02 - Mestrado - História Social
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - História Social por Autor "Alves, Ronaldo Cardoso"
Agora exibindo 1 - 7 de 7
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Currículo básico para a escola pública do Paraná (1990) e parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental 3º e 4º ciclos (1998) : mudanças e permanências no currículo escolar de história pós-regime militarLobo, Arthur Henrique Lux; Ramos, Márcia Elisa Teté [Orientador]; Moreno, Jean Carlos; Alves, Ronaldo CardosoResumo: Esta pesquisa analisa currículos de história formulados após o regime militar brasileiro, procurando perceber mudanças e permanências A partir das concepções de GOODSON(1991; 1995; 28; 213) sobre currículo como campo de disputa e negociação, bem como das concepções sobre a cultura escolar como lugar em que o currículo é praticado (texto invisível), por vezes de forma diferente do que prescrito (texto visível), assim dimensionando as disciplinas escolares, são esboçadas algumas discussões acerca das prescrições curriculares visualizadas no cenário brasileiro, em específico no Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná (199) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) de História para o 3º e 4º Ciclos (1998) Como é o contexto brasileiro que é estudo, recorre-se a autores importantes para a temática (ABUD 1993, 211; SCHMIDT, 25, 29, 212; BITTENCOURT, 1998, 23, 28, entre outros) Utiliza-se a metodologia de revisão bibliográfica e de análise textual das fontes, inferindo-as a partir de elementos internos e externos possíveis de serem relacionados à composição escrita dos currículos selecionados Estrutura-se, portanto, o presente trabalho na epistemologia histórica aplicada ao campo educacional e curricular Destaca-se, portanto, o texto currícular, embora se entenda que o código disciplinar envolve tanto o texto invisível como o texto vissível (CUESTA FERNANDEZ, 1997) Como texto visível, enfatiza-se a problemática de sua fundamentação teórica, metodologia, proposta de avaliação, bibliografias utilizadas, organização de conteúdos e eixos estruturantes (poder, cultura e trabalho) As inferências apontam para a presença de rupturas e permanências na estrutura do código disciplinar da História no Brasil No Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná (199), mudam-se: a concepção de herói na história; a história escrita pelos “vencedores”; o destaque às injustiças, lutas e movimentos sociais Permanecem, por exemplo: a história eurocêntrica e quadripartite; uma visão economicista Nos Parâmetros Curriculares Nacionais mudam-se: proposta de uso escolar da fonte histórica; concepção mais elaborada/complexa da temporalidade; abrodagem baseada na História Cultural; debate sobre multiculturalismo Permanencem: certa despolitização; multiculturalismo ainda conservador; ênfase nos conceitos de segunda ordem em detrimento dos conceitos de segunda ordem; destaque à História Cultural e apagamento da História Social Contudo, tais currículos correspondem às discussões sobre o ensino e aprendizagem histórica a favor de uma sociedade democráticaItem Fontes históricas propostas no livro didático : interpretações de alunos do sexto ano do ensino fundamental : Londrina, 2017Fazion, Heloisa Pires; Cainelli, Marlene Rosa [Orientador]; Urban, Ana Claudia; Alves, Ronaldo CardosoResumo: Este estudo, de caráter qualitativo, procura analisar fontes históricas presentes em um livro didático de História e como os alunos interpretam essas fontes Destaca-se que a pesquisa está ancorada numa área denominada Educação Histórica (BARCA, 27; CAINELLI, 211; GAGO, 27; LEE, 26; SCHMIDT, 211; SIMÃO, 27), na qual a escola é o campo de investigação por excelência Nossa investigação foi realizada em um Colégio Estadual localizado na cidade de Londrina-PR O público-alvo foram alunos do sexto ano do Ensino Fundamental Sublinha-se que foram realizadas observações de campo, aplicação de questionário e para o desenvolvimento do estudo final foi elaborado, a partir das ideias de Simão (27), um kit de fontes históricas composto por 5 fontes, sendo 2 escritas e 3 iconográficas A análise dos dados foi feita a partir da metodologia de Análise de Conteúdo, proposta por Franco (28), e também pela Teoria Fundamentada de Strauss e Corbin (28) e