01 - Doutorado - Ciência Animal
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Navegando 01 - Doutorado - Ciência Animal por Autor "Alfieri, Amauri Alcindo"
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Item Anaplasma marginale : análise da variabilidade do gene msp1 a e avaliação imunogênica da vacina de DNA contendo genes para MSP1a, MSP1b e MSP5 em camundongos BALB/cKano, Flora Satiko; Vidotto, Marilda Carlos [Orientador]; Alfieri, Amauri Alcindo; Garcia, João Luis; Vidotto, Odilon [Coorientador]Resumo: O Anaplasma marginale é um importante patógeno riquetsial de bovinos transmitido por carrapato que invade e se multiplica dentro de eritrócitos, causando anemia hemolítica durante a infecção aguda A imunização com proteínas de membrana externa (OMP) purificadas induz proteção contra doença aguda Das 21 OMPs descritas, seis MSPs (1a, 1b, 2-5) já foram bem caracterizadas O complexo MSP1 (MSP1a e 1b) é adesinas de eritrócitos de bovinos A MSP1a varia em tamanho pelo número de repetições in tandem de 28-29 aminoácidos Vacina de DNA contra a anaplasmose tem sido investigada usando os genes msp1a e msp1ß, e os resultados evidenciaram resposta celular e humoral em camundongos e bovinos A imunização com DNA plasmidial que codifica genes de interesse é uma tecnologia nova e promissora no desenvolvimento de vacinas Vacinas de DNA que visam múltiplos epitopos têm se mostrado mais eficientes aumentando a imunogenicidade e a proteção de animais vacinados quando comparadas com as de epitopo único Os objetivos deste trabalho foram analisar a variabilidade do gene msp1a de amostras paranaenses de A marginale, testar a capacidade dos plasmídios recombinantes expressarem MSP1a, MSP1b e MSP5 em células eucarióticas e avaliar a imunogenicidade destas vacinas administradas individualmente ou em associação, em camundongos BALB/c A análise da região repetitiva do gene msp1a identificou a presença de seis, cinco e três repetições nas amostras PR1, PR2 e PR3, respectivamente, e seis padrões de repetições inéditas Contudo, a região da MSP1a responsável pela imunogenicidade foi conservada Os plasmídios pcDNA/ msp1a, pcDNA/ msp1 ß e pcDNA/ msp5, os quais codificam os genes das MSPs sob o controle do promotor do citomegalovirus e intron A, foram construídos, multiplicados em E coli TOPO1 e purificados A expressão das proteínas MSP1a, MSP1b e MSP5 in vitro foi realizada em células Vero usando lipofectamina 2 e Imunofluorescência Indireta (IFA), utilizando anticorpos monoclonais Sete grupos de camundongos foram imunizados para avaliar a produção de IgG total e determinar os isotipos IgG1 e IgG2a: G1-1 mL PBS; G2-1 mg de vetor; G3- 1 mg de corpúsculos iniciais de A marginale + adjuvante de Freund; G4- 1 mg pcDNA-msp1a; G5-1 mg pcDNA-msp1b; G6-1 mg of pcDNA-msp5 e G7- pool de plasmídios (33 mg de cada plasmídio) Três semanas após a última imunização, os camundongos foram sacrificados para avaliar a proliferação dos esplenócitos As células Vero transfectadas com plasmídios recombinantes reagiram com anticorpos monoclonais específicos, demonstrando a expressão dos genes msp IgG específica para a MSP1a e MSP5 foram detectadas tanto por ELISA quanto por Western blot Os grupos que receberam pcDNA-msp1a and pcDNA-msp5 mostraram predomínio do isotipo IgG2a, e proliferação de esplenócitos, sugerindo que estes plasmídios são bons candidatos para estimular reposta imune Th1 A associação dos três plasmídios recombinantes (pcDNA-msp1a, pcDNA-msp1b and pcDNA-msp5) empregados na imunização de camundongos induziram altos títulos de anticorpos por ELISA e reagiram com todas proteínas recombinantes (rMSP1a, rMSP1b e rMSP5) de A marginale por Western blot Adicionalmente, a combinação dos plasmídios levou a uma forte proliferação de linfócitos (SI = 12, 2), enquanto o gene msp1a determinou significante proliferação significativa (SI = 2,6) e os genes msp1b e msp5 não promoveram proliferação (SI<2) Os resultados demonstraram que a associação dos plasmídios induziu a expressão das MSPs e estimulou significante produção de linfócitos T, podendo ser uma estratégia eficiente para a imunoprofilaxia da anaplasmoseItem Avaliação molecular de micoplasmas hemotrópicos e soroprevalência de Ehrlichia spp. em uma população de cães, equinos e humanos de assentamento rural na região norte do estado do ParanáVieira, Rafael Felipe da Costa; Vidotto, Odilon [Orientador]; Biondo, Alexander Welker; Headley, Selwyn Arlington; Alfieri, Amauri Alcindo; Garcia, João LuisResumo: Devido à importância dos carrapatos na transmissão de hemoplasmas e Ehrlichia potencialmente