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    Radiodermite e estresse oxidativo no câncer de mama
    (2021-07-21) Casagrande, Renan Capitani; Armani, Alessandra Lourenço Cecchini; Costa, Ivete Conchon; Armani, André
    O câncer de mama é a neoplasia maligna mais frequente em mulheres no Brasil e no mundo, com exceção dos cânceres de pele não-melanomas. Dentre as três principais modalidades de tratamento, a radioterapia é utilizada como tratamento adjuvante com intenção curativa em cerca de metade dos casos, tendo como principal efeito colateral agudo a radiodermite. Tanto a própria patologia como os tratamentos realizados podem influenciar no status redox. O objetivo deste estudo foi caracterizar os graus de radiodermite e os padrões de estresse oxidativo apresentados por pacientes com câncer de mama submetidas a tratamento radioterápico adjuvante. Pacientes com indicação de tratamento (n=50) foram convidadas a participar desta pesquisa. Após serem esclarecidas sobre o projeto e assinarem o TCLE (termo de consentimento livre e esclarecido), responderam a um questionário e foram submetidas a exame clínico e à coleta de sangue para análise de marcadores de estresse oxidativo. As coletas foram feitas em três fases distintas do tratamento: M1 (dia do início), M2 (metade das sessões), M3 (dia do término da radioterapia). Foram realizadas, com a amostra sanguínea, técnicas para a quantificação de lipoperóxidos de membrana pela técnica de quimiluminescência (QL) com tert-butil-hidroperoxil, quantificação de malondialdeído (MDA) por cromatografia líquida de alta performance e a quantificação espectrofotométrica de glutationa reduzida (GSH) e oxidada (GSSG). Avaliou-se ainda a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) por espectrofotometria. As análises sanguíneas de estresse oxidativo foram comparadas com um grupo controle (n=30). Não houve aumento dos níveis marcadores de estresse oxidativo ao longo do tratamento no grupo de fracionamento convencional (FC). Redução no níveis de QL (peroxidação lipídica por quimioluminescência, CAT (catalase), GSH ( glutationa reduzida) e GSSG ( glutatina oxidada) e aumento de MDA ( malondialdeído) foram observados no grupo FC em relação ao controle. Pacientes tratadas com esquema hipofracionado (HF) apresentaram menores graus de radiodermite e de outros efeitos colaterais avaliados. Tratamentos com esquemas de dose diferentes, período de realização da coleta e tratamentos prévios poderiam interferir nos níveis destes marcadores. Não foi possível estabelecer uma relação entre o aumento destes marcadores e a radiodermite. Novos estudos com número maior de participantes que receberam tratamento com esquema hipofracionado poderiam elucidar melhor uma possível relação do estresse oxidativo com a radiodermite.
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    Produção de anticorpos IgY e sua interação com beta-lactâmicos contra Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa multirresistentes
    (2020-12-18) Gameiro, Juliana Gutschow; Venâncio, Emerson José; Costa, Ivete Conchon; Fernandes, Eduardo Vignoto; Marroni, Floristher Elaine Carrara
    A preocupação com a resistência bacteriana a antimicrobianos tem levado a investigação de novas estratégias para o tratamento de infecções bacterianas, especialmente as causadas por Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa. Imunoglobulina Y (IgY) é uma classe de anticorpos presente na gema de ovos de aves que tem sua ação antimicrobiana investigada contra diversas espécies de bactérias. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi obter anticorpos IgY específicos e avaliar in vitro a sua atividade contra P. aeruginosa e A. baumannii multirresistentes em combinação com beta-lactâmicos. Para isso, galinhas poedeiras receberam sete inoculações com amostras inativadas das cepas selecionadas com intervalos de 15 a 45 dias entre as inoculações. A partir da terceira semana os ovos foram coletados e a IgY extraída. Inicialmente foi determinada a Concentração Inibitória Mínima (CIM) dos antibióticos ceftazidima, meropenem e imipenem para microrganismos testados e a atividade antibacteriana dos anticorpos IgY produzidos contra Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa multirresistentes. A seguir foi avaliada a interação dos antibióticos e os anticorpos IgY produzidos. Como resultados, após a terceira imunização foi obtido IgY específica, com variações no tempo para a estabilização da produção de IgY entre as diferentes cepas. Houve uma redução de quatro vezes na CIM da cepa OXA-253 para o meropenem e duas vezes para as CIMs do meropenem e ceftazidima da cepa OXA-23 quando associado à IgY. Este estudo demonstrou que há diferenças na produção de IgY em resposta as diferentes cepas. Além disso, houve redução nos valores de CIM no teste de sinergismo, para meropenem nas cepas OXA-23 e OXA-253 e ceftazidima na cepa OXA-253, nas demais cepas essa ação não foi observada. Como opções terapêuticas em microrganismos multirresistentes é limitada, estes resultados abrem caminhos para a aplicação da IgY como um complemento de terapias antimicrobianas entre bactérias multirresistentes.
