01 - Doutorado - Ciência Animal
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Navegando 01 - Doutorado - Ciência Animal por Assunto "Ácido fítico"
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Item Efeitos da fumonisina B1, desoxinivalenol e ácido fítico sobre explantes jejunais de suínos : avaliação morfológica, imuno-histoquímica, expressão de citocinas e estresse oxidativoSilva, Elisângela Olegário da; Bracarense, Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro [Orientador]; Silva, Caio Abércio da; Venâncio, Emerson José; Luciano, Fernando Bittencourt; Santos, Joice Sifuentes dosResumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos tóxicos das micotoxinas desoxinivalenol (DON) e fumonisina B1 (FB1) sobre o intestino e investigar a ação moduladora do ácido fítico (IP6) por meio de um modelo ex vivo, analisando a morfologia, proliferação celular, apoptose, expressão de E-caderina e ciclooxigenase-2 (cox-2), estresse oxidativo e expressão de citocinas em jejuno de suínos Para tal, no primeiro experimento, foram utilizados cinco suínos com 24 dias de idade, os quais foram eutanasiados, o jejuno foi excisado, os explantes colhidos (4 explantes/animal) com um punch de 8 mm de diâmetro e submetidos a oito tratamentos (seis explantes/tratamento) : controle (somente meio de cultura), IP6 5mM, FB1 7µM, DON 1 µM, DON 1 µM+ FB1 7 µM, DON 1µM + IP6 5 mM, FB1 7 µM+IP6 5 mM e DON 1 µM+ FB1 7 µM+IP6 5 mM, incubados durante quatro horas sob agitação constante em estufa a 37°C Após esse período, três explantes de cada tratamento foram fixados em solução de formalina tamponada a 1% e processados para realização do exame histológico e imuno-histoquímico para os anticorpos anti-ki-67, anti-caspase-3, anti-E-caderina e anti-cicloxigenase-2 Para a análise do estresse oxidativo, três explantes foram congelados em nitrogênio líquido, armazenados a -8C° e posteriormente processados para a avaliação dos níveis de glutationa reduzida (GSH), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e capacidade da atividade antioxidante por meio dos testes de 2, 2–azinobis-3-etil–benzotiazolina-6-ácido sulfônico (ABTS) e poder de redução do ferro (FRAP) Alterações morfológicas, diminuição da expressão de E-caderina, aumento da proliferação celular, apoptose, expressão de cox-2 e ocorrência de estresse oxidativo foram mais evidentes nos explantes expostos aos tratamentos com DON A presença de IP6 reduziu significativamente as alterações morfológicas, proliferação celular, apoptose, expressão de cox-2 e estresse oxidativo, e aumentou a expressão de E-caderina nos explantes jejunais expostos às micotoxinas Para avaliação da expressão de citocinas e peptídeos antimicrobianos, um segundo experimento com metodologia similar ao primeiro foi realizado Explantes jejunais foram colhidos (21 explantes/animal) e submetidos aos seguintes tratamentos (três explantes/tratamento): controle (somente meio de cultura), FB1 7µM, FB1 7 µM+IP6 2,5 mM, FB1 7 µM+IP6 5 mM, DON 1 µM, DON 1µM + IP6 2,5 mM e DON 1µM + IP6 5 mM Após a incubação, os explantes foram congelados em nitrogênio liquido e armazenados a - 8°C para avaliação da expressão das citocinas pró-inflamatórias (IL-1ß, IL-6, IL-8, IL-1, IFN-?, TNF-a) e anti-inflamatórias (IL-1) e ß-defensinas 1 (pBD-1) e 2 (pBD-2) por meio da reação em cadeia pela polimerase em tempo real A exposição às micotoxinas induziu a alterações na expressão das citocinas e ß-defensinas A presença de IP6, principalmente na dose de 5mM modulou os efeitos das micotoxinas, tornando a expressão da resposta inflamatória e antimicrobiana similar aos explantes controle Os resultados do presente estudo evidenciaram os efeitos