02 - Mestrado - Genética e Biologia Molecular
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Navegando 02 - Mestrado - Genética e Biologia Molecular por Assunto "Abelha"
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Item Análise genética de Euglossa fimbriata (Hymenoptera: Apidae) de reservas florestais no norte do Paraná / Karen Mayumi SuzukiSuzuki, Karen Mayumi; Sofia, Silvia Helena [Orientador]; Ruvolo-Takasusuki, Maria Claudia Colla; Ruas, Paulo MaurícioResumo: Diversos estudos conservacionistas têm utilizado marcadores moleculares na avaliação da diversidade e estrutura genética de populações de vários organismos Entretanto, em relação às abelhas da subtribo Euglossina, importantes polinizadores neotropicais, ainda são poucos os estudos empregando tais marcadores para um maior conhecimento da diversidade genética de populações destas abelhas O presente trabalho investigou a diversidade genética de Euglossa fimbriata de seis fragmentos florestais do norte do estado do Paraná, por meio de marcadores moleculares RAPD e marcadores PCR-RFLP, estes para a análise da região 16S do mtDNA, desta espécie euglossina Foram utilizados 123 machos de E fimbriata pertencentes a seis fragmentos florestais constituindo remanescentes de Mata Atlântica, no norte do Paraná, sul do Brasil As estimativas de proporção de locos polimórficos das seis amostras de E fimbriata estudadas variaram de 34,44% a 47,78%, enquanto que os valores de heterozigosidade média encontrados variaram de ,936 a ,1527 Com base na análise da AMOVA envolvendo o conjunto de abelhas dos seis fragmentos florestais, detectou-se que a quantidade de variação genética foi maior dentro dos grupos (95,41%) do que entre os grupos de abelhas amostrados (4,59%) Foram utilizadas duas enzimas de restrição (AseI e DraI) para o corte da região 16S do mtDNA Foram encontrados 4 haplótipos gerados pela enzima AseI e 2 haplótipos pela enzima DraI Combinados estes haplótipos constituíram 5 haplótipos-compostos presentes de forma variada entre os grupos de abelhas dos diferentes fragmentos de mata estudados Um dos haplótiposcompostos encontrados mostrou-se presente entre as amostras de abelhas de todos os fragmentos florestais estudados, ocorrendo em freqüências entre 63,64 a 95,65% A ampla distribuição e elevada freqüência de tal haplótipo sugere sua origem ancestral em comparação aos demais haplótipos-compostos encontrados Os resultados obtidos com ambos os tipos de marcadores moleculares (RAPD e PCR-RFLP) indicam a existência de subpopulações constituindo uma metapopulação de E fimbriata na região estudada, bem como a importância de se preservar o conjunto de fragmentos florestais (independente do tamanho e grau de interferência antrópica destes) para a manutenção da diversidade genética desta espécie de Euglossina no norte do ParanáItem Diversidade genética da abelha Eufriesea violacea (Hymenoptera, Apidae, Euglossini)Freiria, Gabriele Antico; Sofia, Silvia Helena [Orientador]; Arias, Maria Cristina; Souza, Rogério Fernandes deResumo: Neste estudo seis ‘populações’ de Eufriesea violacea tiveram sua diversidade e estrutura genéticas estimadas, por meio de marcadores microssatélites e mitocondriais obtidos por PCR-RFLP As coletas dos machos destas abelhas foram realizadas em remanescentes de Mata Atlântica localizados nos estados do Paraná (PR1, PR2 e PR3), São Paulo (SP1), Santa Catarina (SC1) e Rio Grande do Sul (RS1) As análises de microssatélites envolveram a amplificação de seis locos, que revelaram uma heterozigozidade média total esperada de ,735, indicando uma alta diversidade genética para as amostras analisadas A análise da variância molecular (AMOVA) revelou uma baixa diferenciação genética entre as áreas (FST = ,4465), assim como a análise de estruturação genética via estatística bayesiana De modo diverso, as estimativas de DEST indicaram diferenciação genética entre algumas localidades: PR1-SP1 (DEST = ,168); PR2-PR3 (DEST = ,227); PR3-SP1 (DEST = ,315) A frequência de machos diplóides encontrada foi de 3,8% Os marcadores mitocondriais foram obtidos com base na amplificação