02 - Mestrado - Saúde Coletiva
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Item A arte na produção do cuidado sob a ótica dos profissionais de saúde dos centros de atenção psicossociais de um município de médio porte(2023-04-25) Almeida, Letícia Salgado; González, Alberto Durán; Melchior, Regina; Soares, Magda Ribeiro de CastroConsiderando os processos de transição do cuidado em saúde mental do modelo asilar para o de base comunitária, os Centros de Atenção Psicossociais se constituem como principal estratégia de serviços substitutivos aos manicômios. Estudos apontam a inserção da arte nos mais diversos contextos e ações em saúde, podendo estar presente na prevenção e promoção, na gestão e no tratamento de saúde, contribuindo para prevenir doenças, para o desenvolvimento humano e com o cuidado em saúde mental. Dessa forma, essa pesquisa teve por objetivo discutir os processos de cuidado dentro dos CAPS Álcool e Drogas e Infantojuvenil, assim como compreender a correlação entre arte e saúde na percepção dos trabalhadores, averiguando os desafios e potenciais dessa integração dentro desses centros. Tratou-se de uma investigação qualitativa de caráter analítico, realizada através de entrevistas semiestruturadas com treze profissionais do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil e do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas de um município de médio porte localizado no estado do Paraná, e os dados foram analisados por meio do referencial metodológico da Análise de Conteúdo de Bardin (2016). Observou-se que o uso da arte nas CAPS está envolto em dificuldades e preconceitos por parte da comunidade e trabalhadores como um todo, a qual afasta alternativas que não as medicamentosas do tratamento de usuários, crianças e adolescentes. Dificuldades como a falta de material, preparo dos profissionais da saúde, de conhecimento sobre a Arte como terapia, considerando um contexto de pandemia, isolou a arte do cuidado. A partir da pesquisa de como os profissionais de saúde dos CAPS compreendem a arte na produção do cuidado, foi possível perceber a necessidade de ampliar a concepção da oferta do mesmo e, portanto, de ações em saúde, buscando a ruptura da visão biomédica e hospitalocêntrica e principalmente resgatando princípios da Reforma Sanitária e Psiquiátrica que nos dias atuais encontram-se ameaçados.Item A estratégia apoiador Cosems e a rede colaborativa no SUS(2024-04-03) Martins, Marina Sidineia Ricardo; Carvalho, Brígida Gimenez; Melchior, Regina; Bertussi, Débora Cristina; Silva, João Felipe Marques daO Projeto Apoiadores/Rede Colaborativa, é uma iniciativa que contribui para o fortalecimento da gestão municipal e regionalização no SUS. Apesar de possuir diretrizes de uma rede nacional, a organização e funcionamento do Projeto Apoiadores/Rede Colaborativa é diferente em cada um dos estados da federação. Nesse sentido, apoiado às contribuições dos referenciais do federalismo brasileiro e do apoio institucional, essa pesquisa tem como objetivo analisar o processo de implementação do Projeto Apoiadores – Rede Colaborativa para Fortalecimento da Gestão Municipal do SUS, no Brasil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida nos vinte e seis estados da federação. A coleta de dados deu-se em duas etapas: a primeira baseou-se em análise documental e a segunda se deu por meio de formulário eletrônico (google forms®) com questões fechadas e abertas aplicados aos coordenadores de apoio dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), sujeitos da pesquisa. Utilizou-se da técnica de análise do conteúdo para a etapa de investigação documental e, o software Office Excel®, para o tratamento dos dados obtidos pelo questionário eletrônico. Os resultados apresentam o percurso histórico da implantação do projeto apoiadores no Brasil – Estratégia Apoiador Cosems (EAC), nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro; e análise das principais peculiaridades do apoio institucional no Brasil. Entre elas destacam-se: a implementação da EAC nos estados como um fator relevante para o fortalecimento dos Cosems; a precarização nas relações de vínculo trabalhista dos apoiadores; a importância da EPS para a atuação prática do apoio e sua formação; e, a necessidade do monitoramento e avaliação da EAC nos estados.Item Acesso aos serviços de atenção primária à saúde pelos imigrantes bengaleses sob a ótica dos trabalhadores de saúdeDelamuta, Karly Garcia; Mendonça, Fernanda de Freitas [Orientador]; Carvalho, Brígida Gimenez; Lanza, Líria Maria BettiolResumo: Em meio ao cenário de intenso movimento migratório mundial, foi observada no município de Rolândia no Paraná, presença constante de imigrantes de Bangladesh nos serviços de saúde Bangladesh é um país ao sul da Ásia, populoso, com baixo índice de desenvolvimento humano e que 9% de sua população é formada por muçulmanos Em 217, o Brasil se manteve como maior produtor e exportador mundial de frango halal, ou seja, produzido conforme os princípios do Islã Neste contexto, o estado do Paraná destaca-se como o maior produtor de carne de frango do Brasil Assim, Rolândia conta com dois grandes frigoríficos de frango, portanto, uma região atraente para este imigrante ao configurar potencial campo de trabalho Com uma população estimada de 7 pessoas, os imigrantes bengaleses em Rolândia demandam direitos sociais Assim, o objetivo deste trabalho é compreender como acontece o acesso desta população à atenção primária à saúde em Rolândia Esta pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa de caráter exploratório e descritivo e foi realizada com trabalhadores da unidade básica de saúde localizada na região com maior concentração de bengaleses Para a coleta de dados, a princípio, foi realizada observação participante da rotina de trabalho desta unidade durante 1 mês, entre março e abril de 217 Em seguida, entre abril e julho de 217, foram entrevistados 13 trabalhadores que estão vinculados a este serviço há mais de dois anos Os entrevistados revelaram que a diferença cultural interfere nos encontros que envolvem trabalhador de saúde e imigrantes bengaleses e evidenciaram, dentre as barreiras culturais, o idioma como principal fator dificultador desta relação Esta condição desperta nos trabalhadores sentimentos e posturas diversos, alguns se sentem preparados e outros despreparados para o atendimento desta população Desta forma, situações de discriminação se evidenciaram, ainda que alguns trabalhadores não tenham essa clareza e afirmaram que os imigrantes são bem atendidos De modo geral, os participantes relatam que no início da migração era mais difícil a troca de informações, mas que vivenciaram, com o passar do tempo, melhora na relação dos bengaleses com a atenção primária à saúde, principalmente porque os imigrantes passaram a compreender melhor o funcionamento do serviço Assim, pode-se concluir que esta relação entre trabalhador e imigrante, bem como a forma de organização do serviço de saúde interferem diretamente no caminho percorrido pelo imigrante dentro da atenção primária Espera-se que este trabalho possa auxiliar na compreensão da complexidade dos diversos aspectos que envolvem a relação entre os imigrantes bengaleses e os trabalhadores da atenção primária, bem como