02 - Mestrado - Enfermagem
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Navegando 02 - Mestrado - Enfermagem por Autor "Arcêncio, Ricardo Alexandre"
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Item Determinantes sociais em saúde e sua relação com a hanseníase no espaço em Londrina-PRFerreira, Natalia Marciano de Araujo; Pieri, Flávia Meneguetti [Orientador]; Arcêncio, Ricardo Alexandre; Ferrari, Rosângela Aparecida PimentaResumo: A hanseníase é uma doença crônica e infectocontagiosa Como em outros agravos transmissíveis, o ambiente é apontado como fator de influência Nessa perspectiva, torna-se fundamental entender o comportamento dela levando-se em consideração a localização geográfica dos indivíduos acometidos, bem como suas condições de vida e saúde Dessa forma, o objetivo desse estudo foi investigar a relação existente entre hanseníase e espaço geográfico, levando em consideração os Determinantes Sociais em Saúde (quantidade de habitantes por domicílio, raça, escolaridade e renda) e utilizando ferramenta de GWR em Londrina-PR A fim de atingi-lo, foram percorridas algumas etapas A primeira delas foi a revisão sistemática da literatura, realizada por meio das bases de dados LILACS, SciElo e PubMed, utilizando as palavras-chave hanseníase/leprosy e análise espacial/spatial analysis, combinadas com o operador booleano apropriado AND Aceitou-se artigos com texto completo em português, inglês e espanhol, publicados entre janeiro de 213 e junho de 218 Foram encontrados 55, porém, depois de encerradas as etapas, chegou-se a um total de 22 artigos Os resultados demonstram que há estudos relacionando hanseníase e análise espacial no Brasil, porém apenas um deles conduzido no Sul do país e dois utilizando-se de metodologia específica individualizando os setores censitários No quadro teórico, foi realizado levantamento a respeito dos determinantes sociais em saúde e sua relevância, tanto em pesquisa como visando diminuir as iniquidades em saúde Finalmente, construiu-se um artigo original derivado de um estudo ecológico, cujos dados são provenientes do Sistema de Informações de Agravos de Notificação do município em estudo, localizado no norte do Paraná Os 329 indivíduos contemplados são residentes da área urbana do município de Londrina, notificados nos anos de 29 a 216 A análise foi realizada com ênfase na Geographically Weighted Regression, que permite mostrar os achados de forma aplicada ao espaço, por meio de mapas temáticos No município em questão, houve maior quantidade de indivíduos do sexo masculino (55,3%), brancos (67,8%), apresentando a hanseníase multibacilar (8,9%) (em especial a forma dimorfa com 45,2%) e com grau de incapacidade física (62,6%) Trazendo para o âmbito dos espaços e determinantes sociais em saúde, os achados demonstram que a aglomeração de habitantes e raça/cor parda tiveram relação direta com a doença em espaços específicos do município Entretanto, alfabetização apresentou relação inversa, sendo renda a variável moduladora para melhor qualidade do modelo aplicado Pôde-se verificar que há afinidade entre o espaço e a ocorrência da doença Identificar áreas de maior relação dos determinantes sociais com a hanseníase e análise individual dos setores censitários mostra-se como importante fator no estudo, desvelando os nós críticos não apenas a fim de informação, mas visando também intencionalidade nas ações de cuidado e prevençãoItem Fatores associados ao diagnóstico da hanseníase no processo de descentralização das ações de controle para a Atenção Primária à SaúdeGomes, Jhonny Richard de Melo; Dessunti, Elma Mathias [Orientador]; Arcêncio, Ricardo Alexandre; Martins, Eleine Aparecida Penha; Pieri, Flavia Meneguetti [Coorientadora]Resumo: A descentralização das Ações de Controle da Hanseníase é essencial para melhorar o acesso ao serviço de saúde, possibilitando assim, o diagnóstico precoce da doença Entretanto, existem, ainda, problemas de questão prática, observando-se lacunas nas evidências científicas que abordem o