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    Efeito sinérgico do óleo essencial de orégano com nanopartículas de prata sobre Leishmania amazonensis
    (2020-04-17) Alves, Alex Barbosa; Costa, Ivete Conchon; Bidóia, Danielle Lazarin; Simão, Andréa Name Colado
    A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma zoonose causada por protozoários do gênero Leishmania. O tratamento atual apresenta vários problemas como a dificuldade de administração, baixa eficiência, toxicidade e resistência dos parasitos, levando a busca de novas substâncias ou associações como terapias alternativas. Produtos naturais como o óleo essencial de orégano (OEO), extraído da planta selvagem Origanum vulgare, possui uma gama de efeitos já estudados, como ação antiparasitária, antibacteriana e antifúngica. A associação do OEO com nanopartículas de prata (AgNp), que também possuem ações antimicrobianas, apresentaram efeitos sinérgicos em bactérias. Entretanto, não havia estudos desta associação em Leishmania. Portanto, o presente estudo investigou o efeito sinérgico leishmanicida da associação do OEO com AgNp sobre L. amazonensis. Para isso, foram utilizadas diferentes proporções de associação do OEO com AgNp para obtenção de uma dose que eliminasse 50% dos parasitos. Os dados obtidos das doses das combinações de OEO+AgNp foram avaliadas matematicamente verificando o efeito sinérgico entre elas. O ensaio antipromastigota foi realizado através da contagem em câmara de Neubauer, onde verificamos o efeito antileishmania do tratamento. Após isso, por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia eletrônica de transmissão (MET), foram observadas alterações morfológicas e ultraestruturais em promastigotas tratadas com a associação OEO+AgNp, como rugosidade da superfície celular, arredondamento e redução do corpo celular, flagelo reduzido, extravazamento de conteúdo citoplasmático, inchaço mitocondrial, acúmulo de corpos lipídicos e de vacúolos autofágicos no citoplasma, desorganização do DNA nuclear e danos à membrana plasmática. Além disso, o tratamento com a associação induziu em promastigotas um aumento de espécies oxidantes, despolarização mitocondrial e exposição da fosfatidilserina, que acarretaram na morte celular por apoptose tardia. Em seguida, verificamos o efeito anti-amastigota da associação em macrófagos infectados com L. amazonensis e a formação de marcadores microbicidas como óxido nítrico (NO) e espécies reativas de oxigênio (EROs). Ao final, conclui-se que a associação de OEO+AgNp possui um efeito sinérgico em sua ação leishmanicida e induz a morte de promastigotas por um processo de apoptose tardia e apresenta um efeito anti-amastigota através da produção de EROs e NO por macrófagos infectados. Assim, a associação OEO+AgNp se apresenta como uma potencial alternativa de tratamento em uma realidade onde fármacos tóxicos e de baixa eficiência são utilizados no tratamento de LTA.
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    Associação entre marcadores inflamatórios, anti-inflamatórios e metabólicos com a doença carotídea aterosclerótica subclínica em pacientes vivendo com HIV/AIDS
    (2019-08-16) Bellinati, Philipe Quagliato; Reiche, Edna Maria Vissoci; Breganó, José Wander; Capobiango, Jaqueline Dario
    Introdução: O uso da terapia antirretroviral combinada (cART) pelas pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1) tem proporcionado maior sobrevida destes indivíduos. Com isto, são expostos aos efeitos da idade e a outros fatores de risco relacionados à doença cardiovascular (DCV). A espessura da camada íntima-média da carótida interna (cIMT) tem sido associada com marcadores inflamatórios. No entanto, estudos da associação entre marcadores anti-inflamatórios com a cIMT são escassos e com resultados conflitantes. Objetivo: Determinar a associação entre marcadores da resposta inflamatória, anti-inflamatória e metabólica com a doença carotídea aterosclerótica subclínica em um grupo de pacientes infectados pelo HIV-1. Métodos: Foi realizado um estudo transversal em 49 pacientes com infecção pelo HIV-1 sem sintomas de doença aterosclerótica estabelecida, adultos, ambos os sexos e em tratamento com cART há, pelo menos, cinco anos, atendidos no Ambulatório de Especialidades do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (AEHU/UEL). Foram inseridos, também 85 controles. A ultrassonografia doppler (USGD) de carótida foi realizada nos pacientes que foram, posteriormente, categorizados de acordo com a cIMT (<0,9 ou =0,9mm), grau de estenose (<50,0 ou = 50,0%) e presença de placa (=1,5 mm). Dados demográficos, fatores de estilo de vida e história médica foram coletados pela avaliação clínica e aplicação de um questionário padrão. Os marcadores avaliados foram leucócitos periféricos, níveis plasmáticos de fator de necrose tumoral (TNF)-a, interleucina (IL)-6, IL-10, adiponectina, proteína C reativa com método ultrassensível (usPCR), perfil lipídico, glicose, insulina e homocisteína. Além disso, foram avaliadas a contagem de linfócitos