de um segmento, de 4 pb, da região 16S do DNAmt e restrição com duas endonucleases (DraI e AseI) Foram encontrados quatro haplótipos compostos distintos (AB, BA, BC e AD) No remanescente PR1 foi observada a presença de dois haplótipos, ambos em frequências elevadas e não muito distintas (BC: 57,5%; AD: 42,5%) Nos fragmentos PR2 e SC1 houve a dominância dos haplótipos, AB (97,5%) e BC (2,5%), respectivamente Os haplótipos BA (2,5%) e AD (2,5%) foram encontrados em menor frequência nos fragmentos PR2 e SC1, respectivamente Nos remanescentes PR3, SP1 e RS1 apenas um haplótipo foi encontrado, respectivamente, AB, AB e BA A análise da variância molecular (AMOVA) indicou forte diferenciação genética (FST = ,82112) entre as amostras dos remanescentes estudados A análise, com base nestes marcadores mitocondriais, entre os pares de amostras dos seis fragmentos florestais sugere a existência de três grupos, assim constituídos: um agrupamento formado por abelhas dos fragmentos PR2, PR3 e SP1, outro agrupamento reunindo as amostras das áreas PR1 e SC1 e, o fragmento SC1 aparecendo isoladamente O mesmo agrupamento foi evidenciado pela análise bayesiana A discordância entre as análises reforça a ideia que as diferentes taxas evolutivas do genoma mitocondrial e locos de microssatélites, podem fornecer informações diferentes, as quais devem ser consideradas e analisadas com cuidado na tentativa de conhecer melhor a estruturação genética das populaçõesItem Diversidade genética de Euglossa pleosticta (Hymenoptera: Apidae) de sete fragmentos florestais no norte do Paraná, sul do BrasilOliveira, Francielly Medeiros de; Sofia, Silvia Helena [Orientador]; Ruas, Claudete de Fátima; Souza, Rogério Fernandes deResumo: As abelhas Euglossini apresentam distribuição intrínseca aos neotrópicos, onde são polinizadores importantes de um grande número de famílias de plantas Euglossa pleosticta Dressler é uma espécie com ocorrência relatada exclusivamente para o território brasileiro, onde mostra uma ampla distribuição geográfica Apesar de ser um constituinte importante das comunidades de Euglossini em remanescentes de Mata Atlântica no sul e sudeste do Brasil, não existem ainda estudos sobre a diversidade genética de populações de E pleosticta presentes nos remanescentes deste bioma brasileiro tão severamente ameaçado Neste estudo a diversidade genética de populações de E pleosticta de sete fragmentos de florestais, localizados no estado do Paraná foi investigada por meio de marcadores PCR RFLP e microssatálites, obtidos a partir da análise de 157 machos desta espécie Nas análises de PCR-RFLP, amplicons do gene 16S-(rDNA) e da região entre os genes citocromo C oxidase I e II (COI-COII) do DNAmt de E pleosticta foram cortados com as endonucleases AseI, DraI e SspI, resultando em nove haplótipos-compostos, dos quais quatro foram haplótipos exclusivos Nas análises de microssatélites foram amplificados sete locos, resultando na identificação de 57 alelos, os quais variaram em número de seis a dez alelos por loco amplificado A análise de variância molecular (AMOVA), aplicada aos dados mitocondriais, indicou estruturação não significativa e ausência de variação genética entre as sete amostras analisadas Os valores estimados de divergência de nucleotídeos (d), de , a ,42, indicam baixa divergência de nucleotídeos entre as amostras De modo distinto, as análises de microssatélites, revelaram uma partição significativa na variação genética entre os grupos de abelhas dos sete fragmentos florestais, com valores de FST (,36 - ,169) indicativos de baixa a alta diferenciação genética entre os 21 pares de amostras analisados A falta de estruturação genética entre as amostras de E pleosticta, revelada pelos marcadores mitocondriais, parece ser decorrente da maior conservação do genoma mitência de subpopulações de E pleosticta nesta regiãoItem Diversidade genética e estrutura de populações de Euglossa stellfeldi (Apidae, Euglossina) de remanescentes de Mata Atlântica da costa brasileiraDiniz, Thais Kotelok; Sofia, Silvia Helena [Orientador]; Ruvolo-Takasusuki, Maria Claudia