Charmaz (29) Ao final desta pesquisa conseguimos identificar quais e como são dispostas as fontes no livro didático analisado e como os alunos interpretam essas fontes históricas Com relação às fontes propostas no livro didático identificamos quatro categorias, sendo elas: reforço da escrita, informativa, ilustrativa e documento histórico Já no caso dos alunos chegamos as categorias: fonte histórica como verdade inquestionável, fonte histórica como materialização do fato, fonte histórica como fruto de pesquisa e fonte histórica como ensinamentoItem Literatura e ensino de história : a construção do conhecimento histórico em sala de aula a partir das crônicas de Lima BarretoMilian, Vanessa Kiara Rodrigues; Ramos, Márcia Elisa Teté [Orientador]; Cainelli, Marlene Rosa; Alves, Ronaldo CardosoResumo: O presente trabalho discute o uso das crônicas do autor Lima Barreto em sala de aula para pensar a situação dos ex-escravizados na Primeira República Em um primeiro momento, por meio do campo da Educação Histórica, problematizou-se o ensino de história e a importância de enxergar o aluno como agente ativo e participativo do processo de ensino e/ou aprendizagem, refletindo como o conhecimento histórico é construído por parte destes discentes Contextualizou-se em seguida as crônicas do autor Lima Barreto – O Momento (1915) e 15 de Novembro (1921) – que abordam de forma crítica a Primeira República como um sistema político excludente e dicotômico, discutindo ainda a marginalização sofrida pelos negros durante este período No que se refere à parte prática da pesquisa, o estudo foi desenvolvido em duas turmas de 8º ano em diferentes escolas na cidade de Londrina-PR, para investigar, em um primeiro momento, as ideias prévias dos estudantes acerca do uso da literatura em história e dos seus conhecimentos iniciais sobre a situação dos recém-libertos na Primeira República As intervenções em sala de aula foram pautadas no modelo de aula-oficina, discutido por Isabel Barca (BARCA, 24), de modo que este paradigma educacional forneceu elementos teóricos e metodológicos para trabalhar as crônicas do autor Lima Barreto nas escolas, buscando-se, então, problematizar as fontes e discuti-las como evidências históricas Após a sistematização das narrativas iniciais dos estudantes, projetou-se a aula temática, partindo da análise das crônicas e da realização, por parte dos estudantes, de uma atividade pautada na técnica de “história hipotética” (SOUZA, 212) A atividade abrangeu 12 questões referentes às possibilidades históricas do cotidiano de um menino negro no período da Proclamação da República e foi projetada pensando em diferentes formas de abordar o contexto socioeconômico da população negra do período Apresentam-se por fim as narrativas finais dos estudantes após o trabalho com as crônicas de Barreto em sala de aula, permitindo a compreensão de como o conhecimento histórico foi construído por estes discentes e se estes desenvolveram a literacia histórica, ou seja, entenderam a natureza específica do saber históricoItem Uma máquina do tempo movida à imaginação : RPG e empatia histórica no ensino de históriaPereira, Juliano da Silva; Cunha, Maria de Fátima da [Orientador]; Alegro, Regina Célia; Alves, Ronaldo CardosoResumo: Este projeto surge de um desejo de dar continuidade ao trabalho de monografia realizado em 21 no curso de Especialização em História Social e Ensino de História, na Universidade Estadual de Londrina cujo título foi “O uso do RPG como ferramenta pedagógica no ensino de História” O RPG mostrou-se uma boa ferramenta pedagógica na medida em que despertou no aluno o gosto pela história e a possibilidade dele se colocar no lugar de alguém do passado, em outras palavras, estabelecer uma relação empática com o passado É o aprofundamento do estudo desta relação que nos interessa aqui A empatia histórica para Ashby & Lee (apud PEREIRA, 23, p 53) funciona como “um empreendimento, onde alunos mostram a capacidade de reconstruir os objectivos, os sentimentos, os valores e crenças dos outros, aceitando que eles podem ser diferentes dos seus”, tornando-se assim elemento importante no processo de ensino-aprendizagem O objetivo geral nesta etapa será o de verificar a ocorrência de experiência empática histórica entre os alunos do 6º ano do Colégio Estadual Prof Dr Heber