01 - Doutorado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
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Item Efeito do ácido fólico na modulação do comportamento de ansiedade-símile em ratosEstrada, Viviane Batista; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Estanislau, Célio Roberto; Fernandes, Karen Barros Parron; Santos, Lucinéia dosResumo: Os transtornos de ansiedade têm apresentado alta prevalência ao longo da vida e interfere acentuadamente no desempenho do indivíduo em diversas atividades, além de estarem associados a custos a saúde pública O ácido fólico (AF) desempenha papel como cofator de vários processos biológicos e parece modular alguns distúrbios psiquiátricos No entanto, não há estudos que avaliam o efeito da AF em modelos de ansiedade O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adminstração de AF em ratos submetidos aos testes do Labirinto em Cruz Elevado (LCE) e Campo Aberto (CA), modelos etológicos de ansiedade, bem como sua modulação no comportamento semelhante à ansiedade induzida por estresse de restrição Assim, ratos Wistar (65 dias de idade) receberam AF 2,5, 5, 1 ou 5 mg/Kg ou solução salina (NaCl a ,9%) ip durante três dias consecutivos, 48h, 24h e 5h antes do LCE e CA, com base nos resultados destes experimentos os animais tiveram o sangue coletado para dosagem de corticosterona No segundo momento, AF foi administrado em dose única 1h antes dos testes comportamentais Para o estresse agudo os ratos foram submetidos a uma sessão de estresse em um tubo de restrição por 2h, no estresse repetido foram submetidos a restrição de 2h/14 dias consecutivos, ambos os grupos foram avaliados no LCE e CA 24h após a última sessão de estresse, foram realizadas coletas sanguineas para posterior dosagem de corticosterona plasmática Por fim, animais submetidos ao estresse de restrição agudo receberam administração repetida de AF (2,5, 5, 1 e 5 mg/Kg, ip) antes dos testes comportamentais Nossos achados observaram efeito ansiogênico do AF no CA apenas quando foi administrado repetidamente, este comportamento não foi acompanhado de alteração na concentração de corticosterona plasmática A administração única ou repetidade de AF diminuiu a atividade locomotora de forma dose-dependente no CA O estresse de restrição agudo causou efeito ansiogênico-símile em ambos os modelos, no entanto esses resultados não foram alterados pela administração repetida de AF O estresse repedido não alterou o comportamento observado no LCE e CA Não foram observadas alterações nas dosagens de corticosterona 24h após o estresse agudo ou repetido Nosso trabalho aponta para a modulação do AF no comportamento relacionado a ansiedade e atividade locomotora; entretanto, outros estudos são necessários para entender quais os mecanismos envolvidosItem Efeito do bloqueio farmacológico do sistema renina-angiotensina no desempenho físico de ratos espontaneamente hipertensosSantos, Denis Carlos dos; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Verri Junior, Waldiceu Aparecido; Crestani, Carlos Cesar; Fernandes, Karen Barros Parron; Michelini, Lisete Compagno [Coorientador]Resumo: Estudos têm demonstrado que o principal mediador do sistema renina angiotensina (SRA), a angiotensina II (Ang II) é um peptídeo chave na regulação da função muscular, estando relacionado com efeitos benéficos ou deletérios nessas células Assim, abordagens farmacológicas capazes de modular o SRA podem representar potenciais benefícios na estrutura e função muscular O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos do tratamento farmacológico com o inibidor da enzima conversora de angiotensina enalapril (ENA) ou com o antagonista do receptor da angiotensina losartan (LOS) em parâmetros físicos, cardiovasculares, moleculares e epigenéticos em ratos espontaneamente hipertensos (SHR), submetidos ao teste de esforço progressivo em esteira Foram utilizados ratos espontaneamente hipertensos (SHR) adultos, divididos em três grupos: controle (CTL, água, n=11), enalapril (ENA: 1mg/kg/dia/vo, n=13), losartan (LOS: 1mg/kg/dia/vo, n=15), sendo tal administração realizada por 28 dias consecutivos Avaliou-se a pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC) e a distância percorrida (metros) desses animais em teste progressivo em esteira, a cada 7 dias durante o período de administração das drogas Após 28 dias de tratamento, parte da amostra (CTL: 5, ENA: 5, LOS:7) permaneceu por 7 dias sem receber tratamento, no intuito de avaliar o efeito tardio ao tratamento Os animais foram submetidos a eutanásia, sendo coletados o músculo gastrocnêmio, sóleo e o plasma, estes utilizados para realizar análises da capacidade oxidante e antioxidante total e a metilação global do DNA A ingestão de enalapril modula o peso corporal dos animais, impedindo o ganho de peso ao longo do tratamento, sendo mais evidente após o 14º dia de tratamento (p=,222) e reduzindo os níveis de gordura retroperitoneal (p=,272) Redução da PAM estatisticamente significativa foi observada após a 4ª semana de tratamento no grupo ENA comparado ao grupo CTL (p<,5) Entretanto, ao observar a área sob a curva, a PAM do grupo ENA manteve-se reduzida a partir da 1ª semana de tratamento (p=,215) O tratamento com enalapril evitou o declínio da distância percorrida dos animais durante o tratamento quando comparada com os outros grupos (p=,1163), bem como quando avaliado o efeito tardio ao tratamento, quando comparados ao grupo CTL (p=,461) A administração de enalapril ou losartan não alteraram a capacidade oxidante e antioxidante total dos músculos gastrocnêmio, sóleo e do plasma, avaliadas através do ensaio FRAP (gastrocnêmio p=,472; sóleo p=,843; plasma; p=,351), ABTS (gastrocnêmio p=,4212; sóleo: p=,1488; plasma: p=,528), NBT (gastrocnêmio p=,8812; sóleo p=,53; plasma p=,653) e MDA (gastrocnêmio p=,8354; sóleo p=,9972; plasma p=,496), dos animais submetidos ao teste de esforço máximo em esteira A administração de enalapril – mas não de losartan, aumentou a metilação global do DNA de células musculares esqueléticas do músculo gastrocnêmio (p=,239) dos animais submetidos ao teste de esforço progressivo em esteira Tais achados confirmam o efeito protetor do enalapril sobre o sistema musculoesquelético e seu efeito sobre a modulação do peso corporal, bem como demonstra pela primeira vez que a intervenção farmacológica com foco na modulação do SRA utilizando o IECA enalapril é capaz de promover alterações epigenéticas no músculo esquelético submetido ao teste de esforço máximoItem A exposição intrauterina e lactacional ao paracetamol não altera os parâmetros cardiovasculares e metabólicos em ratos adultosNovi, Daniella Regina Barrionuevo da Silva; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto; Uchôa, Ernane