01 - Doutorado - Ciências da Saúde
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Navegando 01 - Doutorado - Ciências da Saúde por Assunto "Aging"
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Item Efeito de diferentes ordens de execução de exercícios resistidos sobre a força muscular, composição corporal, fatores de risco cardiometabólico, indicadores de qualidade muscular e marcadores inflamatórios em mulheres idosasTomeleri, Crisieli Maria; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Dichi, Isaías; Teixeira, Denilson de Castro; Deminice, Rafael; Venturini, Danielle [Coorientadora]Resumo: O envelhecimento é um processo natural, dinâmico e progressivo, cercado de inúmeras modificações com destaque para a redução da força, perda de massa muscular e acúmulo de gordura, condições que favorecem o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas e inflamatórias Por outro lado, a prática regular de treinamento resistido (TR) tem sido recomendada, particularmente, por pesquisadores e especialistas em saúde de idosos, em razão de ser considerada uma estratégia bastante atraente e efetiva para atenuar ou reverter importantes perdas acarretadas pelo processo de envelhecimento, sobretudo, na capacidade funcional Entretanto, tais benefícios são, em grande parte, dependentes da manipulação adequada de variáveis que constituem os programas de TR Considerando que a ordem de execução dos exercícios pode afetar o volume e a intensidade do TR a proposta deste estudo foi comparar o impacto de diferentes ordens de execução de exercícios resistidos sobre a força muscular, composição corporal, fatores de risco cardiometabólico, indicadores de qualidade muscular e marcadores inflamatórios em mulheres idosas Para tanto, 56 mulheres idosas (> 6 anos) e fisicamente independentes foram selecionadas e aleatorizadas em três grupos: grupo treinamento dos grandes para os pequenos grupos musculares (TGP), grupo treinamento dos pequenos para os grandes grupos musculares (TPG) e grupo controle (CON) Os grupos TGP e TPG foram submetidos a um programa de treinamento com pesos similar, composto por oito exercícios que foram executados em três séries de 1-15 repetições máximas (RM), com intervalos de 6-12 s entre as séries e os exercícios, em uma frequência de três sessões semanais A única diferença foi na ordem de execução dos exercícios estabelecida para cada grupo (TGP e TPG) O TR promoveu aumento de força muscular, ganhos de massa muscular esquelética e qualidade muscular, melhoria do perfil cardiometabólico, redução da adiposidade corporal e redução nos valores de marcadores inflamatórios (P < ,5), em mulheres idosas submetidas ao treinamento, em diferentes ordens de execução dos exercícios Os resultados do presente estudo sugerem que a prática do TR pode auxiliar na melhoria de parâmetros relacionados à saúde em mulheres idosas, independente da ordem de execução dos exercíciosItem Efeito de duas ordens de execução de treinamento resistido sobre a força muscular, composição corporal, qualidade muscular e fatores de risco cardiometabólico em mulheres idosasBortoloti, Durcelina Schiavoni; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Verri Junior, Waldiceu Aparecido; Mazzuco, Tânia Longo; Cabrera, Marcos Aparecido Sarria; Gobbo, Luís Alberto; Tomeleri, Crisieli Maria [Coorientadora]Resumo: Introdução: A prática regular de exercícios resistidos tem sido recomendada para idosos, visto que o treinamento resistido (TR) pode atenuar ou, até mesmo, reverter parte dos efeitos deletérios à saúde associados ao processo de envelhecimento Entretanto, as modificações acarretadas pelo TR podem ser influenciadas pela forma de manipulação das variáveis que compõem os programas de treinamento Nesse sentido, a ordem de execução dos exercícios em programas de TR pode alterar a intensidade e o volume de treinamento de alguns