Colla; Freiria, Gabriele AnticoResumo: A subtribo Euglossina (Hymenoptera, Apidae) é amplamente distribuída na região Neotropical, sendo mais diversificada e abundante em florestas úmidas O grupo teve sua origem provavelmente na região da bacia Amazônica e diversas espécies ocorrem em diferentes formações vegetais Na Mata Atlântica (MA) ocorrem cerca de 5 espécies do grupo, sendo metade destas endêmicas a este bioma Euglossa stellfeldi Moure, 1947 é uma espécie de abelha das orquídeas (Apidae, Euglossina) endêmica da MA, apresentando uma distribuição que abrange áreas do sul (Santa Catarina) ao nordeste do Brasil (Alagoas) Como observado para outras espécies de Euglossina, populações de E stellfeldi apresentam variações na coloração do integumento ao longo de sua distribuição, variando de azul-esverdeado ou azulado na região sul e coloração verde em direção à distribuição norte da espécie Outro aspecto relevante diz respeito ao fato de pouco se saber sobre a estrutura genética de populações de E stellfeldi de ambientes insulares em relação às de áreas continentais Assim, este estudo teve como objetivo investigar a diversidade genética e estrutura de populações de E stellfeldi amostradas em remanescentes de MA ocupando áreas continentais e ilhas, localizados ao longo das regiões sul e sudeste As análises genéticas envolveram populações de 12 localidades, como segue: na região sul (JO: Joinville/SC, SF: São Francisco do Sul/SC, IS: Ilha do Superagui-Guaraqueçaba/PR, SM: Salto Morato-Guaraqueçaba/PR) e na região sudeste (IC: Ilha do Cardoso-Cananeia/SP, CA: Cananeia/SP, BE: Bertioga/SP, SS: São Sebastião/SP, IB: Ilhabela/SP, BU: Ilha dos Búzios-Ilhabela/SP, IA: Ilha Anchieta-Ubatuba/SP, UB: Picinguaba-Ubatuba/SP) Nas análises foram empregados marcadores nucleares (microssatélites) e mitocondriais (citb e COI) Para as análises de microssatélites foram amplificados 11 locos e genotipados 37 machos, foram identificados 139 alelos nas diferentes amostras Para todos os estimadores de diversidade genética, a população de BU, a menor ilha dentre todas analisadas, foi a que apresentou os menores valores O estimador FST (,1) global indicou uma diferenciação genética significativa (p < ,5) entre as populações analisadas As comparações par a par, baseadas nos estimadores (FST e Dest), indicaram diferenciação genética significativa (p < ,5) em 47 dos 55 pares de amostras analisadas Nas análises mitocondriais foram utilizados 16 machos e analisada uma sequência concatenada de 1132 pb, sendo 46 pb do gene citb e 672 do gene COI, que resultaram em oito haplótipos identificados Os marcadores mitocondriais revelaram níveis mais altos de estruturação genética do que os obtidos com os nucleares Apenas para os marcadores mitocondriais foi encontrada correlação positiva significativa (R²=,5268; p=,1) entre as distâncias genética (mt-FST) e geográfica (km) Apesar da baixa variação na sequência mitocondrial analisada, os resultados permitem sugerir uma possível quebra filogeográfica entre dois conjuntos de populações, um destes reunindo cinco populações acima de BE, que compartilharam de forma exclusiva o haplótipo 6 e, outro formado por seis populações mais ao sul de BE, compartilhando exclusivamente o haplótipo 1 A população de BE apresentou ambos os haplótipos e se mostrou como uma possível área de hibridização Como já sugerido para outras espécies da subtribo, os resultados obtidos apontam para os machos como sexo dispersor também para E stellfeldiItem Estrutura genética de Euglossa iopoecila (Apidae, Euglossini) em remanescentes de Mata AtlânticaPenha, Rafael Elias da Silva; Sofia, Silvia Helena [Orientador]; Augusto, Solange Cristina; Almeida, Fernanda Simões deResumo: Euglossa iopoecila é uma das espécies de Euglossini com distribuição restrita à Mata Atlântica, sendo encontrada apenas em domínios de Floresta Ombrófila Densa Esta espécie apresenta uma variação de cor ao longo de sua amplitude de ocorrência e tem sido foco de uma discussão sobre seu real status taxonômico Levando em consideração a importância e a ausência de estudos genéticos de