Torres; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Costa, Tiago Januário daResumo: O paracetamol (PAR) é o medicamento isento de prescrição médica mais recomendado pelos médicos para o tratamento da dor e da febre, em todas as fases da gestação Este fármaco não é teratogênico, sendo considerado seguro para o feto, no entanto o PAR atravessa livremente a barreira hemato-placentária e é transferida pelo leite materno Considerando que estudos recentes têm demonstrado que a exposição ao PAR em fases iniciais do desenvolvimento do organismo pode programar alterações comportamentais e reprodutivas nos indivíduos expostos e que o tratamento direto ao PAR pode estar associado a alterações metabólicas e cardiovasculares, o presente estudo teve como objetivo avaliar em ratos se a exposição intrauterina e lactacional ao PAR poderiam programar alterações cardiometabólicas na prole adulta Para isto, ratas Wistar foram tratadas com PAR 35mg / kg / dia, por gavagem, do dia gestacional (DG) 6 ao DG 21 (PARG) ou DG 6 até o dia pós-natal 21 (PARGL) As mães controles receberam água por gavagem nos mesmos períodos (CTRG e CTRGL) Os filhotes machos e fêmeas foram avaliados na idade adulta (75 - 8 dias de vida) Foi observado na progênie masculina e feminina que o tratamento materno com PAR (35mg / Kg / dia) não interferiu na resposta contrátil e relaxante da aorta avaliada in vitro, na sensibilidade à insulina, na deposição de tecido adiposo, na pressão arterial e não causou hepatotoxicidade Esses resultados sugerem que o protocolo de exposição ao PAR utilizado no presente estudo não programou alterações vasculares e metabólicas que contribuíssem para o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas na vida adulta, sendo considerado seguro para a prole expostaItem Envolvimento da neurotransmissão gabaérgica e glutamatérgica no núcleo paraventricular do hipotálamo em parâmetros cardiovasculares e autonômicos de ratos induzidos ao parkinsonismo por 6-hidroxidopaminaAmorim, Eric Diego Turossi; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Dias, Daniel Penteado Martins; Estanislau, Célio Roberto; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Uchôa, Ernane TorresResumo: A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta clinicamente após atingir um estágio patológico avançado Além dos sinais motores, os pacientes com DP apresentam alterações cardiovasculares e autonômicas Dados recentes mostraram que ratos induzidos ao parkinsonismo pela administração de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) na substância negra pars compacta (SNpc) apresentaram menor pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC), e redução da modulação simpática O núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) é um local importante para o controle autonômico e cardiovascular em situações fisiológicas e patológicas, e as neurotransmissões gabaérgica e glutamatérgica possuem um papel fundamental nesse controle Desta forma, avaliou-se a participação da neurotransmissão mediada pelos receptores GABAA e NMDA no PVN no controle cardiovascular, autonômico e baroreflexo de ratos induzidos ao parkinsonismo por 6-OHDA Ratos Wistar foram submetidos a implante de cânulas-guia direcionadas ao PVN e a toxina 6-OHDA ou solução salina estéril foi administrada bilateralmente no SNpc Após 6 dias, foi realizado o cateterismo da artéria femoral e 24 horas após recuperação do cateterismo, foram realizados os registros dos parâmetros cardiovasculares dos animais não anestesiados Os valores basais da PAM e FC dos ratos lesados com 6-OHDA (99 ± 3 mmHg, 291 ± 4 bpm) mostraram-se reduzidos quando comparados ao grupo SHAM (111 ± 6 mmHg, 35 ± 4 bpm) A administração de bicuculina (antagonista dos receptores GABAA) no PVN promoveu um aumento na PAM e FC no grupo sham e acentuou os aumentos de PAM e FC no grupo 6-OHDA, bem como acentuou o aumento da modulação simpática no grupo 6-OHDA A administração de muscimol (agonista dos receptores GABAA) ou NBQX (antagonista dos receptores não-NMDA) no PVN não promoveu alterações cardiovasculares e autonômicas em ambos os grupos Já a microinjeção bilateral de LY235959 (antagonista dos receptores NMDA) no PVN do grupo sham não induziu alterações cardiovasculares, mas diminuiu a PAM e a FC no grupo 6-OHDA, bem como reduziu a modulação autonômica no grupo 6-OHDA Os resultados sugerem que as alterações cardiovasculares e autonômicas observadas nos animais 6-OHDA são decorrentes do aumento do tônus gabaérgico no PVN e que através dos receptores glutamatérgicos NMDA no PVN, a neurotransmissão glutamatérgica está envolvida nesta modulação Do mesmo modo, os resultados sugerem que através de sua ligação aos receptores NMDA, o glutamato promove uma maior ativação do sistema nervoso simpático pelo PVN e participa da manutenção da PAM e da FC em animais induzidos ao parkinsonismo por 6-OHDAItem Alterações cardiovasculares e autonômicas no parkinsonismo induzido por 6-OHDA em ratosAriza, Deborah; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Fazan Junior, Rubens; Crestani, Carlos Cesar; Barbosa, Décio Sabbatini; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada, principalmente, por sinais motores Entretanto, sinais não-motores, também, acometem e diminuem a qualidade de vida dos pacientes com DP Dentre esses sinais não-motores, estão os distúrbios cardiovasculares, que podem ser decorrentes do acometimento tanto do sistema nervoso central quanto de vias periféricas do sistema nervoso autônomo Apesar de muitas especulações, a fisiopatologia das complicações cardiovasculares ainda não está bem elucidada Visto isso e a escassez de trabalhos em modelos animais, faz-se importante o estudo das variáveis cardiovasculares, para que se possa investigar os mecanismos neurobiológicos e contribuir para novos achados nas disfunções cardiovasculares relacionadas com o parkinsonismo No presente trabalho, investigamos a função cardiovascular, avaliando a modulação autonômica, os reflexos cardiovasculares (barorreflexo e quimiorreflexo) e a reatividade vascular ao agonista alfa1-adrenérgico em aorta, de um modelo animal de parkinsonismo, induzido pela infusão bilateral da toxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA) na substância negra parte compacta (SNpc) Os resultados mostraram que os animais induzidos ao parkinsonismo apresentaram menor pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) em comparação aos animais controle Foi também demonstrado que os animais lesados apresentaram uma menor variabilidade da pressão arterial, a qual decorreu de redução na variância e na potência do componente de baixa frequência (do inglês, LF) do espectro da PA, assim indicando uma redução na modulação simpática vascular e alterações na atividade conjunta vagal