01 - Doutorado - Educação Física
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Navegando 01 - Doutorado - Educação Física por Assunto "Aging"
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Item Análise da marcha com ultrapassagem de obstáculos em condições com dupla tarefa de idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicosMartins, Raquel de Melo; Marques, Inara [Orientador]; Moraes, Renato de; Barela, Ana Maria Forti; Teixeira, Denilson de Castro; Moura, Felipe ArrudaResumo: O objetivo do estudo foi analisar a marcha com ultrapassagem de obstáculo em condições com dupla tarefa de idosos praticantes e não praticantes exercícios físicos Participaram do estudo, cinquenta e três idosos, homens e mulheres, subdivididos em quadro grupos: Grupo treinamento com pesos - GTP (n=14), Grupo de hidroginástica – GHD (n=15), Grupo de tenistas - GTN (n=12) e Grupo de não praticantes – GNP (n=12) Com média de idade de 66,98 +4,82 anos Para tanto, os grupos foram submetidos a avaliações de marcha, com ultrapassagem de obstáculos e com e sem dupla tarefa e de força de membros inferiores Na avaliação da marcha, com ultrapassagem de obstáculo, com a dupla tarefa, todos os grupos apresentaram adaptações posturais distintas, quando comparados a condição sem a dupla tarefa, com alterações nas variáveis espaçotemporais e de estabilidade postural O grupo GNP apresentou maiores diferenças quando comparados aos outros grupos, mostrando um maior efeito da dupla tarefa e alterações no padrão da marcha Na a avaliação do Isocinético, os grupos GTP e GTN, tiveram resultados superiores, com o GHD apresentando menores resultados de força e potência de membros inferiores De maneira geral, os grupos de idosos praticantes de exercícios físicos apresentaram resultados superiores aos não praticantes, com ênfase nos resultados dos grupos GTN e GTP Concluiu-se, portanto, que a prática de exercícios físicos, independente de qual seja, é fundamental para a manutenção do equilíbrio postural, das capacidades funcionais e da marcha com ultrapassagem de obstáculosItem Aptidão funcional e diferentes modalidades de exercícios físicos : implicações sobre o desempenho cognitivo e atividade cerebral de idosos fisicamente independentesFerreira, Sandra Aires; Teixeira, Denilson de Castro [Orientador]; Altimari, Leandro Ricardo; Okano, Alexandre Hideki; Buzzachera, Cosme Franklin; Costa, Viviane Souza PinhoResumo: Introdução: Evidências apontam que o desempenho físico e funcional está relacionado ao desempenho cognitivo em idosos e que o exercício físico de caráter aeróbio, neuromotor, neuromuscular (resistido) e de flexibilidade exigem distintas demandas metabólicas e, por isso, podem estimular diferentemente a atividade cerebral e as funções cognitivas Apesar da forte associação entre o exercício físico e a cognição, não está esclarecido se uma das modalidades e / ou o desempenho das capaciades físicas / motoras possa provocar maiores efeitos no desempenho cognitivo e na atividade cerebral de idosos Objetivos: Por meio de um estudo transversal, verificar a capcacidade de testes de aptidão física e funcional em predizer o desempenho cognitivo (DC) de idosos fisicamente independentes e, por meio de uma revisão sistemática, demonstrar os efeitos de diferentes modalidades de exercício físico na atividade cerebral de idosos Métodos: Com a finalidade de responder o primeiro objetivo, 427 idosos (295 mulheres e 132 homens) foram submetidos a medidas antropométricas (massa corporal e estatura), avaliação de seis testes que avaliam a aptidão funcional (AF) e do desempenho cognitivo mediante Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) Para esclarecer o segundo objetivo, foi realizada uma revisão sistemática sobre os efeitos de diferentes modalidades de exercício físico na atividade cerebral de idosos Foram identificados inicialmente 332 estudos, excluíu-se 38 duplicatas e 284 após leitura dos títulos e resumos Dez artigos foram selecionados que forneceram indicações de outros quatro para leitura dos textos na íntegra, totalizando 14 artigos Destes, nove não atenderam aos critérios de elegibilidade, restando cinco artigos para a análise qualitativa Resultados: Os idosos com DC1 (<2) são mais velhos do que idosos com DC3 (24-26) e DC4 (>26-3) e possuem menor escolaridade e nível socioeconômico (NSE) Correlações significativas fracas e moderadas foram demonstradas entre o DC, a escolaridade, o NSE e o desempenho da aptidão funcional, exceto para o teste de flexibilidade Os idosos com DC1 (<2), demonstraram menor AF comparados aos outros grupos (2-23; 24-26; >26-3) O equilíbrio apresentou melhor sensibilidade / especificidade para discriminar idosos nos escores acima de 26 pontos (17,9 seg), enquanto a agilidade, discriminou melhor idosos nos escores abaixo de 2 pontos (27,6 seg) no MEEM A revisão sistemática demonstrou que exercícios aeróbios, neuromotores e neuromusculares, realizados de forma isolada ou combinados com alguma tarefa cognitiva (videogame) pode acionar diferentes mecanismos e redes neurocognitivas Porém, com indícios que a