02 - Mestrado - Estudos da Linguagem
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - Estudos da Linguagem por Autor "Aguilera, Vanderci de Andrade"
Agora exibindo 1 - 20 de 23
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Abordagem da variação linguística : em busca da mudança real no ensinoSemczuk, Wéllem Aparecida de Freitas; Baronas, Joyce Elaine de Almeida [Orientador]; Aguilera, Vanderci de Andrade; Cox, Maria Inês PagliariniResumo: A Língua Portuguesa é resultado do contato com várias outras línguas, assim, a diversidade linguística pode ser percebida em várias situações, tanto na modalidade oral quanto escrita Pensando na diversidade linguística, o presente trabalho tem por objetivo geral verificar o posicionamento dos futuros e dos atuais profissionais que atuam na docência de Língua Portuguesa em relação à abordagem da variação linguística em sala e avaliar seus conhecimentos a respeito dos estudos sociolinguísticos, tendo como foco os aspectos relacionados à variação e à atitude linguística Para tanto, nossos objetivos específicos são: (i) avaliar os conhecimentos dos alunos e professores a respeito da variação linguística; (ii) investigar se os informantes acreditam na importância da variação linguística e se abordam este conteúdo em sala; (iii) avaliar e discutir questões relacionadas à formação dos discentes/docentes com relação à parte teórica e prática Para isso, tomamos como base os seguintes pressupostos teóricos: Normas, Variação Linguística, Crenças e Atitudes e Preservação da face A coleta de dados foi realizada por meio de dois questionários distintos aplicados: (i) aos alunos da graduação do último semestre do curso de Letras, de uma instituição pública de ensino; (ii) aos professores da rede pública de ensino que realizavam o curso do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) Os resultados mostram que os informantes apresentaram avaliações subjetivas no decorrer do questionário e, entre as concepções linguísticas vigentes, destaca-se a concepção de que a língua se define por um conjunto de regras consubstanciadas nas gramáticas normativas, as quais prescrevem as normas do “falar e escrever corretamente”, sendo todas as formas desviantes desse padrão consideradas como “erro” Portanto, encontramos nos dois grupos respostas diversas que ora marcavam o padrão normativo, ora afirmavam a importância do ensino por meio da diversidade, o que demonstra a grande necessidade em manter e preservar a face diante da pesquisa Com relação aos aspectos relacionados à formação, percebemos a existência de lacunas na formação docenteItem Atlas linguístico de Curiúva-PR : aspectos lexicaisSiqueira, Fátima da Silva; Altino, Fabiane Cristina [Orientador]; Aguilera, Vanderci de Andrade; Busse, SanimarResumo: Esta Dissertação , composta de dois volumes, tem por objetivo principal construir um Atlas Linguístico da cidade de Curiúva, registrando em cartas linguísticas, algumas variantes lexicais da fala coletadas por meio de questionário estruturado, observadas em usuários naturais do município de Curiúva, Paraná Neste trabalho, realizado sob o método geolinguístico, considerando, sobretudo, os pressupostos da Dialetologia Pluridimensional, objetivamos, especificamente: (i) analisar os dados coletados, com base nas variáveis faixa etária, sexo e escolaridade; (ii) comparar alguns dados coletados nesta pesquisa com os registrados por Aguilera (1994) e por Altino (27), trabalhos de maior abrangência realizados no estado, que possibilitarão visualizar a qual região linguística paranaense pertence Curiúva; (iii) compor um arquivo de dados das entrevistas e disponibilizar para a sala 169 (UEL - Regional ALiB – Paraná) para pesquisas linguísticas posteriores Como instrumento de coleta de dados foi utilizado o questionário completo do Atlas Linguístico do Brasil (ALiB, 21), a fim de propiciar material suficiente para seguintes estudos nesta área, considerando a fato de não termos explorado o corpus em sua totalidade, ao optarmos por trabalhar somente o léxico desta comunidade As entrevistas foram realizadas in loco junto a 24 curiuvenses, em 6 pontos linguísticos selecionados mediante maior importância na formação da cidade Os dados apontam para inovações linguísticas entre os jovens e para maior conhecimento de mundo entre os idosos, principalmente, no que diz respeito a variantes tipicamente rurais Quanto ao polimorfismo, foi observada maior produtividade lexical entre homens do que entre as mulheres e, ao contrário de nossa hipótese inicial, concluímos que o município não apresenta uma linguagem sulista no que diz respeito ao léxico, apesar de haver marcas que remetem tanto para o norte quanto para o sulItem Um caminhar pela toponímia das microrregiões de Toledo e Foz do IguaçuAnanias, Anna Carolina Chierotti dos Santos; Isquerdo, Aparecida Negri [Orientador]; Seabra, Maria Cândida Trindade Costa de; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: A Toponímia é a disciplina que tem como objeto de investigação os nomes de lugares, os topônimos, por isso a toponímia de uma região pode ser considerada também um repositório da história local, à medida que por meio do estudo dos topônimos é possível a recuperação de dados acerca da trajetória dos grupos humanos que habitaram e habitam a região e de momentos históricos vivenciados por eles Este trabalho partiu da hipótese de que