processo de descentralização Nesse contexto, foram desenvolvidos os dois estudos que compõem esta Dissertação O primeiro foi elaborado em forma de revisão integrativa, com o objetivo de analisar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre a descentralização das ações de controle da hanseníase para a Atenção Primária à Saúde A busca totalizou 52 artigos, dos quais 12 responderam aos objetivos da pesquisa e aos critérios de inclusão Os estudos mostraram benefícios desse processo tais como aumento da taxa de detecção e do diagnóstico precoce, além de retaguarda adequada dos centros de referência Entretanto, apontam fragilidades como rede básica desestruturada, desinteresse dos gestores e dos profissionais bem como a desqualificação profissional Conclui-se que a descentralização é capaz de enfrentar a endemia hansênica, contudo, essa integração não vem ocorrendo de forma adequada, pois o processo foi desencadeado com a simples transferência das ações para os serviços e profissionais Com base na relação entre o processo de descentralização e o diagnóstico precoce, elaborou-se o segundo estudo com o objetivo de analisar os fatores sociodemográficos e clínico-epidemiológicos associados ao momento do diagnóstico da hanseníase nos períodos pré e pós-descentralização das ações de controle da doença Estudo transversal, realizado no município de Londrina, por meio da análise das fichas de notificação da doença e dos prontuários de 1383 indivíduos com hanseníase no período entre 1996 a 216 Os dados foram analisados pelo programa SPSS e, para verificar associação entre as variáveis de interesse, utilizou-se a Razão de Chances (Odds Ratio - OR) e Intervalos de Confiança de 95% calculados por meio da regressão logística binária, com nível de significância estatística de ,5 As variáveis com p-valor < ,2 nas análises bivariada foram incluídas em modelo de regressão bivariado ajustado por variáveis com potencial de confusão A média de detecção foi menor (p<,1) no período pós-descentralização e houve uma diminuição da ocorrência da hanseníase em menores de 15 anos de 3,8% para 2,8% Verificou-se maior chance de ser diagnosticado tardiamente, ou seja, na forma virchowiana, classificação operacional multibacilar e incapacidade física grau 1 e 2 no período pós descentralização 95,9% dos diagnósticos feitos no período posterior ao processo foram realizados em serviços especializados Concluiu-se que o cuidado de saúde da família tem um longo caminho a percorrer para alcançar uma descentralização efetiva No período de estudo, houve um aumento no diagnóstico tardio da hanseníase no período pós descentralização quando comparado o período préItem Investigação de óbitos associados à aids em uma região no estado do Paraná no período de 2007 a 2019Montanha, Rafaela Marioto; Pieri, Flávia Meneguetti [Orientador]; Arcêncio, Ricardo Alexandre; Kerbauy, Gilselena; Rodrigues, Renne; Soares, Marcos HirataResumo: O objetivo foi investigar os óbitos associados à aids ocorridos na região Norte do estado do Paraná Foi desenvolvido dois estudos com os seguintes delineamentos: transversal, analítico e coorte retrospectivo A amostra constituiu de casos de HIV/aids notificados pelo Sistema de Informação de Agravos e Notificação, entre 27 a 219, da população pertencente a macro região Norte do Paraná e 17ª Regional de Saúde As variáveis que representaram o estudo foram descritas como demográficas (sexo, idade, escolaridade e raça); comportamentais (uso de drogas injetáveis e categoria de exposição sexual) e clínicas (critérios Rio de Janeiro/Caracas e Centers for Diseases Control and Prevention adaptado), bem como os dados referentes ao óbito, informados no campo evolução (vivo ou óbito por aids) Foram realizadas análise descritivas, Regressão de Poisson com variâncias robusta utilizada para calcular a razão de prevalência (RP), estimação da sobrevida, por meio da técnica Kaplan-Meier e teste de log-rank, e modelo de Cox estimado pelo Hazard Ratio (HR) Todos os testes adotaram um nível de significância