prática de exercícios neuromotores apresentam maiores efeitos na ativação cerebral Conclusão: Houve discretas vantagens, tanto na abordagem transversal quanto na revisão sistemática, do desempenho dos indicadores da aptidâo física e funcional, capacidades neuromotoras, no desempenho cognitivo e na atividade cerebral, de idosos fisicamente independentes Os resultados, permitem sugerir que os exercícios e as capacidades neuromotoras possuem potencial para contribuir com a prevenção e tratamento de déficits cognitivos em relação às as outras modalidades / capacidades Porém, são necessárias adicionais investigações com estudos clínicos randomizados que adotem intervenções que enfatizem a modalidade/tipo de exercício físico separadamente (componente único), com rigor na descrição dos componentes da sessões de exercíciosItem Comparação de sistemas de treinamento com pesos com cargas fixas e variáveis sobre indicadores de saúde e desempenho físico em mulheres idosasRibeiro, Alex Silva; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Avelar, Ademar; Santarem, José Maria; Cadore, Eduardo LusaResumo: Introdução: O envelhecimento biológico vem acompanhado de modificações morfológicas, neuromusculares e metabólicas, que acarretam em prejuízos à saúde e qualidade de vida da população idosa Neste sentido, o treinamento com pesos (TP) é uma importante estratégia recomendada para atenuar os processos deletérios induzidos pelo envelhecimento e promover melhora na saúde dessa população Objetivo: Comparar sistemas de TP de cargas fixas e variáveis sobre indicadores de saúde e de desempenho físico em mulheres idosas Métodos: Sessenta e oito mulheres idosas (68,9 ± 5,9 anos, 67, ± 13, kg, 155,3 ± 6,1 cm, e 27,6 ± 4,9 kgm-2) foram separadas em quatros grupos de acordo com a combinação da experiência prévia em TP e o sistema de treinamento: tradicional treinada (TT, n = 16), pirâmide treinada (PT, n = 17), tradicional iniciante (TI, n = 17) e pirâmide iniciante (PI, n = 18) No início e ao final de cada etapa de treinamento medidas de composição corporal (DEXA), força máxima (1RM) e análise bioquímica foram realizadas O programa de TP foi realizado em três sessões semanais durante oito semanas, no qual as participantes dos grupos TT e TI realizaram três series de 8-12 repetições máximas com carga constante nas três séries, enquanto os grupos PT e PI realizaram três séries de 12/1/8 repetições máximas com aumento incremental da carga a cada série Resultados: Interação significante para tempo vs status de treino (P < ,5) foi observada para o 1RM (TT = 5,%, PT = 4,4%, TI = 13,2%, PI = 15,4%), massa muscular (TT = 1,4%, PT = 1,%, IT = 3,8%, PI = 3,3%) e proteína C-reativa (TT = -6,2%, PT = -47,1%, TI = -25,5%, PI = -13,1%) sem diferenças entre os sistemas Efeito isolado do tempo (P < ,5) foi observado para a glicose sanguínea (TT = -7,6%, PT = -5,7%, TI = -5,6%, PI = -,5%), triglicérides (TT = -15,8%, PT = -5,3%, TI = -26,8%, PI = -4,7%), lipoproteína de alta densidade (TT = 1,7%, PT = 4,7%, TI = 11,6%, PI =2,7 %), e lipoproteína de baixa densidade (TT = -23,8%, PT = -26,8%, TI = -34,7%, PI = -27,9%) Conclusão: Os resultados sugerem que o sistema pirâmide é similarmente eficiente ao tradicional para promover melhorias na força, hipertrofia muscular e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosasItem Comparação entre a força muscular, composição corporal e capacidade funcional de mulheres idosas normotensas e hipertensas submetidas a 12 semanas de um programa de treinamento resistido(2022-02-02) Silva, Fabio José Antonio da; Cyrino, Edilson Serpeloni; Cardoso Júnior, Crivaldo Gomes; Barbosa, Décio Sabbatini; Teixeira, Denilson de Castro; Christofaro, Diego G. DestroIntrodução: A hipertensão arterial é uma doença crônico-degenerativa que está associada a uma série de outras comorbidades que afetam direta e indiretamente a qualidade e expectativa de vida, sobretudo, de idosos. Por outro lado, o treinamento resistido (TR) é uma estratégia não medicamentosa amplamente recomendada para idosos e que pode promover importantes benefícios para hipertensos. Apesar disso, pouco se sabe se as respostas adaptativas ao TR se diferem ou não entre idosos normotensos e hipertensos. Objetivo: Comparar o efeito de 12 semanas de TR sobre a força muscular, composição corporal e aptidão funcional em mulheres idosas normotensas e hipertensas. Materiais e método: Cento e dezoito mulheres (> 60 anos), fisicamente independentes, foram divididas em dois grupos: normotensas (NT, n = 58) e hipertensas (HAS, n = 60). Ambos os grupos foram submetidos a 12 semanas de TR para os diferentes segmentos corporais (oito exercícios, três séries de 8 a 12 repetições, três sessões semanais e de intensidade de leve a moderada). Medidas de PA (método oscilométrico), força muscular (testes de uma repetição máxima, 1-RM), composição corporal (absortometria radiológica de dupla energia e impedância bioelétrica), aptidão funcional (testes motores) e biomarcadores metabólicos (coleta de sangue) foram obtidas na linha de base e após o período de intervenção. Os hábitos