01 - Doutorado - Letras
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Navegando 01 - Doutorado - Letras por Autor "Adolfo, Sérgio Paulo"
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Item História literária nos cursos de Letras: cânones e tradiçõesOliveira, Vanderléia da Silva; Corrêa, Alamir Aquino [Orientador]; Fonseca, José Luís Jobim de Salles; Gregório, Regina Maria; Adolfo, Sérgio Paulo; Corrêa, Regina Helena Machado AquinoResumo: Estudo de programas da disciplina de Literatura Brasileira dos cursos de Letras de seis universidades paranaenses e das concepções que professores e alunos têm sobre literatura, cânone, texto literário e metodologia de abordagem da Literatura Brasileira em sala de aula, a partir de formulários por eles respondidos, com o propósito de verificar o lugar das histórias literárias na graduação em Letras Como pressuposto básico, a pesquisa considera que, se a Universidade é responsável pela formação inicial do professor de literatura, pela educação dos alunos nas leituras literárias e pela transmissão de discursos que valorizam certos textos como literários, atuando como o mais concreto componente de construção do sistema literário, o estudo dos programas é um bom começo para se entender como se dá o ensino de literatura brasileira nas universidades paranaenses e para se observar as possíveis mudanças que nelas acenam A proposta é a de que a reformulação de algumas práticas metodológicas pode alterar de modo significativo não apenas a concepção de ensino, mas também a formação do professor de literatura Além do que, permite a inserção de alguns grupos até então marginalizados nos âmbitos da crítica literária e da universidade, vistas como autoridades institucionais, uma vez que representa uma concepção mais ampla do processo de produção e recepção literária A metodologia utilizada é a de pesquisa bibliográfica e coleta de dados junto aos professores de literatura brasileira e graduandos dos cursos de Letras, para categorização dos registros e análise das concepções Os resultados demonstram que há uma incorporação dos paradigmas da historiografia literária brasileira no ensino de literatura brasileira A constatação é a de que ensinar literatura significa usualmente ensinar “história literária”, o que resulta na cristalização – como um espelho de cânones e tradições - de autores e obrasItem O ideário gonzaguiano na obra Tratado de Direito NaturalFranco, Sandra Aparecida Pires; Corrêa, Alamir Aquino [Orientador]; Gonçalves, Virgínia Maria; Joanilho, André Luiz; Adolfo, Sérgio PauloResumo: O propósito é analisar como estava o pensamento e a formação dos intelectuais no século XVIII que iam estudar na Universidade de Coimbra Para tanto, será contextualizada a obra Tratado de Direito Natural (1768) de Tomás Antônio Gonzaga (1744-181), escritor português, cuja versão se encontra disponível na edição crítica de Rodrigues Lapa, publicada em 1957 O Tratado de Direito Natural será analisado como manifestação social, por retratar o ambiente político e cultural no qual se conforma o estado Moderno português do século XVIII A obra Tratado de Direito Natural foi a tese de doutorado de Tomás Antônio Gonzaga, dedicado ao Marquês de Pombal para adquirir o almejado cargo de professor na Universidade de Coimbra O tratado divide-se em três partes, sendo a primeira a que trata dos princípios gerais “necessários para o Direito Natural e Civil”, onde o autor discorre sobre os principais autores clássicos, tratando de estabelecer os parâmetros a partir dos quais tratará das duas últimas partes A segunda, que trata basicamente das sociedades eclesiástica e civil, é onde Gonzaga aplica os valores construídos na primeira parte, a fim de estabelecer seus juízos acerca dos poderes espiritual e temporal Na terceira e última parte, o autor trata especificamente da “natureza” da justiça e das leis Nesta última parte é onde ele transforma o arcabouço teórico estudado nas duas primeiras partes em um discurso pragmático acerca do funcionamento do Estado Moderno Pretende-se deixar expresso o ideário de Gonzaga, verificando através dele o contexto político-histórico da época, como forma de entender as estruturas ou a história de idéias a matizar o pensamento daqueles que lá estudaramItem Jorge Andrade e a trilogia da procuraCalzavara, Rosemari Bendlin; Silva, Joaquim