02 - Mestrado Profissional - Letras Estrangeiras Modernas
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Item A tradução intersemiótica para a desconstrução de crenças disfuncionais na aprendizagem de língua inglesa com crianças(2023-02-15) Campos, Bárbara Lopes Garcia de Souza; Guidotti, Arelis Felipe Ortigoza; Brener, Fernanda Machado; Brossi, Giuliana CastroCom a expansão do ensino de línguas estrangeiras (LE) por meio do enfoque comunicativo, o uso da tradução nas aulas de línguas vem sendo cada vez mais desencorajado, entretanto, não devemos associar essa prática somente ao método de gramática-tradução. Com isso em mente, foi construído um protótipo de ensino (Rojo, 2017), cuja metodologia é orientada pelos pressupostos teóricos da Tradução Intersemiótica (Tr.I) (Jakobson, 1959) e da Multimodalidade (Cope, Kalantzis, 2015). Almeja-se, por meio deste material didático (MD), desenvolver o pensamento crítico de crianças, alunos de Língua Inglesa (LI) do 5º ano do Ensino Fundamental, como meio de torná-los autores da desconstrução de suas próprias crenças disfuncionais sobre a aprendizagem desse idioma. Ademais, considerando as crianças como seres pensantes, capazes de agir socialmente, esse relato de pesquisa tem como objetivo específico verificar a potencialidade da tradução intersemiótica no ensino de inglês com crianças abrangendo a temática social dos direitos humanos, uma vez que a concepção de língua tem, ao longo dos anos, se afastado de significados estruturalistas e se aproximado de uma visão de língua como um construto histórica e ideologicamente orientado (Pennycook, 2001; 2021). As crenças dos alunos foram elencadas previamente à produção do MD, por meio de questionários. Além disso, o tema e os recursos utilizados foram também escolhidos pelos alunos, e a pilotagem do produto educacional foi feita pela própria professora-pesquisadora. Com a aplicação deste produto educacional, este artigo busca verificar o potencial do protótipo de ensino em desconstruir crenças disfuncionais na aprendizagem de LI com crianças e, responder a três perguntas de pesquisa: Quais crenças relacionadas à LI são mais recorrentes no imaginário das crianças? Quais as potencialidades da Tr.I no desenvolvimento da consciência crítica para a desconstrução das crenças? Quais são as percepções e experiências das crianças em relação aos direitos humanos? Portanto, este trabalho evidencia a Tr.I como possível ferramenta para o engajamento e desconstrução de crenças disfuncionais à aprendizagem de um novo idioma, além de que, por meio desse instrumento de trabalho, outros professores poderão também ter acesso a materiais que trabalhem sob essa perspectiva, podendo acrescentar e modificar informações ou, até mesmo, utilizá-lo como um guia para sua prática pedagógica.Item Afeto e educação socioemocional na formação de professores de língua inglesa(2022-12-09) Carvalho, Maria Vitoria Rover Brochard de; Chimentão, Lilian Kemmer; Novelli, Josimayre; El Kadri, Michele SallesOs currículos dos cursos de formação de professores de língua inglesa (LI) são bastante abrangentes, incluindo, por exemplo, temas da linguística, linguística aplicada, formação e prática docente, assim como aspectos léxico-gramaticais e fonológicos da língua, entre outros. No entanto, um tema que, embora presente em pesquisa, ainda não está implementado nos currículos de formação de professores de inglês no país é o papel do afeto no ensino e na aprendizagem de línguas. A relação entre professor e aluno na prática de sala de aula e a aprendizagem socioemocional têm ganhado maior visibilidade com a implementação da Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2018), documento normativo que evidencia a abordagem de competências socioemocionais em todos os componentes curriculares, incluindo a LI. Com o objetivo de promover uma formação relevante com foco em ensino de inglês e habilidades socioemocionais a partir de uma perspectiva reflexiva (SCHÖN, 1983), abordando o ensino de aspectos socioemocionais (ZINS; ELIAS, 2007), o conceito de rapport - a relação do aluno-professor (TICKLE-DEGNEN; ROSENTHAL, 1990), da mediação semiótica (HASAN, 2002), da aplicação da ética do cuidado (NODDINGS, 2002) e do desenvolvimento de habilidades socioemocionais no ensino descritas na BNCC (BRASIL, 2018), foi proposto o desenvolvimento de um e-book para a formação inicial e continuada de professores. O presente artigo traz a apresentação do e-book e relata uma formação online com caráter de estudo- piloto realizada com 15 professores de inglês, no ano de 2021. A pilotagem do e-book por meio da formação, a produção dos participantes dela decorrente, bem como as respostas dequestionário aplicado aos participantes foram analisados para chegar aosresultados da presentepesquisa. Para análise dos dados oriundos do questionário, utilizou-se a Análise Paradigmáticae Sintagmática - APS (REIS, 2015). Os resultados indicam que foi possível evidenciar a incorporação de aspectos relativos: a) à construção de rapport; b) ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como empatia e colaboração; e c) à mediação (significado, transcendência, individuação e diferenciação psicológica e competência) (ABED, 2016) nas atividades elaboradas pelos participantes para o ensino de inglês. Conclui-se que os participantes puderam relacionar o ensino de inglês e a aprendizagem socioemocional por meioda observação de atividades sugeridas pelo e-book, da transposição didática e da reflexão acerca da própria formação.Item "Alguém como nós" : uma iniciativa de reorganização do contexto de formação de professores de inglês para crianças no município de LondrinaOliveira, Marcia Elaine de; Ortenzi, Denise Ismênia Bossa