ampliar o acesso desta populaçãoItem Acidentes de trabalho com material biológico em equipe de enfermagem de Unidades de Pronto Atendimento : ocorrência, subnotificação e medidas preventivasDomingos, Cinthia Marina do Nascimento; Andrade, Selma Maffei de [Orientador]; Durán González, Alberto; Nunes, Elisabete de Fátima Pólo de Almeida; Sêcco, Iara A. de Oliveira; González, Alberto Durán [Coorientador]Resumo: Os riscos ambientais a que o trabalhador de saúde se expõe são diversos, tais como: riscos químicos, físicos, ergonômicos e biológicos O risco biológico é um dos que mais contribuem para a insalubridade Após acidente com material biológico, o trabalhador pode desenvolver várias doenças, como aids e hepatites B (HBV) e C Esta pesquisa objetivou analisar a ocorrência de acidentes com material biológico e sua notificação entre membros da equipe de enfermagem de Unidades de Pronto Atendimento da rede pública de Londrina, Paraná Trata-se de um estudo transversal Os dados foram coletados entre abril e junho de 213 por meio de um formulário com questões relacionadas às características sociodemográficas, do trabalho e do acidente com material biológico Para o processamento e tabulação dos dados foram utilizados os programas Excel, Epi Info versão 354 e Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 19 Foram entrevistados 224 trabalhadores Em relação ao esquema vacinal contra hepatite B, 1,3% (n=3) responderam que não eram vacinados e 1,8% (n=4) declararam ter tomado somente uma ou duas doses A realização do exame Anti-Hbs, que avalia a imunidade contra HBV, foi referida por 149 (67,4%) dos entrevistados A prevalência de acidentes com material biológico nos últimos 12 meses foi de 9,4% (n=21) Os procedimentos invasivos (retirada de acesso venoso, manipulação de instrumentais cirúrgicos, medicação intramuscular e subcutânea e HGT) foram os mais referidos como procedimento executado durante o acidente pelos entrevistados (61,9%), seguidos pelo descarte de materiais (19%) Acidentes percutâneos causados por agulhas de injeção e cateteres periféricos/centrais foram os mais frequentes (76,1%) A prevalência de subnotificação de acidente de trabalho com material biológico entre a equipe de enfermagem foi de 9,5% Os resultados fornecem informações importantes para a implementação de ações preventivas, como revisão dos processos de trabalho, vigilância em relação à imunização contra hepatite B e capacitação sobre normas de biossegurançaItem Acolhimento com avaliação e classificação de risco : análise da demanda atendida no pronto socorro de um hospital escolaFeijó, Vivian Biazon El Reda; Cordoni Junior, Luiz [Orientador]; Marson, Antônio Cesar; Souza, Regina Kazue Tanno de; Gil, Célia Regina Rodrigues [Coorientadora]Resumo: A área de urgência e emergência constitui-se em importante componente da assistência à saúde A crescente demanda nos últimos anos e a insuficiente estruturação da rede de atenção são fatores que têm contribuído para a sobrecarga dos serviços de urgência e emergência, transformando-os em uma das áreas de maior problemática do SUS Diante disso, o Ministério da Saúde instituiu em 24 o Programa Nacional de Humanização (PNH), trazendo como proposta ferramentas e dispositivos que podem efetivamente potencializar a garantia de atenção integral Destaca-se como diretriz o acolhimento com avaliação e classificação de risco (AACR) Considerando a escassez de estudos relacionados ao uso do protocolo de AACR em serviços de emergência de alta complexidade e sua implantação no Pronto Socorro do Hospital Universitário de Londrina-PR, este estudo teve como objetivo geral analisar a demanda que procurou atendimento neste serviço mediante os critérios do protocolo de AACR e, como objetivos específicos, identificar características e fatores associados à adequação da demanda quanto à finalidade assistencial do serviço A população de estudo foi constituída por 976 pessoas que procuraram atendimento no período de junho de 28 a maio de 29, selecionadas por amostragem sistemática Os dados foram coletados das fichas do protocolo de AACR e das fichas de atendimento médico nos casos em que o desfecho tenha sido atendimento nesse serviço Foram digitados e armazenados no programa Epi Info versão 351 para Windows e analisados no programa SAS A associação entre as variáveis independentes e as variáveis respostas classificação de risco foi avaliada com o teste de qui-quadrado ou teste exato de Fisher Foram considerados adequados à demanda para atendimento no hospital terciário os pacientes classificados como vermelho, amarelo, e verde; os classificados como azul foram considerados inadequados Verifica-se nos resultados que 82% dos pacientes foram classificados como adequados ao serviço segundo critérios do protocolo O sexo predominante foi masculino na faixa etária de 2-59 anos A procura por atendimento foi maior nos dias úteis em horário comercial, coincidindo com o turno de maior procura dos casos menos graves Na análise estatística verifica-se associação significativa da variável procedência da demanda, horário de procura para atendimento com a adequação da demanda As variáveis clínica responsável pelo atendimento, destino após atendimento médico, ser acompanhado neste serviço, SSVV, tempo da queixa, procedimentos realizados e comorbidades apresentam associação significativa com a classificação de risco atribuída por cores Conclui-se com os achados deste estudo que a implantação do AACR contribui na identificação dos casos mais graves e na organização da demanda Entretanto, a adequação da demanda depende também da organização do sistema de saúde local como um todo Com base nestas informações, outros serviços de emergência podem ser motivados a incorporar esta tecnologia de trabalho e de gestãoItem Acolhimento com avaliação e classificação de risco: o significado para o usuário(2010-11-30) Miranda, Juranda Maia de; Garanhani, Mara Lúcia; Nunes, Elisabete de Fátima Pólo de Almeida; Rodrigues, Inês GimenesAs práticas de humanização nos serviços de saúde constituem-se em desafios para todos os profissionais da área da saúde na atualidade. Estudos sobre as perspectivas do usuário em relação a tais práticas são relevantes para fornecerem dados que possam contribuir efetivamente para o aperfeiçoamento da produção do cuidado nos serviços de saúde. O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva com o objetivo de compreender a percepção do usuário sobre a prática de Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR), em um pronto socorro de um hospital público estadual, de porte secundário da região sul no município de Londrina-Pr. Buscou-se revelar o significado do AACR para os usuários atendidos nesse serviço utilizando como técnica de coleta de dados a entrevista semi-estruturada, realizada no período de novembro de 2009. Os participantes da pesquisa foram usuários adultos, acima de 18 anos, classificados na cor verde e azul que aguardavam atendimento médico na recepção do hospital, totalizando 19 pacientes. A análise dos dados realizou-se mediante a análise do discurso de acordo com Martins e Bicudo, a qual desvelou o significado do AACR em três categorias temáticas: acolhimento é ter acesso ao serviço de saúde; é submeter-se ao processo de AACR e; é ser cuidado