Diversidade genética da abelha Eufriesea violacea (Hymenoptera, Apidae, Euglossini)

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Resumo: Neste estudo seis ‘populações’ de Eufriesea violacea tiveram sua diversidade e estrutura genéticas estimadas, por meio de marcadores microssatélites e mitocondriais obtidos por PCR-RFLP As coletas dos machos destas abelhas foram realizadas em remanescentes de Mata Atlântica localizados nos estados do Paraná (PR1, PR2 e PR3), São Paulo (SP1), Santa Catarina (SC1) e Rio Grande do Sul (RS1) As análises de microssatélites envolveram a amplificação de seis locos, que revelaram uma heterozigozidade média total esperada de ,735, indicando uma alta diversidade genética para as amostras analisadas A análise da variância molecular (AMOVA) revelou uma baixa diferenciação genética entre as áreas (FST = ,4465), assim como a análise de estruturação genética via estatística bayesiana De modo diverso, as estimativas de DEST indicaram diferenciação genética entre algumas localidades: PR1-SP1 (DEST = ,168); PR2-PR3 (DEST = ,227); PR3-SP1 (DEST = ,315) A frequência de machos diplóides encontrada foi de 3,8% Os marcadores mitocondriais foram obtidos com base na amplificação de um segmento, de 4 pb, da região 16S do DNAmt e restrição com duas endonucleases (DraI e AseI) Foram encontrados quatro haplótipos compostos distintos (AB, BA, BC e AD) No remanescente PR1 foi observada a presença de dois haplótipos, ambos em frequências elevadas e não muito distintas (BC: 57,5%; AD: 42,5%) Nos fragmentos PR2 e SC1 houve a dominância dos haplótipos, AB (97,5%) e BC (2,5%), respectivamente Os haplótipos BA (2,5%) e AD (2,5%) foram encontrados em menor frequência nos fragmentos PR2 e SC1, respectivamente Nos remanescentes PR3, SP1 e RS1 apenas um haplótipo foi encontrado, respectivamente, AB, AB e BA A análise da variância molecular (AMOVA) indicou forte diferenciação genética (FST = ,82112) entre as amostras dos remanescentes estudados A análise, com base nestes marcadores mitocondriais, entre os pares de amostras dos seis fragmentos florestais sugere a existência de três grupos, assim constituídos: um agrupamento formado por abelhas dos fragmentos PR2, PR3 e SP1, outro agrupamento reunindo as amostras das áreas PR1 e SC1 e, o fragmento SC1 aparecendo isoladamente O mesmo agrupamento foi evidenciado pela análise bayesiana A discordância entre as análises reforça a ideia que as diferentes taxas evolutivas do genoma mitocondrial e locos de microssatélites, podem fornecer informações diferentes, as quais devem ser consideradas e analisadas com cuidado na tentativa de conhecer melhor a estruturação genética das populações

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Palavras-chave

Abelha, Genética, Abelha, Genética de populações, Abelha, Bee, Bee, Populations genetics, Genetic

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