as quatro fases propagadas na colonização do Oeste Paranaense tenham deixado vestígios na toponímia que, além de aspectos do sentimento impressos nos nomes de lugares, forneçam pistas para um resgate sobre a cultura e as paisagens naturais da região A pesquisa investigou os nomes de lugares (acidentes físicos e humanos) dos municípios que integram essa região do Estado do Paraná, não só do ponto de vista linguístico, como também em termos de camadas dialetais evidenciadas pela toponímia regional O corpus da Dissertação é formado por 1471 topônimos extraídos dos mapas oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com escalas que variam entre 1:5 e 1:1, relativos aos 32 municípios que integram as microrregiões de Toledo e de Foz do Iguaçu, ambas pertencentes à mesorregião Oeste Paranaense O estudo orientou-se, fundamentalmente, pelo modelo teórico-metodológico proposto por Dick (199; 1999; 26), que se baseia em uma organização de natureza indutivo-dedutiva e adota procedimentos onomasiológico-semasiológicos característicos das pesquisas sobre o léxico A pesquisa revelou que dos 1471 topônimos, 459 são de acidentes humanos e 112 de acidentes físicos As três taxionomias mais produtivas entre as taxionomias de natureza física foram os fitotopônimos, os hidrotopônimos e os zootopônimos, enquanto entre as taxionomias de antropoculturais predominam os hagiotopônimos, os animotopônimos e os antropotopônimos Foi considerada também a dimensão etimológica que apontou a presença das três bases étnicas que sedimentaram a formação da língua portuguesa no Brasil: o português, as línguas indígenas e as africanas O trabalho focalizou quatro características que se destacaram no conjunto da toponímia do Oeste Paranaense, a saber: os hagiotopônimos, os fitotopônimos, a questão indígena e os animotopônimos Por fim, a investigação demonstrou que a motivação dos topônimos coletados evidenciou a influência exercida pelo meio ambiente físico e social e pelos pioneiros que colaboraram na construção da história da região na seleção dos nomes atribuídos aos lugaresItem Concepções de linguagem : gramáticas de língua portuguesa e o ensino de língua maternaGonçalves, Letícia Aparecida de Araújo; Baronas, Joyce Elaine de Almeida [Orientador]; Aguilera, Vanderci de Andrade; Antônio, Juliano DesideratoResumo: O ensino de língua materna nas escolas, muitas vezes, centra-se na fixação de regras do bem falar e escrever, opondo “certo” e “errado” em língua portuguesa A heterogeneidade linguística fica em segundo plano, pois o ensino normativo sobrepõe-se ao caráter variável e sócio-historicamente constituído da língua Com a pesquisa desenvolvida, buscamos apresentar o caráter heterogêneo e variável da língua Expondo os pressupostos da Sociolinguística e da Linguística histórica procuramos demonstrar que o ensino da língua deve considerar a heterogeneidade, sem fixar-se na oposição “certo” x “errado”, conduzindo à reflexão para o aprendizado da norma culta da língua Quanto a visão de língua que prevalece no ensino investigamos as concepções de linguagem que permeavam e ainda permeiam o ensino de língua materna, a partir da análise de três gramáticas da língua portuguesa produzidas no Brasil: Grammatica portugueza (1899), Júlio Ribeiro, século XIX; Gramática normativa da língua portuguesa (1974), Rocha Lima, século XX; Gramática de usos do português (2), Neves, século XXI O trabalho está organizado da seguinte forma: primeiramente, discutimos as três concepções de linguagem que orientaram e orientam o ensino de língua materna: linguagem com expressão do pensamento, linguagem como instrumento de comunicação e linguagem como processo de interação Fundamentamos as discussões em estudiosos como Geraldi (1984), Perfeito (24; 25; 27), Travaglia (29) Apresentamos também três trabalhos que abordam a questão da história do ensino no Brasil, principalmente o ensino de língua materna Em seguida, fazemos uma breve exposição da história da língua portuguesa e do ensino no Brasil As discussões sobre o caráter heterogêneo da língua compõem o quarto capítulo do trabalho, fundamentamos nossas discussões em estudiosos como Camacho (1988; 26); Alkmim (26); Castilho (1998, 22, 21) Essas considerações da fundamentação teórica nos auxiliaram na composição do capítulo das análises das gramáticas Como resultado as análises demonstraram que o ensino de língua materna passou por inúmeras transformações e recebeu diversas influências no correr do tempo, alterando as concepções de ensino, levando uma prevalecer sobre a outra mas sem a total substituição da anteriorItem Construções causativas da lingua KaingangTabosa, Luciana Pereira; Santos, Ludoviko Carnasciali dos [Orientador]; Seki, Lucy; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: Este trabalho descreve as construções que participam da alternância causativa, construções formadas por redução de valência envolvendo o sujeito e a formação das construções causativas da língua kaingang Tem como objetivos: abordar, de um ponto de vista descritivo, as orações formadas com verbos de alternância causativa e a formação das construções causativas; subsidiar a produção de material de fácil acesso a professores bilíngües das escolas indígenas do Norte do Paraná e contribuir com a descrição da língua kaingang Para coleta de dados utiliza questionários constituídos de orações, em português, que apresentam