Carvalho da [Orientador]; Cortez, Clarice Zamonaro; Joanilho, André Luiz; Limoli, Loredana; Adolfo, Sérgio PauloResumo: A proposta nesta tese é particularizar a discussão do texto literário dramático que, sendo manifestação artística, tem uma função social imanente ao seu sentido próprio, como representação de algo visto, vivido ou imaginado A escrita dramática, que é também uma escrita literária, pertence ao domínio do teatro como encenação e como montagem Num primeiro momento, o objetivo é fazer um estudo do drama moderno e da tragédia moderna a partir de um terreno historicizado, bem como verificar o papel do ator e do dramaturgo ao longo da história Na sequência, relacionar na trilogia de peças históricas do dramaturgo Jorge Andrade O Sumidouro, As Confrarias e Pedreira das Almas as procuras que marcam as personagens e que confirmam a correlação das peças com o drama moderno e com a tragédia moderna, tendo em vista que as questões não são excludentes Na dramaturgia moderna a origem dos acontecimentos reflete-se sobre si mesma, passado e presente representam um objeto saturado de tensões A dramaturgia de Jorge Andrade se inscreve nestes aspectos e se apresenta como conteúdo que estabelece uma relação dialética entre dois enunciados: o “enunciado da forma” e o “enunciado do conteúdo”, conteúdos advindos da vida social e que por si só já têm uma forma peculiar Na tragédia moderna a tensão se instala entre o homem individualizado e o seu papel social Daí o resultado trágico originar-se especificamente destas tensõesItem A representação do feminino na poesia cantada : o que há entre D. Dinis e Chico BuarqueGalindo, Cláudia Sabbag Ozawa; Silva, Joaquim Carvalho da [Orientador]; Lobo, Luiza Leite Bruno; Cortez, Clarice Zamonaro; Nascimento, Gizêlda Melo do; Adolfo, Sérgio PauloResumo: Esta pesquisa visa a percorrer os caminhos trilhados pela poesia e pela música, em seus intermitentes contatos, na valorização contínua da oralidade e da presença inconteste da temática amorosa Neste sentido, pretende-se aproximar as primeiras manifestações da poesia lírica, as cantigas de amor medievais, que nasciam para serem cantadas, e as composições da Música Popular Brasileira, a poesia cantada do século XX A temática amorosa e o perfil feminino retratados nas primeiras manifestações líricas e a expansão destes contornos ao se retomar a poesia cantada na MPB constituem o recorte específico deste trabalho Constituem, portanto, o corpus de análise do trabalho alguns poemas medievais de D Dinis e canções de Chico Buarque de Holanda das décadas de 196 e 197, período mais representativo da poesia da canção, como ficaram conhecidas as letras da música popular brasileira O termo grego “mousiké” englobava uma unidade integrada de melodia e verso e representava, segundo A República, de Platão, o principal canal de formação dos homens, bem como de manifestação de uma cultura predominantemente oral Era desta forma, pelo discurso oral, em performance, que se concretizava uma voz coletiva Assim é que a oralidade se manteve praticamente onipresente durante muito tempo, também na Idade Média Característica das canções medievais, a oralidade estava presente no próprio gérmen das poesias, que nasciam para serem cantadas Mas a escrita, gradativamente, enraizou-se nas civilizações, como necessário e natural produto da oralidade No entanto, a palavra falada subsistia e já no Renascimento vários textos foram musicados, mas somente muito adiante, no século XX, uma forte tendência de fazer interagir novamente poesia e música se impõe decisiva A poesia volta a ser cantada, através dos efeitos que as cantigas medievais estenderam a vários setores da música popular brasileira São os meios de comunicação de massa os suportes dessa nova poesia cantada e os festivais de música popular o cenário de tais empreitadas A temática amorosa também subsiste, com a expansão dos contornos femininos retratados nos versosItem Superfícies e subterrâneos : significações de morte, perda e renascimento em Ciranda de PedraLima, Carina Bertozzi de; Corrêa, Alamir Aquino [Orientador]; Rio Doce, Cláudia Camardella; Limoli, Loredana; Adolfo, Sérgio Paulo; Alves, Regina Célia dos SantosResumo: O principal objetivo deste trabalho é analisar o espelhamento do processo de morte, perda e renascimento que ocorre no romance Ciranda de pedra, de