alimentares foram monitorados nas primeiras duas e nas últimas duas semanas de treinamento. Resultados: Não houve diferenças significantes nos hábitos alimentares entre os grupos (P > 0,05). Uma redução significante na ordem de 5 mmHg foi encontrada na PAS do grupo HAS, com diferença significante do grupo NT (P < 0,05). Aumentos significantes de força muscular (P < 0,05) foram revelados em ambos os grupos (NT = 11,5% vs. HAS = 14,8%), sem diferenças entre eles (P > 0,05). Ganhos de massa muscular (NT = 5,1% vs. HAS = 4,5%) e redução da massa gorda (NT = -2,6% vs. HAS = -1,8%), com aumento no ângulo de fase (NT = 5,6% vs. HAS = 3,9%), foram identificados para NT e HAS (P < 0,05), sem diferenças entre os grupos (P > 0,05). Não foram encontradas diferenças para a DMO (P > 0,05). Aumentos significantes (P < 0,05) foram revelados em ambos os grupos para velocidade de marcha (NT = -5,1% vs. HAS = -1,8%) e distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (NT = 7,1% vs. HAS = 8,3%), sem diferenças eles (P > 0,05). Por outro lado, melhoria no desempenho no teste sentar e levantar foi identificada somente no grupo HAS (8,1%; P < 0,05). Nenhuma mudança significante na agilidade foi identificada nos grupos NT e HAS (P > 0,05). Uma redução significante (P < 0,05) para glicose (2,3%) e LDL-c (4,1%) foi revelada somente no grupo HAS. Nenhuma alteração significante foi encontrada para triglicerídeos, colesterol total, HDL-c e proteína C-reativa (P > 0,05). Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que 12 semanas de TR podem promover melhoria da aptidão funcional, aumento da força, massa muscular e do ângulo de fase, bem como redução da gordura corporal, de forma similar, em mulheres idosas normotensas e hipertensas.Item Comportamento da força muscular, composição corporal e aptidão funcional de mulheres idosas submetidas a um programa de exercícios resistidos : impacto da experiência prévia ao treinamento(2024-05-04) Carneiro, Nelson Hilario; Cyrino, Edilson Serpeloni; Teixeira, Denilson de Castro; Altimari, Leandro Ricardo; Santarém, José Maria; Dias, Raphael Mendes RittiEsta investigação comparou os efeitos de 12 semanas de treinamento resistido (TR) sobre a força muscular, composição corporal e aptidão funcional em mulheres idosas com e sem experiência prévia neste tipo de treinamento. Para tanto, 65 mulheres (> 60 anos), fisicamente independentes, foram separadas em dois grupos, a saber: com experiência (CEXP) a pelo menos três meses (CEXP, n = 33) e sem experiência (SEXP), (SEXP n = 32). Ambos os grupos foram submetidos a um programa padronizado de TR progressivo e supervisionado para o corpo inteiro (oito exercícios, três séries de 8–12 repetições) que foi executado em três sessões semanais, em dias alternados. Medidas de força muscular e composição corporal e testes motores foram realizados no pré e pós-treinamento. Os hábitos alimentares foram monitorados nas duas primeiras e nas duas últimas semanas de intervenção. Não houve diferenças significantes para o consumo energético e de macronutrientes entre os grupos ao longo do tempo (P > 0,05). Aumentos significantes de força (P < 0,001) foram revelados para todos os exercícios analisados, com diferenças entre os grupos para o chest press (SEXP = 32,1% vs. CEXP = 10,2%; P < 0,001) e a cadeira extensora (SEXP = 22,0% vs. CEXP = 11,8%; P < 0,001). Para o exercício rosca scott foi revelado apenas um efeito principal do tempo (P < 0,05), sem diferenças entre os grupos (SEXP = 11,9% vs. CEXP = 14,2%; P > 0,05). Um efeito principal do tempo (P < 0,05) foi identificado para massa muscular (SEXP = 2,2% vs. CEXP = 0,5%) e massa isenta de gordura e osso apendicular (SEXP = 2,4% vs. CEXP = 0,6%), sem interação grupo vs. tempo para essas variáveis (P > 0,05). Entretanto, o TR acarretou ganhos significantes de massa muscular e massa isenta de gordura e osso apendicular somente no grupo SEXP (P < 0,05). Uma interação grupo vs. tempo (P < 0,05) revelou que a redução na gordura corporal com o TR ocorreu somente no grupo SEXP (-0,5 kg ou -1,6%). Nenhuma mudança significante foi encontrada para a gordura androide e ginoide, densidade mineral óssea e água corporal total e suas frações intra e extracelular, ao longo do tempo (P > 0,05). Para o teste de velocidade de marcha foi identificada uma melhoria de desempenho apenas no grupo SEXP (P < 0,05), sem diferenças entre os grupos (P > 0,05). Um efeito principal do tempo foi encontrado (P < 0,05) para os testes sentar e levantar (SEXP = 10,6% vs. DT = 9,6%) e caminhada de 6 min (SEXP = 3,4% vs. CEXP = 1,7%). Nenhuma modificação foi identificada ao longo do tempo em nenhum dos grupos para o teste de levantar da cadeira e caminhar (P > 0,05). Nossos resultados sugerem que 12 semanas de TR podem promover aumentos de força e da massa muscular e melhoria da aptidão funcional em mulheres idosas com e sem experiência prévia neste tipo de treinamento. Entretanto, maiores aumentos de força muscular (chest press e cadeira extensora) e maior redução da gordura corporal parecem ocorrer em mulheres não-treinadas.Item Controle postural