as estruturas do objeto de análise Tem como informantes os professores bilíngües da Escola Cacique Luís Pénky Pereira localizada na Terra Indígena Apucaraninha Aponta como principais resultados: a) não ocorre mudança na forma verbal nas construções formadas com verbos recíprocos e reflexivos; b) ocorre causativo morfológico nas construções que participam da alternância causativa; c) existem alguns exemplos de causativos lexicais; d) as construções causativas formadas de verbos intransitivos, monotransitivos e ditransitivos são exemplos de causativos analíticosItem A contextualização sociolingüística e histórico-política como explicação para usos e sentidos de unidades léxicas ideologicamente marcadas : uma análise contrastiva do espanhol considerado padrão em relação à variante lingüística falada em CubaOrtigoza, Arelis Felipe; Durão, Adja Balbino de Amorim Barbieri [Orientador]; Guimarâens, Aquiles Côrtes; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: Este trabalho tem como objetivo mostrar, com base na Lingüística Contrastiva, como dentro do Manual de Gramática I, editado em Cuba e adotado como material de análise deste trabalho, existem frases que veiculam conteúdos ideológicos e políticos próprios do sistema de governo de Cuba, legitimadas pelo Discurso Pedagógico Contrastaremos unidades léxicas que, segundo nosso ponto de vista, apresentam outras acepções em relação aos seus equivalentes na variante padrão da língua espanhola, para verificar o grau de semelhança e as diferenças entre eles Embora os vocábulos ou locuções que analisamos pertencessem à língua espanhola, acreditávamos que os mesmos não eram totalmente transparentes para outros falantes dessa língua, os quais não tivessem passado pelo(s) mesmo(s) processo(s) que os usuários da variante cubana ou não tivessem acesso a determinadas informações Tendo como referência essa hipótese, propusemos os seguintes questionamentos: 1) até que ponto, certos vocábulos e locuções da variante do espanhol falada em Cuba eram transparentes para falantes nativos e para aprendizes de espanhol que não usam ou que não conhecem a variante cubana? 2) o que poderia ser feito para haver uma maior compreensão do significado de mensagens que certos enunciados e termos usados na variante cubana do espanhol carregavam consigo e que estavam ligados aos valores ideológicos do sistema governamental cubano? 3) até que ponto as idéias comunistas, provenientes do marxismo e adaptadas para a realidade cubana, apareciam nas frases do manual de gramática que selecionamos como material de análise? Este trabalho pretende ser um instrumento de consulta para pesquisadores da área da Lexicologia e da Lexicografia, além de auxiliar professores de espanhol como língua estrangeira à hora de mostrarem aos aprendizes as diferentes variantes do espanhol E, ainda, pretende constituir um material de consulta para aquelas pessoas interessadas em conhecer as particularidades lingüísticas de base sócio-culturais e políticas de CubaItem Crenças e atitudes linguísticas : tendências de reação de falantes curitibanos e londrinensesLourenço, Dayse de Souza; Altino, Fabiane Cristina [Orientador]; Botassini, Jacqueline Ortelan Maia; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: O estudo de Crenças e Atitudes Linguísticas se apoia na Psicologia Social e na Sociolinguística Segundo Moreno Fernández (1998), trata-se da manifestação da atitude social do indivíduo em relação à sua variedade e a outras Dessa forma, compreende o fenômeno da variação linguística segundo a consciência que o usuário da língua tem diante de seu idioma ou de sua variante e revela que a forma como vê as diferentes realizações da língua atua diretamente nas relações com os seus usuários Baseado na técnica Matched-Guises, ou falsos pares, desenvolvida por Lambert (1975), este estudo objetiva compreender as atitudes valorativas no que tange às crenças e atitudes linguísticas nos falantes; à percepção dos falantes em relação a sua variedade e à do outro; à presença de estereótipos; à influência da percepção linguística na atribuição de características físicas e pessoais O corpus desta pesquisa é formado por 24 informantes - 12 naturais de Curitiba e 12 de Londrina - cidades com cenários linguísticos bastante diversos, uma vez que Londrina, cidade interiorana, é mais influenciada pelo sul do estado de São Paulo em detrimento de sua própria capital, Curitiba Para tanto, foi realizada a gravação da leitura de um texto de cunho científico, expositivo e descritivo, para que seu conteúdo não influenciasse na atribuição de valores, mas apresentasse as principais marcas diferenciadoras dos dois dialetos A leitura foi realizada por dois falantes (um natural de Curitiba e outro de Londrina) e foi submetida a 24 julgadores, sendo 12 de Curitiba e 12 de Londrina, estratificados segundo o sexo, faixa etária e escolaridade Após a audição, transcrição e revisão, os dados foram processados com auxílio de um software desenvolvido por Mendez Batista (212) que oferece percentuais e número de ocorrências Os dados mostram que houve mais avaliações positivas que negativas e não respostas somadas, as avaliações positivas foram ligeiramente mais direcionadas ao dialeto curitibano em comparação ao dialeto londrinense, tanto por parte dos julgadores de Curitiba quanto de Londrina As mulheres se posicionam mais que os homens ao fazer