T CD4+ e a quantificação plasmática do RNA do HIV-1. As variáveis significativas obtidas no teste de análise de variância (ANOVA) entre os grupos com cIMT < 0,09 mm versus = 0,9 mm foram avaliadas usando três modelos diferentes de análise de regressão logística binária automática controlada por covariáveis que poderiam confundir a associação de interesse. Além disso, avaliamos a cIMT em dados contínuos por regressão linear em duas etapas e em 5 modelos, com os dados sociodemográficos (modelo #1), a presença de comorbidades (modelo #2), metabólicas (modelo #3), biomarcadores inflamatórios (modelo # 4) e dados associados à infecção pelo HIV-1 (modelo #5). Posteriormente, avaliamos as variáveis significativas na primeira etapa, os demais dados sociodemográficos e variáveis relacionadas ao HIV-1. Correlação de Spearman foi empregada para verificar a correlação entre cIMT, biomarcadores inflamatórios, anti-inflamatórios e metabólicos e variáveis relacionadas ao HIV-1. Odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC) também foram determinados. Resultados: Pacientes com HIV-1 apresentaram níveis mais elevados de usPCR (p=0,032), TNF-a (p<0,001), IL-6 (p=0,006), IL-10 (p=0,003), triglicerídeos (p=0,001) e insulina (p<0,001), e baixos níveis de adiponectina (p<0,001), colesterol total (p=0,015) e colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) (p=0,024) do que os controles, após ajuste por idade, sexo, etnia, circunferência abdominal e uso de hipolipemiantes. A cIMT = 0,9 mm ou placa aterosclerótica nas artérias carótidas foi observada em 24 (48,9%) pacientes. Níveis diminuídos de adiponectina foram independentemente associados com cIMT = 0,9 mm, após ajustados por covariáveis de interesse [OR: 0,267, intervalo de confiança (IC) 95%: 0,089-0,801, p=0,019] e explicaram 18,7% dos resultados da variância da cIMT. A idade e tabagismo foram positivamente associados com cIMT (p=0,033 e p=0,028, respectivamente) e os níveis de adiponectina foram negativamente associados com cIMT (p=0,008); estas três variáveis explicaram 27,3% da variância dos valores da cIMT. As variáveis cART, contagem de LT CD4+ e a carga viral de HIV-1 não apresentaram associação com a cIMT, estenose e presença de placa. Além disso, os níveis plasmáticos de adiponectina foram negativamente correlacionados com cIMT (r=-0,319, p=0,026), tempo de diagnóstico do HIV-1 (r=-327, p=0,009), leucócitos periféricos (r=-0,442 , p=0,002), IL-6 (r=-0,370, p=0,009), IL-10 (r=-0,394, p=0,005), triglicerídeos (r=-0,564, p <0,001) e insulina (r=-0,487, p <0,001) em pacientes infectados pelo HIV-1. Ademais, a adiponectina foi correlacionada positivamente com o HDL-colesterol (r=0,573, p <0,001). Conclusão: Os resultados mostraram a elevada frequência de aterosclerose subclínica nos pacientes com infecção pelo HIV-1, bem como a associação entre os níveis reduzidos de adiponectina com a aterosclerose subclínica. Juntamente com a idade e tabagismo, a diminuição de adiponectina pode contribuir para o aumento do risco de DCV nestes pacientes. Portanto, os níveis de adiponectina podem ser um bom candidato para a previsão de aterosclerose subclínica. É um teste de baixo custo, fácil de usar em larga escala, mais acessível e pode ser útil para o manejo de pacientes com HIV-1 nos cuidados de saúde pública, principalmente onde o USGD não está disponível.
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    Atividade da trans-chalcona in vitro em linhagem celular HuH7.5 de carcinoma hepatocelular humano
    Siqueira, Elaine da Silva; Conchon-Costa, Ivete [Orientador]; Miranda-Sapla, Milena Menegazzo; Panis, Carolina
    Resumo: O carcinoma hepatocelular constitui 7-85% dos tumores primários de fígado, é o sexto câncer com maior incidência em todo o mundo e a quarta causa de morte relacionada ao câncer Contudo, o tratamento quimioterápico sistêmico é um desafio, devido aos baixos índices de resposta dessas terapias Neste contexto, a busca por novos compostos com potencial antitumoral e que respondam seletivamente às células cancerígenas tem sido o foco do desenvolvimento de muitos estudos Dentre eles, a trans-chalcona (TC) (1,3-diphenyl-2-propen-1-one), um composto precursor dos flavonóides que apresenta algumas funções biológicas, como antioxidantes anti-inflamatórios e inibição da proliferação de células tumorais humanas Deste modo, o objetivo deste trabalho foi investigar a ação antitumoral da trans-chalcona (TC) sobre linhagem HuH75 de carcinoma hepatocelular (CHC) As células tumorais HuH75 foram tratadas com TC em concentrações crescentes (12,5-1 µM) nos tempos 24 e 48 horas, a viabilidade celular foi verificada por MTT e a concentração inibitória de 5% das células (IC5 23,66 µM) foi determinada em 48 horas Foram quantificados a proliferação celular por azul de tripan e microscopia óptica, produção de EROs, despolarização mitocondrial e autofagia, além da análise do ciclo celular e apoptose pelo analisador de células Muse® e marcações imunocitoquímicas de p-p53 e ß-catenina Os dados mostraram uma ação TC-citotóxica eficaz de maneira dependente da dose e do tempo em baixas concentrações micromolares sem causar toxicidade para células não-cancerígenas, como eritrócitos O tratamento com TC causou danos na membrana mitocondrial, afetando a expressão do gene supressor de tumor (p-53) e da via de desenvolvimento do tumor (ß-catenina), induzindo a morte celular por autofagia Além disso, o TC diminuiu a capacidade metastática do HuH75, interferindo na capacidade de migração / invasão desse tipo de célula