de ,5 Os dados foram analisados no IBM Software Statistical Package for the Social Science O estudo I contempla a população da macro região Norte do Paraná Dos 5591 casos, 14,7% evoluíram a óbito por aids Na análise multivariada, o óbito foi associado ao sexo masculino (RP=1,38; IC95% 1,17-1,63), sem escolaridade e escolaridade até 8 anos de estudo (RP= 2,54; IC95% 1,81-3,57 e RP= 1,81; IC95% 1,51-2,16), heterossexuais (RP= 1,58; IC95% 1,28-1,94) e usuários de drogas injetáveis (RP= 1,67; IC95% 1,27-2,19) Contagem de linfócitos T CD4+ menor que 35 cél/mm³ foi o sinal clínico com maior prevalência e esteve associado ao óbito (RP=1,43; IC95% 1,23-1,66) Criptococose extrapulmonar (RP= 3,9; IC95% 3,6-4,96) foi a infecção oportunista fortemente associada ao óbito por aids O estudo II é referente a população da 17ª Regional de Saúde Foram incluídos 3264 registros, 86,9% permaneceram vivos, tendo ocorrido 13,1% de óbitos por causas relacionadas a aids, em um tempo de seguimento de 14 meses A estimativa média de sobrevida geral dos indivíduos foi de 12,6 meses (IC95%: 118,9-122,3), enquanto daqueles que morreram, 15,6 meses (IC95% 13-18,3) Estiveram relacionados ao menor tempo de sobrevida e maior risco de óbito: idade =4 anos no momento do diagnóstico (HR= 1,87; IC95% 1,51-2,33), sem escolaridade e até 8 anos de estudo (HR= 1,77; IC95% 1,4-3,5 e HR= 1,63; IC95% 1,31-2,4), contagem de linfócitos T CD4+ menor que 35 cél/mm (HR= 1,32; IC95% 1,2-1,72) e infecção oportunista no momento do diagnóstico (HR 4,47; IC95% 3,61-5,33) O estudo apontou relevantes fatores associados ao óbito por aids em diferentes tipos de análises: homens, idade acima de 4 anos, menor ou nenhuma escolaridade, além de apresentação de sinais clínicos e infecções oportunistas foram descritos em ambos os estudos Diagnóstico e tratamento oportuno e rastreio de infecções oportunistas devem ser priorizados, a fim de reduzir a mortalidade dessa populaçãoItem Prevalência e evolução de infecção pelo complexo Mycobacterium tuberculosis em indivíduos submetidos à prova tuberculínicaAlbanese, Silvia Paulino Ribeiro; Dessunti, Elma Mathias [Orientador]; Arcêncio, Ricardo Alexandre; Martins, Eleine Aparecida PenhaResumo: O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência e a evolução de infecção pelo complexo Mycobacterium tuberculosis nos indivíduos submetidos à prova tuberculínica e, em especial, entre os contatos de casos de tuberculose Estudo de coorte retrospectiva, realizado no Centro de Referência para tuberculose e Aids Dr Bruno Piancastelli Filho, situado em Londrina, norte do Paraná, Brasil A população de estudo foi constituída por 6831 casos que realizaram a prova tuberculínica no período de 23 a 21, cuja evolução foi acompanhada até setembro de 214 Os dados foram levantados do livro de registro das provas tuberculínicas, dos prontuários e das fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação A tabulação e análise dos dados ocorreram por meio do programa SPSS e foi considerado valor de alpha < ,5 como estatisticamente significativo Da população estudada, 1349 (19,7%) não retornaram para leitura A prevalência de ILTB entre os 5482 casos que completaram o teste foi de 23,9% (PT = 5 mm), variando de acordo com a indicação da PT, sendo de 35,4% entre os contatos, 2,6% nos casos de investigação da tuberculose, 1,8% em pacientes com doença ou condição que predisponha a tuberculose (HIV/Aids, uso de fármacos imunossupressores e outras) e 17,5% entre profissionais ou estudantes da área da saúde Observou-se maior prevalência de ILTB entre os homens (26,2%) do que entre as mulheres (22,%), com associação estatisticamente significativa para essa variável (p< ,1) Ressalta-se o alto percentual de positividade à PT nas faixas etárias de zero a nove anos (21,4%) e de dez a 19 anos (26,3%), indicando possível contato com casos de tuberculose intradomiciliar O tratamento da infecção latente foi indicado para 459 (35,%) pacientes dentre os 1311 reatores à prova tuberculínica, constatando-se uma