com competência. Os resultados revelaram também o sofrimento do usuário quando há demora no atendimento médico, mesmo depois de ter se submetido à prática do AACR. Os usuários também expressaram satisfação com o serviço oferecido, sentiram-se acolhidos e consideram válida a metodologia do AACR, revelando um vínculo positivo com a instituição. Eles relacionaram o atendimento de suas necessidades com a consulta médica, com a competência dos profissionais da saúde e com a informação sobre o seu risco de saúde. O tempo de espera foi um fator marcante para eles. Concluímos que o acolhimento para os usuários está associado ao acesso aos serviços de saúde e ao atendimento de suas necessidades, muitas vezes representado pelo atendimento médico.Item Acolhimento da população negra em sofrimento psicossocial pelo candomblé de Londrina-PRAristides, Jackeline Lourenço; Melchior, Regina [Orientador]; Ballester, Dinarte Alexandre Prietto; Wiik, Flávio; Baduy, Rossana Staevie; Ballester, Dinarte Alexandre Prietto [Coorientador]Resumo: Os negros vivem uma relação de desigualdade socioeconômica em comparação aos brancos, e isto está diretamente relacionado ao processo saúde doença também desigual para aquelas pessoas Como forma de enfrentamento à às mazelas da escravidão as comunidades de terreiro ficaram conhecidos lócus de produção cultural e política, bem como espaço de produção de saúde O candomblé, assim como outras religiões de matriz africana utilizam o acolhimento em seu cotidiano, e esse termo é utilizado na atenção e escuta aos sujeitos em sofrimento psicossocial nesses espaços Para compreender esse acolhimento foram entrevistadas seis líderes do candomblé do município de Londrina- PR Para a interpretação das falas foi utilizada a análise de discurso que segundo Pêcheux (1998) compreende considerar a interdiscursividade, ou seja, uma fala individual é carregada de vários sujeitos e de um contexto histórico e ideológicoO acolhimento nos remete à iniciação orixá, conforto espiritual, prática de banhos com ervas medicinais, cuidado aos grupos sociais específicos, abordagem em doenças sexualmente transmissíveis, encaminhamento aos serviços especializados As formas de sofrimento psicossocial mais referidas pelas pessoas acolhidas segundo o relato das líderes, ora possuíam classificação médica como o etilismo e a depressão, ora eram subjetivações do sofrimento como “perturbação” e estresse O acolhimento do sofrimento psicossocial traz significados como a dialética do material e do espiritual, visita domiciliar, fragilidade da continuidade na linha do cuidado e racismo e preconceito racial como causadores de sofrimento Este trabalho avança na perspectiva de apontar a necessidade de trabalho em rede, de desconstrução da hospitalização psiquiátrica e da medicalização, e do enfrentamento do preconceito frente ao candomblé Possibilita também compreender como a população negra busca apoio frente ao sofrimento psicossocialItem Adaptação transcultural e validação da ferramenta "Newest Vital Sign" para avaliação do letramento em saúde em professoresRodrigues, Renne; Mesas, Arthur Eumann [Orientador]; Andrade, Selma Maffei de; Colugnati, Fernando Antônio BasileResumo: Letramento em saúde (LS) é uma habilidade cognitivo-intelectual para obtenção e processamento de informações em saúde Constitui um fator que pode influenciar diferentes desfechos em saúde, uma vez que se baseia em capacidades cognitivas essenciais para o entendimento de informações sobre saúde Por essa razão, estudos que investigam o LS têm sido realizados em diferentes populações, evidenciando-se associações com estilo de vida, comorbidades e mortalidade Nesse contexto, os professores constituem um grupo populacional de especial interesse, pois avaliar o LS desses profissionais poderia ajudar a compreender certas relações entre saúde, estilo de vida e o trabalho docente e, além disso, a identificar hábitos e comportamentos modificáveis e subgrupos que necessitem de maior atenção à saúde Até o presente momento, não se encontra no Brasil instrumento validado adequado para a avaliação do LS em professores Assim, este trabalho visa à adaptação transcultural e validação, para aplicação em professores, da ferramenta de avaliação do LS Newest Vital Sign, composta por seis questões e de aplicação simples e rápida Foram seguidas as etapas para adaptação transcultural: tradução, retradução e revisão por um Comitê de Especialistas O teste de validação final foi realizado em 31 professores de educação básica da rede estadual de ensino de Londrina, Estado do Paraná, Brasil, avaliando-se consistência interna e validade de constructo Como resultado, a ferramenta em validação apresentou boa adaptação transcultural, com alfa de Cronbach de ,74 A validade de constructo foi evidenciada frente às características da população, de modo que o LS inadequado associou-se à maior idade, não observação de informações nutricionais e pior estado de saúde autorreferido Com base nesses resultados, concluiu-se que a ferramenta Newest Vital Sign, na versão em Português do Brasil (NVS-BR), possui boa validade em professores da educação básica e pode ser utilizada para rastreamento de letramento em saúde inadequadoItem Adequação da demanda atendida em serviço de urgência de média complexidade em Londrina, Paraná, BrasilOliveira, Ricardo de; Souza, Regina Kazue Tanno de [Orientador]; Soares, Dorotéia Fátima Pelissari de Paula; Oliveira, Magda Lúcia Félix de; Cordoni Júnior, Luiz [Coorientador]Resumo: A hierarquização da atenção à saúde estabelece fluxos assistenciais ascendentes iniciando-se por serviços de menor complexidade Entretanto, estudos demonstram a existência de um funcionamento desordenado e desvios dos fluxos nesse sistema Assim, os serviços de urgência são excessivamente utilizados, acarretando filas e atendimento de alto percentual de casos inadequados Dada a escassez de pesquisas abordando o tema da urgência no país, este estudo teve por objetivo caracterizar e classificar a demanda atendida no Pronto Atendimento Municipal em Londrina-PR (PAM), segundo a adequação dos casos ao papel assistencial do serviço A população de estudo foi constituída por 394 pessoas, selecionadas por meio de amostragem sistemática, que procuraram o PAM em duas semanas do mês de julho de 27 Os dados foram coletados após as consultas médicas por entrevistadores devidamente treinados, e as informações foram registradas em banco de dados do aplicativo Epi Info versão 34 para Windows Para a classificação dos casos quanto à sua adequação foram utilizados critérios explícitos (situações objetivamente definidas) e implícitos (a critério do médico consultante) A análise de associação entre as variáveis independentes e a adequação ao serviço foi realizada a partir da classificação por critérios explícitos utilizando-se o teste de qui-quadrado (?2) Verificou-se, entre os principais resultados, discreto predomínio de pessoas do sexo feminino (55,6%), na faixa etária entre 2 e 39 anos (45,9%) com apenas o nível fundamental de ensino (51,7%), inseridas no mercado de trabalho, não beneficiárias de plano de saúde A maioria das pessoas procurou o PAM espontaneamente (77,1%) e, entre os casos referenciados, as UBS foram os serviços que mais encaminharam (76,%) O transporte