julgamentos e reagem de forma mais positiva frente às diferenças Os informantes com escolaridade de nível fundamental atribuem mais prestígio aos falares que os de nível médio e superior Os julgadores da faixa etária de 51 a 7 se posicionam menos que os da faixa etária de 18 a 3 anosItem Crenças e atitudes linguísticas de alunos de uma escola de campoBonacin, Ligiane Aparecida; Baronas, Joyce Elaine de Almeida [Orientador]; Cox, Maria Inês Pagliarini; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: Embora os documentos oficiais apontem para a importância de estudar as variantes linguísticas no espaço escolar, algumas instituições de ensino ainda se caracterizam como um ambiente onde se privilegia apenas a norma padrão, desconsiderando as variedades populares do português brasileiro Esse embate entre norma padrão e variação linguística pode levar os alunos a desenvolver diferentes crenças e atitudes linguísticas dentro do cenário escolar, dando margem ao preconceito e à valoração negativa aos dialetos que se distanciam da norma padrão Deste modo, a partir dos princípios da Sociolinguística, articulados aos estudos sobre “Crenças e atitudes linguísticas”, de Lambert e Lambert (1968), a presente Dissertação tem como objetivo principal verificar quais as crenças e atitudes linguísticas de alunos do 6º, 7º, 8º e 9º ano de uma escola de campo em relação à variedade rural O intuito é o de constatar indiretamente se a referida escola trabalha com as variedades linguísticas de forma positiva, tornando o aluno consciente sobre sua própria variedade Para isso, três objetivos específicos norteiam o processo de pesquisa: (i) verificar a valoração dada pelos alunos à sua própria variedade, àquela advinda do ambiente familiar rural; (ii) identificar se as crenças linguísticas dos alunos em relação à variedade rural interferem em suas atitudes de forma preconceituosa; (iii) identificar se os alunos da escola de campo possuem preconceito em relação a outras normas distantes da culta Esperamos que a pesquisa contribua com o campo Sociolinguístico, proporcionando aos pesquisadores, professores e interessados em nosso objeto de pesquisa uma visão analítica sobre o quadro real de uma escola de campoItem Ensino de língua portuguesa no Paraná : um olhar diacrônicoSimm, Juliana Fogaça Sanches; Baronas, Joyce Elaine de Almeida [Orientador]; Berlinck, Rosane de Andrade; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: Há tempos, o ensino de Língua Portuguesa é alvo de discussões entre pesquisadores e professores Discute-se para chegar a um consenso sobre qual método é o melhor para ensinar a língua portuguesa Isso depende da concepção de linguagem que o professor adota em sua prática de ensino Segundo Geraldi (1984), existem três concepções que podem perpassar a postura educacional de um docente: linguagem como expressão de pensamento, como instrumento de comunicação e como forma de interação Neste trabalho, objetivamos verificar as mudanças ocorridas no ensino, principalmente o de Língua Portuguesa, no estado do Paraná Analisamos a concepção de linguagem que permeava o ensino neste Estado, no século XIX, a linguagem como forma de pensamento, e comparamos com as orientações estabelecidas pelos PCNs atuais e pelas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, que priorizam a concepção de linguagem como forma de interação Justificamos a escolha pelo século XIX em razão da emancipação do Estado, a qual ocorreu apenas em 1853 Para alcançarmos os objetivos propostos, fez-se necessário, primeiramente, pesquisar como se deu o processo de escolarização neste estado e, posteriormente, analisar os aspectos que perpassavam o ensino de Língua Portuguesa no Paraná, considerando a realidade sócio-histórica da época Salientamos que o corpus deste trabalho é constituído de manuscritos de documentos do Paraná, os quais fazem parte do acervo do projeto de pesquisa do qual esta autora participa Para a história do português paranaense: estudos diacrônicos em manuscritos dos séc XVII a XIX, vinculado ao Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas da Universidade Estadual de LondrinaItem A escrita de manuscritos paranaenses e portugueses do século XIX e a relação com o português brasileiroLini, Vanessa; Baronas, Joyce Elaine de Almeida [Orientador]; Berlinck, Rosane de Andrade; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: Esta Dissertação de Mestrado toma, como ponto de partida, a investigação da língua portuguesa do século XIX embasada em registros escritos paranaenses e portugueses a fim de observar fenômenos que se relacionam com características próprias do “português brasileiro” Este trabalho está dividido em seis partes: (I) Introdução, em que se apresentam os objetivos, as hipóteses do estudo e uma breve revisão bibliográfica, em que se expõem alguns trabalhos desenvolvidos à luz de registros escritos antigos, (II) A língua e suas dimensões, em que se discute o fenômeno da variação e da mudança linguística, (III) História da língua portuguesa, em que se discorre sobre o processo histórico da língua, (IV) O português brasileiro, em que se apresentam dados sobre a história e a formação do português no Brasil, (V) Procedimentos metodológicos, em que se definem os corpora e os métodos e critérios de edição e (VI) Análise dos dados, em que se analisam os dados observados na escrita do século XIX O objetivo