Grassano [Orientador]; Santana, Andréia da Cunha Malheiros; Tonelli, Juliana Reichert AssunçãoResumo: Este artigo tem como objetivo analisar o desenvolvimento do contexto de formação de professores de língua inglesa para crianças no Município de Londrina através do Projeto Londrina Global a partir de iniciativas de reorganização de seus elementos O referencial teórico-metodológico da Teoria da Atividade (ENGESTRÖM, 1987) adotado no estudo permite compreender o modo como contextos são reorganizados, como elementos de um sistema de atividade se alteram e se transformam, gerando o seu desenvolvimento Foi realizada uma oficina de formação, com a participação de uma professora do grupo, mediada por ferramentas, tais como o Guia Curricular e materiais produzidos pela professora com base nesse guia, com o objetivo de disseminar princípios que devem nortear o ensino de inglês no projeto Os dados provem de um questionário que buscou obter as percepções sobre as contribuições do encontro de formação e de documentos do contexto investigado Os resultados indicaram percepções positivas e contribuições como ampliação de conhecimento, aplicabilidade ao contexto, qualidade das atividades e efeito de motivação na professora, recriação e ampliação da prática, transposição de princípio para a prática, troca de experiências e sua valorização e ampliação de repertório de ensino Além disso, foi evidenciada a reorganização desse contexto em sua divisão de trabalho, regras e instrumentos mediadores da formaçãoItem Aprendizagem cooperativa e colaborativa da língua estrangeira : uso das estratégias de aprendizagemFeitosa, Maria Cristina Rodrigues; Reis, Marta Aparecida de Oliveira Balbino dos [Orientador]; Rinaldi, Simone; Carvalho, Kelly Cristiane Henschel Pobbe deResumo: A língua possui uma função imprescindível na educação, por viabilizar a comunicação e a interação entre as pessoas, mas principalmente por ser um instrumento para a aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo Deste modo, se faz necessário utilizar uma prática de ensino da Língua Estrangeira que valorize a participação consciente e ativa de todos os envolvidos no processo Este estudo tem por objetivo explicitar a importância da aprendizagem cooperativa e colaborativa para instaurar contextos mais profícuos e criativos no uso das Estratégias de Aprendizagem A Aprendizagem Cooperativa e Colaborativa proporciona uma educação contextualizada, significativa e transformadora, na qual professores e aprendizes trabalham em equipe para alcançar seus objetivos Nesse sentido, o aluno desenvolve sua proficiência na Língua Estrangeira por meio de processos cooperativos, em que prevalece o uso consciente das Estratégias de Aprendizagem, as ações conjuntas, os esforços colaborativos e a busca constante do próprio aprendizado e dos demais companheiros de estudo O construto teórico que norteia a pesquisa tem como base a concepção de língua como ação social de Bakhtin (1986) e a Teoria Sociocultural de Vygotsky (27), para analisar a relevância da interação social durante o processo de ensino e aprendizagem de um novo idioma A seguir, serão abordadas as principais contribuições de Johnson, Johnson e Holubec (1999) e Figueiredo (26) para compreender como acontece a Aprendizagem Colaborativa e Cooperativa, e a Classificação das Estratégias de Aprendizagem fundamentada nos estudos de O’Malley e Chamot (199 apud CYR, 1998) O problema de pesquisa desse estudo foi assim delineado: De que maneira a Aprendizagem Cooperativa e Colaborativa de uma Língua Estrangeira contribui para o desenvolvimento das Estratégias de Aprendizagem? A metodologia adotada foi a revisão bibliográfica, bem como a apresentação de uma proposta didática e, a partir dos estudos realizados, foi possível compreender que é essencial preparar os alunos para viver em sociedade, além de proporcionar o atendimento às diferentes necessidades de aprendizagem dos educandos Dentro dessa perspectiva, a partir das considerações apresentadas nesta pesquisa espera-se favorecer a inserção dessas práticas pedagógicas, a fim de beneficiar a aprendizagem de uma Língua EstrangeiraItem Aprendizagem de professores de inglês sobre uso de tecnologia em contexto de instituto de línguasHeshiki, Silvia Regina Akiko; Ortenzi, Denise Ismênia Bossa Grassano [Orientador]; Mateus, Elaine Fernandes; El Kadri, Michele SallesResumo: Embora o uso de novas tecnologias tenha recebido maior atenção nos últimos anos, há poucos trabalhos que abordem a formação de professores de institutos de línguas em sua relação com tecnologia móvel vindo o presente estudo suprir esta lacuna Este trabalho trata de como se deu a aprendizagem de uso de ferramentas tecnológicas por professores em um instituto de línguas especializado no ensino da língua inglesa No segundo semestre de 216 notou-se uma movimentação espontânea dentre 11 docentes da instituição que procuraram aprender com colegas sobre alguns aplicativos que poderiam ser utilizados para o ensino de L2 O estudo além de verificar como se deu a aprendizagem docente sobre o uso de tecnologia procura também identificar o que favoreceu e/ou delimitou essa aprendizagem Adota uma perspectiva sociocultural, abordando o aprendizado docente no contexto de TICs (Tecnologia de Informação e Comunicação) e a difusão tecnológica em uma comunidade de prática A coleta de dados se deu via enquete online e pela gravação e transcrição de entrevistas não estruturadas dos participantes da pesquisa, devidamente autorizadas A análise dos resultados foi de ordem qualitativa e quantitativa trazendo o mapeamento da disseminação de uso de ferramentas tecnológicas que recebeu a denominação “Efeito Polinizador” Foi possível concluir que o aprendizado docente