coletivo foi o mais utilizado (46,7%) e 79% das pessoas tiveram alta após a consulta no PAM Dos casos analisados, 54,3% foram considerados adequados segundo os critérios classificatórios explícitos Os fatores associados significativamente (p<,5) à adequação ao serviço foram: idade igual ou superior a 6 anos, inserção no mercado de trabalho, ser usuário de unidades básicas de saúde e procura por outros serviços previamente ao atendimento no PAM para o mesmo problema Quando comparados os diferentes critérios de classificação da demanda, verificou-se concordância de 81,4% (estatística Kappa = ,62), considerada substancialmente concordante Apesar da demanda espontânea ter sido predominante (77,1%), a realidade observada no PAM de Londrina revelou que há uma adequação razoável da demanda à natureza do serviço, fato pouco observado em estudos semelhantesItem Adesão ao tratamento anti-hipertensivo e fatores associados na área de abrangência de uma unidade de saúde da família, Londrina, PRGirotto, Edmarlon; Andrade, Selma Maffei de [Orientador]; Mathias, Thaís Aidar de Freitas; Soares, Darli Antonio; Cabrera, Marcos Aparecido Sarriá [Coorientador]Resumo: A hipertensão arterial é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares Para o seu controle são necessárias medidas farmacológicas e não-farmacológicas, como alimentação e atividade física Contudo, a adesão ao tratamento é o grande desafio dos profissionais e serviços de saúde, especialmente na atenção básica Nesse sentido, este estudo teve por objetivo determinar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo e identificar fatores associados a esta condição A população de estudo foi composta por hipertensos de 2 a 79 anos, cadastrados na Unidade de Saúde da Família Vila Ricardo, no município de Londrina, Paraná A coleta de dados ocorreu de janeiro a junho de 27, com amostra sistemática e aleatória de hipertensos Foram colhidas informações auto-referidas, além das medidas de pressão arterial e das circunferências abdominal e do quadril Foram entrevistados 385 hipertensos, sendo 62,6% mulheres e 37,4% homens, com idade média de 58,9 anos Cerca de 5,% dos entrevistados tinham no máximo 3ª série do ensino fundamental completa, 46,% pertenciam à classificação econômica D ou E e 57,4% referiram não possuir trabalho remunerado Entre os entrevistados, 84,2% relataram utilizar medicamentos para controle da hipertensão, 8,3% abandonaram o tratamento e 7,5% alegaram que não houve prescrição de medicamentos A adesão ao tratamento farmacológico foi encontrada em 59,% dos hipertensos O esquecimento (32,2%), a normalização da pressão arterial (21,2%) e os efeitos adversos (13,7%) foram os principais motivos alegados para a não-adesão Com relação ao tratamento não-farmacológico, 17,7% e 69,1% dos hipertensos referiram ser aderentes à atividade física regular e a mudanças na alimentação, respectivamente A adesão à atividade física regular associou-se ao sexo masculino, à maior escolaridade, à presença de diabetes, à ausência de colesterol elevado, à relação cintura-quadril e circunferência abdominal normais, ao índice de massa corporal < 25 kg/m2, ao mínimo de uma consulta ao ano e a uma medida da pressão arterial ao mês A adesão a modificações na alimentação esteve associada ao sexo feminino, à menor escolaridade, ao acesso a plano de saúde, ao não-tabagismo ou ex-tabagismo, ao não-consumo ou consumo irregular de bebidas alcoólicas, ao não-abandono do tratamento medicamentoso, ao mínimo de uma consulta ao ano e a uma medida da pressão arterial ao mês Na análise multivariada, os fatores independentemente associados à adesão ao tratamento farmacológico foram: a faixa etária de 5 a 79 anos (Razão de Chances [OR]=4,673), o não-consumo ou consumo irregular de bebidas alcoólicas (OR=4,68), a realização de consultas médicas em intervalos máximos de um ano (OR=1,98) e a ausência de trabalho remunerado (OR=1,792) Os resultados indicam uma baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo, especialmente à atividade física regular, e sugerem a implantação de estratégias que visem estimular a adesão às medidas de controle da hipertensão arterialItem Aleitamento materno : prevalência e fatores associados em áreas de atuação de equipes de saúde da famíliaCampana, Maria Fernanda Tenório; Thomson, Zuleika [Orientador]; Santos, Evanguelia Kotzias Atherino dos; Carvalho, Ana Berenice Ribeiro de; Souza, Regina Kazue Tanno de [Coorientadora]ResumoResumo: O Programa de Saúde da Família (PSF), considerado estratégia incremental do SUS, nas suas bases prioriza as ações de proteção e promoção à saúde de forma integral e contínua Em relação à amamentação, as equipes do PSF podem desenvolver atividades educativas, desde a gestação até o estabelecimento e da amamentação, bem como em sua manutenção O padrão de amamentação varia com o local e com as características da população e dos serviços de saúde Desta forma, esta pesquisa teve por objetivo estimar a prevalência do aleitamento materno (AM) e do aleitamento materno exclusivo (AME) e investigar os fatores associados à prática da amamentação no sexto mês da criança em áreas de atuação de Equipes de Saúde da Família (ESF) Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de inquérito domiciliar As principais variáveis de estudo foram as relacionadas às características demográficas e socioeconômicas dos binôminos mãe-filho, à alimentação da criança, e à assistência à saúde durante o período pré e pós-natal Foram entrevistadas 241 mães de crianças nascidas entre setembro de 26 e fevereiro de 27, residentes em uma das cinco regionais de saúde do município de Maringá-PR, selecionadas a partir do Sistema de Informações de Nascidos Vivos e registros dos Agentes Comunitários de Saúde As entrevistas foram realizadas aos 18 dias de vida da criança (± 7 dias) A análise da associação entre as variáveis independentes e a prática da amamentação (AM + AME) no sexto mês foi realizada a partir do teste de Qui-quadrado com correção de Yates ou pelo teste exato de Fisher (p<,5) Os resultados revelaram prevalência elevada de AM (66,8%) e baixíssima de AME (2,9%) O abandono do AME foi expressivo apenas a partir do quarto mês Associaram-se negativamente à prática da amamentação, o baixo peso ao nascer (p= ,4), a idade gestacional inferior a 37 semanas (p=,2) e o tempo de internação hospitalar após o nascimento superior a sete dias (p=,3) Nenhuma variável relacionada às características da assistência a saúde associou-se significativamente A orientação sobre AM foi positivamente referida por 55% das mães durante o pré-natal, 74,4% durante a internação, 56,9% no momento da alta e por apenas 28,2% durante as visitas domiciliares por profissionais das ESF A visita domiciliar no puerpério foi baixa (42,5%) Concluiu-se que a situação privilegiada da amamentação no sexto mês na área estudada sugere maior influência de fatores sócio-culturais Porém, acredita-se que a atuação efetiva dos profissionais das ESF priorizando a captação das necessidades das mães, por meio da escuta qualificada, possa elevar a duração do AM, especialmente de sua forma exclusivaItem Alimentação em pacientes com diabetes com 45 anos ou mais atendidos em atenção primáriaNiehues, Daniele Cristina Fernandes; Cabrera, Marcos Aparecido