desta Dissertação de Mestrado é, pois, analisar e comparar a língua escrita do século XIX em dois contextos, paranaense e português, com o intuito de observar as semelhanças em relação às características de escrita nos aspectos, fonéticos, sintáticos e morfológicos presentes nos dois corpora que estabelecem relação com o português praticado no Brasil Busca-se por meio deste estudo, observar se a língua do Brasil apresenta traços conservadores do português de séculos passados, assim como do português europeuItem Estudo geossociolinguístico dos falares passo-fundense e londrinenseCardoso, Luiz Felipe Felisardo; Altino, Fabiane Cristina [Orientador]; Aguilera, Vanderci de Andrade; Bottassini, Jaqueline OrtelanResumo: A língua portuguesa falada no Brasil é reflexo da densa colonização ocorrida no país e o contato com os grandes movimentos de imigração e migração A Região Sul do País também foi alvo desses grandes movimentos, o que reflete diretamente na fala de seus habitantes É possível notar uma ampla diferença na fala dos paranaenses em relação à fala dos gaúchos, mesmo sendo estados pertencentes à mesma região administrativa do país e separados apenas por Santa Catarina Falantes do Paraná e do Rio Grande do Sul podem encontrar dificuldades durante uma conversação graças à diferença em seus falares Pensando nisso, este estudo visa analisar as variações lexicais de duas cidades do Norte dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, sendo elas, Londrina (PR) e Passo Fundo (RS), respectivamente, que equivalem às maiores cidades da região de seus estados Foram selecionados, no total, 16 informantes, sendo oito informantes em cada localidade, quatro homens e quatro mulheres, na faixa etária entre 18 a 3 anos e 5 a 65 anos e escolaridade entre ensino fundamental incompleto e superior iniciado ou completo Após estratificação dos informantes, foi aplicado o Questionário Semântico Lexical (QSL) do Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), composto por 22 questões A partir das respostas dos inquiridos de cada localidade, foram selecionadas 16 questões em que as respostas apresentaram diferenças significativas entre Londrina (PR) e Passo Fundo (RS) Ao final do estudo, foi possível sustentar a existência de duas áreas linguísticas distintas: uma ao Norte do Estado do Rio Grande do Sul e outra ao Norte do Estado do Paraná Ainda que ocorram variantes semelhantes nas duas localidades analisadas, as variantes que apresentam diferenças significativas entre elas marcam a identidade linguística dos informantes de cada regiãoItem A expressão variável do imperativo nas histórias em quadrinhos : uma análise em tempo realSmaniotto, Giselle Cristina; Cyrino, Sônia Maria Lazzarini [Orientador]; Menon, Odete Pereira da Silva; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: Este trabalho tem por objetivo investigar na linguagem escrita das histórias em quadrinhos a variação que permeia o modo imperativo Variação que é percebida na fala espontânea formal e informal, namídia e, principalmente, nos textos dialogados Assume-se neste estudo que esta variação corresponde à associação com os modos subjuntivo ou indicativo e não com a pessoa pronominal (tu/vós) Com o intento de verificar uma possível mudança em curso, são analisadas histórias em quadrinhos que correspondem ao período de pouco mais de meio século (de 195 a 23) O modelo teórico-metodológico adotado é o da Sociolingüística Laboviana e os dados recebem tratamento estatístico através do programa de regras variáveis VARBRUL Os fatores lingüísticos considerados relevantes no condicionamento da forma variante indicativa são: o número da pessoa verbal, a polaridade da estrutura, a conjugação verbal, a presença/ausência de pronome complemento (tipo, posição e pessoa) O fator extralingüístico que considera as histórias traduzidas e as histórias nacionais também mostrou-se decisivo na freqüência de uso da forma indicativa Nos dados totais observa-se uma percentagem de apenas 15% de uso da forma variante Entretanto, analisando-se o aparecimento da forma indicativa década a década, comprova-se o crescimento desta, efetivamente, a partir da década de 8 Dessa forma, podemos concluir que a manifestação do modo imperativo está inserido num processo de mudança lingüística, na qual as formas indicativa e subjuntiva, no contexto estudado, lutam igualitariamente para expressar a modalidade imperativa Vale ressaltar que esse fenômeno de variação não sofre qualquer estigma social, sendo as formas variantes aceitas sem preconceito lingüístico Desse modo, seja na fala ou na escrita, o processo de mudança pode ser acelerado Acredita-se que este estudo possa, juntamente com outros já realizados e a realizar-se, caracterizar o processo de variação do fenômeno em análise, confirmando-se daqui a algum tempo um avanço ou não em direção à mudança lingüística, sendo mais um passo rumo à descrição da linguagem em uso no Português Brasileiro atualItem O fenômeno "sujeito duplo" no PBSalles, Adriana Amaral Flores; Cyrino, Sônia Maria Lazzarini [Orientador]; Morais, Maria Aparecida Correia Ribeiro Torres; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: Mudança na representação do sujeito pronominal, a perda da inversão livre do sujeito, as construções de tópico são inúmeros estudos acerca das diferentes mudanças por que passa o português brasileiro (doravante