01 - Doutorado - Ciência Animal
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Navegando 01 - Doutorado - Ciência Animal por Autor "Alfieri, Alice Fernandes [Orientador]"
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Item Análise quantitativa de senecavirus A em fragmentos de 2 tecidos de leitões recém-nascidos naturalmente infectadosDall Agnol, Alais Maria; Alfieri, Alice Fernandes [Orientador]; Silva, Caio Abércio da; Araújo Junior, João Pessoa; Heinemann, Marcos Bryan; Headley, Selwyn ArlingtonResumo: Senecavirus A (SVA) é a única espécie do gênero Senecavirus, família Picornaviridae SVA é um vírus RNA fita simples, de polaridade positiva, não envelopado e genoma com aproximadamente 7,2 kb Desde 27, SVA tem sido associado à doença vesicular em suínos nos Estados Unidos da América, Brasil, Colômbia, China e Tailândia A partir de 215, uma nova síndrome multissistêmica associada à infecção por SVA tem sido relatada em leitões recém-nascidos nesses países SVA foi identificado por técnicas moleculares (RT-PCR, qRT-PCR e nested-RT-PCR), imuno-histoquímica e/ou hibridização in situ em diferentes órgãos de leitões recém-nascidos Embora a RT-PCR quantitativa (qRT-PCR) tenha sido utilizada para detectar RNA de SVA a partir de amostras biológicas de suínos, não há relatos da determinação da carga viral nos diferentes tecidos de leitões recém-nascidos com sinais clínicos consistentes com a infecção pelo vírus O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição tecidual e a carga viral de SVA em diferentes amostras biológicas de leitões sintomáticos, naturalmente infectados, provenientes de rebanhos suínos com histórico de doença vesicular No primeiro estudo foi validado um teste de qRT-PCR utilizando TaqMan como ferramenta para a detecção e quantificação de RNA de SVA em amostras biológicas de suínos Um conjunto de primers e probe específicos para amplificar um produto de 118 pb da região VP1 do genoma do vírus foi desenhado para ser utilizado na técnica de qRT-PCR A avaliação da eficiência da qRT-PCR TaqMan foi realizada em 45 amostras de tecidos de 15 leitões sintomáticos (n = 38) e quatro (n = 7) assintomáticos previamente caracterizados como positivos ou negativos para SVA por RT-PCR convencional Entre amostras biológicas provenientes de leitões sintomáticos, 18 (47,4%) e 3 (78,9%) foram positivas por RT-PCR convencional e qRT-PCR, respectivamente Todas as amostras obtidas de leitões assintomáticos foram negativas para o vírus em ambas as técnicas utilizado Os resultados demonstram que a técnica de qRT-PCR utilizando TaqMan padronizada neste estudo é rápida e apresenta alta sensibilidade, especificidade e repetibilidade, sendo capaz de gerar resultados confiáveis na detecção e quantificação de RNA de SVA em amostras biológicas de suínos O segundo estudo avaliou a distribuição e a carga viral de SVA em diferentes amostras de órgãos/tecidos provenientes de leitões recém-nascidos sintomáticos Por meio da técnica qRT-PCR previamente padronizada no primeiro estudo, foram analisados fragmentos de tronco encefálico, cerebelo, cérebro, coração, rim, fígado, pulmões, intestino delgado, baço, bexiga e tonsila provenientes de sete leitões recém-nascidos O RNA de SVA foi detectado em 81,4% (57/7) das amostras avaliadas A carga viral variou de 4,7 a 1,38 log1 cópias genômicas/g de tecido Os resultados demonstram que o SVA tem tropismo por diferentes órgãos em leitões recém-nascidos naturalmente infectados, principalmente tonsilas, baço, pulmão e fígado Órgãos linfoides apresentam altas cargas virais e podem ser importantes sítios de replicação de SVA A ampla distribuição de RNA de SVA em órgãos/tecidos dos sistemas cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, neurológico e linfático demonstra a capacidade do vírus em causar infecção multissistêmica em leitões recém-nascidos e a sua participação nas manifestações clínicas observadasItem Identificação do vírus da mionecrose infecciosa (IMNV) e otimização da técnica RT-PCR para o diagnóstico do vírus da Síndrome de Taura (TSV) em camarões (Litopenaeus vannamei)Espíndola, Jonas Cunha; Alfieri, Alice Fernandes [Orientador]; Ballester, Eduardo Luis Cupertino; Barreiros, Marco Antônio Bacellar; Claus, Marlise Pompeo; Albinati, Ricardo Castelo Branco; Alfieri, Amauri Alcindo [Coorientador]Resumo: As doenças que comprometem a carcinicultura mundial destacam-se como um dosprincipais fatores de declínio da produtividade As infecções de etiologia viralocasionam prejuízos econômicos devidos às altas taxas de morbidade, mortalidade etransmissibilidade