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    Análise dos polimorfismos genéticos nos genes CCR5 (rs333) e CXCL12 (rs1801157) : associação com neuroblastoma pediátrico
    Vieira Filho, Daniel Rubens Marques; Watanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]; Venturini, Danielle; Amarante, Marla Karine; Guembarovski, Roberta Losi [Coorientadora]
    Resumo: O câncer infantojuvenil corresponde à um grupo heterogêneo de doenças, apresentando características próprias tanto em relação à sua histologia quanto ao seu comportamento clínico Dentre estas doenças, estão os tumores embrionários como os retinoblastomas, neuroblastomas e nefroblastomas, os quais são responsáveis por cerca de 2% de todos os tumores que acometem crianças e adolescentes O neuroblastoma (NB) é uma neoplasia infantil heterogênea e particularmente maligna em seus estágios mais avançados, com propensão a formar metástase em órgãos selecionados e para os quais ainda não há tratamento eficaz disponível além da cirurgia Evidências recentes indicam que as quimiocinas e seus receptores apresentam envolvimento como mediadores de neuroinflamação e têm papel neurofisiológico Sabe-se que polimorfismos genéticos podem modificar funcionalmente ou quantitativamente um produto gênico, podendo estar associados ao desenvolvimento de diversos tumores malignos Portanto, os objetivos do presente trabalho foram avaliar a possível influência de polimorfismos nos genes CCR5 e CXCL12 no NB, como possíveis candidatos a marcadores de suscetibilidade e prognóstico para esta doença Foram selecionados 28 pacientes com diagnóstico de NB e 14 crianças livres de neoplasia e as amostras foram genotipadas por reação em cadeia da polimerase (PCR) para o polimorfismo rs333 do gene CCR5 e por PCR seguida da análise do comprimento do fragmento de restrição para o polimorfismo do gene CXCL12 Em seguida, foi verificado se estas variantes alélicas estavam associadas ao NB Para os portadores do polimorfismo rs333 (delta32) verificou-se diferença significativa (p = ,4) e para CXCL12 houve diferença estatisticamente significante para o genótipo em homozigose 3'A/3'A (p = ,1) e portador do alelo (p = ,1) em relação à suscetibilidade nos pacientes com NB A influência das variantes polimórficas em relação aos parâmetros prognósticos do NB não mostrou resultados significativos para os dois genes: CCR5- comprometimento de linfonodos e / ou metástases (p = ,82), estadiamento tumoral (p = ,86) e óbito (p = ,66); CXCL12 comprometimento de linfonodos e/ou metástase (p = ,23) estadiamento tumoral (p = ,34) e óbito (p = ,14) No presente estudo foi verificado que os polimorfismos CCR5 (rs333) e CXCL12 (rs181157) estão associados à suscetibilidade ao NB e merecem atenção em investigações futuras envolvendo um maior número amostral
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    Avaliação das moléculas de adesão celular, do inibidor do ativador de plasminogênio tipo 1 e sua associação com a síndrome metabólica e biomarcadores de metabolismo de carboidratos em pacientes com psoríase
    Gomes, Guilherme Teixeira; Dichi, Isaías [Orientador]; Reiche, Edna Maria Vissoci; Oliveira, Sayonara Rangel de; Simão, Andréa Name Colado [Coorientadora]
    Resumo: INTRODUÇÃO: A psoríase é uma doença inflamatória crônica imunomediada por linfócitos T, caracterizada por hiperproliferação e diferenciação anormal da epiderme, apresentando lesões eritêmato-escamosas, com repercussão sistêmica O diagnóstico da psoríase é clínico, sendo inexistentes biomarcadores laboratoriais que auxiliem o diagnóstico As moléculas de adesão celular (MAC) são proteínas expressas na superfície de células endoteliais e leucócitos Estudos demonstram alterações nos níveis plasmáticos de MAC em pacientes com psoríase bem como aumento da expressão dessas moléculas na pele, além de apresentarem aumento na prevalência de síndrome metabólica (SM), um conjunto de fatores de risco cardiovascular, relacionado principalmente ao processo inflamatório crônico e ao tratamento utilizado O Inibidor do Ativador do Plasminogênio tipo 1 (PAI-1), é uma proteína sérica que inibe a conversão de plasminogênio em plasmina e que também está envolvido na fisiopatologia da SM OBJETIVO: Avaliar o perfil das MAC e PAI-1 e sua associação com a presença de SM e os biomarcadores do metabolismo de carboidratos em pacientes com psoríase de gravidade baixa à moderada PACIENTES E MÉTODOS: Este é um estudo caso-controle incluindo 67 pacientes selecionados do Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário de Londrina, Paraná, e 12 indivíduos saudáveis (controle), selecionados entre doadores de sangue do Hemocentro Regional de Londrina Os níveis plasmáticos das MAC: molécula de adesão celular endotelial plaquetária do tipo 1 (PECAM-1), molécula de adesão celular vascular do tipo 1 (VCAM-1), Molécula De Adesão Intercelular Tipo 1 (ICAM-1), selectina endotelial (E-selectina) e plaquetária (P-selectina) e do inibidor do ativador de plasminogênio tipo 1 (PAI-1) foram determinados por imunofluorimetria A presença de SM foi diagnostica utilizando os critérios propostos pelo Adult Treatment Panel III RESULTADOS: Pacientes com psoríase apresentaram aumento de nos níveis séricos de PECAM-1, VCAM-1, ICAM-1, E-selectina e PAI-1 quando comparados aos controles Além disso, houve forte associação entre psoríase e os níveis plasmáticos das 6 moléculas, sendo que o diagnóstico pode explicar 59,% da variação dessas moléculas, com um particularmente forte efeito na E-selectina (456%), VCAM-1 (32,7%) e PAI-1 (24,8%) Com o uso de VCAM-1, E-selectin, e PAI-1 (todos positivamente) e P-selectina (inversamente) na regressão logística binária, 87,6% de todos os indivíduos foram corretamente classificados, com sensibilidade de 92,5% e especificidade de 84,3% A SM pode influenciar as concentrações de E-selectina e PAI-1 Excetuando a PECAM-1 e o PAI-1, todas as demais moléculas foram correlacionadas com os níveis de glicose, insulina e HOMA-IR CONCLUSÃO: Pacientes com psoríase apresentam aumento dos níveis plasmáticos de PECAM-1, VCAM-1, ICAM-1, E-selectina e PAI-1, quando comparada ao grupo controle, independentemente do sexo, idade e presença de SM Houve associação altamente significativa entre a psoríase e as MAC e PAI-1 Nosso estudo propôs um modelo baseado em nivéis elevados de VCAM-1, E-selectina, PAI-1 e reduzidos de P-selectina possibilitando classificar corretamente alta sensibilidade e especificidade A presença de SM influencia as concentrações de E-selectina e PAI-1 além disso, a MAC com excessão da PECAM-1, e o PAI-1 estão correlaciondos com os biomarcadores do metabolismo de carboidratos
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    Caracterização de beta-lactamases de espectro estendido em enterobactérias, isoladas de urina, de pacientes da comunidade, no município de Londrina
    Dias, Juliana Buck; Vespero, Eliana Carolina [Orientador]; Perugini, Marcia Regina Eches; Kobayashi, Renata Katsuko Takayama
    Resumo: A prevalência dos uropatógenos nas infecções do trato urinário (ITU) isoladas, na comunidade e seu perfil de susceptibilidade são essenciais na determinação da terapia empírica apropriada. No entanto, dados epidemiológicos dessas infecções na comunidade ainda são limitados. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as β-Lactamases de espectro estendido (ESBL) de enterobactérias isoladas de uroculturas, de pacientes das Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Prontos Atendimentos de Londrina, realizadas pelo Laboratório Central (CentroLab) da Prefeitura de Londrina-Paraná, no período de junho 2016 a maio 2017. De 56.555 uroculturas realizadas, 8.275 (14,6%) foram positivas pelo sistema automatizado Vitek@2 (bioMérieux, Marcyl’Etoile, França), sendo que 7.189 (86,9%) microrganismos foram da família Enterobacteriaceae, destes 488 (6,7%) foram produtores de ESBL. Os microrganismos mais frequentes foram Escherichia coli, sendo isolados em 5.761 (69,8%), seguido de Klebsiella pneumoniae com 688 (8,3%) e Proteus mirabilis com 334 (4,0%). Em que 329 (5,7%) isolados de E.coli e 159 (24,2%) isolados de K. pneumoniae foram produtores de ESBL. Dos isolados de ESBL, 368 (75,3%) eram amostras de mulheres, das quais 270 (55,3%) tinham mais de 65 anos. A idade e sexo feminino foram fatores de risco para aquisição de ITU por E.coli e/ou K. pneumoniae produtoras de ESBL. Foi realizado teste confirmatório para ESBL em ágar ChromID® ESBL e Duplo Disco Sinergismo (DDS). Das 329 amostras de E.coli, o gene blaCTX-M foi encontrado em 275 isolados, individualmente ou em associações, os quais predominaram os grupos blaCTX-M1 em 179 (54,4%) dos isolados, seguido de blaCTX-M9 em 81 (24,6%). Os genes blaSHV e blaTEM ocorreram em 94 (28,5%) e 81 (24,6%) isolados, respectivamente. Dentre os 159 isolados de K. pneumoniae foram detectados gene bla em 141 (88,6%) dos isolados, em que 27 (16,9%) dos isolados de K. pneumoniae produtores de ESBL apresentavam os três genes blaCTX-M, blaSHV e blaTEM, simultaneamente. O gene blaCTX-M foi predominante, esteve presente em 132 (83,0%) dos isolados, em que blaCTX-M1 apresentou prevalência de 90 (56,6%), enquanto que blaTEM e blaSHV foram detectados em 58 (36,4%) e 37 (23,2%) dos isolados, respectivamente. Este estudo descreveu a prevalência de ESBL entre isolados de E. coli e K. pneumoniae em uroculturas na comunidade. Demostrando, assim, a necessidade de estabelecer sistemas de monitoramento locais e nacionais da resistência antimicrobiana no Brasil para fornecer dados às diretrizes de tratamento de ITU na comunidade.