zoonóticos, bem como a possibilidade de cães serem utilizados como sentinelas para infecções em humanos, os objetivos deste estudo foram i) determinar a prevalência de espécies de hemoplasmas utilizando ensaios de PCR em tempo real com SYBR® green e TaqMan®, ii) determinar a soroprevalência de Ehrlichia spp utilizando um teste comercial de ELISA rápido e dois ensaios de imunofluorescência indireta (IFI) com antígenos brutos de E canis e E chaffeensis, iii) identificar as espécies de carrapatos parasitando cães e equinos, e iv) analisar os fatores de risco para infecção em uma população restrita de cães, equinos e humanos altamente expostos a picadas de carrapatos em um assentamento rural situado na região norte do Paraná Um total de amostras de sangue de 132 cães, 16 equinos e 1 humanos foram coletadas O DNA do gene constitutivo gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase (GAPDH) foi amplificado com sucesso em todas as amostras Do total de amostras testadas, 59/132 (44,7%) cães foram positivos para hemoplasmas (41 M haemocanis, 32 'Candidatus Mycoplasma haematoparvum', e seis 'Candidatus Mycoplasma turicensis') Todos os humanos e equinos foram negativos para hemoplasmas Das amostras de cães, 56/132 (42,4%) foram soropositivos para Ehrlichia canis Dos equinos, 1/16 (62,5%) e 8/16 (5%) foram soropositivos pele ELISA comercial e IFI, respectivamente Dentre os humanos, 5/1 (5%) foram soropositivos para E canis e E chaffeensis Rhipicephalus sanguineus (n=291, 97,98%), Amblyomma ovale (n=5, 1,68%) e A cajennense (n=1, ,34%) foram encontrados parasitando cães, enquanto que A cajennense (n=25, 96,15%) and R (Boophilus) microplus (n=1, 3,85%) foram encontrados em equinos Cães >1 ano apresentaram mais chance de serem positivos para hemoplasmas e soropositivos para E canis do que cães =1 ano (P < 5) Associação entre sexo, presença de carrapatos e presença de hemoplasmas ou soropositividade para Ehrlichia não foi observada (P > 5) Concluindo, embora infecções por hemoplasmas caninos e picadas de carrapatos sejam altamente prevalentes na área estudada, evidência de transmissão inter-espécies não foi observada Anticorpos anti-Ehrlichia sp foram encontrados em equinos; entretanto, a ausência de uma caracterização molecular impede qualquer conclusão sobre agente envolvido Além disso, a alta soroprevalência de E canis em cães e a evidência de anticorpos anti- Ehrlichia sp em humanos, reforçam que os casos de erliquiose humana no Brasil possam ser causados por E canisItem Desempenho, perfil de imunoglobulinas e qualidade de carne de frangos alimentados com produto fermentado à base de Saccharomyces cerevisiaeAristides, Luiz Gustavo Alessi; Oba, Alexandre [Orientador]; Borges, Sebastião Aparecido; Venâncio, Emerson José; Alfieri, Amauri Alcindo; Silva, Caio Abércio daResumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de inclusão de produto fermentado à base de Saccharomyces cerevisiae (PFBSC) na dieta de frangos de corte sobre o desempenho zootécnico, perfil de imunoglobulinas, resposta vacinal contra o vírus da doença de Gumboro, características de carcaça e qualidade de carne Foram utilizadas 832 aves, as quais foram submetidas a diferentes níveis de inclusão PFBSC (, 25, 75 e 15g/t) Foi adotado um delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos, oito repetições e 26 aves por parcela experimental Os resultados mostram que a inclusão de PFBSC melhorou a conversão alimentar na fase inicial, porém no período total de criação não influenciou no desempenho das aves Quanto à imunidade das aves, a inclusão de PFBSC não influenciou nos títulos de anticorpos séricos das aves vacinadas contra doença de Gumboro, porém o aumento da inclusão do produto reduziu a produção de IgA e IgM do soro das aves com 21, 28 e 35 dias de idade Já a inclusão de 25 g/t de PFBSC proporcionou aumento gradativo nas concentrações de IgA e IgM séricas no transcorrer do experimento As características de rendimento de carcaça e a maioria dos cortes não foram influenciadas, exceto para o rendimento de pernas, enquanto para a qualidade de carne, somente o pH e a oxidação lipídica da carne do peito apresentaram diferenças entre os tratamentos Conclui-se que para o desempenho zootécnico no ciclo total de produção, não houve efeito das diferentes inclusões de PFBSC, mas houve efeito da inclusão de 25g/t do produto na ração aumentando a IgA e IgM sérica das aves no transcorrer do experimento Houve também influência das inclusões do PFBSC sobre o aumento de rendimento de coxa e sobre coxa, quanto a qualidade de carne, os resultados demonstram