PB) Alguns desses importantes estudos revelaram a existência de sujeitos duplicados, que estariam condicionados lingüisticamente e seriam conseqüência de mudanças em processo no sistema do PB, como a predominância de sujeitos plenos e a perda do estatuto de língua pro-drop A duplicação do sujeito tem sido apresentada em diversos estudos, contudo, na maior parte das vezes, como um item de um trabalho maior sobre outro tema Com isso muitas dúvidas têm surgido acerca dessa estrutura, também chamada de deslocamento à esquerda Não se tem um consenso, por exemplo, quanto à sua caracterização, os fatores que condicionam sua presença no PB, nem sua origem Este trabalho tem por base o arcabouço teórico da Sintaxe Paramétrica e uma pesquisa em tempo aparente, com que pretende estudar mais profundamente a duplicação do sujeito no PB, visando: a) definir adequadamente tópico e sujeito; b) caracterizar o fenômeno sujeito duplo; c) observar- por meio da análise de 24 sentenças da fala de 12 informantes - seus contextos condicionadores; d) analisar estudo indicador da origem do sujeito duploItem Gíria : o universo linguístico de adolescentes infratores do ParanáCorrêa, Julio César Portela; Isquerdo, Aparecida Negri [Orientador]; Almeida, Gladis Maria de Barcellos; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: Este trabalho investigou a linguagem gíria de adolescentes infratores internados em 6 (seis) Centros de Sócio-Educação do estado do Paraná, distribuídos eqüitativamente por 3 (três) cidades do Estado – Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu, e teve por objetivos disseminar o acervo vocabular gírio utilizado por esses adolescentes, junto à comunidade acadêmica e à sociedade em geral; organizar um Vocabulário de Gírias de adolescentes infratores do estado do Paraná e analisar lingüisticamente o acervo vocabular coletado, além de fornecer subsídios para a melhoria da comunicação entre os diversos profissionais que trabalham direta ou indiretamente com o grupo investigado A coleta de dados foi realizada pelo autor do trabalho, por meio de entrevistas com 6 adolescentes (2 de cada cidade-pólo da pesquisa), do sexo masculino, com idade entre 14 e 18 anos As entrevistas foram orientadas por questionário específico e os dados coletados, após transcritos, tabulados e organizados, subsidiaram a elaboração do Vocabulário da Gíria dos Adolescentes Infratores do Paraná, cuja organização foi pautada nos pressupostos de teorias lexicográficas contemporâneas A nomenclatura do Vocabulário reuniu 374 verbetes, organizados em ordem alfabética Além disso, os fatos lingüísticos documentados foram analisados do ponto de vista qualitativo, com ênfase para as características gerais que se destacaram no conjunto do vocabulário organizado, dentre outras, a relação entre algumas gírias e a sua respectiva utilização ou não por parte dos adolescentes; a questão das atitudes e dos tabus lingüísticos manifestos nas gírias usadas pelo grupo estudado, além de questões relacionadas à estrutura e a formação das lexias do vocabulário Dos 374 verbetes do Vocabulário, 75% situam-se entre os não-dicionarizados e os dicionarizados com outra acepção, resultado que ratifica a relevância da pesquisa Além disso, o estudo confirmou a importância da gíria no estabelecimento das relações sociais no âmbito do grupo investigado, considerando, especialmente, a questão das atitudes lingüisticas e dos tabus frente a determinados referentes e às unidades léxicas que os nomeiam, fatores que interferem no processo de criação lexical, destacando-se, nesse particular, a significativa produtividade de lexias complexas e dos neologismos semânticos, sobretudo os oriundos de recursos estilísticos como a metáfora e a metonímia A pesquisa confirmou, enfim, a importância do léxico como mecanismo de veiculação da visão de mundo de um grupo socialItem Gírias do sistema prisional paranaense: a linguagem dos presídios ultrapassando seus muros(2014-07-16) Silva, William Fernandes Rabelo da; Altino, Fabiane Cristina; Busse, Sanimar; Aguilera, Vanderci de AndradeA linguagem não é apenas produto cognitivo, de caráter estritamente subjetivo, uma vez que é instrumento de ação e mudança no mundo exterior, recebendo deste os principais estímulos para sua efetivação, podendo, pois, ser compreendida como atividade absolutamente social. O vocabulário gírio, diante da dinâmica social e estrutural da língua, pode representar a máxima da relação indivíduo e corpo coletivo, pois é conhecida como linguagem hermética de grupos específicos, os quais a utilizam como construto simbólico do pertencimento e identidade, e também como instrumento de exclusão e segregação. Seguindo esse raciocínio, procuramos demonstrar, entre outros, que as gírias, advindas do Sistema Prisional Paranaense, não têm espaço de circulação delimitado. Nossa hipótese é que a gíria, enquanto língua falada, é dotada de contínuo movimento que não compreende espaços físicos, mas sociais, culturais, étnicos e políticos, de modo a servir de variante social a inúmeros grupos, acompanhando indivíduos e passando a constituir não somente suas personalidades, mas como estes sujeitos observam e descrevem seus mundos. Logo, se as variantes linguísticas, em eterno devir, tornam-se independentes dos estímulos e lugares de sua criação, emancipando-se, podemos observar esta ação de adoção de linguagem criptológica por