de mulheres idosas na visão de diferentes métodos de análise: cognição, fatores determinantes e diferentes intervenções com exercícios físicos(2021-04-22) Pereira, Camila; Teixeira, Denilson de Castro; Moura, Felipe Arruda; Amorim, Cesar Ferreira; Probst, Vanessa Suziane; Marchiori, Luciana Lozza de Moraes; Silva Junior, Rubens Alexandre daIntrodução: Alterações decorrentes do envelhecimento humano podem acarretar inúmeros comprometimentos na funcionalidade da pessoa idosa, dentre eles o controle postural (CP), que é essencial para a realização das tarefas diárias e prevenção de quedas. Objetivo: Analisar o CP de idosas por meio dos métodos de análise no domínio do tempo e no domínio do tempo-frequência, em várias condições de equilíbrio, 1) comparando o CP em idosas com diferentes estados cognitivos, 2) analisando quais fatores podem atuar como determinantes do CP, e 3) verificando os efeitos das intervenções Dança de Salão (DS), Pilates Solo (PS) e Treinamento Aeróbico na esteira (TA) no CP. Métodos: 129 idosas, foram avaliadas em relação ao CP, por meio de uma plataforma de força em cinco condições de equilíbrio: bipodal com olhos abertos (BIOA), bipodal com olhos fechados (BIOF), unipodal (UNIP), bipodal sobre espuma (BIES) e bipodal com realidade virtual (BIRV). A análise dos dados da plataforma foi feita pelo método de análise no domínio do tempo e no domínio do tempo-frequência (frequência baixa, média e alta). Foram avaliados ainda, o estado cognitivo das idosas pelo MoCA (Montreal Cognitive Assessment), o estado de saúde, status de fragilidade, depressão, a composição corporal, a força de pressão manual e de flexão e extensão de joelhos por dinamômetros, as vitaminas D e B12, e a função física pelo Short Physical Performance Battery. As idosas foram alocadas em um dos grupos de intervenção e submetidas à 36 sessões de treinamento durante 12 semanas. Resultados: Na análise no domínio do tempo do CP, idosas com melhor cognição apresentaram menores resultados (p<0.05) nas variáveis de CP que idosas com comprometimento cognitivo, nas condições BIOA, BIES, BIOF e BIRV. Já nos resultados no domínio do tempo-frequência, não foram observadas diferenças significativas (p>0.05) em nenhuma das variáveis e condições testadas. Observou-se também, que variáveis, principalmente a idade, índice de massa corporal, MoCA, depressão, massa magra e força muscular, quando combinadas, conseguem explicar o equilíbrio postural em grande porcentagem. A intervenção DS reduziu os valores das variáveis de CP nas idosas pelo método de análise no domínio do tempo (p<0.05) e apresentou menores valores que os outros grupos em todas as condições testadas. Já o grupo PS mostrou um aumento nas variáveis de CP nas condições BIOA e UNIP. Em relação ao método no domínio do tempo-frequência foi observado que na condição BIOA o grupo de TA apresentou melhoras pós intervenção. Na condição BIOF tanto o grupo TA quanto o DS apresentaram melhora pós intervenção, e o grupo DS apresentou melhores resultados em relação aos outros grupos tanto na condição BIOF como na posição UNIP. Conclusão: As idosas com melhor cognição apresentaram melhor CP que as outras idosas pelo método de análise no domínio do tempo, mas essas diferenças não foram percebidas pelo método no domínio do tempo-frequência. A idade, a composição corporal, a cognição e a força muscular, foram as principais preditoras do CP. Além disso, a intervenção com DS melhorou o CP de idosas, bem como se destacou entre as outras intervençõesItem Efeito de 24 semanas de treinamento com pesos em diferentes frequências semanais na força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosasPina, Fábio Luiz Cheche; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Deminice, Rafael; Teixeira, Denilson de Castro; Farinatti, Paulo de Tarso Veras; Gurjão, André Luiz DemantovaResumo: Objetivo: Analisar o efeito do TP executado em diferentes frequências semanais sobre indicadores de força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em idosas Métodos: Trinta e nove mulheres idosas (68 ± 4 anos; 59,8 ± 12, kg; 155,7 ± 5,6 cm; 24,6 ± 4,6 kg/m2), fisicamente independentes, foram aleatorizadas em dois grupos de acordo com a frequência semanal ao treinamento (G2x = duas sessões e G3x = três sessões) O treinamento teve duração de 24 semanas, sendo dividido em duas etapas de 12 semanas cada Na primeira etapa foi executada uma única série de 1 a 15 repetições, ao passo que na segunda etapa foram executadas duas séries de 1 a 15 repetições em oito exercícios para os diferentes segmentos corporais (membros superiores, tronco e membros inferiores) Os componentes da composição corporal foram determinados por absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e bioimpedância espectral (BIS) Testes de uma repetição máxima (1RM) foram utilizados como indicadores de força muscular A qualidade muscular (QM) foi estimada pela relação entre a força muscular e a massa muscular Coletas de sangue foram realizadas para a determinação em jejum das concentrações de glicose, triglicérides, colesterol