Sarria [Orientador]; Girotto, Edmarlon; Vagula, Julianna Matias; Rigo, Ana Maria; Carrilho, Alexandre José FariaResumo: Introdução: No Brasil, a prevalência de diabetes é de 8,9% ocupando o 4º lugar na lista dos países com o maior número de diabéticos no mundo Mais da metade das pessoas com a doença têm dificuldades para seguir as recomendações, principalmente no que se refere à alimentação, tornando-se necessário compreender as barreiras que dificultam as mudanças no hábito alimentar Objetivo: Analisar o perfil da alimentação de pacientes diabéticos atendidos na atenção primária Método: Estudo transversal realizado em duas Unidades Básicas de Saúde em Londrina-PR A amostra foi composta por 2 adultos com idade igual ou superior a 45 anos, com diabetes e em uso medicamentos antidiabéticos (hipoglicemiantes orais ou insulina) Os dados foram coletados entre Abril e Julho de 219 por meio de entrevista As barreiras relatadas que dificultam manter os hábitos alimentares para controle da doença foram levantadas através de pergunta aberta e a partir da resposta espontânea do entrevistado, a resposta era classificada dentro das opções previamente definidas baseadas na literatura Para aqueles indivíduos que não conseguiam relatar nenhuma dificuldade, foram apresentadas as opções para que o paciente pudesse elencar qual ou quais dificuldades apresentava em manter os hábitos alimentares para controle glicêmico Foram também levantadas informações sobre características sociodemográficas, utilização de serviço de saúde, padrão alimentar, tempo de diagnóstico do diabetes e presença de comorbidades Para a análise de associação entre as barreiras percebidas e as variáveis sociais e demográficas foi utilizada a regressão logística binária, com análises brutas e ajustadas Resultados: Dos entrevistados, a maioria era do sexo feminino (54,5%), com idade mínima de 45 anos e máxima de 96 anos, 53,% se declararam brancos, 59,5% eram casados e 37,% tinham até quatro anos de estudo Quanto à frequência de consumo semanal dos alimentos, viu-se que verduras e legumes são consumidos de duas a quatro vezes semana; mais da metade dos entrevistados não consomem doces diariamente, porém o consumo de açúcar diário foi relatado em 42,% no chá ou café; o pão, biscoito salgado e/ou doce são consumidos pela maioria dos entrevistados diariamente Cerca de 55,% dos entrevistados utiliza adoçante todos os dias e a maioria não consome produtos diet As principais barreiras relatadas para a manutenção da dieta adequada foram o sabor desagradável ao paladar, falta de hábito individual para ingestão de alimentos integrais e diet e o alto custo dos alimentos Foi possível verificar que quem recebeu visita domiciliar do agente comunitário de saúde e a orientação nutricional tiveram menos chance de apresentar a barreira e/ou dificuldade de adesão à dieta em relação a quem não recebeu Conclusão: Há uma alta prevalência do consumo inadequado de alimentos pelos pacientes e as principais barreiras e/ou dificuldades estavam relacionadas às características pessoais, como sexo, faixa etária e escolaridadeItem Alteração de peso e circunferência abdominal em população de 40 anos e mais, após 4 anos de seguimentoPinto, Agnes Carolina Ribeiro; Silva, Ana Maria Rigo [Orientador]; Fernandes, Karen Barros Parron; Bortoletto, Maira Sayuri SakayResumo: Introdução: As mudanças demográficas e epidemiológicas ocorridas nos últimos anos propiciaram o aumento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) mundialmente, com o sobrepeso e a obesidade sendo considerados importantes fatores de risco Objetivos: Analisar mudanças de peso, das categorias do IMC e circunferência abdominal, em adultos de 4 anos e mais, entre 211 e 215 Métodos: Estudo longitudinal prospectivo, que faz parte do projeto: “Estudo de coorte Vigicardio 211-215”, realizado em Cambé (PR), com indivíduos de 4 anos e mais, residentes em todos os setores censitários urbanos O índice de massa corporal (IMC) foi classificado conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), com pontos de corte distintos para cada faixa etária A circunferência abdominal (CA) foi classificada em baixo risco (<8 cm em mulheres e <94 cm em homens), risco moderado (=8 cm em mulheres e =94 cm em homens) e alto risco (=88 cm em mulheres e =12 cm em homens) A alteração percentual de peso foi definida em perda =1%, perda >5 a <1%, manutenção =5 a =5%, ganho >5 e <1% e ganho =1% As análises estatísticas foram realizadas ao nível de confiança de 95% (p-valor significativo <,5), para as características sexo, faixa etária e tercis de classificação econômica Utilizou-se cálculo de frequências absolutas e percentuais, intervalos de confiança de 95% com correção de Bonferroni e o testes de Shapiro-Wilk para verificar normalidade dos dados Para avaliar as diferenças nas medidas de peso e CA foi feito o teste de Wilcoxon para dados pareados Para verificar diferenças entre sexo, faixa etária e tercis da classificação econômica em cada uma das categorias de IMC e classificações da CA foi feito o teste Qui-quadrado ou o teste Exato de Fisher, seguido do teste z para comparação das porcentagens entre as colunas A pesquisa foi autorizada pelo CEP-UEL (CAEE nº 3959561445231) e realizada após assinatura do termo de consentimento pelo participante Resultados: Participaram do estudo 863 indivíduos, com média de idade de 54,18 anos (±9,68) e que apresentaram características sociodemográficas semelhantes à amostra original Não houve diferença estatisticamente significativa nas classificações de IMC e CA entre 211 e 215 Após 4 anos, a maioria dos indivíduos manteve o peso inicial, em ambos os sexos, faixas etárias e tercis econômicos Os percentuais de manutenção do peso foram maiores em homens (63,2%), idosos (6,2 a 64,2%), e semelhantes em todos os tercis econômicos (aproximadamente 58%), entretanto não foram estatisticamente significativas A alteração das classificações do IMC e da CA também foram marcadas pela manutenção das classificações de 211, com importantes diferenças entre os sexos, faixas etárias e tercis econômicos Conclusão: Os indivíduos avaliados apresentaram elevados percentuais de manutenção das classificações de IMC e CA para todas as características analisadas (sexo, faixa etária e tercis econômicos) A alteração percentual de peso também foi caracterizada pela manutenção de peso entre os sexos, faixas etárias e tercis econômicosItem Apego psicológico ao trabalho, sono e outros fatores associados em professores da educação básicaMelo, Juliana Moura de; Mesas, Arthur Eumann [Orientador]; Andrade, Selma Maffei de; Haddad, Maria do Carmo Fernandez LourençoResumo: A melhoria da educação pública tem sido tema constante nas agendas do governo e nas exigências da população Entretanto, apesar de sua relevância social, a profissão docente continua cercada por condições de trabalho desgastantes, que implicam no adoecimento desses profissionais O apego psicológico ao trabalho (APT), mediante o comprometimento de processos de recuperação do estresse, como o sono, pode ser um elemento importante na relação entre estresse ocupacional e a saúde Considerando a complexidade desse contexto, o objetivo do presente estudo foi identificar a frequência do apego psicológico ao trabalho e