meio da análise e descrição do comportamento linguístico em diferentes comunidades, comparandoas, i. é, de vocábulos gírios utilizados seja por detentos seja por moradores, necessitando, pois, do cruzamento de fatores sociais que comprovem este fenômeno. Para tanto, conciliamos as orientações teórico-metodológicas da sociolinguística de Labov (2008) com as práticas e fundamentos geolinguísticos de Cardoso (2010; 2012) resultando em procedimentos e instrumentos que nos permitiram a produção das células dos informantes, a coleta de dados significativos e a análise das variantes sociais com bases estatísticas; ademais, as considerações sobre vocábulos gírios são derivadas dos trabalhos de Cabello (1991; 2002) e Preti (1997; 2007). Entre os objetivos da dissertação, destacamos: (i) descrever o uso ou reconhecimento de vocábulos gírios dos presídios pela comunidade selecionada; (ii) verificar principais recorrências destes vocábulos restritos em relação direta com fatores sociais específicos; (iii) identificar o perfil social de quem faça uso das gírias. Por fim, as conclusões destacam: o resultado do perfil do informante que reconhece/utiliza as gírias; a obtenção das recorrências conforme cada fator extralinguístico e por campo semântico; a extensa possibilidade de análise futura de ocorrências em outras comunidades e a contribuição aos estudos da gíria e à Sociolinguística.Item O infinitivo pessoal no português brasileiro : uma abordagem diacrônicaCasagrande, Flávia Figueiredo de Paula; Cyrino, Sônia Maria Lazzarini [Orientador]; Aguilera, Vanderci de Andrade; Duarte, Maria Eugênia LamogliaResumo: Esta Dissertação é um estudo sobre a mudança no uso do infinitivo pessoal no português brasileiro (PB), tendo como corpus cartas de leitores dos séculos XIX e XX Com esse intuito, são observados os contextos lingüísticos envolvidos como também as outras modificações lingüísticas ocorridas no PB durante esse período Entre tais mudanças, estão a simplificação dos paradigmas flexionais dos verbos, a perda da inversão verbo-sujeito, as alterações no sistema pronominal e no parâmetro de sujeito nulo Primeiramente, são expostos os resultados referentes à distribuição do infinitivo pessoal e impessoal no corpus de acordo com as variáveis independentes Num segundo momento, é focalizada a variação entre o infinitivo com sujeito preenchido e o infinitivo apenas flexionado Os resultados indicam diferenças no uso do infinitivo pessoal em diversos contextos lingüísticos durante os séculos XIX e XX Também foi confirmada a hipótese de que, no século XX, a forma pessoal do infinitivo ocorreria preferencialmente por meio da presença do sujeito, tendo uma freqüência menor de infinitivo apenas flexionado Tal hipótese está fundamentada nas mudanças ocorridas no PB durante esse período, como a simplificação das conjugações verbais e a tendência ao preenchimento do sujeito No entanto, o sujeito preenchido do infinitivo não estava sendo usado em todas as construções nas quais ele poderia apresentrar-se ou até mesmo nas quais sua presença indicaria mudança do tópico referencial Assim, o infinitivo mostrou-se diferente em relação aos verbos finitos que, atualmente, apresentam a tendência ao preenchimento do sujeito tanto em contextos de não-correferência como de correferência Portanto, esse resultado pode indicar que o uso do infinitivo pessoal no PB está diminuindo, apontando uma tendência atual ao uso do infinitivo como forma impessoal, visto que houve uma redução no uso do infinitivo flexionado e no preenchimento de sujeito com tal forma verbal Além disso, os dados indicaram que o infinitivo também perdeu a inversão verbo-sujeito como aconteceu com as sentenças finitas no século XX A partir desse estudo diacrônico, foi constatado que houve mudanças no uso do infinitivo pessoal durante os séculos XIX e XXItem Perspectivas para o ensino escolar da história do português brasileiro : manuscritos paranaenses do século XVIIIAlves, Silvane Luceli de Andrade; Baronas, Joyce Elaine de Almeida [Orientador]; Castilho, Ataliba Teixeira de; Aguilera, Vanderci de Andrade; Berlinck, Rosane de Andrade; Altino, Fabiane CristinaResumo: Nos últimos tempos, a linguagem paranaense tem sido objeto de estudo e tem trazido resultados relevantes para análise e descrição do português do Brasil no que tange a dados sincrônicos e diacrônicos Nesse aspecto, a análise de manuscritos tem contribuído para a elucidação de questões históricas ligadas às variantes linguísticas Este trabalho se baseia em dois corpora, sendo um atual e outro antigo, a saber: i) 15 coleções de livros didáticos aprovados pelo PNLD do Paraná e utilizados nas escolas públicas no período de 211 a 213; ii) 5 manuscritos do século XVIII pertencentes à Vila de Guaratuba – PR, os quais compõem a obra Scripturae nas Villas de São Luiz de Goaratuba e Antonina: manuscritos setecentistas e oitocentistas (AGUILERA; ALMEIDA BARONAS, 27) O trabalho se divide em três partes: primeiramente apresenta-se a fundamentação teórica pautada nos estudos sobre História da Língua Portuguesa, Variação Linguística, Arcaísmos e Variação e Ensino; em seguida, apresenta-se a análise das coleções de livros didáticos do ensino fundamental, aprovadas pelo PNLD/211 – Plano Nacional do Livro Didático, a fim de verificar o conteúdo sobre a variação linguística histórica disponível nessas coleções; finalmente, propõem-se