que a menor inclusão, 25 g/t, foi suficiente para reduzir a oxidação lipídica das amostras de peitoItem Detecção molecular dos hemoparasitas Anaplasma marginale, Anaplasma centrale e 'Candidatus Mycoplasma haemobos' em bovinos leiteiros de assentamentos rurais localizados no estado do ParanáGirotto, Aline; Vidotto, Odilon [Orientador]; Alfieri, Amauri Alcindo; Freire, Roberta Lemos; Vilas-Bôas, Laurival Antônio; Marcili, Arlei; Biondo, Alexander Welter [Coorientador]Resumo: As hemoparasitoses são doenças prevalentes no rebanho bovino brasileiro e causam grandes prejuízos econômicos para a pecuária do país A identificação de bovinos persistentemente infectados em áreas endêmicas é importante para monitorar a movimentação de animais infectados para áreas livres da doença, bem como para prevenir a infecção de animais suscetíveis Neste contexto, este trabalho teve como objetivo a detecção molecular dos hemoparasitas Anaplasma marginale, Anaplasma centrale e Mycoplasma spp em bovinos leiteiros de assentamentos rurais de quatro municípios da região Norte do Estado do Paraná Foram coletadas 433 amostras de sangue de bovinos assintomáticos, entre Julho de 29 e Junho de 21, as quais foram submetidas ao hemograma e ao esfregaço sanguíneo Posteriormente, realizou-se a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), para amplificação de um fragmento do gene 16S rDNA dos agentes pesquisados Do total de amostras, 89,14% (386/433) foram positivas para A marginale, 33,94% (147/433) para A centrale, 6,96% (264/433) para ‘Candidatus Mycoplasma haemobos’ (‘C M haemobos’), 31,17% (135/433) estavam coinfectadas com A marginale e A centrale, 9,23% (4/433) coinfectadas com A marginale e ‘C M haemobos’, 1,84% (8/433) coinfectadas com A centrale e ‘C M haemobos’ e 2,55% (89/433) apresentavam os três micro-organismos Nenhum animal apresentava alterações clínicas no momento da coleta de sangue Nos hemogramas, constatou-se que alguns bovinos encontravam-se anêmicos, porém, não foi observada associação entre positividade na PCR e anemia Os resultados obtidos neste estudo permitem concluir que os agentes pesquisados encontram-se disseminados entre os animais da área amostrada A detecção de bovinos persistentemente infectados é importante para a determinação da infecção e do estado imunológico dos animais Neste estudo, a PCR mostrou ser uma ferramenta poderosa para a detecção e a diferenciação de A marginale e A centrale que parasitam os bovinos Além disso, este é a primeiro relato do hemoplasma 'C M haemobos em bovinos no Brasil, sendo observada uma ocorrência significativa deste hemoparasita em bovinos leiteiros da região Norte do ParanáItem Epidemiologia da leptospirose bovina no estado do ParanáHashimoto, Vanessa Yumi; Freitas, Julio Cesar de [Orientador]; Alfieri, Amauri Alcindo; Müller, Ernst Eckehardt; Megid, Jane; Dias, Juliana AlvesResumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar a epidemiologia da leptospirose em rebanhos bovinos com atividade reprodutiva do estado do Paraná Para este estudo, o estado foi estratificado em sete circuitos produtores O delineamento estatístico, as amostras sorológicas e as informações referentes às propriedades foram as empregadas para o estudo da brucelose bovina no Estado do Paraná, dentro do contexto do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) Foram determinados a prevalência de anticorpos-Leptospira spp, sua distribuição espacial e os fatores de risco associados à infecção no estado Para todo o estado, foram avaliadas 14163 fêmeas bovinas com idade = 24 meses, provenientes de 1926 rebanhos não vacinados contra a leptospirose As informações necessárias para o geoprocessamento foram obtidas durante as visitas as propriedades rurais, nas quais foram aplicados os questionários epidemiológicos para a obtenção de informações epidemiológicos e práticas de manejo empregadas e realizadas as coletas de amostras de sangue Para o diagnóstico sorológico da infecção foi utilizada a prova de soroaglutinação microscópica (SAM) com 22 sorovares de Leptospira spp O programa ArcGIS 9 foi utilizado para a confecção do mapa de risco final, definindo as áreas de maior risco epidemiológico da enfermidade no estado A prevalência de rebanhos e animais do estado foi de 54,28% [52,5-56,51] e 37,7% [34,54-4,86] Nos circuitos produtores, a prevalência de rebanhos e animais foram respectivamente: circuito1: 77,74% [72,44-82,45] e 41,13% [34,7-48,2]; circuito 2: 82,5% [77,53-86,76] e 47,29% [39,33-55,25]; circuito 3: 59,49%[53,42-65,35] e 34,89% [27,7-42,9]; circuito 4: 66,6% [6,12-71,65] e 