fatores a ele associados, com enfoque para o sono A população de estudo compreendeu 151 professores atuantes na Educação Básica em Londrina-PR, participantes do estudo Pró- Mestre Os dados sobre o apego psicológico ao trabalho e avaliação subjetiva do sono foram obtidos por meio do preenchimento de um diário ao longo de 7 dias, realizado pelos professores, e por entrevista, para o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) A análise objetiva do sono baseou-se no uso de actígrafo, de forma contínua, durante o mesmo período de preenchimento do diário O APT apresentou elevada frequência na população estudada, sendo que 3,5% dos professores apresentaram APT hoje (questões vivenciadas no dia corrente, antes de dormir), 47% APT amanhã (questões a serem vivenciadas no dia seguinte) e 28,5 % apresentaram APT hoje e amanhã (ambas as situações) As seguintes variáveis se mostraram associadas ao APT hoje: sexo feminino (p=,13), sintomas depressivos (p=,), maior pressão de tempo (p=,3), maior latência do sono registrada no diário (p=,13) e pior qualidade do sono (PSQI-BR) (p=,7) O APT amanhã, por sua vez, associou-se ao sexo feminino (p=,3), a sintomas depressivos (p=,), à ansiedade diagnosticada (p=,1) e respectivo tratamento (p=,), a trabalhar em até dois períodos do dia (p=,5), à maior pressão de tempo (p=,2) e pior qualidade do sono (PSQI-BR) (p=,2) Por fim, foi encontrada associação significativa entre o APT hoje e amanhã e as variáveis: sexo feminino (p=,4), depressão (p=,), ansiedade diagnosticada (p=,28), trabalhar em até dois períodos do dia (p=,26), maior pressão de tempo (p=,2) e pior qualidade do sono (PSQI-BR) (p=,2) Além de identificar características individuais de professores que apresentam apego psicológico ao trabalho com maior frequência, este estudo permite concluir que pensar em situações do trabalho momentos antes de dormir tem potencial para comprometer a qualidade do sono, o que deve ser considerado na prevenção e no tratamento de distúrbios do sono nessa populaçãoItem Apoio matricial na atenção primária à saúde na perspectiva dos profissionais da estratégia saúde da famíliaYamaguchi, Melisssa Aparecida Vernini; Melchior, Regina [Orientador]; Carvalho, Brígida Gimenez; Abrahão, Ana Lúcia; Baduy, Rossana Staevie [Coorientadora]Resumo: O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), criado em 28, é constituído por equipes com profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar em conjunto com as equipes de Saúde da Família (eSF), utilizando ferramentas como o apoio matricial, para oferecer tanto retaguarda assistencial quanto suporte técnico-pedagógico às eSF Contudo, o matriciamento na atenção primária à saúde é um processo ainda em construção, demanda mudanças de práticas e apresenta obstáculos em sua implementação Sendo assim, este estudo teve como objetivo compreender o apoio matricial desenvolvido pelo NASF sob a perspectiva dos profissionais das equipes Saúde da Família (eSF) Esta foi uma pesquisa exploratória, descritiva, do tipo qualitativa, realizada em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Londrina – PR, vinculadas a um NASF Os sujeitos foram integrantes das eSF de cada UBS, totalizando 15 participantes, sendo que em cada UBS foi entrevistado um de cada categoria profissional Os instrumentos utilizados no trabalho de campo foram a observação, a entrevista e a análise documental, e para análise dos resultados foi realizada análise de conteúdo, segundo Bardin Da análise das entrevistas emergiram as seguintes categorias: 1Compreendendo a organização do NASF; 2Concepção de apoio matricial; 3Encontro NASF e equipes SF e 4Aspectos facilitadores e dificultadores do trabalho do NASF Os discursos evidenciaram que a organização do trabalho do NASF era reconhecida pelos profissionais da eSF, pelas agendas e visitas domiciliares individuais, responsabilização prioritária do NASF pelos grupos com a comunidade, raros momentos de encontros e interação entre os profissionais do NASF e eSF Porém há certa tentativa de articulação de ações e interação entre esses profissionais Na relação NASF e eSF ainda predomina a fragmentação do cuidado e a lógica do encaminhamento Com relação ao matriciamento, houve avanço nessa prática, porém os participantes compreendem essa metodologia de trabalho como sinônimo de uma reunião mensal para discussão de casos somente, e havia pouca valorização desse espaço pelos profissionais das eSF Havia dificuldade no processo de trabalho matricial, devido ao pouco tempo, dos integrantes do NASF, em cada unidade A fragmentação do cuidado ainda se mostra como obstáculo estrutural a ser vencido pelas novas práticas Há necessidade de produção de espaços de reflexão e análise do processo de trabalho para os trabalhadores das equipes de saúde da família e NASF para que possam produzir e disseminar inovações na prática do apoio matricialItem Asma em municípios do Paraná : análise de internações hospitalares e avaliação de um programa de atenção à saúdeCarmo, Tatiane Almeida; Soares, Darli Antonio [Orientador]; Andrade, Selma Maffei de; Ezequiel, Oscarina da SilvaResumo: A asma, considerada problema de saúde pública, tem estimulado a implantação de programas de controle deste agravo por todo o país Este estudo teve por objetivo avaliar o impacto de programas de controle da asma em municípios paranaenses e a efetividade do Programa de Controle da Asma no município de Londrina, Paraná Realizou-se um estudo dividido em duas fases A primeira foi realizada com um estudo de séries temporais desenvolvido com dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares de seis municípios do estado do Paraná O material de estudo foi constituído por internações por asma e crise asmática ocorridas entre 1998 e 26 Na segunda fase realizou-se um estudo de coorte retrospectiva com a seleção de Unidades de Saúde da Família (USF) de Londrina cujos programas estavam em fases diferentes de consolidação Foram selecionadas intencionalmente três USF, uma com programa consolidado e duas com programa não-consolidado A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário estruturado aplicado no domicílio dos entrevistados Os resultados encontrados na fase I mostraram uma tendência de redução das internações em todos os municípios estudados Municípios com programa de asma apresentaram coeficientes de internação inferiores em comparação aos municípios sem programa A queda das internações nos municípios com programa foi maior que a dos municípios sem programa no período após a implantação dos programas de asma Na fase II foram entrevistados 313 asmáticos, 168 inscritos na USF com programa consolidado e 145 cadastrados nas USF com programa não-consolidado Houve predominância, em ambos os tipos de USF, de pacientes do sexo feminino, na faixa etária de 15 a 59 anos, com menos de nove anos de estudo e pertencentes às classes econômicas C, D ou E A USF com programa considerado consolidado apresentou melhor organização do Programa, com menor relato de taxa de abandono (2,8% em comparação a 36,6% das outras), maior participação de pacientes em grupos (32,1% versus 2,1%) e maior relato de recebimento de visitas domiciliares (48,2% versus %) Na amostra estudada também houve diferença significativa (p<,1) na utilização de