e simpática sobre o coração Além disso, o tratamento intravenoso com um antagonista a-adrenérgico (prazosin) causou respostas depressoras reduzidas nos animais lesados, assim, reforçando as evidências de um tônus simpático reduzido para a pressão arterial O presente trabalho, também, mostrou que, depois da ativação do barorreflexo pela infusão de agonista seletivo dos adrenoceptores a1 - fenilefrina (FE) e de infusão de doador de oxido nítrico - nitroprussiato de sódio (NPS) o índice de sensibilidade barorreflexa não se mostrou alterado entre os grupos, no entanto, ocorreu um maior aumento na PA quando estimulados com FE e maior taquicardia quando estimulado com NPS nos animais 6-OHDA Após ativação dos quimiorreceptores periféricos por meio de injeção de KCN (hipóxia citotóxica), ocorreu uma maior resposta pressórica e bradicárdica nos animais lesados bilateralmente com 6-OHDA Além disso, o presente trabalho buscou investigar a reatividade vascular na aorta dos animais induzidos ao parkinsonismo por 6-OHDA, e os resultados mostram hiporreatividade ao agonista adrenérgico FE, provavelmente por mecanismo dependente do endotélio Assim, a diminuição do tônus simpático no parkinsonismo induzido em ratos por 6-OHDA, parece estar relacionada com a hiporresponsividade a-adrenérgica nos vasos sanguíneos Dessa forma, os resultados do presente trabalho fornecem evidências de um comprometimento autonômico e cardiovascular nos animais submetidos à lesão bilateral por infusão de 6-OHDA na SNpcItem Papel do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal sobre os efeitos do peptídeo intestinal vasoativo no controle da homeostase energéticaSiqueira, Marcela Cristina Garnica; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Orientador]; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Graciano, Maria Fernanda Rodrigues; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Rorato, Rodrigo César; Uchôa, Ernane Torres [Coorientador]Resumo: O peptídeo intestinal vasoativo (VIP) é um neuropeptídeo anorexigênico e, além de inibir a ingestão alimentar, sua microinjeção intracerebroventricular (ICV) promove aumento plasmático do hormônio adrenocorticotrófico e de corticosterona, indicando que o VIP ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), eixo este que desempenha importante papel na homeostase energética O objetivo deste trabalho foi investigar o papel do eixo HPA sobre os efeitos da microinjeção ICV de VIP na ingestão alimentar e parâmetros metabólicos plasmáticos Para isto, foram avaliados os efeitos de VIP, em animais adrenalectomizados (ADX) com ou sem reposição de corticosterona, sobre a ingestão alimentar, parâmetros plasmáticos e a expressão de RNAm do receptor de VIP tipo 2 (VPAC2) em núcleos hipotalâmicos Em animais intactos, foram avaliadas a ativação neuronal e a expressão de RNAm de fator liberador de corticotrofina (CRF) no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) induzidas pelo VIP e o efeito do pré-tratamento com antagonistas do receptor de CRF tipo 1 (CRFR1), a antalarmina (ANT), e do receptor de CRF tipo 2 (CRFR2), a antisauvagina-3 (AS3), em resposta à administração de VIP sobre ingestão alimentar e parâmetros plasmáticos O VIP promoveu hipofagia, hipercorticosteronemia, hiperglicemia e redução de ácidos graxos livres plasmáticos A ADX atenuou estas respostas e reduziu a expressão de RNAm de VPAC2 no ARC e LHA, mas não no PVN O VIP também aumentou o número de neurônios imunorreativos aos antígenos relacionados ao Fos (FRA) e a expressão de RNAm de CRF no PVN ANT e AS3 atenuaram a inibição da ingestão alimentar promovida pelo VIP, sendo o efeito da ANT mais pronunciado ANT e AS3 atenuaram o aumento da concentração plasmática de corticosterona e a diminuição da concentração plasmática de ácidos graxos livres, mas apenas a AS3 atenuou a hiperglicemia induzida pelo VIP Estes resultados indicam que a ADX abole a hipofagia e as alterações metabólicas plasmáticas do VIP, sendo estes efeitos relacionados com a redução da expressão de VPAC2 no hipotálamo de animais ADX, e que o CRF é um mediador dos efeitos de VIP no balanço energético, sendo CRFR1 e CRFR2 participantes dessas respostas Em resumo, o eixo HPA é de grande importância para os efeitos do VIP na homeostase energética, sendo o CRF um importante mediador hipotalâmico dessas respostasItem Efeitos do estrógeno sobre aspectos cardiovasculares, autonômicos e oxidativos de ratas endotoxêmicas : papel do óxido nítricoDe Paula, Jaqueline Costa Castardo; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Zanesco, Angelina; Kwasniewski, Fábio Henrique; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Gerardin, Daniela Cristina CeccattoResumo: A função cardiovascular apresenta diferenças relacionadas ao sexo A modulação autonômica cardíaca é responsiva aos níveis de hormônios ovarianos, e o estrógeno aumenta a biodisponibilidade de óxido nítrico (NO) Considerando as diferenças entre gêneros nos processos patológicos, fêmeas apresentam menor susceptibilidade à sepse e maior taxa de sobrevivência Contudo, poucos estudos avaliaram a importância do estrógeno em fêmeas nas respostas cardiovasculares, autonômicas e em parâmetros oxidativos antes e no início da endotoxemia Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo geral investigar aqueles parâmetros em ratas adultas jovens não anestesiadas, na endotoxemia induzida por lipopolissacarídio (LPS) Em paralelo, as vias constitutiva e induzível da enzima óxido nítrico sintase (NOS) também foram avaliadas, cNOS e iNOS, respectivamente Avaliou-se as respostas cardiovasculares em fêmeas no estro (SHAM), comparadas às ovariectomizadas (OVX) ou OVX tratadas com estradiol (OVX+E) Efetuou-se a análise espectral da variabilidade da pressão sistólica (VPS) e da frequência cardíaca (VFC), bem como a análise do barorreflexo espontâneo Foram medidos e comparados os níveis de óxido nítrico (NO), capacidade antioxidante total (TRAP), hidroperóxidos de lipídios (LOOH) e a atividade da paraoxonase 1 (PON1), no plasma dos animais experimentais, tratados previamente com L-nitro-arginina-metil-éster (L-NAME), S-Metilisotiouréia (SMT) ou salina Para isto, ratas Wistar (22 a 27 g), 8 semanas após a ovariectomia, com ou sem tratamento com estradiol 1mg/Kg/dia, ou falsa OVX (SHAM), foram submetidas à cateterização da artéria e veia femurais e, após 24 horas, tiveram avaliados os parâmetros cardiovasculares antes e após a injeção de LPS (5mg/Kg, IV), precedida por injeção de salina (,9%), L-NAME (1mg/Kg), ou SMT (3 mg/Kg) 2 horas após o LPS, foram colhidas amostras de plasma para medida de níveis de nitrito, LOOH, TRAP e atividade da PON1 No estado basal, a OVX causou redução da SBR, juntamente com aumentos na VPS e do seu componente de baixa frequência