48,9% [41,29-54,89]; circuito 5: 34,77% [29,19-4,67] e 22,96% [14,33-31,6]; circuito 6: 27,6% [22,44-33,24] e 28,59 [18,7-38,48]; circuito 7: 4,8% [34,4-46,35] e 24,43 [15,31-33,56] As variáveis relacionadas à característica da população animal e ao manejo zootécnico dos rebanhos foram associadas à soropositividade à Leptospira spp no estado do Paraná A visualização espacial dos rebanhos sororeagentes na SAM permitiu identificar as regiões noroeste/norte e sudoeste como as áreas de maior ocorrência e risco da enfermidade no estado Estes resultados indicam que a leptospirose está amplamente distribuída no estado do Paraná e que fatores de risco relacionados às características das propriedades e ao manejo estão associados à infecção Foi realizado o acompanhamento sorológico, molecular e tentativas de isolamento em amostras de urina de um único rebanho bovino de leite naturalmente infectado pela Leptospira spp, constituído por 5 fêmeas em idade reprodutiva, localizado na região norte do estado do Paraná Os animais apresentavam histórico de abortamentos e infertilidades e não haviam sido vacinados contra a leptospirose Entre novembro/29 a abril/211, foram realizadas cinco coletas de sangue e urina em intervalos regulares de quatro meses Para a realização da SAM, foram colhidas amostras de sangue das 5 fêmeas do rebanho Dentre estas, foram colhidas amostras de urina de 2 fêmeas com títulos de anticorpos = 1 na SAM para a realização da nested-PCR (n-PCR) e cultura para isolamento bacteriano Adicionalmente, duas coletas de urina foram realizadas em cinco animais que apresentaram títulos de anticorpos < 1 na SAM para a realização da n-PCR Os produtos amplificados na n-PCR foram sequenciados e a identidade das sequências foram comparadas com as depositadas no GeneBank, utilizando o programa BLAST O perfil sorológico dos animais avaliados considerou o sorovar Hardjo como o mais provável em todas as amostras de soros testadas, com títulos variando entre 2 e 16 Em todas as coletas de urina realizadas, foi constatada a presença de animais positivos na n-PCR A técnica de n-PCR foi capaz de detectar o DNA de leptospiras na urina de animais que apresentaram títulos de anticorpos = 1 e < 1 na SAM As amostras de urina semeadas não apresentaram crescimento de Leptospira spp nas avaliações realizadas semanalmente O sequenciamento realizado identificou 1% de homologia com a Leptospira interrogans Este trabalho sugere que o sorovar Hardjo pode ser considerado como o provável sorovar circulante no rebanho e o causador dos problemas reprodutivos dos animais estudados Os dados obtidos demonstram que os títulos mínimos considerados positivos (= 1) na sorologia de bovinos infectados, principalmente para o sorovar Hardjo podem falhar em detectar animais positivos para a leptospirose Este trabalho demonstrou que o estabelecimento de outros títulos como ponte de corte para este sorovar na SAM e a utilização da n-PCR podem ser considerados, principalmente para a identificação de animais portadores renais, o que possibilitaria o melhor controle da leptospirose bovinaItem Epidemiologia e fatores de risco da tuberculose bovina no estado do ParanáSilva, Maria do Carmo Pessôa; Müller, Ernst Eckhardt [Orientador]; Ferreira Neto, José Soares; Heinemann, Marcos Bryan; Freire, Robert Lemos; Alfieri, Amauri Alcindo; Gonçalves, Vítor Salvador Picão [Coorientador]Resumo: A tuberculose bovina é uma zoonose de ampla distribuição geográfica no mundo O controle da doença requer identificação de animais infectados por meio de testes de tuberculinização seguida da eliminação destes animais e por este motivo, tornam seu uso rotineiro complexo Considerando a importância do tema na saúde pública e na produção pecuária, foram pesquisadas, por meio de um estudo epidemiológico seccional, as prevalências em rebanhos de bovinos e em animais adultos em fase de reprodução, assim como os fatores de risco associados à presença da tuberculose nos rebanhos do Estado do Paraná O Estado foi estratificado em sete regiões e a seleção da amostra foi feita em duas etapas, nas quais foram selecionadas 1419 propriedades com criação de bovinos e testados 1645 animais A prova utilizada foi a tuberculinização intradérmica cervical comparada A prevalência em propriedades e em animais no Estado do Paraná foi estimada em 2,15% [IC 95%: 1,31–3,] e ,42% [IC 95%: ,4–,81] respectivamente As prevalências estimadas em propriedades e em animais, por estrato amostral foram respectivamente: no estrato 1 (Noroeste) 3,69% [IC 95%: 1,6–7,13] e 1,8% [IC 95%: , – 2,59]; no estrato 2 (Centro-Oeste-Norte) 