atividades didáticas voltadas para atender ao público do ensino fundamental do 6º ao 9º ano; nesta seção, foram elaboradas cinco unidades, compostas por atividades que abordam aspectos textuais, lexicais, semânticos, morfológicos e sintáticos da língua portuguesaItem Por uma pedagogia da variação linguística : atitude linguística na sala de aulaMarques, Taciane Marcelle; Baronas, Joyce Elaine de Almeida [Orientador]; Aguilera, Vanderci de Andrade; Cox, Maria Inês PagliariniResumo: A variação linguística, tema que busca conseguir um espaço no ensino da Língua Portuguesa, é ainda um estudo complexo para os pesquisadores e professores da rede pública Dentre os fatores extralinguísticos, as crenças e atitudes, que podem ser positivas, negativas ou neutras, também são responsáveis por manter o caráter coercitivo e normativo da língua tanto quanto são responsáveis por contribuir com a heterogeneidade linguística Dessa forma, o preconceito linguístico é decorrente do valor atribuído à variedade padrão e, também, do estigma associado às variedades não padrão, nomeadas como erradas pela gramática normativa da língua Cabe às escolas considerar as variedades linguísticas igualmente como objeto de ensino nas aulas de Língua Portuguesa Diante desses fatos, a presente Dissertação tem como objetivo geral identificar a influência de crenças e de atitudes linguísticas na aprendizagem da Língua Portuguesa de alunos do Ensino Fundamental Esse objetivo compreende três objetivos específicos: (i) mostrar a existência de crenças linguísticas de alunos reveladas pela atitude linguística positiva ou negativa; (ii) identificar quais fatores ligados às crenças e atitudes linguísticas interferem no ensino da Língua Portuguesa; e (iii) revelar sentimentos de valoração positiva ou negativa em relação ao uso das variedades da Língua Portuguesa por seus falantes Com base nos pressupostos da Sociolinguística, realizou-se a análise dos dados, a fim de melhor compreender a importância das crenças e atitudes a propósito da variação linguística na escola A partir dos resultados apresentados, esta Dissertação revela valores tanto positivos quanto negativos em relação ao uso das variedades da Língua Portuguesa por seus falantes, pois, ao observar a atitude linguística dos dezoito informantes, pode-se compreender que a maioria assume uma postura positiva com relação ao uso das variedades linguísticas, produtos da língua disponíveis ao falante; por outro lado, as atitudes negativas revelam que os informantes ainda não sentem a necessidade da abordagem da variação na escolaItem A realização variável dos pronomes sujeito e dos pronomes oblíquos tônicos no interior da região sul do BrasilSilva, Lidiane Martins da; Kailer, Dircel Aparecida [Orientador]; Antônio, Juliano Desiderato; Aguilera, Vanderci de AndradeResumo: Esta Dissertação , ancorada nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Quantitativa Variacionista, analisa a variação no uso dos pronomes sujeito, nós e a gente (ou sujeito nulo), bem como dos pronomes oblíquos conosco, com nós e com a gente, na fala do interior da Região Sul Os dados foram obtidos junto a 164 informantes, estratificados segundo as variáveis sexo e faixa etária, todos com ensino fundamental e naturais de 41 municípios do interior do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul Como objetivos, propõe: (i) verificar o estágio atual no uso desses pronomes, se em variação ou mudança; (ii) averiguar os contextos linguísticos e extralinguísticos que podem interferir na escolha da variante; (iii) comparar os resultados da presente pesquisa com os de trabalhos realizados em outras localidades; (iv) verificar a distribuição diatópica das variantes registradas Conforme resultados, o uso do pronome sujeito a gente vem crescendo no Português do Brasil e os fatores determinação do referente, concordância verbal e estilo de fala exercem grande influência na escolha das variantes Quanto ao pronome oblíquo, a forma mais recorrente entre os falantes do interior da Região Sul foi a não-padrão com nós, seguido pelo inovador com a genteItem Tratamento terminológico em língua inglesa de termos da subárea "matéria-prima e insumos" do campo da indústria moveleiraBudny, Rosana; Durão, Adja Balbino de Amorim Barbieri [Orientador]; Aguilera, Vanderci de Andrade; Silva, Maria Eugenia Olimpio de OliveiraResumo: O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa no campo da terminologia bilíngüe visando a sentar as bases para a elaboração de um glossário de termos da Indústria Moveleira, com o propósito de favorecer uma área de especialidade em duas línguas: português e inglês Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e sistemático Apresenta, no final, um glossário bilíngüe (português-inglês) do campo da Indústria Moveleira, cujos termos inserem-se nas categorias: substantivos e sintagmas nominais; adjetivos; e verbos Os critérios utilizados para a seleção dos termos foram os de pertinência e estatuto lexical Para a realização deste estudo, consideraram-se os princípios da Teoria Comunicativa da Terminologia Esta pesquisa considera a relevância da tarefa terminológica no momento atual e apresenta sua justificativa na introdução do trabalho, mas que pode ser sintetizada na sua intenção de contribuir para uma comunicação precisa e harmônica entre os profissionais e empresários que atuam neste domínio