na análise espectral (LF) O tratamento com estradiol não preveniu os efeitos da OVX sobre a VPS, promoveu pouca melhora na sensibilidade barorreflexa (SBR), e gerou maior frequência cardíaca (FC) nos animais Após 2 horas de registro pressórico, as ratas que receberam salina apresentaram redução da SBR Tanto a via constitutiva quanto a induzível mostraram-se importantes no controle pressórico das fêmeas dos três grupos, após 2 horas O L-NAME promoveu aumento da PAM e redução do LF da VPS, sendo o aumento da pressão arterial média (PAM) menor nas OVX, que também apresentaram redução da atividade da PON1 A diminuição da atividade da PON1 pelo L-NAME foi prevenida nas OVX+E A SMT promoveu aumento da PAM e do LF da VPS nos três grupos experimentais, e as OVX+E apresentaram menores níveis de NO que as OVX Assim, do ponto de vista fisiológico, o estradiol mostra-se importante para a manutenção cardiovascular das fêmeas, porém não preveniu o aumento da modulação simpática As NOS parecem exercer funções opostas sobre o sistema nervoso autônomo e, bioquimicamente, enquanto as cNOS contribuem à manutenção da atividade da PON1 em ratas OVX, a iNOS mantém os níveis de NO nas ratas OVX+E Após 2 horas de LPS, as ratas responderam com manutenção da PAM, taquicardia, maior VPS, e SBR reduzida O pré-tratamento com L-NAME fez com que as ratas dos 3 grupos apresentassem queda da PAM após 2 horas de administração do LPS, com redução do LF da VPS e taquicardia As OVX+E apresentam aumento da PON1 após L-NAME-LPS, em comparação com as OVX De modo geral, a SMT fez com que as fêmeas dos 3 grupos respondessem igualmente a 2 horas de endotoxemia, com maior LF da VPS, taquicardia, aumento do LFnu da VFC, da razão LF/HF, e redução da SBR Os 3 grupos também apresentaram aumento da TRAP ao LPS quando pré-tratados com SMT, enquanto as OVX+E apresentaram redução do LOOH As SHAM apresentaram menores níveis de NO após o LPS quando pré-tratadas com L-NAME ou SMT, em comparação com o pré-tratamento com salina Os dados de inibição das vias constitutiva e induzível da NOS na endotoxemia sugerem que as cNOS seriam responsáveis pela proteção contra a hipotensão, enquanto a iNOS, seria responsável pela inibição simpática e pelo consumo das reservas antioxidantes das fêmeas na endotoxemia, independente dos hormônios ovarianos Mais estudos mostram-se necessários ao entendimento das relações entre a atividade da PON1, as NOS e os níveis de estradiol, em estados fisiológicos e patológicosItem Efeitos cardiovasculares do tratamento com escitalopram em ratos submetidos à separação materna precoceVeríssimo, Luiz Fernando; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Martins-Pinge, Marli Cardoso; Leite, Cristiane Mota; Fernandes, Karen Barros Parron; Corrêa, Fernando Morgan de AguiarResumo: A depressão é uma doença que acomete grande parte da população mundial e interfere drasticamente na qualidade de vida do indivíduo Estudos mostram uma conexão entre depressão e doenças cardiovasculares (DCV) em que a depressão pode aumentar a incidência ou ser causa de piora das mesmas Dessa maneira o uso de fármacos antidepressivos, sendo os inibidores seletivos da recaptação de serotonina os mais utilizados, pode ser benéfico em pacientes depressivos que apresentem algum risco cardiovascular Dentre eles, o escitalopram (ESC) destaca-se por sua melhor eficácia e segurança Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos cardiovasculares do tratamento com ESC durante 21 dias em ratos que foram submetidos à separação materna precoce e apresentaram comportamento depressivo-símile Foram utilizados ratos Wistar (75 dias) de ambos os sexos para o acasalamento e no período do dia pós-natal 2 ao 15 foi realizado o protocolo de separação materna precoce Aos 6 dias de idade, os filhotes machos passaram pelo teste do nado forçado para verificação do estado depressivo-símile Os animais que apresentaram o comportamento depressivo-símile receberam salina ou ESC 5 mg/kg, via intraperitoneal, durante 21 dias e foram submetidos ao registro invasivo da pressão arterial para análise dos seguintes parâmetros: valores basais de pressão arterial e frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca, variabilidade da pressão sistólica, bloqueio autonômico da frequência cardíaca, avaliação da frequência cardíaca intrínseca, atividade barorreflexo, resposta hemodinâmica a drogas vasoativas e resposta cardiovascular frente ao estresse agudo por restrição O tratamento com ESC reduziu o parâmetro de muito baixa frequência da VPS (p= ,11), indicando que o tratamento com ESC pode exercer efeitos sobre a modulação miogênica vascular, assim como a frequência cardíaca intrínseca relação ao grupo controle (p= ,2) Além disso, o tratamento com ESC aumentou o platô inferior (P1) da curva sigmóide da atividade do barorreflexo em relação ao grupo controle (p= ,236), associado ao aumento da atividade parassimpática cardíaca durante a atividade do barorreflexo No entanto, o tratamento com ESC não modificou os demais parâmetros cardiovasculares analisados no presente trabalho Levando-se em consideração os resultados obtidos pode-se sugerir que o tratamento com ESC em ratos com comportamento depressivo-símile favorece a resposta bradicárdica do barorreflexo e apresenta uma boa segurança para ser utilizado em pacientes depressivos com DCV, mas a redução da frequência cardíaca intrínseca poderia ser prejudicial em caso de pacientes idosos ou com arritmia cardíacaItem Avaliação da toxicidade reprodutiva e efeitos hormonais do fungicida propiconazol em duas gerações de ratosVieira, Milene Leivas; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto [Orientador]; Kiss, Ana Carolina Inhasz; Uchôa, Ernane Torres; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: Estudos sugerem que o propiconazol (PROP) possa ser um desregulador endócrino (DE) por alterar a atividade da CYP51, que faz parte da biossíntese do colesterol necessário para a produção dos hormônios esteroides sexuais, ou ainda, inibir a enzima aromatase que converte os andrógenos em estrogénios, podendo levar a efeitos negativos nos parâmetros reprodutivos Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os potenciais efeitos do PROP como DE, através do teste uterotrófico (U) e Hershberger (H), e avaliar os efeitos reprodutivos e de desenvolvimento nas gerações F1 e F2 de ratos, machos e fêmeas, com exposição crônica a esse fungicida Ratas imaturas do teste U receberam PROP por 3 dias e, após 24 h do tratamento, foram eutanasiadas e seus úteros retirados e pesados Os machos castrados do teste H receberam PROP por 1 dias, após 24 h do tratamento, foram eutanasiados e os órgãos hormônio-dependentes extraídos e pesados Para exposição crônica, animais da geração F1 foram expostos