tóxicos da FB1 e DON sobre o jejuno de suínos, assim como o efeito protetor do IP6 em modular as alterações morfológicas, imunológicas e do estresse oxidativo induzido por tais micotoxinasItem Efeitos do ácido fítico dietético e da enzima fitase em suínos na fase de terminação e ação do ácido fitico sobre a integridade epitelial das células IPEC- 1Pacheco, Graziela Drociunas; Silva, Caio Abércio da [Orientador]; Moreira, Ivan; Bridi, Ana Maria; Bracarense, Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro; Ida, Elza IoukoResumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do ácido fítico, veiculado na ração de suínos na fase de terminação, principalmente pelo farelo de gérmen de milho desengordurado (FGMD), e da adição de fitase sobre os parâmetros de desempenho, perfil sérico e qualidade da carcaça, da carne e da linguiça tipo frescal Para o experimento foram utilizados 32 suínos de linhagem comercial Pen Ar Lan (16 machos castrados e 16 fêmeas) com peso médio inicial ± desvio padrão de 6,31 ± 5,32 kg Os animais foram distribuídos em um delineamento em blocos casualisados num esquema fatorial 2x2x2, sendo os fatores: dietas sem inclusão de FGMD e com inclusão de 4% de FGMD, dietas sem inclusão de fitase e com inclusão de 1 FTU, machos castrados e fêmeas Os animais receberam água e ração à vontade durante todo o período experimental Foram avaliados o consumo diário de ração, o ganho diário de peso e a conversão alimentar O sangue dos animais foi colhido para hemograma e determinação das concentrações de fósforo, cálcio, ferro, triglicérides, colesterol e uréia Os teores de fósforo e cálcio foram determinados nas fezes Ao atingirem 87,19 ± 7,8 kg de peso vivo, os animais foram abatidos e submetidos à avaliação das características de carcaça Foram coletadas amostras do músculo Longissimus dorsi para análise da qualidade da carne e para confecção de uma linguiça tipo frescal As amostras de lombo foram submetidas às avaliações de pH, cor, marmoreio, perda de líquido, maciez, composição química, análise sensorial, composição de ácidos graxos e oxidação lipídica Na linguiça frescal foram avaliadas a cor, o pH, a composição química e a oxidação O FGMD, como principal fonte de ácido fítico na ração, promoveu maior consumo de ração pelos animais As demais variáveis de desempenho, carcaça e parâmetros hematológicos não foram influenciadas pelos fatores FGMD e fitase A utilização da enzima fitase na ração foi efetiva na redução da excreção de fósforo e cálcio pelas fezes Em relação ao fator gênero, machos castrados apresentaram maior excreção de uréia, maiores peso vivo e de carcaça e maior espessura de toucinho Fêmeas apresentaram maior rendimento de carne na carcaça Dietas com FGMD melhoraram a estabilidade lipídica da carne e da linguiça frescal A inclusão da enzima fitase não interferiu na oxidação Foi desenvolvido um experimento em cultivo celular, com o objetivo de avaliar a ação do ácido fítico e da micotoxina deoxinivalenol (DON) sobre a integridade da membrana das células epiteliais intestinais da linhagem IPEC-1 de suínos Foram realizados os testes de viabilidade celular e medida da resistência elétrica transepitelial (TEER) Para o teste de viabilidade celular foram empregadas as concentrações ; ,5; 1,; 2,5 e 5, mM de ácido fítico Foram utilizadas, em média, 5 células/poço Para o teste de resistência elétrica transepitelial, utilizou-se as concentrações de ,5; 1, e 5, mM de ácido fítico e 25 uM de DON As células foram pré-tratadas com ácido fítico e posteriormente desafiadas ao DON A análise dos dados revelou que o ácido fítico diminuiu o número de células nos poços de maneira dose dependente, e que em cultivo