se deu via propagação de conhecimento por membros da comunidade que já detinham o domínio de conhecimento tecnológico e, por novos membros que, ao se apropriarem de tal conhecimento também se esforçaram para que houvesse sua propagação A aprendizagem e sua consequente difusão se deram pela percepção de affordances e pela mediação (social, imitação e demonstração)Item As aulas de inglês e a base nacional comum curricular : explorando multimodalidades e os campos de experiência no ensino de inglês na educação infantil(2024-08-22) Chagas, Talita Battalini de Deus da; Brener, Fernanda Machado; Chimentão, Lilian Kemmer; Brossi, Giuliana CastroEste relato de desenvolvimento do produto educacional surge da minha experiência como professora de inglês na educação infantil (EI), onde identifiquei uma dificuldade recorrente na minha prática docente: a efetiva integração dos campos de experiência propostos pela BNCC (Brasil, 2017) para a educação infantil nas aulas de inglês. Esta lacuna na minha formação suscitou inquietações sobre como poderia oferecer suporte aos colegas docentes nessa área específica. Nesse contexto, propus o desenvolvimento de um produto educacional para auxiliar professores de língua inglesa que trabalham ou desejam trabalhar na EI. Assim sendo, o objetivo desta pesquisa é apresentar um produto educacional que alie as potencialidades da contação de histórias, sob uma abordagem multimodal (Kalantzis; Cope; Pinheiro, 2020), como forma de explorar os cinco campos de experiências propostos pela BNCC para a educação infantil (o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimento; fala, escuta, pensamento e imaginação; traços, sons, cores e formas; espaço, tempos, quantidades, relações e transformações) (Brasil, 2017). O produto educacional (e-book) visa explorar as multimodalidades por meio da contação de histórias infantis, fornecendo aos professores ferramentas práticas para sua implementação em sala de aula. Nesse relato apresento as etapas de desenvolvimento do produto educacional: primeiramente foram estabelecidos critérios para a seleção de uma obra literária adequada, depois, apresento o livro escolhido, sugestões de atividades alinhadas aos campos de experiências da BNCC e um exemplo de unidade didática. Espera-se que este trabalho contribua para a formação dos professores de Língua Inglesa que atuem na EI, capacitando-os na elaboração de planos de aula que atendam às exigências da BNCC. Além disso, busca-se fomentar o desenvolvimento dos docentes em relação ao entendimento e aplicação das multimodalidades no processo de ensino, preparando-os para enfrentar os desafios contemporâneos da educação infantil.Item Atividades preparatórias para a prova de espanhol de vestibulares e do Enem via plataforma Edmodo : a compreensão leitora em focoOliveira, Caroline Emanuele de; Zorzo-Veloso, Valdirene Filomena [Orientador]; Messias, Rozana Aparecida Lopes; Ferreira, Claudia CristinaResumo: Este artigo é um trabalho de conclusão do Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras Modernas - do Mestrado Profissional em Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Nele, discorremos sobre a compreensão leitora e as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) como auxiliadoras na formação de leitores mais críticos ajudando, dessa forma, no processo de preparação e capacitação para a prova de língua estrangeira moderna, especificamente a de língua espanhola (LE), no vestibular das universidades federais e estaduais do Paraná (PR) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Este tema surgiu da dificuldade dos estudantes, principalmente os do 3º ano do Ensino Médio, em realizar uma leitura mais crítica do texto, indo além da concepção linguística nas aulas de LE Após realizar um levantamento sobre as provas de vestibular das Instituições de Ensino Superior (IES) do PR e do Enem do ano de 214, notamos que a principal habilidade exigida é a compreensão leitora (CL) e fazendo uma breve análise sobre os tipos de questões, percebemos que todas as provas das IES do PR e do Enem apresentam questões de concepção psicolinguística de leitura, ou seja, nas entrelinhas Sendo assim, propomos, neste trabalho, a produção de atividades que empreguem a CL visando às três concepções de leitura linguística, psicolinguística e sociocultural e textos autênticos e gêneros textuais semelhantes aos encontrados nas provas das IES do Paraná e do Enem e a inserção em uma plataforma, a “Edmodo”, para o suporte dessas atividades Nele, os interessados em realizar este tipo de prova poderão responder online exercícios semelhantes aos das provas que farão Para descrever sobre as NTIC, usamos o que apresentam Andersen (213), Belloni (29), Von Staa (27), Campos (211), Giardino (27) e para discorrer sobre compreensão leitora, tomaremos como base o que preconizam Acquaroni Muñoz (24), Cassany (26) e Leffa (1999)Item Autoestudo de inglês no ensino médio : protótipo de ensino para inclusão de alunos afastados das aulas(2022-07-13) Ribeiro, Michelli de Assis; Ramos, Samantha Gonçalves Mancini; Ferreira, Cláudia Cristina; Furtoso, Viviane Aparecida BagioNa etapa escolar do Ensino Médio, muitos estudantes enfrentam situações que os fazem deixar de frequentar a escola, como é o caso de adolescentes grávidas, e alunos afastados temporariamente para tratamento de saúde. Percebe-se uma lacuna na oferta de materiais que auxiliem esses alunos a prosseguirem com os estudos quando distanciados da escola. Neste cenário, este estudo relata a elaboração de um protótipo de ensino em formato de Trilha de aprendizagem para autoestudo de conteúdos da segunda série da língua inglesa no Ensino Médio, como uma possibilidade para a inclusão para estes