ao PROP (4 ou 2mg/kg/dia) através de células germinativas (via tratamento da geração parental), intraútero e lactação até o desmame A partir do dia pós-natal (DPN) 21, os machos foram tratados por gavage até o DPN 12 As fêmeas foram dividas em 2 grupos (SG1 e SG 2): o SG1 foi tratado do DPN 21 até o DPN 9-1; e o SG2 foi tratado do DPN 21 até o dia lactacional 21 A geração F2 foi exposta através de células germinativas, intraútero e lactação até o DPN 21 Os parâmetros observados nas gerações F1 e F2, de ambos os sexos, foram: peso corporal, distância anogenital, reflexo ontogênico, peso e histomorfologia dos órgãos hormônio-dependentes e dosagem de testosterona (machos) Nos machos da geração F1 foram observados: instalação da puberdade, ganho de peso corpóreo, concentração plasmática de testosterona e estradiol, peso dos órgãos, contagem e morfologia espermática, histomorfometria testicular e comportamento sexual Nas fêmeas da geração F1: instalação da puberdade, ganho de peso corpóreo, ciclo estral, concentração plasmática de estradiol, peso dos órgãos, histologia de útero e ovário, comportamento sexual, ganho de peso e ingesta de ração materno, comportamento materno e teste de fertilidade Os resultados encontrados nos testes U e H indicaram que o PROP não apresenta efeitos (anti) estrogênicos ou (anti) androgênicos Seus efeitos em longo prazo foram uma diminuição da concentração de testosterona nos machos pré-púberes, de ambas as gerações, e no peso do ducto deferente nos machos adultos F1, sem causar alterações na função dos órgãos reprodutivos E nas fêmeas, PROP causou alterações no comportamento sexual e no ciclo estral da geração F1, mas também sem causar alterações funcionais no sistema reprodutivo Concluindo que, em exposições prolongadas, esse fungicida pode apresentar efeitos de DE em ratosItem Efeitos do bloqueio seletivo do óxido nítrico e terapia antioxidante em parâmetros cardiovasculares, autonômicos e inflamatórios de ratos com obesidade induzida pelo glutamato monossódicoCunha, Natalia Veronez da; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Fazan Junior, Rubens; Panis, Carolina; Cravo, Sérgio Luiz Domingues; Ceravolo, Graziela Scalianti; Bendhack, Lusiane Maria [Coorientadora]Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar nos animais controle (CTR) e com obesidade induzida por glutamato monossódico (MSG) o efeito da inibição da produção enzimática do óxido nítrico (NO) e terapia antioxidante com vitamina C sobre parâmetros cardiovasculares, autonômicos e perfil de estresse oxidativo; além de verificar a produção de NO e espécies reativas de oxigênio (EROs) em células endoteliais aórticas isoladas A obesidade foi induzida pela administração intradérmica de 4 mg/g de peso corporal de MSG ou salina equimolar nos 5 primeiros dias de vida de ratos Wistar A pressão arterial média, frequência cardíaca e análise espectral da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foram avaliadas após o tratamento com L-NAME (2 mg/kg) ou aminoguanidina (5mg/kg) ou salina ,9%, via intra peritoneal por 3 dias, ou tratamento com vitamina C (5mg/kg) ou veículo (água destilada) por gavagem durante 21 dias Adicionalmente, o perfil de estresse oxidativo foi avaliado através do TRAP e a lipoperoxidação plasmática Também foram avaliados os níveis de prostaglandinas Células endoteliais isoladas da aorta de ratos MSG e CTR foram avaliadas por citometria de fluxo pela intensidade de fluorescência (IF) emitida pela sonda sensível ao NO (DAF-2DA) e sensível a EROs (DHE), em condição basal e sob estímulo com acetilcolina (ACh) Ratos MSG apresentaram hipertensão arterial em comparação com os animais CTR, que foi atenuada com o tratamento antioxidante Pela VFC, nenhuma diferença foi encontrada na análise da pressão arterial sistólica entre ratos CTR e MSG Já na análise do intervalo de pulso, a obesidade induzida por MSG promoveu aumento do componente LF e diminuição no componente HF nas unidades normalizadas e aumento na razão LF/HF, que foram retificados pelos tratamentos com antioxidante e aminoguanidina Animais MSG apresentaram altos níveis plasmáticos de lipoperoxidação revertidos pelos diferentes tratamentos e aumento dos níveis plasmáticos de prostaglandinas, atenuados por L-NAME e aminoguanidina tanto no grupo CTR quanto MSG Não houve diferença no TRAP entre animais MSG e CTR, mesmo após tratamento antioxidante Em células endoteliais da aorta de ratos CTR a IF basal para o DAF foi maior do que em MSG Em ambos os grupos, a ACh aumentou a IF para o DAF em relação ao basal, no entanto esses valores foram menores em animais MSG Contrariamente, a IF basal para o DHE foir maior nos animais MSG Entretanto, a ACh aumentou a IF para DHE nos animais CTR e reduziu em animais MSG Nossos resultados sugerem que a diminuição da produção de NO através da NO sintase endotelial em ratos MSG pode contribuir para o aumento da pressão arterial devido à menor biodisponibilidade de NO e aumentou da produção de EROs nas células endoteliais, ambos conduzindo a um aumento da atividade simpática Além disso, a inflamação e o estresse oxidativo sistêmicos presente nesse modelo também podem contribuir para esse aumento da atividade simpática A terapia antioxidante com vitamina C pode melhorar vários aspectos da disfunção cardiovascular, no entanto, estudos futuros ainda devem ser projetados para melhor definir o agente e dose antioxidante a ser avaliada em humanos obesosItem Ingestão diária de chumbo em ratas wistar : efeitos bioquímicos, genotóxicos e metabólicosNascimento, Cássia Regina Bruno; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis [Orientador]; Zaia, Cássia Thaïs Bussamara Vieira; Assis, Helena Cristina da Silva de; Souza, Marta Marques de; Silva, Francemilson Goulart daResumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos fisiológicos, bioquímicos e genotóxicos do chumbo (Pb) e sua bioacumulação em animais submetidos a ingestão diária do metal, e verificar se estes efeitos variam em diferentes idades e gerações Foram utilizadas duas gerações de ratas Wistar, que desde o desmame se alimentaram diariamente com ração contendo 2, mg Pb Kg-1, sendo a primeira geração até completarem 45 (45d), 9 (9d) e 14 (14d) dias de vida, e a segunda geração de filhas dos animais de 14 dias, até completarem 45 (P45d) e 9 (P9d) dias de vida Foi verificado o ganho de peso e consumo de ração O sangue total foi utilizado para a determinação de hematócrito, hemoglobina e número de células vermelhas, e o plasma para dosagem de glicose e dos hormônios insulina e cortisol No cérebro foi avaliada a atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE) O fígado e o rim foram utilizados para avaliar as defesas antioxidantes enzimáticas e não enzimáticas: glutationa, superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase, glutationa redutase e glutationa Stransferase, assim como, para verificar a ocorrência de peroxidação lipídica e oxidação de proteínas Também no fígado foi avaliado o conteúdo de glicogênio e de proteínas semelhantes à metalotioneínas (PSMT) Nos linfócitos foi avaliada a ocorrência de danos no DNA A concentração de Pb foi determinada no leite materno e no intestino, células sanguíneas, fígado, cérebro, ovário, rim, osso e músculo Quanto ao peso corporal e consumo de ração, não foi possível definir um padrão de variação resultante da exposição ao Pb Por outro lado, o Pb promoveu aumento da glicemia nas ratas de todas as idades e gerações, acompanhado pela redução do glicogênio hepático na maioria dos grupos Já os níveis de insulina aumentaram em alguns grupos (45d e P9d) e diminuíram em outros (9d, 14d e P45d) Houve diminuição de hemoglobina apenas nas ratas 9d e aumento dos eritrócitos circulantes na prole, provavelmente como um mecanismo compensatório para manter os valores de hemoglobina A AChE apresentou aumento apenas no cérebro das ratas P9d, que também foram as únicas nas quais foi detectado Pb no cérebro A ingestão de Pb resultou em estresse oxidativo, com a ocorrência de peroxidação lipídica no fígado (45d, 9d, P45d e P9d) e no rim (P9d), e oxidação de proteínas no fígado (14d) e no rim (14d) Assim, o aumento das PSMT verificado no fígado das ratas de 9 e 14 dias não foi suficiente para impedir os danos oxidativos Já no rim, o aumento das PSMT no grupo P45d parece ter protegido este órgão dos efeitos oxidativos do Pb Os efeitos genotóxicos do Pb foram constatados em todos os animais, independentemente da idade ou geração, com o aumento de ocorrência de danos no DNA de linfócitos nas ratas que ingeriram ração contaminada O Pb se acumulou nos órgãos de acordo com o seguinte padrão: osso > fígado > rim > intestino > células sanguíneas > músculo > cérebro > ovário, e as ratas de 14d apresentaram o metal em seu leite Este acúmulo do metal nos órgãos foi dependente da idade e da exposição pré-natal Em conjunto estes resultados mostram que a ingestão diária de Pb, na concentração de 2, mg Pb Kg-1, promove alterações metabólicas, hematológicas, estresse oxidativo e danos genotóxicos em ratas de diferentes idades e que a segunda geração destas ratas está mais susceptível à toxicidade do PbItem Papel da insulina e glutamina dipeptídeo na caquexia e nas alterações metabólicas induzidas pelo tumor Walker-256Morais, Hely de; Souza, Helenir Medri de [Orientador]; Bazotte, Roberto Barbosa; Silva, Francemilson Goulart da; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira; Gerardin, Daniela Cristina CeccattoResumo: A caquexia é uma síndrome multifatorial caracterizada pelo predomínio do catabolismo, com acentuada perda de massa muscular e adiposa, anorexia, alterações no sistema imune e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios O propósito deste estudo foi investigar o efeito dos tratamentos isolado e combinado de insulina (INS) e glutamina dipeptídeo (GDP) na caquexia e em várias alterações metabólicas em ratos portadores de tumor Walker-256 A INS (NPH 4 U/Kg, sc) e a GDP (1,5 g/Kg, oral) foram administradas por 11 dias, 1 vez ao dia, a partir do dia da inoculação das células tumorais Os tratamentos com GDP, INS ou INS+GDP não afetaram o crescimento tumoral Entretanto, os tratamentos com INS e INS+GDP, de modo similar, preveniram a anorexia, a perda de massa do tecido adiposo retroperitonial e a perda de massa corporal (6%) dos ratos portadores de tumor Os tratamentos com INS e INS+GDP também, de modo semelhante, impediram completamente a redução da fosforilação da Akt, como mostrado pela elevada relação p-Akt:Akt total, e redução do conteúdo da lipase de triacilgliceróis (ATGL) e da lipase sensível a hormônio (LHS), alterados no tecido adiposo retroperitoneal, e reduziram a hiperlactatemia dos ratos portadores de tumor Contudo, os tratamentos com INS e INS+GDP acentuaram, de maneira similar, a hipoglicemia, a hipertriacilglicerolemia e a perda de massa dos músculos gastrocnêmio, extensor digital longo e sóleo, mas não afetaram a hiperuremia, a resistência à INS, o conteúdo aumentado do fator de necrose tumoral-a no tecido adiposo retroperitoneal e fígado e nem a redução da glicólise hepática, a partir da glicose exógena, nos ratos portadores de tumor Já o tratamento com GDP acentuou a hiperlactatemia, a anorexia e a perda de massa corpórea e aumentou a expressão do RNAm do transportador de glicose GLUT-4 no músculo gastrocnêmio dos ratos portadores de tumor e não teve efeito sobre os demais parâmetros avaliados Pode ser concluído que os tratamentos com INS (grupos INS e INS+GDP), mas não com GDP, reduziram algumas anormalidades metabólicas presentes nos ratos portadores de tumor Walker-256, como a perda de massa corpórea e adiposa, sem reduzir o crescimento tumoral Estes efeitos podem ser atribuídos ao aumento induzido pela INS na fosforilação da Akt e a consequente redução do conteúdo de lipases (ATGL e LHS) e também ao aumento da ingestão alimentar Contudo, os tratamentos com INS e INS+GDP, e também com GDP, acentuaram ou não tiveram efeitos em outras anormalidades induzidas pelo tumor Walker-256Item Efeitos de Roundup® e atrazina, na ausência e presença de goethita, em parâmetros metabólicos e histológicos em ratos machos e fêmeasZilli, Renato Marcilio; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Orientador]; Curi, Rui; Bazotte, Roberto Barbosa; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis; Uchôa, Ernane TorresResumo: Roundup® e atrazina são herbicidas usados mundialmente na agricultura no combate às plantas daninhas Há vários estudos, em diferentes espécies de seres vivos, demonstrando efeitos tóxicos celulares e metabólicos desses herbicidas O uso de nanopartículas é cada vez mais amplo visando a saúde e bem-estar animal Goethitas, nanopartículas de óxido de ferro, têm a capacidade de adsorver tanto glifosato, produto ativo da formulação Roundup® quanto atrazina, sugerindo um possível papel protetor dos efeitos tóxicos desses herbicidas O presente trabalho avaliou as alterações resultantes do Roundup®, atrazina, goethitas e associação de goethitas aos herbicidas sobre o ganho de peso corpóreo, ingestão alimentar, metabolismo periférico e parâmetros histológicos de ratos machos e fêmeas Os animais foram tratados por gavagem diariamente com água de torneira (grupo controle) ou 1 e 2 mg/kg de peso corpóreo de Roundup® ou atrazina por 5 dias As goethitas isoladas não desencadearam quaisquer alterações nos parâmetros plasmáticos ou histológicos avaliados Não houve diferença estatística nas concentrações plasmáticas de glicose entre os grupos experimentais comparados com os