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    Marcadores inflamatórios e metabólicos como preditores de morte em pacientes com acidente vascular encefálico isquêmico agudo
    Gelinski, Jair Roberto; Almeida, Elaine Regina Delicato de [Orientador]; Breganó, José Wander; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti; Reiche, Edna Maria Vissoci [Coorientadora]
    Resumo: Introdução: Acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI) é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo Mecanismos inflamatórios e metabólicos têm um papel importante no risco do AVE e são associados a um pior prognóstico Níveiscirculantes elevados de marcadores inflamatórios após o AVEI estão associados a mortalidadeAtualmente, o diagnóstico precoce do AVEI depende de exames clínicos e de neuroimagem, por isso é muito importante encontrar um biomarcador que identifique o AVEI agudo e estabeleça procedimentos de diagnósticos precoces e risco de morte a curto e longo prazo Para o AVEI ainda não existe um biomarcador ideal Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo principal identificar os melhores preditores de morte em pacientes com AVEI agudo Material e métodos: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, longitudinal e de seguimentoUm total de 176 controles e 145 pacientes com AVEI foram analisados Do total de pacientes: 91 sobreviveram e 54 não sobreviveramForam coletados fatores de risco associados ao AVEI, dados demográficos, antropométricos e clínicos Amostras de sangue foram coletadas em até 24 horas após o diagnóstico de AVEI A Escala de Rankin Modificada (mRS) foi avaliada até 8 horas do AVEI (momento da admissão) e após três meses de evolução Os marcadores inflamatórios e metabólicos analisados foram: níveis séricos de proteína C reativa ultrassensível (usPCR), interleucina 6 (IL-6), ferritina, velocidade de hemossedimentação (VHS), leucócitos periféricos, 25-hidroxivitamina D [25(OH)D], ferro sérico, proteína sérica total, glicose, insulina, lipoproteína de alta densidade (HDL colesterol) e níveis plasmáticos de hidroperóxidos lipídicos Esses biomarcadores foram categorizados como índiceinflamatório 1 e 2 (todos expressos em Z escores) O índiceinflamatório 1 foi considerado como: usPCR, IL-6, ferritina, VHS e leucócitos periféricos O índiceinflamatório 2 foi considerado como: índice inflamatório 1 menos [25(OH)D, ferro e proteínas totais] Resultados: Os resultados mostraram que os pacientes não sobreviventes eram mais velhos e apresentaram um maior deficit neurológico (mRS) avaliado no momento da admissão comparados aos que sobreviveram Os pacientes não sobreviventes apresentaram significamente maiores níveis basais de IL-6, usPCR, ferritina e glicose; e menores níveis de HDL-colesterol e 25 (OH) D do que os sobreviventes Os não sobreviventes apresentaram significamente maior VHS e menores níveis séricos de proteínas totais do que os controles, enquanto os sobreviventes ocuparam uma posição intermediária As análises de regressão binária nos pacientes não sobreviventes mostraram que os níveis de IL-6, glicose, ferritina, CL-LOOH e 25 (OH) D predizeram significativamente a morte em pacientes com AVEI O melhor preditor foi IL-6 seguido dos níveis de glicose Além disso, o índice inflamatório 1 e o mRS predizeram significamente a morte em pacientes com AVEI Nas análises da curva ROC com todos os biomarcadores como variáveis discriminatórias, o índiceinflamatório 1 e 2 mostraram os melhores desempenhos de diagnóstico para prever morte após AVEI, com uma AUC igual a ,87 e ,851, respectivamente A usPCR (AUC=,776) e IL-6 (AUC=,775) mostraram resultados satisfatórios com uma sensibilidade de 48,6% e especificidade de 89,3% para usPCR> 13,5 mg/L; e uma sensibilidade de 51,4% e especificidade de 84,6 % para IL-6> 2,4 pg/mL Conclusão: Nossos resultados demonstraram que a ativação das vias inflamatórias e metabólicas estáassociada com altas taxas de mortalidade após AVEI Esses dados poderiam ajudar no desenvolvimento de novas ferramentas de biomarcadores, que prevêem a morte pós-AVEI, e demostraram que as vias de sinalização da IL-6, juntamente com os desequilíbrios redox, poderiam ser novos alvos de drogas na prevenção da morte após o AVEI
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    Perfil de moléculas de adesão e níveis do inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-1) em pacientes com artrite reumatóide : influência da síndrome metabólica
    Sá, Marcelo Cândido de; Dichi, Isaías [Orientador]; Oliveira, Sayonara Rangel de; Losi-Guembarovski, Roberta
    Resumo: Introdução: a artrite reumatoide (AR) é uma doença sistêmica inflamatória crônica que apresenta característica ativação endotelial e um aumento no risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares A prevalência da síndrome metabólica (SM) tem sido relatada como aumentada em pacientes com AR A SM é um conjunto de alterações fisiológicas, bioquímicas e metabólicas interconectadas, também relacionadas a um aumento no risco de doenças cardiovasculares Objetivos: Verificar os níveis de moléculas de adesão e do inibidor do ativador do plasminogênio-1 (PAI-1) em pacientes com AR, com e sem a presença da SM e propor modelos preditores para o diagnóstico da AR e para a atividade da doença Métodos: 115 indivíduos controles e 144 pacientes com AR foram selecionados A atividade da doença foi determinada pelo DAS28 (Disease Activity