total, HDL-c, LDL-c e proteína C-reativa ultrassensível (PCR-us) Resultados: Interações significantes grupo x tempo (P < ,5) foram observadas na força muscular (G2x = +18,6% vs G3x = +2,6%), QM (G2x = +14,4% vs G3x = +19,3%) e massa gorda (G2x = -,1% vs G3x = -4,8%) Efeito principal do tempo (P < ,5) foi observado para as variáveis água corporal intracelular (G2x = +4,1% vs G3x = +2,3%), massa muscular (G2x = +3,8% vs G3x = +1,2%), HDL-c (G2x = +5,6% vs G3x = +4,1%), glicemia (G2x = -6,2% vs G3x = -6,6%) e PCR-us (G2x = -1,% vs G3x = -1,5%) Nenhuma modificação significante (P > ,5) foi observada nas concentrações de colesterol total, LDL-c e triglicérides Conclusão: Os resultados sugerem que o TP é efetivo para a melhoria da força muscular, massa muscular, massa gorda, água intracelular, glicemia, HDL-c e PCR-us em mulheres idosas, independentemente da frequência semanal analisada Entretanto, o TP executado em três sessões semanais promoveu maiores ganhos de força muscular, QM e redução de gordura corporal do que o TP realizado em duas sessões semanaisItem Efeitos de diferentes zonas de repetições do sistema piramidal crescente sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas não-treinadasSantos, Leandro dos; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Barbosa, Décio Sabbatini; Teixeira, Denilson de Castro; Gobbo, Luís Alberto; Ribeiro, Alex Silva [Coorientador]Resumo: Introdução:O treinamento com pesos (TP) é uma das principais estratégias de intervenção não-farmacológicas para prevenção e tratamento dos efeitos deletérios do envelhecimento sobre a saúde da mulher Apesar dos inúmeros benefícios proporcionados pela prática do TP, com destaque para o aumento de força muscular, melhoria da composição corporal e do comportamento de biomarcadores sanguíneos, a magnitude das respostas induzidas por este tipo de exercício físico está associada à estrutura do programa de treinamento Portanto, a determinação da dose-resposta adequada para maximizar os benefícios promovidos pelo TP em idosos tem sido um grande desafio para a comunidade científica Objetivo: Analisar os efeitos de duas zonas de repetições do sistema de TP piramidal crescente (PR) sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas não-treinadas Métodos: Sessenta mulheres idosas, fisicamente independentes e não-treinadas, foram alocadas em três grupos, a saber: grupo controle (CON, n = 2), instruído a manter o padrão de atividade física cotidiano e sem envolvimento em programas de treinamento físico sistematizados ao longo do período de intervenção;grupo pirâmide com zona de repetições restrita (NPR, n = 2, 12/1/8 repetições); grupo pirâmide com zona de repetições ampla (WPR, n = 2,15/1/5 repetições)Ambos os grupos (NPR e WPR) foram submetidos a um período de oito semanas de treinamento com pesos no sistema PR, com zonas de repetições diferentes e volume equivalente A massa muscular foi estimada a partir de exames de absortometria radiológica de dupla energia (DEXA), ao passo que o estado de hidratação corporal e saúde celular foram determinados por bioimpedância espectral (BIS) Testes de uma repetição máxima (1RM) foram empregados para análise da força muscular Bioquímica sanguínea foi utilizada para análise do perfil metabólico e inflamatório Resultados: Interação significante grupo x tempo (P <,5) foi identificada para força muscular (NPR = +113%, WPR = +138% e CON = -7,3%), massa muscular (NPR = +47%, WPR = +84% e CON = -4,5%), água corporal total (NPR = +1,1%, WPR = +1,9% e CON = -2,6%), ângulo de fase (NPR = +6,%, WPR = +11,2% e CON = -5,9%), glicose em jejum (NPR = -7,8% e WPR = -9,5% e CON = +8,9%), HDL-C (NPR = +1,3%, WPR = +9,4% CON = -6,1%), LDL-C (NPR = -21,4%, WPR = -15,9% e CON = +13,%) e proteína C-reativa (NPR = -19,9%, WPR = -14,6% e CON = +23,1%)Na comparação entre os grupos submetidos ao TP, diferenças estatisticamente significantes (P <,5) foram encontradas somente para o ângulo de fase (WPR>NPR)Conclusão: Os resultados sugerem que o sistema piramidal crescente é efetivo para a melhoria da força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas Além disso, a utilização de uma zona de repetições com maior amplitudeparece ser mais eficiente para a melhoria da saúde celularItem Efeitos de quatro ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento resistido sobre a composição corporal, força muscular, capacidade funcional, biomarcadores sanguíneos e saúde mental em mulheres idosas treinadasFabro, Paolo Marcello da Cunha; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Altimari, Leandro Ricardo; Teixeira, Denilson de Castro; Ribeiro, Alex Silva; Gobbo, Luís AlbertoResumo: Introdução: O treinamento resistido (TR) é uma estratégia eficaz para atenuar e/ou reverter diversos efeitos deletérios induzidos pelo processo de envelhecimento Entretanto, muitas das respostas adaptativas proporcionadas pelo TR parecem ser dependentes da manipulação das variáveis que compõem os programas de treinamento Uma das variáveis que merecem atenção é a ordem de execução dos exercícios, uma vez que pode influenciar tanto o volume quanto