Estrutura genética populacional e frequência de machos diplóides de Euglossa pleosticta e Euglossa fimbriata (Hymenoptera, Apidae, Euglossini)
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Andrade, Leandro Nunes de
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Resumo
Resumo: A estrutura genética e a frequência de machos diplóides de populações de duas espécies de abelhas das orquídeas, Euglossa pleosticta e Euglossa fimbriata, foram estudadas com base em marcadores microssatélites Estas duas espécies apresentam uma ampla distribuição em território brasileiro e são comumente encontradas em remanescentes florestais de Mata Atlântica do nordeste ao sul do Brasil As análises genéticas envolveram machos de populações de E pleosticta e E fimbriata, respectivamente, de seis e cinco fragmentos florestais, de tamanhos diferentes (variando de 13,4 a 58 ha), separados por distâncias entre 6,1 e 5,4 km, localizados no norte do estado do Paraná Os machos de abelhas foram coletados com rede entomológica durante visita à iscas-odores Em cada fragmento florestal, as abelhas foram amostradas simultaneamente por dois coletores em dois pontos distintos de coleta O número de coleta por fragmento variou de 12 a 18 Foram analisados 269 machos de E pleosticta e 212 machos de E fimbriata Todos os seis locos de microssatélites analisados se mostraram polimórficos, com um número de alelos variando de 11 a 39 entre os diferentes locos para E pleosticta e, 7 a 36 para E fimbriata De um total de 128 alelos identificados para E pleosticta e 115 para E fimbriata, 45 e 37 foram alelos exclusivos para as respectivas espécies A Análise de Variância Molecular (AMOVA) revelou uma variação genética de 84,88% dentro das amostras analisadas de E pleosticta e de 15,12% entre estas, com um valor de ST = ,15 Valores similares foram observados para E fimbriata Para esta espécie foi encontrada uma variação de 86,2% dentro das amostras analisadas e de 13,8% entre estas, e um valor de ST = ,13 Para ambas as espécies os valores de ST foram significativamente diferentes de zero, indicando diferenciação genética alta e moderada, respectivamente, para E pleosticta e E fimbriata Uma significante estruturação entre as amostras analisadas também foi encontrada pela análise bayesiana, a qual revelou a formação de três agrupamentos distintos entre si, para ambas as espécies estudadas As análises revelaram baixas frequências de machos diplóides, totalizando seis machos diplóides identificados para E pleosticta e dois para a espécie E fimbriata A diferenciação genética detectada entre os vários pares de amostras é sugestiva de restrição de fluxo gênico entre as subpopulações dos diferentes fragmentos florestais na região estudada
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Palavras-chave
Abelha, Genética, Himenoptero, Genética de populações, Abelha, Bee, Genetic