grupos controles, exceto no grupo R1fD2 A concentração de colesterol total se mostrou alterado apenas nos grupos de machos que receberam atrazina na maior dose em comparação com o controle (p<,5) e as goethitas não impediram essa resposta Foi observado aumento significativo (p<,5) na concentração plasmática das enzimas ALT (alanina aminotransferase) e AST (aspartato aminotransferase), em animais que receberam Roundup® e atrazina, sugerindo hepatotoxicidade, entretanto a concentração dessas enzimas não diferiu do controle com a associação às goethitas A concentração plasmática de creatinina apresentou-se aumentada em grupos de ratos machos e fêmeas que receberam Roundup® e atrazina, em comparação aos grupos controles (p<,5) A associação de goethita com atrazina, nas duas doses testadas, resultou em menor mortalidade dos animais Pela análise dos parâmetros histológicos avaliados, observou-se que os herbicidas provocaram diminuição na espessura das camadas histológicas que compõem o estômago, refletindo em diminuição na espessura média total da parede do mesmo; no fígado observaram-se alterações nos diâmetros médios das veias centrolobulares e veias portas, além de alterações no número de hepatócitos ativos próximos a estes vasos; no rim foram evidenciadas alterações no espaço de Bowman e no diâmetro médio do corpúsculo, do glomérulo renal e dos túbulos contorcidos proximais e distais A associação de goethitas à atrazina, mostrou-se eficaz em adsorver o herbicida e manter dentro da normalidade alguns dos parâmetros histológicos analisados Conclui-se que a nanopartícula de goethita impediu, em alguns casos, que a administração do herbicida levasse o animal à morte ou promovesse alterações metabólicas ou histológicas nos protocolos estudadosItem Avaliação da influência da idade, do sexo e da exposição perinatal à fluoxetina em modelos comportamentais de ansiedade modificadosFilgueiras, Guilherme Bracarense; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Cantamessa, Daniela Cristina Ceccatto Gerardin; Audi, Elisabeth; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Estanislau, CélioResumo: A fluoxetina (FLX) é um dos fármacos mais utilizados no mundo para o tratamento de distúrbios afetivos durante a gestação e/ou lactação Estudos experimentais com roedores têm sugerido que a exposição à FLX durante o desenvolvimento está associada a algumas alterações neurofuncionais e comportamentais na prole As alterações comportamentais nos animais são avaliadas principalmente com a utilização de modelos animais de ansiedade e os resultados obtidos nos estudos se mostram divergentes em diferentes testes A modificação desses modelos quanto à duração da sessão e aos parâmetros avaliados tem se mostrado útil para detectar diferenças muitas vezes não detectáveis em uma sessão tradicional Nesse sentido, o comportamento de grooming tem sido sugerido como um possível indicador comportamental de emocionalidade Visando ampliar os estudos sobre os efeitos da exposição à FLX durante a gestação e amamentação, este estudo foi elaborado com base em dois diferentes experimentos O experimento 1 avaliou a influência do sexo e idade (animais com 35 e 75-9 dias) em 3 modelos de ansiedade: campo aberto (CA), labirinto em cruz elevado (LCE) e medo condicionado ao contexto (MCC) e a influência da duração da sessão (5 ou 2 minutos) nos parâmetros comportamentais avaliados Por fim, um último objetivo desse experimento foi avaliar se o comportamento de grooming, dividido em seus componentes rostral e corporal, é capaz de detectar diferenças nos estados emocionais dos animais As fêmeas se mostraram mais ativas e menos ansiosas que os machos, e os animais púberes apresentaram maiores níveis de ansiedade Nos 3 testes, o comportamento de grooming apresentou concordância com as medidas convencionalmente utilizadas para a avaliação da emocionalidade No CA a duração de 2 minutos se mostrou útil, porém, no LCE e MCC os primeiros 5 minutos de sessão foram suficientes para detectar diferenças entre os grupos A partir dos resultados obtidos no primeiro experimento, foram estabelecidos os procedimentos do experimento 2: avaliar se o comportamento de grooming pode ser um indicador capaz de detectar possíveis efeitos da exposição à FLX durante o desenvolvimento Fêmeas prenhes receberam FLX (5 mg/Kg) ou água durante toda a gestação e lactação e os seus filhotes, machos e fêmeas, foram testados com 35 dias de idade nos 3 modelos animais utilizados no experimento 1 Os resultados mostraram que a exposição à FLX reduziu o grooming somente no teste MCC O comportamento de grooming, que é modulado por estruturas encefálicas relacionadas às emoções corticomesolímbicas, possibilitou detectar, junto com outros estudos produzidos no laboratório, possíveis alterações funcionais no eixo hipocampo-amígdala-núcleo leito da estria terminal O comportamento de grooming se mostrou sensível para o estudo das emoções e um indicador útil para inferir sobre alterações funcionais de estruturas encefálicas Dessa forma, este trabalho possibilitou avançar o conhecimento sobre a neurotoxicidade do desenvolvimento da FLXItem Participação dos hormônios ovarianos no perfil cardiovascular, autonômico e inflamatório em ratas obesasPorcari, Fernanda Carolina de Campos; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Grassiolli, Sabrina; Uchôa, Ernane TorresResumo: Com o envelhecimento, o risco de doenças cardiovasculares (DCVs) é maior no sexo feminino, devido principalmente à interrupção na produção dos hormônios ovarianos e é intensificado quando em conjunto à obesidade O estradiol é enfatizado como um agente cardioprotetor e o uso de terapia hormonal tem sido sugerido como estratégia para prevenção de DCVs em mulheres, mas esta conduta permanece controversa quanto ao papel benéfico ou maléfico ao organismo feminino Dessa forma, o objetivo deste estudo foi de investigar os efeitos da ausência hormonal ovariana e do tratamento com estradiol, sobre parâmetros cardiovasculares, autonômicos e inflamatórios de ratas induzidas a obesidade com glutamato monossódico (MSG) Este trabalho foi realizado em duas partes, no qual foram utilizadas ratas Wistar adultas e divididas em 4 grupos para cada etapa Parte 1 Grupos: não obesas não ovariectomizadas (CTR SHAM); não obesas ovariectomizadas (CTR OVX); obesas não ovariectomizadas (MSG SHAM); obesas ovariectomizadas (MSG OVX) Parte 2 Grupos: não obesas ovariectomizadas tratadas com óleo de amêndoas (CTR OL); não obesas ovariectomizadas tratadas com estradiol (CTR ESTR); obesas ovariectomizadas tratadas com óleo de amêndoas (MSG OL); obesas ovariectomizadas tratadas com estradiol (MSG ESTR) A obesidade foi induzida pela administração intradérmica de 4 mg/g de peso corporal de MSG ou salina equimolar