exercícios ou grupos musculares e, consequentemente, afetar as respostas adaptativas Objetivo: Comparar o efeito de duas ordens de execução de exercícios resistidos sobre a força muscular, composição corporal, qualidade muscular e fatores de risco à saúde em mulheres idosas Métodos: Ensaio clínico aleatorizado, com duração de 24 semanas Vinte nove mulheres idosas (= 6 anos) e fisicamente independentes foram separadas em dois grupos, a saber: grupo treinamento dos grandes para os pequenos grupos musculares (GGP, n = 15) e grupo treinamento dos pequenos para os grandes grupos musculares (GPG, n = 14) O GGP executou os exercícios na seguinte ordem: supino vertical, remada sentada, tríceps no pulley, rosca scott, leg press horizontal, cadeira extensora, mesa flexora e panturrilha sentada, enquanto o GPG executou os mesmos exercícios, contudo, na respectiva ordem: rosca scott, tríceps no pulley, remada sentada, supino vertical, panturrilha sentada, mesa flexora, cadeira extensora e leg press horizontal O programa de treinamento resistido foi realizado em duas etapas com duração de 12 semanas e frequência de três sessões semanais em cada uma delas Na primeira etapa todos os exercícios foram executados em três séries de 1-15 repetições máximas (RM), ao passo que na segunda etapa os mesmos exercícios foram realizados em três séries de 15, 1 e 5 repetições máximas (RM), respectivamente Força muscular (testes de 1-RM e carga total de treino), composição corporal (massa muscular, gordura corporal, conteúdo mineral ósseo), qualidade muscular (relação entre a força muscular e a massa muscular), fatores de risco cardiometabólico (glicose em jejum, triglicérides, colesterol total, HDL-c, LDL-c, pressão arterial, adiposidade abdominal) foram analisados na linha de base, após 12 e 24 semanas de intervenção Resultados: Após 24 semanas de TR os grupos GGP e GPG apresentaram aumentos relativamente similares para na força total (GGP = +24,3%; GPG = +21,6%), massa muscular (GGP = 5,8% vs GPG = 4,8%); qualidade muscular (GGP = +17,2%; GPG = +15,2%), sem diferenças significantes entre GGP e GPG (P > ,5) Por outro lado, um efeito principal do tempo revelou redução da gordura corporal relativa (GGP = -6,5%; GPG = -3,8%), colesterol total (GGP = -5,3%; GPG = -4,6%), índice HOMA-IR (GGP = -13,4%; GPG = -1,9%), índice de Castelli I (GGP = -2,8%; GPG = -8,8%) e II (GGP = -4,2%; GPG = -13,1%), pressão arterial sistólica (GGP = -4 mmHg; GPG = -3 mmHg) Conclusão: Os resultados sugerem que 24 semanas de TR, independente da ordem de execução adotada (GGP ou GPG), acarretaram modificações positivas na força e qualidade muscular e melhoria do perfil cardiometabólico em mulheres idosasItem Efeito do treinamento resistido sobre a função cardíaca, força muscular, composição corporal, aptidão funcional e indicadores de risco cardiovascular em mulheres idosas e suas implicações para a prevenção de insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada: ensaio clínico randomizado controlado(2023-11-29) Rodrigues, Ricardo José; Cyrino, Edilson Serpeloni; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Barbosa, Décio Sabbatini; Santarém Sobrinho, José Maria; Vianna, Lauro Casqueiro; Fabro, Paolo Marcello da CunhaO envelhecimento pode acarretar modificações em diversos sistemas biológicos que favorecem o desenvolvimento de inúmeras doenças, como a insuficiência cardíaca. Além do tratamento farmacológico, a prática de exercícios físicos pode ser uma alternativa valiosa para prevenir e/ou retardar tais condições clínicas. Portanto, o propósito desta investigação foi analisar o efeito do treinamento resistido (TR) sobre a função cardíaca, força muscular, composição corporal, aptidão funcional e indicadores de risco cardiovascular em mulheres idosas. Para tanto, 82 mulheres idosas (> 60 anos) foram divididas em grupo treinamento (GT) e grupo controle (GC). Dois ensaios clínicos aleatorizados foram conduzidos, sendo que o primeiro teve duração de 24 semanas de intervenção e se limitou a analisar somente o comportamento da função cardíaca e as modificações na força muscular. No segundo experimento, a função cardíaca foi acompanhada ao longo de dois anos, conjuntamente com a composição corporal, aptidão funcional e indicadores de risco cardiovascular. O programa de TR foi realizado em três sessões semanais e incluiu oito exercícios para o corpo inteiro (três séries, 8-12 repetições, três sessões semanais em dias alternados). Exames de imagens (ecocardiografia e absortometria radiológica de dupla energia), testes de força máxima (1-RM), testes funcionais e biomarcadores de risco cardiovascular foram utilizados. No primeiro experimento uma interação grupo vs. tempo (P < 0,05) foi revelada para o volume diastólico final do ventrículo esquerdo (GT = -8,3% vs. GC = -0,6%), volume sistólico final do ventrículo esquerdo (GT = - 10,6% vs. GC = +1,1%) e índice de volume atrial esquerdo (GT = -9,1% vs. GC = +3,9%). Um efeito principal do tempo (P < 0,05) foi encontrado para o índice de massa ventricular esquerda (GT = +4,9% vs. GC = -0,6%), espessura septal (GT = +3,3% vs. GC = -1,7%), fração de ejeção (GT = +3,7% vs. GC = -0,5%), E'/E septal (GT = -4,8% vs. GC = +0,5%), tempo de desaceleração (GT = -4,1% vs. GC = + 3,9%), E septal (GT = +4,6% vs. GC = -0,6%) e E lateral (GT = +5,2% vs. GC = -1,1%). No segundo experimento uma interação grupo vs. tempo (P < 0,05) foi revelada para o índice de massa ventricular esquerda (GT = -5,5% vs. GC = +11%), espessura septal (GT = -3,8% vs. GC = +7,3%) e espessura da parede posterior (GT = -2,8% vs. GC = 13,6%), volume diastólico final do ventrículo esquerdo (GT = -9,0% vs. GC = +20,0%), volume sistólico final do ventrículo esquerdo (GT = -7,8% vs. GC = +23,3%), índice de volume atrial esquerdo (GT = -7,1% vs. GC = +28,1%), fração de ejeção (GT = -1,0% vs. GC = -4,9%), E'/E septal (GT = -11,0% vs. GC = +22,1%), E septal (GT = +14,9% vs. GC = -19,2%) e E lateral (GT = +12,7% vs. GC = -22,8%). Um efeito principal do tempo (P < 0,05) foi identificado para o tempo de desaceleração (GT = -0,9% vs. GC = +9,0%). Além disso, a prática do TR resultou em melhoria (P < 0,05) da glicemia, colesterol total, LDL-c, massa muscular e força muscular quando comparado ao GC. Nossos resultados sugerem que 24 semanas de TR provocam melhoria da função cardíaca e tais mudanças são preservadas ou até mesmo melhoradas ao longo de dois anos de intervenção, sendo acompanhadas de outros benefícios para a saúde de mulheres idosas, com destaque para melhoria da força, massa muscular e indicadores de risco cardiovascular.Item Efeitos de diferentes proporções entre carboidratos e proteínas presentes na dieta sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores de risco cardiovascular em mulheres idosas submetidas a um programa de treinamento resistido(2024-02-06) Fernandes, Rodrigo dos Reis; Cyrino, Edilson Serpeloni; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Barbosa, Décio Sabbatini; Avalar, Michele Caroline de Costa Trindade; Nabuco, Hellen Clair GarcezA ingestão de carboidratos e proteínas é fundamental para se atingir os benefícios de um programa de treinamento. Portanto, esta investigação analisou o impacto de 12 semanas de treinamento resistido (TR) sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores de risco cardiovascular em mulheres idosas treinadas, de acordo com a proporção de carboidratos e proteínas ingeridas na alimentação habitual. Duzentas e oitenta e quatro mulheres idosas (> 60 anos) foram selecionadas e alocadas em quatro grupos, por meio de quartis, conforme a proporção de ingestão média entre carboidratos e proteínas dietéticas (Q1 = 4:1; Q2 = 3,4:1; Q3 = 2,8:1 e Q4 = 1,5:1). A força muscular foi analisada a partir de testes