a intensidade do treinamento Objetivo: Comparar o efeito de quatro ordens de execução dos exercícios em um programa de treinamento resistido sobre a composição corporal, força muscular, capacidade funcional, biomarcadores sanguíneos e saúde mental em mulheres idosas treinadas Métodos: Setenta e duas mulheres idosas fisicamente independentes (> 6 anos) foram submetidas, inicialmente, a 12 semanas de TR (oito exercícios, 3x1-15 repetições, 3x/semana) para equiparação dos níveis de condicionamento físico Posteriormente, a amostra foi dividida aleatoriamente em quatro grupos para executar o TR em diferentes ordens de execução dos exercícios, seguindo um delineamento cruzado, com 12 semanas de treinamento, 12 de destreinamento e, novamente 12 semanas de retreinamento As ordens de execução testadas foram: multi- para mono-articulares, começando por membros superiores/tronco (n = 24), multi- para mono-articulares, começando por membros inferiores (n = 24), mono- para multi-articulares, começando por membros superiores/tronco (n = 24), e mono- para multi-articulares, começando por membros inferiores (n = 24) O cruzamento das ordens de execução ocorreu de acordo com o segmento analisado, ou seja, membros superiores/tronco ou membros inferiores O programa de TR foi similar para todos os grupos, incluindo exercícios para todas regiões do corpo (oito exercícios, 3x8-12 repetições, 3x/semana) A massa isenta de gordura e osso (MIGO) e a gordura corporal foram determinadas por absortometria radiológica de dupla-energia (DXA) Testes de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott foram utilizados para análise da força muscular A aptidão funcional foi analisada pelo desempenho em quatro testes motores (caminhada de 6 min, caminhada de 4,6 m, agilidade de caminhada e sentar-e-levantar da cadeira por 3 s) Glicose, hemoglobina glicada, triglicerídeos, colesterol total, LDL-c, HDL-c, proteína C-reativa, BDNF, AOPP, TRAP e NOx foram os indicadores metabólicos analisados Um conjunto de testes foi adotado para análise do comportamento cognitivo (MoCA, Trail Making test, Semantic and Phonemic Fluency test, Stroop test) Por fim, questionários de depressão (GDS-15) e ansiedade (BAI) foram aplicados para análise da saúde mental Resultados: Efeito principal do tempo (P < ,5) revelou modificações acarretadas pelo TR sobre a composição corporal (aumento da MIGO e redução da gordura corporal), força muscular (aumento nos três exercícios analisados), aptidão funcional (melhoria de desempenho nos testes de caminhada de 6 min e sentar-e-levantar da cadeira por 3 s), biomarcadores sanguíneos (redução da glicose, hemoglobina glicada, LDL-c, colesterol total, proteína C-reativa, BDNF, AOPP e NOx) e saúde mental (melhoria do desempenho nos testes MoCA, semantic and phonemic fluency tests e BAI), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Nenhuma mudança que pudesse ser atribuída ao TR ou, ainda, as diferentes ordens de execução dos exercícios foram encontradas para as demais variáveis analisadas (P > ,5) Conclusão: Os resultados do presente estudo indicam que a ordem de execução dos exercícios não parece influenciar o comportamento da composição corporal, força muscular, capacidade funcional, de biomarcadores sanguíneos e saúde mental em mulheres idosas previamente treinadasItem Efeitos de três ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento com pesos sobre indicadores de saúde em mulheres idosas treinadasDib, Márcia Marques; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Oliveira, Arli Ramos de; Teixeira, Denilson de Castro; Ribeiro, Alex Silva; Gonçalves, Ezequiel Moreira; Tomeleri, Crisieli Maria [Coorientadora]Resumo: A prática regular de treinamento com pesos (TP) tem sido amplamente recomendada para idosos, uma vez que pode atenuar grande parte dos acometimentos à saúde associados ao processo de envelhecimento Entretanto, os benefícios deste tipo de exercício são em grande parte dependentes da manipulação correta das variáveis que compõem os programas de treinamento Desse modo, considerando que a ordem de execução dos exercícios pode afetar o volume e/ou a intensidade do TP e, consequentemente, as respostas adaptativas ao TP, a proposta deste estudo foi verificar a influência da manipulação de três diferentes ordens de execução de exercícios em um programa de TP, sobre a força muscular, massa muscular esquelética (MME), gordura corporal e capacidade funcional de mulheres idosas treinadas Para tanto, 45 mulheres idosas treinadas foram aleatorizadas, de acordo com a força relativa a MME, em três diferentes grupos de treinamento a saber: Grupo treinamento dos grandes para os pequenos grupos musculares (TGP – ordem 1); grupo treinamento dos pequenos para os grandes grupos musculares (TPG – ordem 2) e grupo treinamento em ordem alternada por segmento (TAS – ordem 3) Todos foram submetidos a um programa de TP semelhante (8 exercícios, 3 séries, 3x/semana) diferindo-se apenas na ordem de execução dos exercícios Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados para avaliação da força muscular A composição