Soares Vargas relativamente aos conteúdos da História a partir de um jogo de RPG, observando sua relação na apreensão de conceitos históricos por parte dos alunos O projeto se constituirá de pesquisa bibliográfica, a fim de definir o conceito de empatia histórica e seu uso no ensino de história; criação de material de ensino, análise das ideias dos alunos e reflexão acerca da experiência realizada Será realizado entre os alunos da sexta série do ensino fundamental do Colégio Estadual Prof Dr Heber Soares VargasItem As narrativas de alunos do ensino médio de Londrina-PR sobre a ditadura militar brasileira (1964-1985)Ávila, Brayan Lee Thompson; Cainelli, Marlene Rosa [Orientador]; Alves, Ronaldo Cardoso; Ramos, Márcia Elisa TetéResumo: O presente trabalho tem como área de pesquisa as questões acerca do Ensino de História, particularmente inserido no campo das pesquisas em Educação Histórica Esta investigação tem como objetivo entender quais são as ideias de um grupo de jovens sobre o que foi o Ditadura Militar Brasileira(1964-1985), entendendo como estes lidam com narrativas divergentes sobre um mesmo período e quais justificativas utilizam para validar essas narrativas Como base teórica, utilizamos as concepções de narrativa e memorização de Jörn Rüsen (1993, 21, 212, 214), de Ensino de História de Peter Lee (21,23), de Jovens e Juventude de César (27) e Pais (1993) e também trabalhamos a Ditadura Militar e a sua memória a partir de Fico (214) e Napolitano (214) Utilizamos como metodologia as concepções de Gabriel Goyette, Michelle Lessard-Hébert e Gérald Boutin (212) sobre a investigação qualitativa Os sujeitos desta pesquisa foram 6 alunos de dois Colégios da cidade de Londrina que frequentavam o segundo e terceiro ano do Ensino Médio, sendo um Colégio central e outro localizado no centro expandido, tendo entre 15 a 2 anos de idade Para observar as ideias destes jovens foi aplicado um questionário de Estudo Exploratório, utilizando as respostas destes como referência para a categorização de suas ideias sobre o período entre 1964 a 1985 Em nossas primeiras análises percebemos que as ideias destes jovens tendem a fixar a Ditadura Militar em apenas um acontecimento, o golpe de 31 de março de 1964, sendo que os outros ressaltam questões como repressão, violência e 6ortura, caracterizando o período como de hegemonia militar, isto é, com pouca participação civil Já na questão o papel que o conceito substantivo (LEE, 21) Ditadura Militar Brasileira possui nas aulas de História, a tendência é o conceito aparecer como informação, algo que se deve aprender ou uma forma de se entender como se configura a nossa sociedade hoje No trabalho com versões divergentes, os alunos acabam adotando o ponto de vista do autor de uma das narrativas daquilo que ocorreu como válida, de forma acrítica Também perguntamos sobre quais as fontes para a aprendizagem do conteúdo, os alunos responderam que: a Internet em primeiro lugar e depois a explicação do professor e por último o livro didático A partir destes dados, e partindo das concepções de Assimilação de Pais (1993) e Memorização de Rüsen (214) julgamos que as concepções destes alunos são uma assimilação de uma memorização construída pela sociedade nas ultimas três décadas após a Ditadura MilitarItem Os paradidáticos no ensino de história : as ideias e as experiências em sala de aula de professores de história da educação básica em LondrinaThomson, Ana Beatriz Accorsi; Cainelli, Marlene Rosa [Orientador]; Ramos, Márcia Elisa Teté; Alves, Ronaldo CardosoResumo: O objetivo deste trabalho foi pesquisar o uso de paradidáticos no ensino de história pelos professores da educação básica Para isso, pretendeu-se verificar como esses profissionais se relacionam e entendem tais materiais compreendendo, de forma mais específica, como os livros paradidáticos estão presentes no processo de ensino de história, articulados ao cotidiano escolar Nesse sentido, nos apropriamos das propostas teórico-metodológicas do campo da Educação Histórica (BARCA, 211), cujas investigações têm priorizado analisar e compreender as diversas práticas em sala de aula, inclusive como os materiais didáticos e paradidáticos se articulam ao processo de aprendizagem (CAINELLI; SCHMIDT, 212) Dessa forma, desenvolvemos como instrumento de pesquisa um estudo exploratório