nos 5 primeiros dias de vida de ratas Em todos os grupos a OVX ou falsa OVX foram realizadas aos 75 dias de vida das ratas O tratamento com estradiol (1mg/kg animal) ou seu veículo (óleo de amêndoas) foram realizados durante 8 semanas após a OVX Após as 8 semanas todas as ratas foram submetidas à cateterização da artéria femoral para a monitorização da pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC) e submetidas à eutanásia para a coleta do encéfalo, coração, rins, aorta, útero, tíbia, tecido adiposo retroperitoneal e coleta do plasma Os resultados da parte 1 do estudo mostraram que as ratas CTR OVX apresentaram maior peso corporal em relação as CTR SHAM O peso do tecido adiposo retroperitoneal, foi maior nas ratas MGSs OVX e não OVX comparados aos respectivos controles O peso uterino das ratas OVX tanto MSG e CTR foram menores do que das ratas não OVX A frequência cardíaca (FC) das ratas MSGs foram maiores comparadas com as CTRs A análise espectral do intervalo de pulso (IP) no grupo MSG OVX obteve elevação do LF, e diminuição do HF Em relação ao óxido nítrico (NO), houve aumento nos rins no grupo CTR OVX e diminuição no MSG OVX em relação ao CTR OVX No entanto, no coração diminuiu no CTR OVX e MSG OVX comparados ao CTR SHAM e MSG SHAM No plasma, a concentração de NO foi maior no grupo MSG OVX quando comparado ao MSG SHAM A expresão da enzima iNOS no tecido cardíaco, é elevado no grupo MSG OVX comparado ao CTR OVX e ao MSG SHAM, nos rins está maior no grupo MSG OVX em relação ao grupo CTR OVX e no cérebro a expressão da enzima é maior no grupo MSG OVX comparado ao MSG SHAM Os resultados das análises da parte 2 do estudo, mostraram que o ganho de peso corporal do grupo MSG ESTR foi menor do que nos grupos CTR ESTR e MSG OL, houve aumento do peso da tecido adiposo retroperitoneal nos animais do grupo MSG OL em relação aos grupos CTR OL e MSG ESTR, sendo que os animais do grupo MSG ESTR apresentaram valor significativo menor de peso da tecido adiposo retroperitoneal em comparação com o grupo MSG OL e CTR ESTR Os animais obesos tanto tratados com óleo quanto com estradiol apresentaram menor comprimento em relação aos seus grupos controles (CTR OL e CTE ESTR) Houve um aumento no cálculo do índice de Lee nos animais MSGs (MSG OL e MSG ESTR) em relação aos seus controles (CTR OL e CTR ESTR) respectivamente e uma diminuição deste cálculo no grupo obeso tratado com estradiol (MSG ESTR) comparado ao grupo MSG OL O peso uterino das ratas do grupo CTR ESTR e MSG ESTR foi maior quando comparados aos grupos controles CTR OL e MSG OL Os resultados da FC mostraram-se elevados no grupo MSG OL quando comparado ao grupo CTR OL Na análise da modulação autonômica da pressão arterial sistólica (PAS) houve aumento da banda LF no grupo CTR OL em relação aos grupos CTR ESTR e MSG OL A efetividade do barorreflexo (ALL Bei) foi menor no grupo MSG OL em relação ao CTR OL e o ganho down foi menor no grupo MSG ESTR comparado ao CTR ESTR O grupo obeso tratado com estradiol diminuiu a concentração plasmática de NO comparado ao grupo controle com estradiol No rim o grupo MSG ESTR demonstra maior expressão de iNOS no grupo MSG ESTR em relação ao grupo MSG OL, já no cérebro esta elevado nos grupos MSG OL e MSG ESTR, comparados aos seus controles respectivamente e ainda é maior a expressão da enzima iNOS no grupo MSG ESTR comparado ao grupo MSG OL Pode se concluir que a ausência dos hormônios ovarianos em associação com a obesidade MSG, atuam de forma efetiva em alterações cardiovasculares, autonômica e inflamatória, no entanto, diante da terapia hormonal com estradiol, conclui-se que o tratamento diminui os fatores de risco para desenvolver DCVs, inibindo a ação do SNS regulando os parâmetros cardiovasculares e autonômicos, porém a terapia não reverte o processo inflamatórioItem Efeito da exposição à fluoxetina durante a gestação e amamentação sobre o eixo corticotrófico e vias dopaminérgicas em ratosBacchi, André Demambre; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Cantamessa, Daniela Cristina Ceccatto Gerardin; Dalsenter, Paulo Roberto; Gomes, Marcus Vinícius; Mazzuco, Tânia LongoResumo: A fluoxetina é um inibidor seletivo da da recaptura de serotonina (ISRS), amplamente utilizada para transtornos depressivos, álgicos e de ansiedade e de escolha para mulheres grávidas Experimentos sugerem que filhotes expostos a ISRS durante a gestação e/ou lactação apresentam alterações neurofuncionais e endócrinas que persistem até a adolescência puberdade e idade adulta Com o objetivo de ampliar os estudos sobre os efeitos tardios da exposição à fluoxetina durante a gestação e amamentação, este trabalho avaliou, em ratos machos e fêmeas expostos à fluoxetina durante o desenvolvimento: 1) A integridade da neurotransmissão dopaminérgica nos dias pós-natais (DPN) 35 e 75 por meio de estereotipia induzida por apomorfina (,3 mg/kg, sc ou ip?), aumento de atividade motora induzida por bupropiona (4mg/kg, vo) e quantificação de neurônios e áreas de projeção dopamina por meio imuno-histoquímica para tirosina hidroxilase (TH) na substância negra, área tegumental ventral, estriado e núucleo accumbens; 2) A função do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) em ratos machos e fêmeas adolescentes (DPN 35), por meio de desafio com hormônioadrenocorticotrófico (ACTH, 5 µg/kg) e subsequente dosagem de corticosterona plasmática, além de quantificação de áreas marcadas para imuno-histoquímica para ACTH (adrenal nao é hipófise?) e 3-ß-Hidroxiesteroide desidrogenasedescrever nome da enzima (HSD3ß) (adrenal) por meio de imuno-histoquímica Expossição à FLX nãao induziu alterações significativas na imunomarcação por TH nas áreas analisadas ou alterações na hiperatividade induzida por bupropiona A intensidade de estereotipia foi reduzida em machos (DPN 35) e fêmeas (DPN 75) expostos à FLX quando comparados com seus respectivos controles Não houve redução significativa na corticosterone corticosterona plasmática em resposta a estímulo com ACTH, porém a expressão da enzima HSD3ß se mostrou reduzida nos animais expostos à FLX, indicando comprometimento na biossíntese de glicocorticóides na adrenal A expressão de ACTH na hipófise, por outro lado, não foi alterada pela exposição à FLX durante o desenvolvimento O presente estudo sugere que a exposição à FLX durante o desenvolvimento pode levar a alterações duradouras no sistema dopaminérgico, sem afetar número de neurônios e densidade de inervação nas áreas de projeção avaliadas Sugere ainda que a exposição à FLX pode levar a alteração na biossíntese de corticosterona (e outros hormônios esteróides), não acompanhada por alterações na dosagem resposta de corticosterona plasmática a estímulo com ACTH ou imunoexpressão de ACTHdeste hormônio na hipófise