corporal foi determinada por absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e a capacidade funcional por meio de testes propostos pelo protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM) Resultados: Melhoria na força (TGP: +7,3%; TPG: +8,; TAS: +8,%) na MME (TGP: +1,2%; TPG: +1,1; TAS: +1,3%) e capacidade funcional (Caminhar 1mts: TGP: -3,1%; TPG: -4,1; TAS: -5,%; Levantar-se da posição sentada: TGP: -5,7%; TPG: -1,5; TAS: -4,1%; Levantar-se da posição de decúbito ventral: TGP: -6,9%; TPG: -4,4; TAS: -9,%) identificado pelo efeito do tempo (P<,5), entretanto sem diferença entre os grupos Não se observou modificações na gordura corporal (P>5) Conclusão: o TP promoveu aumento da força muscular, da MIGO de membros superiores e inferiores e da MME, além de melhorias na capacidade funcional de mulheres idosas treinadas, após 12 semanas de intervenção, independente da ordem de execução dos exercícios adotadaItem Efetividade de intervenções de educação em saúde e dança de salão na saúde metabólica, nível de atividade física, capacidade cardiorrespiratória e hábitos alimentares em mulheres idosas(2020-12-10) Scherer, Fabiana Cristina; Teixeira, Denilson de Castro; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Ribeiro, Alex Silva; Marquez, Audrey de Souza; Benedetti, Tânia Rosane Bertoldo; Tomeleri, Crisieli MariaIntrodução: A trajetória do envelhecimento pode ser influenciada por fatores relativos ao estilo de vida, como a boa nutrição e a prática de atividade física, que por sua vez, podem promover melhoras na saúde metabólica e, consequentemente redução de agravos à saúde. Neste sentido, torna-se importante, conhecer os efeitos de diferentes tipos de intervenção sobre essas variáveis. Objetivos: Analisar os efeitos de um programa de educação em saúde (VAMOS) e de dança de salão (DS) no nível de atividade física, na capacidade cardiorrespiratória, nos hábitos alimentares e na saúde metabólica de mulheres idosas. Métodos: Ofertou-se o programa VAMOS, uma vez/semana e a DS três vezes/semana, durante 12 semanas em um contexto comunitário no município de Londrina-PR. Participaram 49 mulheres idosas (VAMOS, n = 27 e DS, n = 22; 71 anos), não participantes de programas estruturados de atividade física nos últimos três meses. As análises foram realizadas com os dados pré e pós-intervenções, com resultados de avaliações de atividade física habitual, capacidade aeróbia, hábitos alimentares, antropometria, composição corporal, perfil lipídico [colesterol total, colesterol lipoproteico de baixa densidade (LDL-c), colesterol lipoproteico de alta densidade (HDL-c), triglicerídeos (TG), não HDL-c e índice de Castelli II], glicemia de jejum, estresse oxidativo [produtos avançados de oxidação protéica (AOPP), hidroperóxidos por espectrofotometria (FOX), glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), potencial antioxidante total plasmático (TRAP) e grupamento sulfidrila (SH)]. Resultados: O grupo DS obteve melhora significativa na capacidade aeróbia (p < 0,05; ES = 0,58) e o grupo VAMOS redução significante do LDL-c (p < 0,05; ES = -0,37). Em ambos os grupos houveram reduções significativas, após as intervenções, na glicemia de jejum, colesterol total, não HDL-c e índice de Castelli II (p<0,05). Em relação ao estresse oxidativo, para o FOX (pró-oxidante), apenas o grupo VAMOS reduziu seus escores pós-intervenção (ES = -0,90) e para o TRAP (antioxidante), somente o grupo DS aumentou significativamente seus escores (ES = 1,22). Foi observado também aumento para os biomarcadores anti-oxidantes GSH, SOD e CAT para ambos os grupos de intervenção (p<0,05). Conclusões: O programa DS traz importantes benefícios na capacidade aeróbia e no antioxidante TRAP nas mulheres idosas participantes do estudo, já o programa VAMOS promove a redução do colesterol LDL-c e biomarcador pró-oxidante FOX. Ambas as intervenções são capazes de reduzir a glicemia em jejum, colesterol total, não HDL-c e índice de Castelli II e aumentar os antioxidantes GSH, SOD e CATItem Treinamento resistido para mulheres idosas: respostas adaptativas baseadas em duas intensidades de cargas recomendadas pelo ACSM e NSCA(2025-03-27) Cavalcante, Edilaine Fungari; Cyrino, Edilson Serpeloni; Ribeiro, Alex Silva; Silva, Aline Mendes Gerage da; Orsatti, Fábio Lera; Fabro, Paolo Marcello da CunhaMuitas das respostas adaptativas induzidas pelo treinamento resistido (TR) podem ser afetadas pelas variáveis que compõem os programas de treinamento. Uma das variáveis que pode influenciar tanto o volume quanto a intensidade do TR é o número de repetições. Nesse sentido, os posicionamentos publicados pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) e pela Associação Americana de Força e Condicionamento (NSCA) para a prescrição de treinamento resistido (TR) em idosos sugerem, de forma indiscriminada, o uso de duas faixas de repetições para a melhoria dos indicadores de saúde. Assim, o objetivo desta investigação foi analisar o efeito de duas intensidades de cargas do TR (8-12RM vs. 10-15RM) sobre indicadores de saúde em mulheres idosas. Para tanto, 