3,48% [IC 95%: 1,41-7,4] e ,43% [IC 95%: , – ,87]; no estrato 3 (Norte Pioneiro) 1,96% [IC 95%: ,54-4,94] e ,17% [IC 95%: ,-,4]; no estrato 4 (Centro-Sul) 3,89% [IC 95%: 1,58-7,85] e ,29% [IC 95%: ,1-,57]; no estrato 5 (Oeste) , [IC 95%: , – 1,83] e , [IC 95%: , – ,]; no estrato 6 (Leste-Sul)1,3% [IC 95%: ,12-3,67] e ,2% [IC 95%: ,-,54]; no estrato 7 (Sudoeste) 2,24% [IC 95%: ,73-5,15] e ,22% [IC 95%: ,1-,43] O modelo de regressão logística identificou como fatores de risco associados à presença de tuberculose bovina, rebanho adulto com mais de 22 bovinos e a existência de ordenha mecanizada na propriedade Os resultados demonstram que a tuberculose bovina tem prevalência baixa na maioria das regiões do Estado do Paraná e sugerem que o risco da presença da doença aumenta em rebanhos leiteiros maiores e com ordenha mecânicaItem Fibropapilomatose em tartarugas-verde (Chelonia mydas, Linnaeus, 1758) no sudoeste do oceano Atlântico : epidemiologia e parâmetros clínicos laboratoriaisDomiciano, Isabela Guarnier; Bracarense, Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro [Orientador]; Domit, Camila; Flaiban, Karina Keller Marques da Costa; Di Santis, Giovana Wingeter; Alfieri, Amauri AlcindoResumo: A tartaruga-verde, Chelonia mydas, é a espécie de maior ocorrência no Brasil e habita áreas mais próximas à costa, onde estão suscetíveis a ameaças naturais, como doenças, ou decorrentes de atividades antropogênicas A fibropapilomatose é uma doença crônica caracterizada por tumores externos e internos, principalmente em tartarugas-verde juvenis, que podem dificultar atividades como alimentação e natação ou levar a morte O artigo A teve como objetivo revisar a epidemiologia da fibropapilomatose no Brasil e avaliar informações inéditas sobre a doença em três estados (Rio de Janeiro-RJ, Paraná-PR e Santa Catarina-SC) Foram levantadas informações na literatura sobre a prevalência, comprimento curvilineo da carapaça (CCC), metodologia utilizada (encalhe, captura incidental ou intencional em rede de pesca ou desova) e gravidade da doença em tartarugas-verde ao longo da costa (Latitudes 2°52`S a 26°2`S), de 2 a 214 Além desses parâmetros, foram avaliadas nos três estados, a condição corpórea do animal, a histologia e a presença de Chelonid Herpesvirus-5 (ChHV5) em tumores de animais amostrados de 27?29 a 214 Os dados disponíveis em 12 dos 17 (7,6%) estados da costa brasileira foram comparados entre dois períodos (2 a 26 e 27 a 214) e prevalências demonstraram diferenças significativas de acordo com (i) a metodologia utilizada, (ii) o período e (iii) a latitude Houve diminuição da doença no Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e São Paulo; manutenção na Paraíba e RJ; aumento na Bahia e SC e ausência nas ilhas oceânicas As prevalências da doença foram 13,6% (12/88), 14,5% (17/117) e 9,6% (38/395) no RJ, SC e PR, respectivamente, em animais encalhados e 23% (1/43) em animais intencionalmente capturados no PR A análise total dos casos em toda a costa indicou a manutenção da doença de 2 a 214 [14% (19/784) de 2 a 26 e 13,8% (116/835) de 27 a 214] A patogenia e prevalência da doença podem estar associados ao CCC e poluição ambiental Achados histopatológicos dos tumores sugerem infecção viral, porém, apenas uma lesão apresentou corpúsculos de inclusão (1/121) A análise molecular das amostras detectou cinco variantes de ChHV5, semelhantes ao grupo de variantes do Atlântico e Atlântico oeste/leste do Caribe No artigo B, o objetivo foi avaliar parâmetros hematológicos e bioquímicos de tartarugas-verde capturadas intencionalmente em duas ilhas na zona estuarina do litoral do PR Os animais foram capturados por sete dias em 214 e amostras de sangue foram colhidas para análise de 36 parâmetros No total, 43 juvenis foram capturados e 1 apresentavam fibropapilomatose (23,2%), sendo que a maioria apresentava bom estado nutricional (42/43; 97,7%) O CCC e massa corpórea (MC) de animais com tumores (CCC=43,51±4,42cm; MC=1,42±2,81kg) foram semelhantes aos animais sem tumores (CCC=41,6±4,66cm; MC=8,58±2,97kg) Níveis menores de colesterol (57,1±9,24mg/dl) e ureia (7,8±,99mg/dl) e maiores concentrações de eosinófilos (3,1±1,9 13/µl) foram observados em animais com tumores em relação aos sem tumores (colesterol=85,66±6,74mg/dl; ureia=37,85±8,59mg/dl e eosinófilo=,88±,26 13/µl) A despeito da doença, o CCC foi relacionado positivamente aos níveis de proteína total, albumina/globulina e hematócrito e negativamente ao cloreto O estado de saúde das tartarugas-verde pode refletir a saúde e impactos no ambiente marinho, que devem ser