celular, o ácido fítico diminuiu os efeitos negativos da micotoxina deoxinivalenol sobre a integridade da membrana das células epiteliais intestinais da linhagem IPEC-1 de suínosItem Modelo hepático ex vivo em suínos : efeito do acetaminofeno, da fumonisina e do ácido fíticoWeinert, Nádia Cristine; Bracarense, Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro [Orientador]; Flaiban, Karina Keller Marques da Costa; Bertagnon, Heloisa Godoi; Gerez, Juliana Rubira; Seki, Meire ChristinaResumo: Devido à similaridade orgânica ao homem, suínos são utilizados como modelos experimentais Os explantes ex vivo são promissores na avaliação de xenobióticos no organismo Assim, objetivou-se avaliar os efeitos da fumonisina (FB1), acetaminofeno e do ácido fítico (IP6) utilizando-se o modelo de explante hepático de suínos Foram realizados dois experimentos, nos quais foram analisados: resposta ao estresse oxidativo, morfologia e biomarcadores hepáticos O experimento (E1) avaliou o efeito de IP6 (5mM) nos explantes expostos ao acetaminofeno (2mM) Utilizou-se nove suínos de terminação provenientes de frigoríficos (grupo experimental 1 - GE1) e seis suínos com 4 dias (grupo experimental 2 - GE2), estes eutanasiados Os explantes (8 mm) passaram pelos seguintes tratamentos durante quatro horas: controle 4h (somente meio); IP6 (5mM); acetaminofeno (2mM) e IP6 + acetaminofeno Explantes não incubados (Ctrl h) foram colhidos para comparação com incubados (Ctrl 4h) Os sobrenadantes foram colhidos após 1/2h, 2h e 4h de incubação para análise de biomarcadores (ALT, AST, FA, GGT, proteína e colesterol) Após 4h, (3/tratamento) foram fixados, processados para análise histológica ou congelados (2/tratamento) a - 8ºC, para avaliação do estresse oxidativo: substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), tetrazólio de nitroazul (NBT), capacidade antioxidante por meio da glutationa reduzida (GSH), potencial de redução do ferro (FRAP) e capacidade de eliminação de radicais livres (ABTS) Para GE1 e GE2, na presença de IP6, observou-se atividade enzimática menor de GGT e FA em relação ao controle Com acetaminofeno, a atividade enzimática (FA, AST, ALT), PT e colesterol reduziram comparado ao controle Para o GE2, notou-se queda de FA e ALT para acetaminofeno mais IP6 em relação ao controle Os explantes incubados apenas com meio de cultura (Ctrl 4h) apresentaram aspectos histológicos similares aos não incubados (Ctrl h) Assim, a incubação não interferiu na integridade do tecido Para o ensaio TBARS (GE1), ocorreu diferença entre controle 4h e acetaminofeno, menor para este último Estes achados indicam que provavelmente não houve peroxidação lipídica nos explantes expostos ao acetaminofeno Houve redução da GSH no grupo exposto ao IP6 Para o GE2, houve aumento da capacidade antioxidante (GSH, FRAP e ABTS) do grupo acetaminofeno comparado com controle 4h, IP6 e acetaminofeno acrescido de IP6 e para o NBT diferença entre controle 4h e acetaminofeno, maior para este último, indicando possível lesão oxidativa No segundo experimento (E2), a metodologia foi similar ao primeiro, sendo os explantes submetidos aos tratamentos: controle h; controle 4h; IP6 (5mM); FB1 (1 µM); FB1 + IP6 Não houve diferença no escore da lesão entre GE1 e GE2 Para o GE1 e GE2, os tratamentos IP6 e FB1 + IP6 diminuíram a atividade de FA em relação ao controle e FB1 Quando o IP6 foi adicionado ao FB1, reduziu a atividade de ALT e PT comparado ao FB1 e ao controle Para o GE1 e GE2, a FB1 induziu ao aumento de GSH comparado ao IP6 e controle, respectivamente, enquanto a incubação com FB1 + IP6 dimininui GSH em comparação ao FB1 Os resultados obtidos evidenciaram uma ação protetora do IP6