Lygia Fagundes Telles, tanto no plano físico, denominado neste trabalho como a superfície, quanto no plano psicológico de Virgínia, a protagonista do romance, o qual chamaremos de subterrâneo No plano físico, é possível vislumbrar na trajetória da personagem um processo de morte e perda, simbolizado tanto pela morte física quanto pela morte de certas ilusões, como a falta de pertencimento social que ela vivencia, e que a conduz posteriormente a um renascimento simbólico Serão estudados os processos psicológicos, antropológicos e sociológicos que Virgínia, a personagem principal, vivencia ao longo de sua infância e adolescência, e que determinam, em sua vida adulta, suas atitudes de vingança e destruição contra os outros personagens que impediram sua entrada em seu círculo social e afetivo, mas que ao final do romance também a conduzem a um renascimento simbólico No plano psicológico, este mesmo processo será analisado sob a ótica das teorias junguianas acerca da relação entre a psicologia e a alquimia Utilizaremos a simbologia das etapas alquímicas como um caminho de libertação, a fim de apontar a maneira como a protagonista vivencia no plano psíquico o mesmo processo de morte perda e renascimento do plano físico, simbolizado na psique pelo processo de completa harmonia psicológica, denominado por Jung de individuação Além do espelhamento entre os planos físico e psíquico, será verificada também a maneira como ocorre o imbricamento dos dois processos, na medida em que não permanecem separados, e acabam por se influenciar mutuamenteItem Valor simbólico e leitura : a tradução da literatura francesa no BrasilSoncella, Josely Bogo Machado; Joanilho, André Luiz [Orientador]; Torres, Marie-Hélène Cathérine; Joanilho, Mariângela Peccioli Galli; Adolfo, Sérgio Paulo; Fernandes, Frederico Augusto GarciaResumo: Este trabalho propõe enfocar as relações entre o valor simbólico e a leitura através da análise de dois romances de literatura francesa contemporânea traduzida no Brasil Inicialmente, a partir de um levantamento de obras ficcionais francesas traduzidas no país de 2 a 21, selecionamos os dois romances mais vendidos: Ramsés: o filho da luz, de Christian Jacq (27), e A viagem de Théo: romance das religiões, de Cathérine Clément (1998), para a constituição do corpus Tendo em vista seu caráter comercial, buscamos comprovar como as obras em questão possuem um valor simbólico para os leitores semelhante ao do folhetim do século XIX, e, ainda, como a própria constituição dessas obras, seja em seu conteúdo ou em sua materialidade, interferem na recepção da leitura, compreendida enquanto prática social e distintiva e, portanto, em seu valor simbólico Desse modo, no primeiro capítulo, apresentamos as contribuições da abordagem sociológica para a tradução privilegiando as ideias de Pierre Bourdieu sobre o mercado de bens simbólicos e as condições sociais de circulação internacional dos bens culturais Em seguida, apresentamos os conceitos do sociólogo francês sobre campo literário e descrevemos o processo histórico da formação do campo literário francês a fim de compreender como a aquisição da autonomia foi importante para mudança do estatuto da arte e de seu valor simbólico Passamos à descrição da autonomização do campo literário brasileiro, bem como de seu funcionamento na atualidade, buscando determinar, através do levantamento de obras publicadas, o comportamento das instâncias editoriais no Brasil em relação à literatura francesa traduzida No segundo capítulo, expusemos o funcionamento do campo literário internacional, analisando as trocas culturais entre os países, segundo a hierarquia linguístico-literária dentro do campo e, também, como a tradução pode contribuir para a acumulação de capital simbólico para os países envolvidos nesse processo Na sequência, evidenciamos as mudanças do mercado editorial ocasionadas pela globalização e discutimos as implicações da literatura traduzida na produção do best-seller internacional No último capítulo, após uma breve discussão sobre leitura, realizamos a análise das obras do corpus, de um lado, a partir do paratexto editorial, como instância coadjuvante na composição do valor simbólico e na recepção dessas obras e, de outro, verificamos a presença dos recursos utilizados na construção do folhetim do século XIX como literatura de entretenimento