alunos. O artigo se constrói apresentando como foram combinados os elementos essenciais na composição do material desenvolvido: a aprendizagem a distância (JUSTE, 1988) as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), aspectos de multimodalidade (WARSCHAUER, 2006), os princípios da Andragogia, ou Aprendizagem Autodirecionada (PEREIRA, 2017) a Taxonomia de Bloom (BLOOM, 1977) e as Trilhas de Aprendizagem (PARANÁ, 2021a). O trabalho desenvolvido tem como objetivo maior descrever o processo de elaboração e produção deste material, referenciando o suporte teórico que é dado, de modo que se efetive seu propósito: estimular o estudo autônomo de língua inglesa dos alunos do segundo ano do Ensino Médio, para que, na ausência física do professor, venham a realizar um estudo independente e se tornem protagonistas do seu próprio aprendizado.Item Autorregulação da aprendizagem na formação de professores de inglês : planejamento, ação, observação e reflexão em uma sequência de aulas sobre o gênero plano de aula(2024-07-08) Nogueira, João Paulo da Mata; Chimentão, Lilian Kemmer; Egido, Alex Alves; Ortigoza, Arelis FelipeO ato de estudar não é óbvio para todas as pessoas e até mesmo alguém que queira estudar pode não saber como fazê-lo (Ribeiro, 2012). Nesse sentido, a autorregulação da aprendizagem (ARA) envolve tornar estudantes e docentes mais conscientes de seus processos mentais nas dimensões cognitiva, metacognitiva, afetiva, motivacional, social, ambiental e comportamental, para que possam ser agentes por meio da utilização estratégica desses processos para alcançar seus objetivos (Panadero; Alonso-Tapia, 2014). Partindo desse entendimento, temos como objetivo principal desta pesquisa fomentar a formação didático-pedagógica de futuros professores de inglês com vistas à conscientização acerca do papel e da promoção da ARA no processo de ensino-aprendizagem. Partimos das seguintes perguntas de pesquisa: 1) Que âmbitos e componentes foram implicados com a implementação parcial do produto educacional e percebidos pelos estudantes professores?; e 2) Que subprocessos da ARA os estudantes-professores foram capazes de incorporar no plano de aula e de que maneiras? Para respondermos a esses questionamentos, elaboramos dois objetivos específicos: a) Avaliar a compreensão de estudantes-professores sobre a ARA e os meios utilizadas para promovê-la; e b) Conhecer impressões emergentes dos estudantes-professores concernentes à ARA, após a adaptação de um plano de aula para a promoção dessa autorregulação da aprendizagem. Para alcançar essas metas, lançamos mão de dois construtos metodológicos. O primeiro objetivou a elaboração, pelo professor pesquisador, de um Produto Educacional (PE) — um e-book, com os procedimentos apontados por Kaplún (2003) e Leite (2018), os quais defendem a observância de três eixos: conceitual — o que ensinamos; o pedagógico — como ensinamos; e comunicacional — como materializamos o PE. O segundo consistiu em uma pesquisa-ação que contou com planejamento, ação, observação e reflexão, etapas que foram imbricadas em uma sequência de aulas que ocorreu no curso de Letras Inglês da UEL. Para a análise dos dados, utilizamos os procedimentos de Análise Temática (Terry et al., 2017). Quanto ao PE elaborado, desenvolveu-se um livro digital editável com cinco unidades didáticas divididas em quatro seções: plano de aula, aprendizagem autorregulada, a ARA aplicada ao ensino e consolidação. Quanto à pesquisa-ação, nossos principais resultados, decorrentes da aplicação parcial do PE, foram que os estudantes-professores: endossaram a integração da ARA no currículo, confirmaram a relevância da ARA, incrementaram as crenças de autoeficácia, avaliaram o PE positivamente (94,11% - 16/17 itens), conseguiram adaptar seus planos de aula para a promoção da autorregulação (100% - 23/23 estudantes-professores), experienciaram prazer, facilidades e dificuldades no processo de adaptação do plano de aula, relataram o aprimoramento da prática docente e ampliaram a consciência sobre o processo de aprendizagem. Esperamos que esse trabalho ajude a dirimir a lacuna da ARA na formação de professores de inglês e auxilie outros cursos de Letras por meio da adoção do PE. Outrossim, desejamos que esta pesquisa reforce a importância da criação de uma disciplina sobre a ARA, contribua para a educação, sobretudo na formação de professores autorregulados e no aprimoramento da prática docente promotora da ARA, fornecendo diversos exemplos de como é possível promover a ARA em diferentes tipos de atividades.Item Avaliação : concepções de professores de língua inglesa e uma proposta de intervençãoBatista, Estogildo Gledson; Reis, Marta Aparecida de Oliveira Balbino dos [Orientador]; Messias, Rozana Aparecida Lopes; Furtoso, Viviane Aparecida BagioResumo: Enquanto acreditamos que a avaliação está constantemente presente no dia-a-dia da sala de aula, funcionando como elemento integrador entre ensino e aprendizagem, não se restringindo a provas e testes aplicados em determinados momentos do período letivo, nossa experiência tem nos mostrado que ainda há confusão e desconforto por parte dos professores quanto a tal tema O relato de experiência que segue destina-se a professores de língua inglesa e visa narrar à elaboração e aplicação de uma proposta de intervenção cujo tema é avaliação Para tanto, fizemos um levantamento teórico sobre avaliação baseando-nos em Brown (24) para abordarmos o que são testes e como eles não devem ser vistos como sinônimos de avaliação, mas são somente uma entre as diversas formas de se avaliar; descrevemos as diferenças entre avaliação formativa e somativa de acordo com Brown (24) e Luckesi (25); discutimos a importância de feedback eficaz