101 mulheres idosas (> 60 anos) e fisicamente independentes foram alocadas em um dos três grupos, a saber: grupo 8-12RM, grupo 10-15RM ou grupo controle. Ambos os grupos de treinamento foram submetidos a um programa similar de TR durante 12 semanas em uma frequência de três sessões semanais. O programa de TR foi composto por oito exercícios para os diferentes grupamentos musculares que foram executados na seguinte ordem: chest press, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, rosca Scott, mesa flexora, tríceps no pulley e cadeira solear. O grupo controle não realizou exercícios durante o período de intervenção. Força muscular (testes de 1-RM), composição corporal (massa muscular, gordura corporal, água corporal), fatores de risco cardiometabólicos (glicose, triglicerídeos, colesterol total, HDL-c, LDL-c e proteína C-reativa), parâmetros de cognição e saúde mental foram analisados na linha de base e após 12 semanas de intervenção. Os resultados mostraram que o grupo 8-12RM apresentou aumento para força de tronco e membros superiores (P < 0,01). O grupo 10-15RM apresentou melhorias no estado de hidratação e maiores ganhos de massa muscular esquelética, redução de glicose, aumento de HDL-c (P < 0,05). Ambos os grupos melhoraram o desempenho funcional, perfil metabólico, indicadores cognitivos e de saúde mental (P < 0,05). Nossos resultados sugerem que 8-12RM parece mais eficaz do que 10-15RM para aumentar a força muscular de tronco e membros superiores, por outro lado, 10-15RM parece mais eficaz para ganhos de massa muscular esquelética, aumento da hidratação e melhorias no perfil metabólico. Por fim, ambas intensidades de cargas trazem melhorias no desempenho cognitivo e indicadores de saúde mental, após 12 semanas de treinamento em mulheres idosas.Item Valores normativos da aptidão física e funcional e sua associação com a mortalidade de idosos fisicamente independentesMolari, Mario; Teixeira, Denilson de Castro [Orientador]; Gobbo, Luís Alberto; Fernandes, Karen Barros Parron; Oliveira, Arli Ramos de; Ronque, Enio Ricardo VazResumo: O envelhecimento e o estilo de vida provocam alterações nos sistemas corporais que levam a redução da aptidão fisica e funcional do indivíduo idoso Dentre as repercursões desencadeadas por esse contexto destaca-se a vulnerabilidade às comorbidades, redução da aptidão física e funcional e aumento da incidência de morte A identificação de avaliações que possam predizer a mortaliade na população idosa por métodos de fácil aplicação, como os testes de aptidão física e funcional (TAFF), podem ser úteis para profissionais e programas de saúde a fim de evitar que esses agravos ocorram Nesse sentido, esta tese tem como objetivos estabelecer valores de referências para TAFF e criar um escore, com base nesses testes, para representar o índice de aptidão funcional geral (IAFG-6) de idosos fisicamente independentes e identificar qual TAFF e/ou IAFG-6 é o melhor preditor de mortalidade em idosos fisicamente independentes O estudo foi realizado com uma coorte com base populacional do município de Londrina - PR (422 idosos), com os dados de base coletados entre 29 a 21 e a mortalidade em um período de sete anos (29 a 217) Os dados foram coltedados mediante a) uma entrevista estruturada com informações sobre características sociodemográficas e estado de saúde geral dos participantes; b) medidas antropométricas; c) testes de aptidão física e funcional (TAFF) e e) taxas de mortalidade em sete anos após as avaliações de base Os valores de referência de cada TAFF e o IAFG-6 foram realizados pelo escore-percentil e a associação dessas variáveis e as sociodemográficas e de comorbidades com a mortalidade foi realizada pela Regressão de Cox Os resultados referentes aos valores de referência para os TAFF e IAFG-6, mostraram que as três classificações propostas, “fraco”, “regular” e “bom”, tiveram poder para discriminar o desempenho dos idosos em cada teste e no IAFG-6 em cada grupo estratificado por sexo e idade (homens de 6-69 e 7+ e mulheres de 6-69 e 7+) As associações entre as variáveis do estudo (sociodemográficas, IMC, comorbidades, TAFF e o IAFG-6) com a mortalidade, mostraram que somente a hipertensão arterial, os testes de AGI, EQUI, SLEV, TC6 e IAFG-6 foram estatisticamente significativos e entraram nos modelos de regressão multivariada O modelo de regressão múltipla considerando os TAFF, mostrou que o idoso com desempenho fraco na AGI, possui 3, vezes mais chances de vir a óbito em sete anos do que os idosos classificados na categoria “bom”, enquanto que os idosos que possuem uma IAFG-6 “fraco” possuem 3,9 vezes mais chances de vir a óbito no mesmo tempo de acompanhamento Concluimos que a categorias utilizadas para valores de referências nos TAFF e IAFG-6 possuem poder para discriminar sexo e faixa etária nas três classificações por desmpenho e que os idosos com desempenho funcional “fraco” possuem significativamente mais chances de mortalidade em sete anos de acompanhamento do que os idosos com desempneho “bom” e “regular”, tanto nas avaliações isoladamente dos TAFF, quanto no IAFG-6