broncodilatadores e no número de atendimentos de urgência entre os asmáticos cadastrados nas USF com programa consolidado e não-consolidado Dos asmáticos inscritos na USF com programa consolidado, 55,4% referiram uso de broncodilatador em comparação a 74,5% dos inscritos na USF com programa não-consolidado Em relação aos atendimentos de urgência, os resultados encontrados foram 29,2% e 55,9% respectivamente para as USF com programa consolidado e não-consolidado Um programa de controle da asma bem organizado pode resultar na redução dos atendimentos de urgência decorrentes de crises asmáticas contribuindo na melhoria dos indicadores de saúde, bem como para a elevação da qualidade de vida dos asmáticosItem Aspectos demográficos e mortalidade de populações indígenas do estado do Mato Grosso do SulFerreira, Maria Evanir Vicente; Matsuo, Tiemi [Orientador]; Mota, Lúcio Tadeu; Carvalho, Wladithe Organ de; Souza, Regina Kazue Tanno de [Coorientadora]Resumo: Atualmente as condições precárias de saúde das populações indígenas no Brasil são evidenciadas pela desigualdade nas taxas de mortalidade entre estespovos e a população brasileira em geral Partindo da hipótese que as condições desaúde da população indígena são piores que da população total do mesmo Estado,este estudo teve como objetivo analisar os aspectos demográficos e o padrão demortalidade da população indígena aldeada do Estado do Mato Grosso do Sul,comparativamente ao da população total do mesmo Estado O campo de estudo foia área de abrangência do Distrito Sanitário Especial Indígena, cuja sede se situa nomunicípio de Campo Grande Os dados, referentes ao período de 21 a 27,foram obtidos dos registros efetuados pela Fundação Nacional da Saúde noSistema de Informação de Atenção à Saúde Indígena e do consolidado mensalpreenchido pelas equipes multidisciplinares de saúde As informações referentes àpopulação total do Estado foram obtidas do módulo demográfico e do Sistema deInformação de Mortalidade do Departamento de Informática do SUS A estruturaetária das populações foi analisada a partir da construção de pirâmides etáriasTambém foram construídos os seguintes indicadores de saúde: coeficiente demortalidade infantil e seus componentes, coeficiente de mortalidade geral emortalidade proporcional por faixa etária e coeficiente de mortalidade por causasbásicas segundo capítulos e agrupamentos da Classificação EstatísticaInternacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, Décima RevisãoPara efeito de comparação entre as duas populações, foram padronizadas as taxasde mortalidade por faixa etária, considerando como população padrão a populaçãototal do Estado Entre os principais resultados, observou-se, na população indígena,que é alta a proporção de indivíduos menores de 15 anos e reduzido o número deidosos Na comparação da mortalidade proporcional entre as populações de estudo,foram verificadas taxas mais elevadas de mortalidade em idades precoces napopulação indígena, comparativamente à população total do Estado Em relação àmortalidade por causas, verificou-se diferença na importância das causas de morteentre as populações, caracterizada pela maior importância das doenças infecciosase parasitárias na estrutura de óbitos da população indígena Na comparação doscoeficientes, os homens indígenas apresentaram taxas mais elevadas para ascausas externas, doenças do aparelho respiratório e doenças infecciosas eparasitárias Porém, entre as mulheres, as taxas só foram significativamente maiselevadas para as causas externas e doenças infecciosas e parasitárias Apopulação indígena também apresentou especificidade na mortalidade por causasexternas, representado pela grande importância de lesões autoprovocadasintencionalmente (suicídios) na juventude Os resultados obtidos permitemevidenciar que as condições de saúde da população indígena são piores que a dapopulação total do Estado Tais constatações sugerem desigualdade nas condiçõesde vida entre as populações estudadasItem Associação entre autorrelato de consumo alimentar e qualidade subjetiva do sono em motoristas de transporte de cargas em uma cidade do norte do ParanáPaviani, Leticia; Durán González, Alberto [Orientador]; Girotto, Edmarlon; Rumiatto, Anne Cristine; Rodrigues, Renne [Coorientador]Resumo: O sono exerce funções cruciais no organismo, atuando na homeostase e manutenção das atividades físicas e cognitivas Diversos fatores podem interferir na qualidade do sono, incluindo do padrão de consumo alimentar Uma vez que tal associação apresenta peculiaridades para cada população, e pode ser sensível a questões ocupacionais, como o tempo disponível para alimentação e disponibilidade alimentar, faz-se necessário avaliar se existe associação entre a alimentação e a qualidade de sono, especialmente em trabalhadores de turno, como motoristas de caminhão O presente estudo visou investigar a associação entre o consumo alimentar autorrelatado e a qualidade de sono de motoristas de caminhão em uma cidade do sul do Brasil Trata-se de um estudo transversal, para avaliar a qualidade subjetiva de sono e a qualidade da alimentação, por meio de um questionário de frequência alimentar autorrelatado de motoristas de caminhão e por meio do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) A coleta se deu no período vespertino, em dias úteis, entre fevereiro à maio de 221, em locais de passagem de caminhoneiros Após a coleta, os dados foram processados utilizando o software Statistical Package for Social Science (SPSS) A variável dependente (pontuação contínua no PSQI) foi cruzada com a variável independente (consumo alimentar autorrelatado) em modelos ajustados por fatores de confusão, por meio de regressão linear para obtenção do valor de beta (ß) Foi avaliado, ainda, a frequência de consumo de alimentos ricos em triptofano, por meio de uma variável síntese, e sua associação com a qualidade subjetiva de sono (PSQI, em escala contínua) Foram analisados dados de 352 motoristas de caminhão, com média de idade de 48,4 anos (±11,6) A maioria dos motoristas eram do sexo masculino e foram identificados com sobrepeso ou obesidade Menor escore no PSQI foi identificado para aqueles indivíduos que relataram ingesta frequente de laticínios (Betaaj: -,726 p-valor: ,1 e frutas (Betaaj: -,352 p-valor: ,39) O consumo de bebidas energéticas se associou com maior pontuação no PSQI (,951 p-valor ,1) O consumo dietético de triptofano não se associou com a qualidade do sono Portanto, pode-se observar que o consumo frequente de frutas e laticínios esteve associado a melhor qualidade do sono, enquanto o consumo frequente de bebidas energéticas se associou com a pior qualidade do sonoItem Associação entre qualidade do sono e características sociodemográficas, acadêmicas e o uso de mídias sociais em universitáriosSirtoli, Rafaela; Guidoni, Camilo Molino [Orientador]; Mesas, Arthur Eumann; Rodrigues, RenneResumo: O sono exerce importante função restauradora, de conservação de energia e de proteção Um indivíduo pode se adaptar a um padrão de privação do sono, porém há o comprometimento de funções cognitivas e do bom funcionamento do organismo Devido às particularidades do ambiente acadêmico, os estudantes de graduação constituem uma população de risco para transtornos mentais – inclusive os