para uma avaliação formativa sucedida de acordo com as ideias de Hattie (212); abordamos a questão dos instrumentos avaliativos conforme Fisher e Frey (27) e Haydt (1995); tratamos da importância dos resultados da avaliação formativa e seu compartilhamento entre professor e aluno, de acordo com Furtoso (211) e Bonesi e Souza (26) Outros teóricos que também embasaram este trabalho são Travaglia (1996), Scaramucci (26), Bridley (211) e Cohen (1994)Alicerçados, nesse referencial teórico, descrevemos o que verificamos por meio de um questionário aplicado a um grupo de dezessete professores de língua inglesa de um instituto de idiomas no que dizia respeito as suas concepções de avaliação, o que eles entendiam por avaliação formativa e somativa e como eles as relacionavam à prática de sala de aula A partir da análise dos dados, explanamos uma proposta de intervenção no formato de workshop sobre o tema da avaliação com ênfase na avaliação formativa Por fim, com a aplicação de um segundo questionário, relatamos os resultados positivos da proposta de intervenção por parte dos professores participantesItem Avaliação acolhedora : trilhas de autoformação para professores e professoras de inglês do 6º anoAraujo, Fabio José de; Tonelli, Juliana Reichert Assunção [Orientador]; Ortenzi, Denise Ismênia Bossa Grassano; Furtoso, Viviane Aparecida BagioResumo: O ensino de língua inglesa na educação básica é obrigatório somente a partir do sexto ano do ensino fundamental (BRASIL, 218) Entretanto, as redes de ensino, sejam elas particulares ou públicas, têm inserido em suas grades curriculares a oferta deste componente curricular para os anos iniciais do ensino fundamental (RUBBO, 216; SECCATO, 216; TANACA, 217; AVILA, 219) Neste contexto, a transição dos alunos do quinto para o sexto ano é um momento de diversas transformações sociais, biológicas, psicológicas e emocionais Tendo em vista também a heterogeneização de históricos escolares e contatos formais em ambiente escolar com a língua inglesa, acarretadas pela falta de políticas para o ensino de línguas adicionais para crianças e a migração entre redes de ensino pelos estudantes, as escolas recebem alunos nos sextos anos de diversos contextos Logo, as dificuldades decorrentes deste cenário de transição podem se fazer presentes nos sextos anos Deste modo, observamos uma demanda de formação para o professor de inglês que atua nessa etapa escolar no que tange à avaliação e aos fatores de mudanças Este trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta de autoformação em avaliação acolhedora para professores de inglês, fundamentada na avaliação formativa (BROWN, 2; CAMERON, 25, McKAY, 28 e outros), sob enfoque do processo de acolhimento dos alunos do sexto ano e suas contribuições para a promoção da aprendizagem de língua inglesa Para concebermos esta proposta, realizamos uma sondagem amostral, utilizando questionário eletrônico e virtual, com professores de inglês do sexto ano de diversos contextos para conhecer suas vivências e para que seus apontamentos pudessem direcionar o trabalho Mediante as respostas ao questionário, construiu-se o produto educacional que consiste em uma Trilha de Autoformação para a promoção da avaliação acolhedora A trilha dispõe de recursos multimidiáticos (JEWITT; KRESS, 21) com conteúdos complementares entre si para o professor de inglês do sexto ano que deseja promover avaliação para a aprendizagem sob a perspectiva da pedagogia do acolhimento, inspirada nos ensinamentos de Paulo Freire (25) Acreditamos que a trilha poderá contribuir para ampliar o conhecimento dos professores de inglês dos sextos anos acerca da avaliação na perspectiva do acolhimento, bem como melhorar as práticas docentes e, consequentemente, facilitar o processo de avaliação no ensino de língua inglesa para crianças tendo em conta a transição para a segunda etapa do ensino fundamentalItem Avaliação na produção oral de língua estrangeira para crianças : uma proposta de acompanhamento do processo de aprendizagemAndrade, Bárbara de; Tonelli, Juliana Reichert Assunção [Orientador]; Camargo, Gladys Plens de Quevedo Pereira de; Furtoso, Viviane Aparecida BagioResumo: Uma vez que as relações afetivas entre professor e aluno podem, de alguma forma, interferir no processo avaliativo, observamos, com base em nossa experiência de professoras de língua estrangeira, a necessidade de um instrumento de registro de avaliação capaz de auxiliar e acompanhar o processo de aprendizado de crianças aprendizes de uma língua estrangeira (LE) com foco na produção oral (CAMERON 21, 23, MCKAY 26; ROCHA 26; SCARAMUCCI, 2, 24, 28) Para isso, desenvolvemos um instrumento de registro da avaliação da produção oral (Ficha de Acompanhamento e Desenvolvimento da Aprendizagem – FADA) e a Grade com seus descritores dos Aspectos Avaliados (Grade de Avaliação da Produção Oral de Língua Estrangeira para Criança – GAPOLEC) A FADA registra e acompanha o processo de desenvolvimento da produção oral, no entanto, é por meio do teste, como atividades e brincadeiras, que constataremos esse progresso A Escala de Conceitos foi construída a partir da GAPOLEC e traz diferentes conceitos de A+ a C-, diferenciados pelos seus descritores, os quais serão registrados na FADA Os instrumentos, desenvolvidos durante o Mestrado Profissional em Letras Estrangeiras Modernas (MEPLEM), visaram oportunizar discussões sobre a avaliação da aprendizagem de língua estrangeira para criança (LEC), tendo como foco: o processo, o auxílio e facilitação da avaliação da produção oral de LEC, acompanhar, intervir e mediar o processo de aprendizagem, promover o sucesso de nossos alunos em LEC Esses instrumentos de avaliação resultaram neste livreto, cujo objetivo é orientar