para analisar as narrativas dos professores de história a respeito dos livros paradidáticos Quais são as vantagens desses materiais? Quais são suas limitações? Desenvolvemos nessa investigação uma análise acerca das narrativas dos professores sobre essas e outras questões envolvendo os paradidáticos, com vistas a perceber se eles podem ser considerados uma alternativa a um ensino de história significativo, preocupado com questões de alteridade, representando assim um incentivo à formação do aluno-leitor Ao longo da análise, verificamos que os professores compreendem esses materiais de formas variadas: como uma possibilidade de se trabalhar aspectos lúdicos, como abordagens que tragam à tona elementos relacionados a contextos históricos e até mesmo como fontes históricasItem Pensamento histórico de jovens sobre gênero a partir da revista Capricho : (2005-2006)Mantovani, Flávia; Ramos, Márcia Elisa Teté [Orientador]; Cunha, Maria de Fátima da; Alves, Ronaldo CardosoResumo: Objetiva-se investigar a o pensamento histórico de jovens sobre “gênero”, a partir da revista Capricho (abr/25-mar/26), utilizando-a como uma fonte histórica Interessa observar se construíram uma “literacia histórica” e se a mobilizam nas suas práticas de leitura, considerando tal literacia como um modo de ler e interpretar o mundo historicamente A apreensão destas ideias deu-se através de uma prática didático-pedagógica, pautada no uso escolar de fontes históricas, na qual se analisa a “literacia histórica” de estudantes do segundo ano “A” do Ensino Médio do Colégio de Aplicação – Londrina/PR, em relação a esta revista Utilizou-se a técnica de grupos focais interposta aos pressupostos da aula-oficina, buscando desenvolver uma interpretação/leitura das fontes e sua compreensão contextualizada Em três aulas gravadas e transcritas, coletou-se ideias prévias de estudantes e suas interpretações da fonte, através da qual trabalha-se a construção de uma literacia histórica É necessária uma problematização e análise, na perspectiva histórica, deste sujeito o qual se pesquisa, os/as estudantes do “2ºA”, sob o pressuposto de que a adolescência é uma construção discursiva e um fenômenos cultural, ou seja, problematiza-se este grupo de sujeitos, adolescentes, de modo a desnaturalizá-los Assim, aborda-se as relações destes jovens com a questão de gênero, tomando o espaço escolar como importante na construção desta relação e, ainda, na produção das diferenças Em um segundo momento, discute-se a revista Capricho e as várias dimensões que assume nesta pesquisa, isto é, como um produto da cultura midiática que pede uma avaliação que abarque, inclusive, a dimensão da sua apropriação, ou ainda, dos usos e interpretações dos estudantes A escolha do recorte temporal deu-se em função da existência de um padrão editorial em relação à identidade da jovem: as edições analisadas evidenciam a preocupação com uma dada autenticidade da leitora, através do slogan “seja diferente, seja você”, além de apresentarem uma linguagem gráfica que absorve elementos da cibercultura Também, a revista Capricho é entendida como fonte histórica utilizada em contexto escolar Apoiados em referenciais do campo da História e da Comunicação, entende-se a relação entre Capricho e leitoras em sua complexidade, ambas constroem uma a outra recursivamente, são interdependentes A partir desta ideia, é possível pensar e problematizar não apenas a mídia enquanto produtora de pedagogias de gênero, mas também a o público enquanto um co-produtor da revista, já que esta se apropria dos seus códigos culturais, a fim de não destoar do horizonte de expectativas de suas leitoras Enfim, apoia-se em referenciais do campo investigativo da Educação Histórica, onde se procura investigar, também, como se dá o aprendizado histórico dos sujeitos Ainda, utiliza-se o conceito de “literacia histórica” cunhado por Peter Lee, em uma análise das falas de alunos sobre questões de gênero e sexualidade na Capricho Percebeu-se que os alunos já trazem ideias e noções sobre gênero e que tais ideias reproduzem, em certa medida, uma concepção conservadora Entretanto, demonstram capacidade de observar e historicizar as questões de gênero que a Capricho traz, lendo-a como uma fonte histórica, ou seja, contextualizando seus discursos, o que significa uma “literacia histórica”