transtornos do sono Nesse sentido, o objetivo desta Dissertação foi analisar a qualidade do sono dos estudantes universitários e sua associação com variáveis sociodemográficas, acadêmicas e o uso de mídias sociais Trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado por meio de um questionário online A população consistiu em estudantes de graduação da Universidade Estadual de Londrina com matrícula ativa no primeiro semestre de 219 Dos 13339 estudantes matriculados na universidade em 219, 12536 foram considerados elegíveis para a pesquisa A coleta de dados ocorreu no período de 29 de abril a 28 de junho de 219 Realizou-se intensa atividade de divulgação por meios de comunicação diversos, além de divulgação presencial para todas as 259 turmas de graduação Utilizou-se o Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) para a avaliação da qualidade do sono Foram analisadas variáveis acadêmicas, sociodemográficas e relacionadas à dependência autorreferida de mídias sociais Constatou-se que 71,1% dos 2736 respondentes atingiram escore global > 5 pontos no PSQI, caracterizando uma má qualidade do sono A má qualidade do sono se associou ao sexo feminino (Razão de Prevalência, RP: 1,171; Intervalo de Confiança, IC95%: 1,16-1,239), a estar entre o 4º a 6º ano do curso (RP: 1,114; IC95%: 1,41-1,192), a estudar no turno integral (RP: 1,159; IC95%: 1,7-1,334) ou matutino (RP: 1,195; IC95%: 1,35-1,38), a sentir-se insatisfeito com o seu desempenho acadêmico (RP: 1,366; IC95%: 1,292-1,445), ao maior tempo de deslocamento até a universidade (RP: 1,214; IC95%: 1,88-1,354), e à dependência autorreferida de mídias sociais (RP: 1,73; IC95%: 1,1-1,14) Os resultados encontrados indicam alta prevalência de má qualidade do sono, relacionada a diversos fatores inerentes ao ambiente universitário Espera-se que os resultados desse estudo possam embasar ações a nível local, além de chamar atenção para discussões mais amplas e intersetoriaisItem Atividade física no tempo livre, barreiras e apoio social em imigrantes angolanos residentes no BrasilChingulo, Celma Marília da Natividade Leão; Loch, Mathias Roberto [Orientador]; Bortoletto, Maira Sayuri Sakai; Rech, Cassiano Ricardo; Dias, Douglas Fernando; Bortoletto, Maira Sayuri Sakai [Coorientadora]Resumo: Introdução: A atividade física, conforme tem sido conceituada no âmbito da saúde pública, é um importante fator de prevenção e promoção de saúde, envolvendo pessoas que se movem, agindo e atuando em espaços e contextos culturalmente específicos e influenciados por diversos aspectos, emoções, ideias, instruções e relacionamentos No entanto, ainda não se sabe como se dá esse comportamento em populações imigrantes, sobretudo no contexto brasileiro Objetivo: O presente estudo teve como objetivo investigar os aspectos relacionados a prática de atividade física no tempo livre, barreiras para a prática de atividade física e o apoio social em imigrantes angolanos residentes no Brasil Métodos: Trata-se de um estudo de delineamento transversal Para se chegar à amostra do estudo, fez-se o recrutamento dos participantes por meio das associações de estudantes angolanos que tinham grupo virtual, nos quais a pesquisadora principal tinha contato prévio Foi realizado o contato com associações de sete estados (Ceará, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Pernambuco), e a população estimada foi de 674 imigrantes Destes 674, obteve-se resposta de 32 indivíduos (45%) Após as exclusões, por não residirem atualmente no Brasil ou por variáveis incompletas, foram considerados no estudo 247 indivíduos (37%) Para este estudo, foram utilizadas variáveis demográficas e de saúde, o apoio social, barreiras para a prática de atividade física e a atividade física Para a mensuração do apoio social, utilizou-se a escala Medical Outcomes Study of Social Support Scale (MOS-SSS), que é composto por 4 dimensões do apoio social, material, emocional/informação, afetivo e interação social positiva, cada uma com três categorias (alto, médio e baixo), e para fins de análise, foi necessária a dicotomização; para a atividade física no tempo livre, utilizou-se a versão longa do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) Foram considerados ativos no tempo livre aqueles que pontuaram = 5 minutos/semanais; para as barreiras para a prática de atividade física, utilizou-se instrumento de Reichert (24) que apresenta oito barreiras, e além dessas, incluiu-se uma barreira relacionada com o ambiente As análises foram realizadas pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS) versão 25, a partir de elementos da estatística descritiva, teste qui-quadrado e razão de prevalência a partir da regressão de Poisson com variância robusta Resultados: Entre os principais achados do estudo estão: 1) a maioria dos participantes foi classificado como sendo fisicamente ativo no tempo livre (66,4%), e houve maior prevalência de atividade física em indivíduos do sexo masculino do que na população feminina (7,6% e 5,9%, respectivamente); 2) para as dimensões afetiva, interação social positiva e emocional/informação, a maioria dos participantes apresentou apoio alto, e para o apoio material, cerca de 47,4% apresentou apoio médio; 3) foram identificadas pelo menos quatro barreiras para a atividade física com prevalência maior que 25%, sentir preguiça ou cansaço (41,7%), falta de dinheiro (36,4%), medo de se machucar realizando atividade física (29,1%), e falta de companhia (25,9%) A maioria dos participantes apresentou pelo menos uma barreira (8,1%); 4) dentre as quatro dimensões do apoio social estudadas, houve associação entre a prática de atividade física com apenas uma das dimensões, o apoio emocional/informação, após ajustado pelas variáveis demográficas e de saúde, sendo que aqueles que tinham maior apoio emocional e de informação apresentaram uma maior prevalência de prática de atividade física no tempo livre (RP=1,25, IC95%=1,4-1,5); 5) as barreiras associadas à prática de atividade física foram: sentir preguiça ou cansaço, gostar de praticar e tempo livre, sendo que os indivíduos que não referiram ter a barreira tiveram maior prevalência de atividade física no tempo livre- não sentir preguiça ou cansaço (RP= 1,38, IC95%= 1,12-1,7); gostar de praticar atividade física (RP= 2,22, IC95%= 1,2-4,13); e ter tempo livre para a prática de atividade física (RP=1,65, IC95%=1,13-2,45); 6) aqueles que referiram nenhuma barreira ou uma barreira tiveram maior prevalência de prática de atividade física no tempo livre do que aqueles que tinham quatro ou mais barreiras - nenhuma barreira (RP=1,9, IC95%=1,23-2,95) e, uma barreira (RP=1,62, IC95%=1,4-2,53) Conclusão: No presente estudo, a maior parte da amostra foi considerada fisicamente ativa no tempo livre, sendo que houve maior prevalência de prática de atividade física em homens do que nas mulheres Além disso, houve quatro barreiras para a prática de atividade física com prevalência superior a 25%, sentir preguiça ou cansaço para fazer atividades físicas, a falta de dinheiro, o medo de se machucar e a falta de companhia Por fim, ser fisicamente ativo no tempo livre se associou com altos níveis de apoio emocional e de informação, gosto pela prática de atividade física, ter tempo livre e não sentir preguiça ou cansaço