continuamente monitorados para efetiva conservação dessa espécie ameaçada de extinçãoItem Microbiota ruminal : uso de virginiamicina como promotor de crescimento e efeito da transfaunação inter-espécieSantos, Bruna Parapinski dos; Lisbôa, Júlio Augusto Naylor [Orientador]; Alfieri, Amauri Alcindo; Pereira, Ulisses de Pádua; Valente, Priscilla Fajardo; Barros Filho, Ivan Roque deResumo: A microbiota ruminal é uma complexa comunidade de micro-organismos composta por bactérias, arqueia, fungos, protozoários e vírus Várias técnicas são utilizadas para caracterizar essa microbiota, dentre elas o sequenciamento de nova geração O presente projeto visou estudar diferentes formas de manipulação da microbiota ruminal de bovinos e ovinos, para isso foram realizados dois experimentos O primeiro estudo foi conduzido em uma fazenda de confinamento bovino com o objetivo de avaliar se a virginiamicina usada como promotora de crescimento modifica o microbioma ruminal em bovinos confinados Para isso, setenta e seis bovinos foram divididos em dois lotes em diferentes estações do ano (B1 e B2) Animais de ambos os lotes foram divididos em dois grupos, alojados em baias vizinhas, um grupo recebendo virginimicina (ATB) como promotora de crescimento (34mg/ 36kg PV) e o outro recebendo a mesma dieta sem promotor de crescimento (CON) Um terceiro grupo de vacas nelore (2), criadas na mesma propriedade, mas mantidas a pasto (Brachiaria spp) foi utilizado (PAS) A virginiamicina induziu mudanças na estrutura e na composição da microbiota apenas no primeiro lote (B1) O perfil metagenômico foi similar entre os grupos CON e ATB Concluiu-se com esse estudo que a virginiamicina modificou a estrutura e a composição da microbiota, mas que essas mudanças não ocorreram nos principais filos e gêneros, e o efeito não foi consistente em diferentes estações do ano O segundo estudo teve como objetivo estudar a colonização bacteriana e de protozoários de ovinos saudáveis transfaunados com líquido ruminal de bovinos Foram utilizados 11 ovinos como receptores e três bovinos como doadores de líquido ruminal O líquido ruminal das três vacas foi colhido e misturado e fornecido 1,5L para cada uma das seis ovelhas do grupo transfaunado (TRANS), e os cinco animais do grupo controle (CON) receberam 1,5L de solução fisiológica morna Foi feita a avaliação da microbiota bacteriana, da população de protozoários e a avaliação física, química e biológica do liquido ruminal do doador e dos receptores em cinco momentos: antes da transfaunação (D) e com 2 (D2), 7 (D7), 14 (D14) e 28 (D28) dias após A transfaunação não modificou a riqueza e a diversidade da microbiota ruminal das ovelhas, porém modificou a estrutura da microbiota por até 28 dias, mas essas mudanças não ocorreram nos principais filos e gêneros O gênero de protozoário Charonina foi capaz de se estabelecer no rúmen das ovelhas Mesmo não havendo mudança no manejo dos animais, variações ao longo do tempo ocorreram na população bacteriana e de protozoários Conclui-se que a transfaunação é um procedimento seguro para ser feito inter-espécie e que o procedimento foi capaz de modificar a estrutura da microbiota dos animais que receberam o líquido ruminal A dinâmica ruminal é complexa e antibiótico promotor de crescimento e o fornecimento de uma grande quantidade de bactérias e protozoários tiveram ação limitada na microbiota ruminalItem Patologia e caracterização molecular de Neorickettsia Helminthoeca em cães no BrasilHeadley, Selwyn Arlington; Vidotto, Odilon [Orientador]; Giraldi, Nilson; Garcia, João Luis; Vidotto, Marilda Carlos; Alfieri, Amauri Alcindo; Dumler, J. Stephen [Coorientador]Resumo: Neorickettsia helminthoeca, uma bactéria intracelular obrigatória, é a causa da doença conhecida como intoxicação por salmão (salmon poisoning disease - SPD) dos canídeos O trematódeo digenético, Nanophyetus salmincola, é o vetor desta bactéria, no qual o patógeno é mantido no seu ciclo biológico, que inclui um caramujo (Oxytrema silicula), peixes (principalmente, salmão e a truta), e canídeos (cães e outros mamíferos que se alimentam de peixes) O O silicula é endêmico somente em alguns rios no Pacífico Nordeste dos Estados Unidos, resultando na ocorrência restrita na SPD Esse trabalho descreve as alterações patológicas e os achados da biologia molecular associados à N helminthoeca em cães do Brasil Entre 21 a 22 vinte cães adultos (5 cães sem raça; 15 Beagles), de ambos os sexos, da cidade de Maringá, Paraná, apresentaram alterações macroscópicas e histológicas consistentes com aquelas descritas na SPD As alterações