taxa de abandono de 42,5% A maioria dos casos de abandono ocorreu até o terceiro mês do tratamento da infecção latente (62,6%) e os indivíduos com escolaridade de 12 ou mais anos foram os que mais aderiram ao tratamento completo (63,6%) Entre os 6831 casos que realizaram a prova tuberculínica, a prevalência de tuberculose foi de 3,4%, correspondendo a 234 notificações, sendo 91,% de casos novos, 4,3% recidivas e 4,3% reingresso após abandono Observou-se taxa de cura de 69,2% e de abandono de 13,2%, a maioria ocorrendo até o quarto mês de tratamento (73,3%) A prova tuberculínica foi realizada em 2425 contatos de casos de tuberculose, dos quais, 199 retornaram para leitura, observando-se uma taxa de prevalência de tuberculose de 1,8% e taxa de abandono de 15,9% Conclui-se que as políticas públicas para o controle da tuberculose estão bem estruturadas, observando-se dificuldades na implementação das propostas e, especificamente, nas ações de controle da infecção latente de tuberculose A positividade das provas tuberculínicas observada neste estudo e as altas taxas de abandono do tratamento da infecção latente e da tuberculose ativa são indicadores que precisam de maior atenção, especialmente a busca dos contatosItem Prevalência e fatores de risco associados à Sífilis em um Centro de Referência do Sul do BrasilGomes, Natália Carolina Rodrigues Colombo; Dessunti, Elma Mathias [Orientador]; Arcêncio, Ricardo Alexandre; Fronteira, Inês Santos EstevinhoResumo: Introdução: A sífilis, doença sexualmente transmissível (DST), atinge expressivo número de indivíduos, mantendo-se como relevante problema de saúde pública Assim, a implantação do teste rápido para sífilis amplia o acesso as populações mais vulneráveis, favorece o diagnóstico e tratamento precoces, impactando nas conseqüências da infecção Objetivo: Analisar a prevalência e o os fatores de risco associados à sífilis em um Centro de Referência (CR) Método: Estudo de corte transversal, realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA e CR para DST de Londrina-PR Foram analisados os casos que realizaram o teste rápido no período de junho de 212 a dezembro de 214 A coleta de dados foi realizada por meio do Sistema de Informação do CTA As análises de prevalência, assim como o odds ratio para verificar associação de variáveis sóciodemográficas e comportamentais aos casos de sífilis foram realizadas por meio do programa OpenEpi (versão 33a) Os dados dos casos positivos de sífilis foram completados por meio dos prontuários dos pacientes acompanhados no CR, tabulados e analisados no programa SPSS, versão 2 Para estes casos, procedeu-se a análise de regressão binária logística para verificar possível diferença de chances entre os sexos e as variáveis comportamentais Foi considerado valor de alpha < ,5 como estatisticamente significativo Resultados: Foram realizados 559 testes, com prevalência de sífilis de 6,3%, sendo maior no sexo masculino (7,5%) do que no feminino (4,3%) (p<,1) Observou-se associação à sífilis: faixa etária de 25 a 34 anos (OR =1,57; IC95%:1,16-2,13), escolaridade de a 3 anos (OR = 1,84; IC95%:1,35-2,51) e não união estável (OR=1,33; IC95%:1,4-1,72) Os principais fatores comportamentais associados à sífilis foram: homens que fazem sexo com homens-HSH (OR=6,27; IC95%: 4,74-8,28), usuários de drogas (OR=4,71; IC95%: 3,16-7,2), ser portador de DST (OR=12,3; IC95%: 8,5-18,79) e ter apresentado DST nos últimos doze meses (OR=17,66; IC95%: 13,78-22,69) Observou-se associação à sífilis o uso de álcool, maconha, cocaína e crack, todos com significância estatística Analisando-se os 337 casos de sífilis em relação ao sexo, observou-se associação para os homens em relação à exposição sexual (OR=3,73; IC95%: 1,31-1,65), ter de dois a dez parceiros (OR=2,72; IC95%: 1,59-4,77) ou onze e mais parceiros (OR=6,6; IC95%: 2,3-18,13), uso de drogas (OR=3,35; IC95%: 1,91-5,87), uso de álcool (OR=2,79; IC95%: 1,58-4,92) e maconha (OR=3,2; IC95%: 1,38-6,62) As co-infecções mais presentes foram: HIV, papiloma