populações de E iopoecila, este trabalho teve como objetivo obter informações sobre a estrutura genética de populações desta espécie, distribuídas ao longo de remanescentes de Mata Atlântica, onde são encontrados indivíduos apresentando coloração variando de azul-violeta a verde Assim, foram analisadas amostras de cinco populações de E iopoecila, distribuídas em remanescentes florestais entre os estados do Paraná e Rio de Janeiro As cinco áreas de estudo foram: Reserva Natural Salto Morato – SM (PR), Ilhabela – IB, Ubatuba – UB e São Sebastião – SS (SP) e Reserva Biológica União – RJ, no estado do Rio de Janeiro Nas análises foram empregados marcadores microssatélites e mitocondrial (segmento de 651 pb do Cyt b) Os resultados com marcadores mitocondriais revelaram níveis mais elevados de estruturação genética entre as populações estudadas do que os detectados pelos marcadores microssatélites, fato que pode estar refletindo, em parte, o comportamento filopátrico das fêmeas destas abelhas Uma significativa correlação positiva foi encontrada entre distância genética e distância geográfica, sugerindo um maior fluxo gênico entre populações mais próximas geograficamente Nossos resultados também sugerem que a forte estruturação revelada pelo marcador mitocondrial pode estar relacionada a processos evolutivos mais antigos, envolvendo eventos históricos ocorridos durante o PleistocenoItem Estrutura genética populacional e frequência de machos diplóides de Euglossa pleosticta e Euglossa fimbriata (Hymenoptera, Apidae, Euglossini)Andrade, Leandro Nunes de; Sofia, Silvia Helena [Orientador]; Augusto, Solange Cristina; Ruas, Claudete de FátimaResumo: A estrutura genética e a frequência de machos diplóides de populações de duas espécies de abelhas das orquídeas, Euglossa pleosticta e Euglossa fimbriata, foram estudadas com base em marcadores microssatélites Estas duas espécies apresentam uma ampla distribuição em território brasileiro e são comumente encontradas em remanescentes florestais de Mata Atlântica do nordeste ao sul do Brasil As análises genéticas envolveram machos de populações de E pleosticta e E fimbriata, respectivamente, de seis e cinco fragmentos florestais, de tamanhos diferentes (variando de 13,4 a 58 ha), separados por distâncias entre 6,1 e 5,4 km, localizados no norte do estado do Paraná Os machos de abelhas foram coletados com rede entomológica durante visita à iscas-odores Em cada fragmento florestal, as abelhas foram amostradas simultaneamente por dois coletores em dois pontos distintos de coleta O número de coleta por fragmento variou de 12 a 18 Foram analisados 269 machos de E pleosticta e 212 machos de E fimbriata Todos os seis locos de microssatélites analisados se mostraram polimórficos, com um número de alelos variando de 11 a 39 entre os diferentes locos para E pleosticta e, 7 a 36 para E fimbriata De um total de 128 alelos identificados para E pleosticta e 115 para E fimbriata, 45 e 37 foram alelos exclusivos para as respectivas espécies A Análise de Variância Molecular (AMOVA) revelou uma variação genética de 84,88% dentro das amostras analisadas de E pleosticta e de 15,12% entre estas, com um valor de ST = ,15 Valores similares foram observados para E fimbriata Para esta espécie foi encontrada uma variação de 86,2% dentro das amostras analisadas e de 13,8% entre estas, e um valor de ST = ,13 Para ambas as espécies os valores de ST foram significativamente diferentes de zero, indicando diferenciação genética alta e moderada, respectivamente, para E pleosticta e E fimbriata Uma significante estruturação entre as amostras analisadas também foi encontrada pela análise bayesiana, a qual revelou a formação de três agrupamentos distintos entre si, para ambas as espécies estudadas As análises revelaram baixas frequências de machos diplóides, totalizando seis machos diplóides identificados para E pleosticta e dois para a espécie E fimbriata A diferenciação genética detectada entre os vários pares de amostras é sugestiva de restrição de fluxo gênico entre as subpopulações dos diferentes fragmentos florestais na região estudada