intestinais foram caracterizadas por hiperplasia intensa do tecido linfóide, hemorragia e congestão com a presença de organismos consistentes com Neorickettsia spp nas células reticuloendoteliais Esses organismos foram mais facilmente visualizados na coloração histológica de Giemsa As alterações macroscópicas foram caracterizadas por linafadenopatia generalizada, principalmente nos linfonodos mesentéricos, pré-escapulares e poplíteos, com vários folículos esbranqüiçados aleatoriamente distribuídos na região cortical; hipertrofia intensa das placas de Peyer e do tecido linfóide intestinal; hemorragia intestinal e espenomegalia A avaliação microscópica das lesões dos linfonodos revelou edema e depleção cortical intenso e proliferação das células reticuloendoteliais associado aos organismos intracitoplasmáticos consistentes com a Neorickettsia spp nas células reticuloendoteliais As alterações intestinais foram caracterizadas por hiperplasia do tecido linfóide, hemorragia e congestão com organismos intralesionais intracitoplasmáticos consistentes com a Neorickettsia spp nas células reticuloendoteliais Esses organismos foram facilmente observados na coloração de Giemsa Tecidos selecionados (linfonodos, intestino, baço e fígado) de 1 cães foram coletados assepticamente na necropsia e processados para avaliação por PCR, clonagem, seqüenciamento e análise filogenética A N helminthoeca foi confirmada na PCR com os primers específicos para 16S ribossomal RNA (rrs) gene do gênero Neorickettsia em dois cães (Maringá 1, linfonodo mesentérico; Maringá 2, intestino, placa de Peyer); esses cães também foram positivos na PCR para os genes da ß-subunidade da RNA polimerase (rpoB) e da proteína de choque-térmico (groESL) As seqüências de nucleotídeos do DNA do cão Maringá 1 apresentaram identidade de 1% quando foram comparadas com aquelas da N helminthoeca depositadas no GenBank para os rrs, rpoB e groESL genes Essa é a primeira descrição da N helminthoeca e da intoxicação por salmão fora da região endêmica dos Estados localizados ao Nordeste do Pacífico dos EUA e do Canadá A forma de transmissão e de infecção e o ciclo biológico associados a N helminthoeca no Brasil são atualmente desconhecidosItem Torta de nabo forrageiro : valor nutritivo, ingestão, desempenho e características de carcaça e da carne de novilhas ½ Limousin + ½ NeloreFortaleza, Ana Paula de Souza; Silva, Leandro das Dores Ferreira da [Orientador]; Alfieri, Amauri Alcindo; Ribeiro, Edson Luiz de Azambuja; Ludovico, Agostinho; Bett, VanderleiResumo: Três experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar a substituição do farelo de algodão pela torta de nabo forrageiro na dieta dos animais No primeiro experimento foram avaliados os parâmetros ruminais e o valor nutritivo de rações contento ; 25; 5 e 75% de substituição A digestibilidade da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e da fibra em detergente neutro (FDN) foram obtidas pela técnica de produção de gás in vitro semiautomática Amostras de líquido ruminal foram coletadas após 24 h de incubação para determinação do pH e quantificação dos ácidos graxos voláteis (AGV) e nitrogênio amoniacal (N-NH3) Houve efeito quadrático do nível de substituição sobre a digestibilidade in vitro da MS, MO e FDN, com pontos de máxima em 28,31; 27,2 e 28,18% de substituição do farelo de algodão pela torta de nabo forrageiro, respectivamente A substituição do farelo de algodão pela torta de nabo forrageiro influenciou a concentração total de AGV e N-NH3 e a proporção molar de ácido acético e propiônico A relação acetato:propionato e o pH não foram influenciados pela substituição do farelo de algodão pela torta de nabo forrageiro, apresentando valores médios de 3,36 e 6,93, respectivamente No segundo e terceiro experimentos foram avaliados o desempenho e as características quantitativas e qualitativas da carcaça e da carne de fêmeas mestiças ½ Limousin + ½ Nelore recebendo níveis crescentes de torta de nabo forrageiro em substituição ao farelo de algodão como fonte proteica Dezesseis fêmeas foram confinadas, recebendo dietas com ; 25; 5 e 75 % de substituição O consumo de MS e dos demais componentes nutritivos apresentaram efeito cúbico em função do nível de substituição do farelo de algodão pela torta de nabo forrageiro Os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB, EE e FDN também foram influenciados pelos níveis de substituição, sendo que, o tratamento com 25% de substituição apresentou os menores coeficientes de digestibilidade 47,34; 49,27; 37,67; 64,1 e 35,6, respectivamente O ganho médio