O vírus da mionecrose infecciosa (IMNV) e o vírus da síndrome deTaura (TSV) são duas das principais doenças que acometem camarões de cultivo emtodo o mundo O objetivo deste trabalho foi investigar a ocorrência do IMNV e o doTSV em 76 amostras de camarão Litopenaeus vannamei, provenientes do estado deSanta Catarina, por meio da técnica RT-PCR Para a identificação do TSV foinecessário otimizar a técnica RT-PCR utilizando como controle positivo um DNAplasmidial A técnica de nested-PCR proporcionou a amplificação de um produto com255 pb do IMNV em 1% (1/1) das amostras provenientes de camarão adulto e em21,2% (14/66) das amostras de pós-larvas (PLs) A especificidade do sistema comercialde nested-PCR para a identificação do IMNV foi avaliada por meio da amplificação porRT-PCR de uma amostra positiva seguida do sequenciamento do produto amplificadoA RT-PCR otimizada nesse estudo mostrou-se altamente específica e proporcionou aamplificação de um produto com 231 pb do TSV clonado em DNA plasmidialEntretanto, apesar de alta sensibilidade obtida nos testes de otimização, nenhuma das 76amostras biológicas incluídas nesse estudo apresentou resultado positivo para o TSVOs resultados do presente estudo demonstram que o IMNV está presente tanto emanimais adultos quanto em PLs provenientes de laboratórios de reprodução do estado deSanta Catarina e que medidas de controle e profilaxia dessa virose devem serimplantadas e monitoradas Apesar dos resultados negativos para o TSV na amostragemavaliada, devido ao seu impacto econômico, a monitoria sanitária com relação a essaimportante virose em camarões marinhos cultivados deve ser constanteItem Vigilância e epidemiologia molecular da raiva em Mato Grosso do Sul, BrasilGalhardo, Juliana Arena; Alfieri, Alice Fernandes [Orientador]; Navarro, Italmar Teodorico; Headley, Selwyn Arlington; Ramos, Carlos Alberto do Nascimento; Lemos, Ricardo Antônio Amaral deResumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as medidas adotadas pelo serviço de vigilância da raiva no estado de Mato Grosso do Sul Para o primeiro artigo foi realizada a análise descritiva e espacial dos focos de raiva dos herbívoros de 23 a 213 Para o segundo artigo procedeu-se à análise descritiva e molecular da epizootia de raiva canina pela variante antigênica 1 (AgV1) ocorrida em 215, na região transfronteiriça Corumbá-Puerto Suárez, entre os municípios de Corumbá e Ladário no estado de Mato Grosso do Sul (Brasil) e Puerto Quijarro e Puerto Suárez na Província de German Busch, departamento de Santa Cruz (Bolívia) Constatou-se que a raiva bovina continua endêmica no estado, com maior número de notificações em áreas próximas às formações montanhosas do estado De 23 a 213 foram notificados 214 focos de raiva bovina, sendo 1914 casos distribuídos por todas as 11 regionais, com incidências por regional variando de 1,5 a 16,96/milhão de bovinos Foram geolocalizados 37 abrigos habitados por D rotundus, sendo 57,3% artificiais localizados primordialmente na região do Planalto e 42,7% naturais, distribuídos principalmente nas proximidades das Serras e demais formações montanhosas do estado Foi observada elevada relação casos/foco, variando de 3,3 a 3,8 Quatro das 11 regionais registraram menos de um abrigo por foco no período, duas registraram 1,1 abrigo por foco e uma registrou 1,3 A média do estado foi de 1,4 Os resultados evidenciam e que é necessária a intensificação das ações de educação em saúde e vigilância ativa da raiva em todas as regionais do estado A raiva canina pela AgV1 foi primeiramente reconhecida no Brasil em 26 e até 214 eram 14 casos caninos confirmados laboratorialmente Em 215 foram diagnosticados 7 casos caninos sendo 58 (82,9%) de Corumbá e 12 (17,1%) de Ladário, com pico de incidência em abril, e não houve registro de casos em felinos Dos animais submetidos ao diagnóstico de raiva, a maioria era do sexo masculino, com idade até cinco anos, sem raça definida e domiciliados Cinco amostras foram encaminhadas à análise molecular (RT-PCR e sequenciamento) e apresentaram homologia de 99,3% a 99,6% entre si Estas foram submetidas à comparação com amostras disponíveis no GenBank e se apresentaram geneticamente relacionadas com amostras caninas (AgV1) oriundas do Peru, Bolívia e Argentina, sugerindo relação filogeográfica As falhas da vigilância e de gestão pública nos anos anteriores a 215 podem ter contribuído para o desencadeamento da epizootia de raiva canina em 215 e medidas integradas de controle devem ser tomadas para evitar a propagação da AgV1 para outras regiões do Brasil