vírus humano, herpes e hepatite C Quase metade dos casos de sífilis (48,4%) se encontrava na fase ativa da infecção, dos quais 6,7% tinham tratamento prescrito e 52,1% foram acompanhados até a alta Doença ativa foi associada a indivíduos com 13 a 44 anos e não brancos Conclusão: Os principais fatores associados à sífilis foram: sexo masculino, população sexualmente ativa, baixa escolaridade, HSH, usuários de drogas e ter apresentado ou ser portador de DST Dentre os casos de sífilis, observou-se maior vulnerabilidade para os homens, associada à exposição sexual, maior número de parceiros(as) e uso de drogas O conhecimento dos fatores de risco associados à sífilis deve ser prioridade para a saúde pública, devendo-se fortalecer as estratégias de prevenção e controleItem Prova tuberculínica e infecção latente das tuberculose entre indivíduos com HIV/AIDSSantos, Danielle Talita dos; Dessunti, Elma Mathias [Orientador]; Arcêncio, Ricardo Alexandre; Guariente, Maria Helena Dantas de MenezesResumo: A tuberculose é uma importante causa de mortalidade entre indivíduos com HIV/aids A Prova Tuberculínica (PT) é um exame utilizado como recurso diagnóstico que identifica a Infecção Latente da Tuberculose (ILTB) e, dessa forma, permite o tratamento profilático Pessoas com HIV/aids fazem parte dos grupos que estão sob a recomendação da realização periódica da PT e tratamento da ILTB com a finalidade de evitar seu adoecimento O objetivo deste estudo foi analisar a frequência de realização das PT nos indivíduos portadores de HIV/aids, assim como a prevalência e a evolução dos casos de infecção latente da tuberculose Estudo do coorte retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado no Centro de Referencia pata tuberculose e aids (CR) da cidade de Londrina-PR A população de estudo foi composta por 88 pacientes que realizaram a PT entre 23 e 21 com registro no Livro de PT do Ambulatório de Pneumologia Os dados foram completados utilizando-se os prontuários dos pacientes e as fichas do Sistema de Informações de Agravos de Notificação, notificados até dezembro de 212 Os dados foram tabulados no programa SPSS 2 e para análise estatística foram aplicados teste t nas variáveis com distribuição normal e teste Mann- Whitney naquelas sem distribuição normal Para verificar associação entre variáveis utilizou-se os testes qui-quadrado e exato de Fisher e nível de significância de 5% Houve uma perda de 113 prontuários e a amostra foi constituída por 767 pacientes, dos quais 69 (9,%) nunca realizaram a leitura da PT Dentre os 698 casos que completaram a PT, a positividade foi de 9,5% Foram realizados 1172 exames na população de estudo, resultando em uma média de 1,52 PT solicitada e 1,32 PT realizada (com leitura) por paciente, frente a uma média de tempo de acompanhamento no CR de 7,7 anos Observou-se associação com significância estatística entre a positividade à PT e o sexo masculino, o mesmo ocorrendo com moradia/presídio, tendo em vista que 41,7% dos encarcerados apresentaram PT com resultado reator Dentre os 66 casos com PT positiva, 53 (8,3%) caracterizavam-se como ILTB, portanto, com indicação de tratamento, dos quais 39 (73,6%) iniciaram o tratamento e 1 (25,6%) abandonaram o tratamento Observou-se associação com significância estatística entre contagem maior de CD4+ (>21 cel/mm3) e reatividade a PT Identificaram-se 58 (7,5%) casos de Tuberculose, entre estes, 22,4% abandonaram o tratamento Com relação aos 21 casos de óbitos 9,5% estiveram associados a TB A adesão à realização da PT e tratamento da ILTB tem sido de difícil emprego Devem-se reforçar políticas de saúde voltadas para fortalecer acesso e seguimento dos pacientes com concomitante capacitação e sensibilização de profissionais, visando aumentar o uso da PT nos indivíduos com HIV/AIDS O abandono do tratamento da ILTB e TB nos casos indicados foi considerável; situação que reforça a necessidade de ações de supervisão e controle dos pacientes que necessitam desta terapia visando a melhoria da saúde destes indivíduos