de uma repetição máxima (1-RM), a composição corporal por absortometria radiológica de dupla energia e o risco cardiovascular por meio do comportamento de biomarcadores metabólicos. O programa de TR foi composto por oito exercícios para o corpo inteiro que foram executados em três séries de 10-15 RM, em três sessões semanais, em dias alternados. Nenhuma interação grupo vs. tempo (P < 0,05) foi encontrada para as variáveis analisadas. Entretanto, o TR resultou em aumentos de força muscular, massa muscular e redução da glicose em jejum (P < 0,05), independente da proporção entre carboidratos e proteínas ingerida na alimentação habitual. Por outro lado, nenhuma modificação que pudesse ser atribuída ao TR ou, ainda, a proporção entre carboidratos e proteínas ingerida na alimentação habitual foi encontrada para distribuição da gordura corporal, colesterol total, HDL-c, LDL-c, triglicerídeos e proteína C-reativa (P > 0,05). Nossos resultados sugerem que o TR parece promover hipertrofia muscular, aumento da força muscular e redução da glicose em jejum, independente da proporção entre carboidratos e proteínas ingerida na alimentação habitual, em mulheres idosas.Item Influência da ingestão proteica durante o treinamento resistido e destreinamento sobre a composição corporal, força muscular e aptidão funcional em mulheres idosas(2024-02-05) Sugihara Junior, Paulo; Cyrino, Edilson Serpeloni; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Nabuco, Hellen Clair Garcez; Avelar, Michele Caroline de Costa Trindade; Deminice, RafaelO treinamento resistido (TR) e a ingestão proteica são as principais estratégias recomendadas, em particular, para a melhora da composição corporal, força muscular e aptidão funcional em idosos. Por outro lado, o destreinamento contribui para que os benefícios adquiridos com o treinamento sejam perdidos ao longo do tempo. Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar a associação da ingestão proteica durante o TR e o destreinamento sobre a composição corporal, força muscular e aptidão funcional em mulheres idosas. Para tanto, 128 mulheres idosas (> 60 anos), fisicamente independentes, foram selecionadas para este estudo. As participantes foram submetidas a um programa de TR composto por oito exercícios que foram executados em três séries de 8-12 ou 10-15 repetições, em uma frequência de três sessões semanais durante 24 semanas de treinamento, seguidas por 12 semanas de destreinamento. A composição corporal foi determinada por absortometria radiológica de dupla energia (DXA). Testes de uma repetição máxima (1RM) foram aplicados para análise da força máxima, ao passo que um conjunto de testes motores foram utilizados para a determinação da aptidão funcional. A ingestão proteica foi determinada a partir de recordatórios alimentares de 24 h. O TR promoveu ganhos de MIGO apendicular e MME (P < 0,001). Entretanto, nenhuma modificação significante foi encontrada para massa gorda (P = 0,089) e massa óssea (P = 0,084). Adicionalmente, o TR resultou em aumentos de força muscular no chest press, na cadeira extensora, na rosca scott e, consequentemente, na carga levantada total (P < 0,001). Uma melhoria no desempenho funcional foi encontrada na velocidade de marcha (P < 0,001), agilidade (P < 0,001), flexão de braço (P < 0,001), teste de sentar-se e levantar (P < 0,001) e no teste de caminhada de 6 min (P < 0,001). Análise de regressão linear simples não confirmou a associação da ingestão proteica habitual sobre os desfechos analisados. Nossos resultados sugerem que, independente da ingestão habitual de proteínas, 24 semanas de TR podem melhorar a composição corporal, força muscular e aptidão funcional de mulheres idosas, enquanto 12 semanas de destreinamento não parecem ser suficientes para reverter completamente as alterações induzidas pelo treinamento em mulheres idosas fisicamente independentes.