sua utilizaçãoItem Becoming a teacher-designer : o percurso da criação do jogo digital "Trip challenge" e do desenvolvimento profissional de uma professora-designer de jogosDainezi, Bruna Danielly; El Kadri, Michele Salles [Orientador]; Rios-Registro, Eliane Segati; Ortenzi, Denise Ismênia Bossa GrassanoResumo: Os trabalhos que abordam o desenvolvimento de jogos para o ensino por professores ainda são incipientes (GUILLÉN-NIETO; ALESON-CARBONELL, 212; MARCHIORI et al, 211; MUÑOZ et al, 215) Desse modo, o objetivo deste artigo é compartilhar uma experiência de design de jogos de uma professora de Língua Inglesa (LI) e relatar o percurso do desenvolvimento de um jogo digital (Trip Challenge) para o ensino de LI apresentado como um produto educacional O percurso do desenvolvimento do jogo é contado em uma narrativa e ilustrado com capturas de tela de elementos pertencentes ao processo de construção Esta narrativa está articulada por meio do Design case (SMITH, 21), que tem por objetivo descrever detalhadamente o processo de criação de um produto ou de uma experiência Este jogo está sendo apresentado como produto educacional para a conclusão do Mestrado Profissional em Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Estadual de Londrina Tal produto tem como arcabouço teórico os pressupostos do multiletramento e da multimodalidade (THE NEW LONDON GROUP, 1996), dos videogames na/para aprendizagem (GEE, 27, 214; MCGONIGAL, 211; PRENSKY, 27;) na metodologia de games educacionais ou serious games design (ARNAB et al, 215) dos jogos no ensino/aprendizagem de línguas (RAMA et al, 212; PETERSON, 212; BLAKE, 213; BUTLER, 215; SILVA, 217; EL KADRI; EL KADRI; CORREA, 217), e do Inglês como Língua Franca Global (CRYSTAL, 23; CANAGAJARAH, 21; GIMENEZ et al, 215) A análise do percurso do desenvolvimento do Trip Challenge mostra que o processo foi desafiador e ao mesmo tempo repleto de aprendizados, pois envolveu novos conhecimentos nas áreas de ensino de LI e de desenvolvimento de jogos O referido jogo tem como potencial o uso em contexto educacional ou social, e pretende contribuir ao ensino-aprendizagem da LI, trazendo a atenção para a possibilidade do uso e construção de jogos por professores e alunosItem Blog e e-book : propostas didáticas digitais na aula de língua espanhola como amplitude da competência digitalOliveira, Maiara Fernandes de; Zorzo-Veloso, Valdirene Filomena [Orientador]; Jesus, Adriana Regina de; Ferreira, Cláudia CristinaResumo: Diante do cenário educacional atual, existe uma preocupação em revisar as formas de aprender e de ensinar (MORAN, 215), as formas que acompanham as tecnologias digitais de informação, comunicação e expressão TDICE (LACERDA SANTOS, 214) Portanto, o objetivo do nosso trabalho é compreender o conceito e o contexto da Competência Digital proposta por (BRASIL, 218), tendo como finalidade produzir propostas didáticas digitais (TOMLINSON & MASUHARA, 25) que possam contribuir no processo de ensino e aprendizagem de alunos matriculados no ensino Fundamental II de Língua Espanhola, tendo como premissa o uso de Metodologias Ativas (MORAN, 215), e a partir delas, socializá-las por meio de um blog educacional e um e-book (SILVA; CAFÈ; CAPATAN, 21), a fim de colaborar, compartilhar e interagir com outros discentes sobre o desenvolvimento digital de forma colaborativa As experiências relatadas foram obtidas mediante uma pesquisa descritiva, exploratória, aplicada e de cunho qualitativo (NWOGU, 1997) com grupos do Ensino Fundamental II, em um colégio privado do Norte do Paraná, no Brasil Também descrevemos algumas implicações (PINHEIRO, 217) sobre o uso dos objetos e das ferramentas digitais (SILVA; CAFÉ; CAPATAN, 21; CARVALHO, 217) no ensino do espanhol como língua estrangeira e sugerimos as propostas didáticas digitais como aporte para o desenvolvimento da Competência Digital (INTEF, 217; BUZATO, 29) por meio do uso das TDICE (LACERDA SANTOS, 214) Justificamos a apresentação desta temática por fazer parte do contexto de atuação docente da pesquisadora e pelo avanço da sociedade em detrimento às tecnologias de ensino e suas diversas formas de linguagens (BRASIL, 218) Assim, entendemos que há uma preocupação em revisar as formas de ensinar (MORAN, 215), pois o aluno ganha espaço como protagonista de sua aprendizagem Dessa forma, reconhecemos a necessidade de um novo paradigma educacional que contemple e desenvolva a aprendizagem autônoma e interativa (ABIO, 217), por meio das Metodologias Ativas, que possibilite a ampliação do vocabulário, da escrita e do uso da gramática (BIERBRAUER, 215) por meio da TDICE, integrando espaços e tempos Para isso, as propostas didáticas digitais pretendem auxiliar em como trabalhar a Competência Digital em sala de aula integrando as Metodologias Ativas e as TDICE Assim, concluímos que o uso das ferramentas digitais pode sim, quando estas se encontram disponíveis no contexto educacional, ser um caminho para a aprendizagem autônoma, porém as implicações encontradas mediante o uso das ferramentas digitais serão os desafios encontrados para sua prática de ensinoItem Brazilian treasures worth discovering : mitos e lendas regionais nas aulas de língua inglesaCoutinho, Sara Mayara; Montañez, Amanda Perez [Orientador]; Ferreira, Cláudia Cristina; Orgado, Gisele Tyba Mayrink RedondoResumo: Nos últimos anos, no cenário do ensino de línguas, observa-se que há uma crescente valorização da cultura americana, em detrimento da cultura brasileira, nas salas de aula de língua inglesa (LI), no ensino regular (MOTTA_ROTH, 23) Enseja-se ajudar a diminuir tal demanda, por meio da criação de um produto educacional A proposta de trabalho utiliza-se de metodologias ativas, como BACICH (218) e MORAN (217), como norte para a idealização de atividades que estimulem a participação ativa dos alunos, ao se depararem com aspectos de sua cultura, em lendas e mitos regionais brasileiros, e a partir deste contato fomentem discussões acerca de costumes e valores construídos historicamente (KRAMSCH, 217) utilizando a língua alvo, como ferramenta (BNCC, 218) Dentre as metodologias ativas utilizadas na elaboração do produto em questão, incluem-se remixing (KNOBBEL & LANKSHEER, 28; GAINER & LAPP, 21) e sala de aula invertida (TUCKER, 211) Este relato de pesquisa de desenvolvimento de produto educacional busca analisar o processo de elaboração de um produto educacional em formato de e-book numa proposta intercultural (WALSH 29), e os desafios enfrentados durante a concepção do mesmo Inicialmente definimos os conceitos subjacentes à produção do material, e em seguida explicitamos os critérios utilizados para a organização do produto e enumeramos as dificuldades e resultados obtidos na composição do material em questão, além de advogarmos sobre sua importância no cenário de ensino de línguas Os resultados iniciais apontam que é necessário que se repensem as aulas de língua inglesa, de modo a proporcionar um espaço maior para que os alunos criem e se expressem, seja por meio de textos escritos, ou através de ferramentas digitais, entre outros Espera-se que o presente produto educacional auxilie professores de língua inglesa a trabalharem com a cultura brasileira em suas aulas, de forma lúdica e atual, por meio de ferramentas digitais e multimodais, propiciando um ambiente que viabiliza oportunidades de compartilhamento e ressignificação de valores culturais, estimulando a noção de pertencimento e produção dos alunos nas aulas de língua inglesa Acalenta-se que tais oportunidades ensinem aos alunos diferentes formas de enxergar culturas distintas, de forma respeitosa e prazerosaItem As brincadeiras de imitação como ferramenta contribuidora no ensino de língua e cultura espanhola para criançasCarmo, Michele do; Rinaldi, Simone [Orientador]; Silva, Anilde Tavares da; Ferreira, Cláudia CristinaResumo: O presente artigo tem como objetivo evidenciar as contribuições das brincadeiras de imitação no processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras/adicionais para crianças de 6 a 1 anos, elucidando a interação linguística e os matizes culturais da língua espanhola A cultura revela traços componentes do tipo de sociedade em que se vive, pois é determinada conforme o processo histórico e as relações com outras culturas Nesta perspectiva, ao ensinar ou aprender uma língua estrangeira/adicional, é conveniente atentar-nos para os aspectos culturais desse novo idioma, por isso advogamos pela incursão desses aspectos em sala de aula, que podem diminuir ou evitar situações de choques culturais, além de contribuir para a aquisição da competência comunicativa na língua meta Neste estudo, realizamos uma revisão bibliográfica, e encontramos autores como Sans (1992), Durão (1999) e Miquel López (24), que discorrem acerca do desenvolvimento da competência sociocultural Estes autores concordam que o elemento cultural não é um acessório à parte, mas um componente indispensável a ser aprendido Quanto ao público específico com o qual nos dispomos a trabalhar, crianças do Ensino Fundamental I, pesquisadores como Del Amo (24), Rinaldi (26), (211) e Tonelli (28) compartilham temas pertinentes ao coletivo infantil e na atenção necessária a algumas particularidades no ensino a este perfil de aluno Estabelecer uma linguagem coerente à da criança, metas plausíveis, ater-se a um planejamento produtivo e selecionar atividades dinâmicas, criativas e significativas ao universo do aprendiz, proporcionaram um ensino que desenvolva a sensibilidade ao olhar o próximo e o seu entorno Visando à aplicabilidade dos conceitos investigados ao final deste artigo propomos adaptações didáticas adequadas à execução em sala de aula do ensino fundamentalItem Caderno de orientações pedagógicas para o ensino de espanhol a alunos com transtorno do espectro autistaRodrigues, Ana Paula Neves; Ferreira, Cláudia Cristina [Orientador]; Pérez Montañez, Amanda; Fernández, Isabel Gretel Maria Eres; Tonelli, Juliana Reichert Assunção; Montañes, Amanda Pérez [Coorientadora]Resumo: A partir de revisões bibliográficas e reflexões acerca da prática docente, o presente trabalho tem por objetivo dialogar sobre e contribuir com o processo de ensino e aprendizagem de língua espanhola, no contexto de educação especial, fomentando a inclusão (VITALIANO, 213; BRASIL, 218) de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) nas aulas de língua espanhola Para isso, primeiramente, apresentamos um percurso histórico que nos orientou sobre as características do espectro autista (ASPERGER, 1944; BLEULER, 1911; KANNER, 1943; KUPFER, 2) Posteriormente, discutimos sobre a necessidade do ensino e da aprendizagem de língua estrangeira (BRASIL, 21; BRASIL, 218; TONELLI; CRISTOVÃO, 21; ROCHA; TONELLI, 213) e suas contribuições para aprendizes com TEA Como resultado acreditamos ser necessário investir na formação dos professores de língua espanhola para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, beneficiando tanto professores como alunos Neste sentido, nossa contribuição é a elaboração de um produto educacional: caderno de orientações pedagógicas intitulado: Construir, Descontruir e Reconstruir: Orientações sobre o ensino de espanhol a aprendizes com transtorno do espectro autista, que contempla conteúdo histórico, teórico e pedagógico (ABUJADI, 216; GAIATO, 218; GRANDIN, 218; ORRÚ, 212) para auxiliar nesse contexto educacional, direcionado, especialmente, aos professores de língua espanhola, cujo ambiente