score 28) baseado na velocidade de hemossedimentação (DAS28-VHS) e proteína C reativa (DAS28-PCR) Foram determinados o índice de massa corpórea (IMC), a circunferencia abdominal e pressão arterial dos indivíduos Foram realizadas as seguintes análises laboratoriais: níveis do autoanticorpo anti-CCP, fator reumatoide, proteína C reativa (PCR), glicose, HDL-colesterol, triacilgliceróis, moléculas de adesão celular vascular (VCAM-1), moléculas de adesão intercelular-1 (ICAM-1), moléculas de adesão plaqueta-célula endotelial-1 (PECAM-1), E-selectina, P-selectina, assim como o PAI-1 e TNF-a A presença da SM foi definida pelos critérios propostos pela “American Heart Association” Resultados: os níveis de VCAM-1 foram significativamente menores e os níveis de PAI-1 foram significativamente maiores em pacientes com AR em comparação ao grupo controle A análise de regressão logística binária demonstrou que a análise conjunta da VCAM-1, proteína C reativa (PCR), TNF-a e da idade puderam classificar corretamente a presença de AR com uma sensibilidade de 95,9 % e uma especificidade de 89,5% Foram realizadas análises de regressão com o DAS28-VHS e o DAS28-PCR como variáveis dependentes, nas quais se verificou que 42,9 % da variação no DAS28-VHS e 49,2% da variação no DAS-28-PCR foi explicada pelo aumento no PAI-1, TNF-a, IMC, idade e redução nos níveis de PECAM-1 Já a SM foi caracterizada por níveis elevados de PAI-1, E-selectina e P-selectina Os níveis elevados de selectinas sugerem que a SM interfere na primeira etapa da cascata de adesão leucocitária A associação encontrada entre o IMC e o DAS28 indica uma possível influência da SM na atividade da AR Conclusão: nossos dados demonstraram que níveis reduzidos de VCAM-1 e níveis elevados de PAI-1 estão associados a AR independentemente da presença da SM, embora a SM possa elevar ainda mais os níveis de PAI-1 A SM foi associada à níveis elevados de PAI-1, E-selectina e P-selectina Foi proposto um modelo preditor do diagnóstico de AR baseado nos níveis de VCAM-1, TNF-a, PCR e idade, e um modelo preditor do DAS28-PCR e do DAS28-VHS baseado nos níveis de PECAM-1, PAI-1, TNF-a, idade e IMC Dessa forma, os níveis de PAI-1, VCAM-1 e PECAM-1 tem um papel na fisiopatologia da AR, enquanto PAI-1, E-selectina e P-selectina tem um papel na fisiopatologia da SM Esses resultados reforçam a importância do diagnóstico e tratamento da SM em pacientes com AR, haja vista a influência que a SM pode exercer sobre a atividade da doença
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    Staphylococcus aureus isolados de pneumonia e bacteremia em um hospital terciário do sul do Brasil : resistência aos antimicrobianos, fatores de virulência e clonalidade
    Duarte, Felipe Crepaldi; Perugini, Marcia Regina Eches [Orientador]; Vespero, Eliana Carolina; Tognim, Maria Cristina Bronharo; Ogatta, Sueli Fumie Yamada [Coorientadora]
    Resumo: Staphylococcus aureus é um microrganismo versátil que causa grande diversidade de infecções, acomentendo tecidos superficiais ou ocasionando síndromes invasivas, como pneumonias e bacteremias Esse trabalho teve como objetivos analisar a resistência, virulência e as relações epidemiológicas e genéticas de Staphylococcus aures,oriundos de sangue e secreção traqueal, em um hospital terciário do sul do Brasil A identificação dos microganismo, bem como a determinação do perfil de resistência aos antimicrobianos, foi realizada por metodologia manual, de acordo com o CLSI, 218, e automatizada utilizando ossistemasVitek®2 (bioMeriéux-USA), Phoenix® (Becton, Dickinson) e Microscan® (Siemens- Califórnia) A concentração inibitória mímina de vancomicina foi deterinada por fitas de e-test®(bioMeriéux-USA) O DNA total dos isolados, extraido por protocolo enzimático, foi utilizado para pesquisa dos genes mecA, icaA, pvl e tsst, além da análise dos Complexos Clonais e Sequence Typing Foi realizado, para um isolado, sequenciamento genômico total utilizando a plataforma Miseq® (Illumina) Foram avaliados 72 isolados de S aureus provenientes de bacteremia entre os anos de 21-215 Observou-se que, para os antimicrobianos ciprofloxacina, eritromicina, oxacilina e clindamicina houve aumento no percentual de isolados resistentes, com tendência de elevaçãoEnquanto para gentamicina, rifampicina, tetraciclina e sulfametoxazol-trimetoprima houve queda nos percentuais O periodo de avaliação para vancomicina foi de cinco anos (211-215), mostrando elevação nas concentrações inibitórias mínimas Para os anos de 215-216, 15 isolados de S aureus oriundos de sangue e secreção traqueal foram avaliados Verificou-se que 81,9 % dos isolados foram positivos para o gene mecA Na amplificação dos tipos SCCmec o tipo II foi detectado como prevalente, sendo positivo em 61,67%, 23,33% pertenciam ao tipo IV, 13,33% foram do tipo I e apenas uma amostra, 1,67%, continha o tipo III Verificou-se ainda, a presença de 3 Sequence Type e 18 Complexos Clonais, sendo que os mais frequentes foram ST63 (12,16%), ST6 (8,1%) e ST5, 36 e 835 (6,8%) Quanto aos CC os mais prevalentes foram os CC5 (5%), CC7 e CC445 (6,8%) Ao analisar os fatores de virulência percebeu-se que 87,8% das amostras continham o operon icaA, 16,2% apresentaram o operon pvl e 14,9 o tsst Conclui-se que a maioria dos isolados apresentava, como fator de virulência, o operon icaA, eram portadores do gene mecA e pertenciam ao SCCmec tipo II, ST63 e CC5 Quanto ao perfil de sensibilidade aos antimicrobinos houve tendência de elevação no perfil de resistência para oxacilina, ciprofloxacina, clindamicina e eritromicina e tendência e queda para gentamicina, rifampicina e sulfametaxol-trimetoprima Quanto a vancomicina houve tendência de elevação na concentração inibitórima mínina Avaliando o sequênciamento do genoma foi encontrado mutação no gene mecA, bem como o gene femXAB