diário, a conversão alimentar e o peso ao abate dos animais apresentaram efeito quadrático em função do nível de substituição do farelo de algodão pela torta de nabo forrageiro com pontos de máxima com 26,% de substituição e ponto de mínima, para a conversão alimentar, com substituição de 35,5% O peso de carcaça quente e o rendimento de carcaça não foram influenciados pela substituição do farelo de algodão pela torta de nabo forrageiro, apresentando valores médios de 217,15 kg e 57,4%, respectivamente Conclui-se que a substituição de 26,% do farelo de algodão pela torta de nabo forrageiro proporcionou melhor digestibilidade dos componentes nutritivos, maiores pesos de abate e produção de carcaças com boa cobertura de gordura, sugerindo que a torta de nabo forrageiro pode ser utilizada em rações de bovinos de corte em substituição parcial ao farelo de algodão com possibilidades de proporcionar ao produtor maior rentabilidade da atividade em decorrência de melhor conversão alimentar e ganho de peso diário dos animaisItem Vírus da diarreia viral bovina e herpesvírus linfotrópico suíno em javalis de vida livre (Sus scrofa Linnaeus, 1758) provenientes de fragmentos de Mata Atlântica(2021-10-01) Porto, Gisele da Silva; Alfieri, Alice Fernandes; Silva, Virgínia Santiago; Lorenzetti, Elis; Orsi, Mário Luís; Zotti, Éverson; Alfieri, Amauri AlcindoEspécies não nativas invasoras têm se tornado um problema ambiental de interesse público. Quando somadas as suas distribuições exóticas e nativas o javali (Sus scrofa) é o suídeo com a maior distribuição geográfica do mundo. Os suínos asselvajados têm motivado estudos ambientais, sociais e sanitários, inclusive no Brasil, envolvendo principalmente o potencial de atuação desses animais como reservatório de doenças passíveis de serem transmitidas a animais silvestres, domésticos e humanos. A preocupação com o status sanitário das populações brasileiras de javalis de vida livre tem origem na característica continental e ambiental do país, que tem proporcionado a rápida dispersão desse invasor e, principalmente, pelo fato de javalis serem hospedeiros de doenças com alto impacto na saúde humana e animal. Considerando a capacidade de dispersão de javalis no ambiente natural e a possibilidade de contato com espécies domésticas de animais de produção, este estudo investigou a presença de pestivírus (vírus da diarreia viral bovina – BVDV) e gammaherpesvirus suíno (Herpesvírus linfotrópico suíno – PLHV) em javalis de vida livre provenientes das regiões Norte e dos Campos Gerais, no estado do Paraná, Brasil. Amostras de pulmões e soros de javalis abatidos por controladores colhidas entre 2017 e 2019 foram utilizadas para a investigação da presença de RNA de BVDV, de anticorpos anti-BVDV e de DNA de PLHV. Adicionalmente, pulmões e baços de seis fetos provenientes de uma fêmea abatida foram investigados quanto à presença de PLHV. No primeiro estudo, para investigação de BVDV, 49 amostras de pulmão foram avaliadas por RT-PCR para amplificação de um fragmento de 288 pb da região genômica 5'UTR e 42 amostras de soros pela técnica de vírusneutralização. Nenhuma das amostras de soro avaliadas apresentou anticorpos anti-BVDV. Porém, em três (6,12%) amostras de pulmão foi possível obter um fragmento do tamanho esperado para BVDV. Por meio de sequenciamento, uma cepa de BVDV foi classificada como subgenotipo 1a e duas cepas como subgenotipo 1d. No segundo estudo, 50 amostras de pulmões foram utilizadas para investigação da presença de DNA de PLHV a partir da amplificação do gene da DNA polimerase. Primeiramente, foram realizadas reações de PCR com primers consensuais (pan-herpesvírus) e, para classificação das espécies de PLHV-1, PLHV-2 e PLHV-3, novas reações de PCR foram feitas com primers específicos para amplificação de 393pb, 334pb e 148pb, respectivamente. DNA de PLHV foi amplificado em 48 (96%) das 50 amostras de pulmões analisadas, das quais, 33 (68,75%) amostras foram positivas para pelo menos duas espécies de PLHV. Apesar de serem provenientes de uma fêmea PLHV-positiva, as amostras de órgãos dos seis fetos analisadas foram negativas. O estudo permitiu concluir que i) ocorre circulação de BVDV em javalis de vida livre na região estudada; ii) as infecções por PLHV são endêmicas nessas populações; iii) e não há evidências de transmissão vertical de PLHV na fêmea avaliada. Esses resultados alertam sobre o potencial de javalis de vida livre atuarem como reservatórios e transmissores de doenças para animais de produção e evidenciam a importância do constante monitoramento sanitário desses animais.