escolar inclua alunos com trantorno do espectro autista Almejamos, com a elaboração do caderno de orientações pedagógicas, agregar conhecimento instrucional aos docentes de língua espanhola e proporcionar mais interações sociais aos alunos do TEA com o ensino de uma língua estrangeiraItem Chameleon : o jogo de tabuleiro como instrumento de avaliação para a aprendizagem de língua inglesa por criançasBueno, Bruna Alessandra Graef; Tonelli, Juliana Reichert Assunção [Orientador]; Santos, Leandra Inês Seganfredo; Furtoso, Viviane Aparecida BagioResumo: A avaliação é o elemento que integra o ensino e a aprendizagem, por este motivo torna-se essencial aos processos educacionais Sendo assim, é imprescindível selecionar instrumentos que auxiliem o professor em sua prática pedagógica Esta pesquisa teve como principal objetivo propor o jogo de tabuleiro como um possível instrumento de avaliação para a aprendizagem de língua inglesa por crianças (LIC), pois acreditamos que o jogo em si pode proporcionar a avaliação, aprendizagem, engajamento e motivação às crianças Além do jogo, propusemos também uma grade de avaliação utilizada para orientar a observação do professor durante o jogo; uma ficha de acompanhamento e registro da aprendizagem e, uma ficha de autoavaliação para a aprendizagem de LIC Para tanto, fizemos um levantamento teórico sobre avaliação no ensino e na aprendizagem de LIC, apoiando-nos em Shaaban (21); Mckay (26); Barbosa (213; 214); Tonelli e Quevedo Camargo (216); Andrade (216), entre outros Discutimos a avaliação para a aprendizagem (BLACK, WILIAM, 1998; BLACK, HARRISON, LEE, MARSHALL, WILIAM, 24), concepção que embasa teoricamente esta pesquisa Além dos pressupostos teóricos que abarcam a avaliação, fundamentamo-nos também nos princípios da ludicidade (DANTAS, 2998; LOPES, 24; CHAGURI, 29; LUCKESI, 214; RINALDI, 214; MASSA, 215; SILVA, 215) e, para a elaboração do jogo, fundamentamo-nos nos pressupostos teóricos que regem a gamificação (ALVES, 215; COSTA; MARCHIORI, 216; SILVA, 218), entre outros Alicerçados, nesse referencial teórico, dissertamos sobre o jogo de tabuleiro, denominado CHAMELEON, seus componentes e as regras que o regem Além disso, descrevemos a elaboração da nossa proposta e exemplificamos nossa proposta Por fim, apresentamos a possibilidade de utilização de nosso produto educacional em diferentes contextos de ensino-avaliação-aprendizagem, já que se trata de um jogo flexível e adaptável a diferentes contextos escolaresItem O conto fantástico latinoamericano no âmbito do espanhol como língua estrangeira : teoria e práticaMiranda, Caio Vitor Marques; Pérez Montañez, Amanda [Orientador]; Ferreira, Cláudia Cristina; Figliolo, Gustavo JavierResumo: No que tange ao processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras - ELE, muitos são os desafios encontrados pelo professor e pelo aluno, uma vez que não basta que este saiba falar, ler e escrever determinada língua, para ser considerado competente comunicativamente De fato, aprendê-la e ensiná-la é muito mais complexo Nessa perspectiva, este trabalho justifica-se pela necessidade de propor um novo olhar, mediante a inserção de contos fantásticos no âmbito das línguas estrangeiras no Ensino Médio, dado que a literatura pode contribuir significativamente, proporcionando ao professor novas dimensões e caminhos, para que o processo de aprendizagem do aluno inclua questões culturais e não apenas linguísticas ou estruturais Para tanto, sugerimos que os educadores avaliem o próprio contexto educacional e criem atividades que possibilitem aos alunos refletirem sobre narrativas sócio históricas, fomentando a arguição crítica, e que elaborarem, de modo criativo, as suas próprias histórias Para atingir o objetivo proposto, o qual visa apresentar sugestões de propostas didáticas com conteúdo literário nas aulas ELE, este estudo fundamenta-se nas ideias de Cereja (25), Brun (24), Guimarães e Batista (212), Jouve (212), Lajolo (1995), e Zilberman (212), referências da área inerente a esta discussãoItem Cultura da convergência e formação de professores de inglês no ensino fundamental anos finais : desafios e perspectivas pedagógicas(2024-07-12) Zanlorenssi, Lorena; Montañes, Amanda Perez; Brener, Fernanda Machado; Calvo, Luciana Cabrini SimõesO objetivo deste trabalho é propor um produto educacional voltado à formação de professores de língua inglesa da educação básica. Parto do diagnóstico do distanciamento entre a escola e o mundo contemporâneo, ampliada pela expansão da conexão on-line, requerendo práticas docentes que repensem o ensino a partir dessa realidade. Considero, também, a influência da cultura contemporânea (Jenkins, 2009) e a demanda de uma educação midiática para o pleno exercício da cidadania nesse contexto (Buckingham, 2013). Direcionando essas reflexões para a realidade da sala de aula de língua inglesa, apresento os conceitos da Pedagogia de Letramentos (Kalantzis; Cope; Pinheiro, 2020) e sua ênfase na importância de considerar realidades culturais, sociais e diferenças individuais no ensino e aprendizagem, tanto dentro como fora da escola. As sinalizações dadas por esses estudos, foram as bases sobre as quais elaborei um curso autoinstrucional voltado a docentes atuantes dos anos finais do ensino fundamental do componente curricular de língua inglesa. Por fim, tanto a pesquisa realizada quanto o produto educacional proposto evidenciaram a necessidade de esforços pedagógicos visando à aproximação das ações docentes à imersão cotidiana dos alunos em novas dinâmicas de criação de sentidos, favorecendo, desse modo, a participação significativa e cívica no espaço escolar contemporâneo, especialmente no que diz respeito ao ensino da língua inglesa.