02 - Mestrado - Enfermagem
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Navegando 02 - Mestrado - Enfermagem por Assunto "Aging"
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Item Construção e validação de vídeo educativo sobre gestão da idade do trabalhador mais velhoPedro, Danielli Rafaeli Candido; Haddad, Maria do Carmo Fernandez Lourenço [Orientador]; Marziale, Maria Helena Palucci; Rossaneis, Mariana ÂngelaResumo: A gestão da idade do trabalhador refere se à construção e implantação de práticas no ambiente de trabalho que visem a manutenção das atividades de trabalhadores mais velhos, ou seja, àqueles a partir de 45 anos de idade Esta Dissertação teve por objetivos: 1) analisar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre as práticas de gestão da idade do trabalhador mais velho; 2) construir e validar um vídeo educativo sobre gestão da idade do trabalhador mais velho O primeiro estudo foi uma revisão integrativa, com a seguinte pergunta de pesquisa: “Quais as evidências científicas disponíveis na literatura sobre as práticas de gestão da idade do trabalhador?” A busca foi realizada em fevereiro de 219, nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Web Of Science e SCOPUS Foram utilizados os descritores: saúde do trabalhador, envelhecimento, worker's health e aging As palavras-chave foram: saúde ocupacional, occupational health e age management Os critérios de inclusão foram estudos primários, disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol Foram excluídos estudos secundários Não foi estabelecido limite temporal para a data de publicação A amostra final foi composta por 11 estudos que abordavam as categorias de gestão da idade, “Promoção da saúde no trabalho”, “Saída do emprego e transição para a aposentadoria”, “Transferência de conhecimento, formação ao longo da vida”, “Desenvolvimento da carreira”, “Práticas de trabalho com horários flexíveis” e “Segurança no trabalho e gestão da saúde” As práticas de gestão da idade são potenciais estratégias gerenciais para atender às necessidades dos trabalhadores mais velhos O segundo estudo foi metodológico, dividido em duas etapas, sendo a primeira a elaboração e a validação do conteúdo do vídeo, e a segunda etapa foi a construção do vídeo e a sua validação por juízes Para análise dos dados foram utilizados o Índice de Validade de Conteúdo Individual e Geral de cada item que compôs o vídeo e o Índice de Concordância Interavaliadores O critério foi concordância igual ou superior a 8% Oito juízes compuseram a comissão de especialistas, sendo em sua maioria docentes de enfermagem, que avaliaram o conteúdo do vídeo com relação a sua representatividade e posteriormente avaliou o vídeo finalizado Para a validação das duas etapas foi utilizada a plataforma Formulários Google A versão final do vídeo teve duração de 9 minutos e foi composta pela abertura, contendo o título “Gestão da idade do trabalhador”, seguida da contextualização do tema, benefícios da gestão da idade para instituições e trabalhadores, os componentes de gestão da idade, informações sobre a importância do gestor no processo de implantação de práticas de gestão da idade e os agradecimentos pertinentes Para validação do conteúdo do vídeo foram realizadas duas rodadas de avaliações por juízes, sendo que todos os itens alcançaram o valor igual ou superior a 8% Na etapa de validação do vídeo finalizado houve concordância de 1% entre os juízes em todos os itens, indicando a validade do produto O vídeo foi considerado válido pelos juízes, podendo atuar como uma ferramenta para a disseminação do tema e embasamento para gestores que buscam a retenção de profissionais experientesItem Ganhos e perdas percebidos por trabalhadores frente à proximidade da aposentadoriaPissinati, Paloma de Souza Cavalcante; Haddad, Maria do Carmo Fernandez Lourenço [Orientador]; Munari, Denize Bouttelet; Martins, Júlia TrevisanResumo: Neste estudo, objetivou-se analisar os ganhos e as perdas percebidos por trabalhadores frente à proximidade da aposentadoria Pesquisa transversal, exploratória, de abordagem quantitativa, realizada em uma universidade pública localizada no norte do estado do Paraná A amostra do estudo foi composta por 164 trabalhadores em fase de pré-aposentadoria por idade ou por tempo de serviço, e aqueles que poderiam estar aposentados As informações foram coletadas entre novembro de 214 a abril de 215, mediante aplicação das escalas de ganhos, de perdas e de mudança em comportamento de planejamento da aposentadoria Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 2 Foram submetidos à estatística descritiva, para a escala de mudança em comportamento de planejamento da aposentadoria, e de regressão linear simples e múltipla, para as escalas de ganhos e de perdas da aposentadoria, tendo como variáveis dependentes as nove dimensões das escalas e, como independentes, as variáveis sociodemográficas e ocupacionais dos participantes Adotou-se a significância estatística de 5% (p<,5) para todos os testes Grande parte, 74,4%, dos trabalhadores era do sexo feminino, 54,9% possuíam parceiro e tinham entre 49 e 59 anos de idade Ainda, 66,5% pertenciam à categoria técnica e 67,1% atuavam há 31 anos ou mais na instituição em estudo De modo geral, estavam favoráveis ao desligamento laboral, pois atribuíram maior importância (49,4 pontos) aos ganhos da aposentadoria e menor importância (43,6 pontos) às perdas O aumento da idade associou-se à menor valorização dos ganhos totais (ß=-,239; p=,3) e do tempo para relacionamentos (ß =-,185; p=,13), enquanto aqueles que possuíam parceiro estavam mais positivos em relação ao último aspecto (ß=,36;p=,) Quanto às perdas, o maior tempo de atuação na universidade contribuiu para a valorização das desvantagens totais (ß=,174; p=,4) e dos aspectos tangíveis do trabalho (ß=,2; p=,19) Portanto, os trabalhadores mais velhos e com maior tempo de serviço devem ser estimulados a perceber as vantagens da aposentadoria e planejar sua saída No que se refere ao estágio de mudança em comportamento de planejamento da aposentadoria, constatou-se que não havia trabalhadores no estágio de pré-contemplação, 45,7% encontravam-se na fase de recaída, seguidos por 35,3% no estágio de ação Os trabalhadores demonstraram maior envolvimento com ações relacionadas ao investimento em autonomia e bem-estar quando comparadas à área ocupacional-social Este estudo contribuiu para o conhecimento das atitudes dos trabalhadores frente à aposentadoria e para a identificação das fases de mudança de comportamento nas quais se encontravam Além disso, subsidia o estabelecimento de ações em Programas de Preparação para Aposentadoria e a atuação de enfermeiros, enquanto profissionais capacitados para conduzir esses indivíduos a um desligamento saudável