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    Associação do polimorfismo genético do fator de necrose tumoral beta +252 G>A (rs909253) com a presença de autoanticorpos em pacientes com artrite reumatoide
    Medeiros, Fabiano Aparecido de; Simão, Andréa Name Colado [Orientador]; Almeida, Elaine Regina Delicato de; Breganó, José Wander; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti [Coorientador]
    Resumo: Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune potencialmente incapacitante, cujo desenvolvimento tem sido associado à exposição a certos fatores ambientais em indivíduos geneticamente predispostos O fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) é a principal citocina envolvida na fisiopatologia da AR, induzindo a inflamação sinovial e sistêmica O fator de necrose tumoral beta (TNF-ß) é reconhecido basicamente pelos mesmos receptores que o TNF-a, e dessa forma eles apresentam efeitos similares O TNF-ß é homólogo ao TNF-a, e estudos demonstram que o polimorfismo genético do TNF-ß (rs99253) pode estar relacionado a alterações na expressão do TNF-a, com consequente aumento na produção de sua citocina Estudos indicam que o polimorfismo TNF-ß +252 G>A está associado a um maior risco de desenvolvimento de diversas doenças autoimunes, entre elas AR Objetivo: O presente estudo verificou a associação entre o polimorfismo do TNF-ß +252 G>A com a susceptibilidade à AR e a presença dos biomarcadores de diagnóstico e prognóstico, fator reumatoide (FR) e anticorpo anti-peptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP), assim como com os níveis séricos TNF-a Métodos: Esse é estudo caso-controle, incluindo 261 pacientes com AR e 297 controles, todos da mesma região geográfica O diagnóstico de AR foi realizado de acordo com os critérios do Colégio Americano de Reumatismo/Liga Europeia de Reumatologia, de 21 A atividade da doença foi avaliada pelo disease activity score in 28 joints, utilizando a proteína C reativa (PCR) ou a velocidade de hemossimentação (VHS) O polimorfismo genético do TNF-ß foi determinado pela reação em cadeia da polimerase e polimorfismo do comprimento dos fragmentos de restrição (PCR-RFLP) com identificação de três genótipos: B1/B1, B1/B2 e B2/B2 Foram avaliados os seguintes marcadores inflamatórios: contagem de leucócitos totais, VHS, níveis séricos de ferritina, PCR, FR, anti-CCP, e os níveis plásmaticos de TNF-a e o seus receptores 1 (TNFR1) e receptores 2 (TNFR2) Resultados: Entre os pacientes, 42,1% apresentaram o alelo B2/B2, 47,9% B1/B2 e 1,% B1/B1, resultando em uma frequência alélica de 66,% para o alelo B2 e 34,% para o alelo B1 Não foi observada diferença significativa na frequência alélica e na distribuição genotípica entre os grupos no modelo aditivo, assim como no modelo dominante (p>,5) Pacientes com o alelo B1 demonstraram aumento em 4,23 vezes a presença do FR (p=,2) e 8,13 vezes para o anti-CCP (p=,1), independentemente dos dados demográficos, clínicos e inflamatórios Os pacientes que apresentaram o alelo B1, apresentaram maiores níveis de TNF-a e estes estavam associados com positividade do FR, anti-CCP ou ambos (p=,4, p=,11 e p=,38, respectivamente) Porém, pacientes com alelo B2 em homozigose, a presença desses anticorpos não alteraram os níveis de TNF-a (p>,5) Os receptores sTNFR1 e sTNFR2 não diferiram de acordo com os genótipos (p>,5) e enm com a presença de autoanticorpos Para verificar quais parâmetros poderiam influenciar os níveis de TNF-a e a presença de autoanticorpos de acordo com o genótipos, foram realizadas três modelos de regressão linear (tipos stepwise) de acordo com os genótipos O primeiro modelo de regressão foi realizado em pacientes com a presença de FR, foi demostrado que em pacientes com o genótipo B2/B2, 2,4% da variação dos níveis de TNF-a podem ser explicados pelo DAS28-PCR Já no genótipo B1/B1+B1/B2 37,2% da variação dos níves de TNF-a podem ser explicados pelos níveis de sTNFR1 e pela presença de FR O segundo modelo de regressão foi realizado para pacientes com de anti-CCP, foi demostrado que em pacientes com o genótipo B2/B2, 21,2% da variação dos níveis de TNF-a podem ser explicados pelo DAS28-PCR Já com o genótipo B1/B1+B2/B2, 39,7% da variação dos níves de TNF-a podem ser explicados pelos níveis de sTNFR1 e pela presença de anti-CCP O terceiro modelo de regressão foi realizado em pacientes com a presença de FR e anti-CCP, foi demostrado que em pacientes com o genótipo B2/B2, 21,2% da variação dos níveis de TNF-a podem ser explicados pelo DAS28-PCR Já com o genótipo B1/B1+B2/B2, 42,8% da variação dos níves de TNF-a podem ser explicados pelos níveis de sTNFR1 e pela presença de FR e/ ou anti-CCP Conclusão: Nossos resultados indicam que o polimorfismo TNF-ß +252 G>A não está associado com a susceptibilidade à AR e níveis de TNF-a, mas sim com a presença ou níveis de autoanticorpos Além disso, a presença do FR, anti-CCP ou ambos podem modular os níveis plasmáticos de TNF-a apenas em pacientes com o alelo B1, independentemente da atividade da doença