02 - Mestrado - Ciências da Saúde
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Saúde por Autor "Barbosa, Décio Sabbatini"
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Item ACTH, lipoproteínas e cortisol salivar como marcadores da insuficiência suprarrenal em pacientes com choque sépticoFestti, Josiane; Carrilho, Alexandre José Faria [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Fragoso, Maria Candida Barisson VillaresResumo: A sepse e o choque séptico são as principais causas de mortalidade em UTI Muitos pacientes em choque séptico evoluem com insuficiência suprarrenal, um diagnóstico difícil de ser determinado A realização do teste com ACTH sintético não é indicada rotineiramente, devido aos custos elevados e pouca praticidade O HDL colesterol é precursor na biossíntese do cortisol e estudos têm mostrado que baixos níveis de HDL colesterol estão associados a aumento de mortalidade na sepse Este estudo teve como objetivo avaliar se o HDL colesterol, o ACTH e o cortisol salivar são preditores de insuficiência suprarrenal no choque séptico O teste com ACTH sintético foi realizado em 34 pacientes nas primeiras 24 horas do choque séptico para determinar os pacientes respondedores e não respondedores Os valores de cortisol total, livre e salivar, HDL colesterol e ACTH foram comparados entre os grupos Não houve diferença significativa nos valores de HDL colesterol entre os pacientes respondedores e não respondedores (p=,418) O HDL colesterol não se mostrou preditor de insuficiência suprarrenal no choque sépticoItem Análise dos polimorfismos genéticos GSTM1 e GSTT1 em fumantes e nunca fumantesMelo, Luiz Gustavo Piccoli de; Nunes, Sandra Odebrecht Vargas [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Oliveira, Karen Brajão de; Moreira, Estefânia Gastaldello; Maes, Michael; Guembarovski, Roberta Losi [Coorientadora]Resumo: Introdução: O transtorno do tabaco, além de ser a maior causa evitável de doença e morte prematura em todo o mundo, gera como consequência grande impacto econômico devido ao potencial de anos de vida perdidos, perda de produtividade e custos elevados com morte e saúde Além disso, sabe-se que o tabagismo é um dos principais fatores de risco para várias doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, pulmonares e vários tipos de câncer Durante a evolução, a espécie humana tornou-se capaz de metabolizar um grande número de compostos químicos que podem causar danos à saúde O equilíbrio entre as taxas de absorção e eliminação destes compostos tem um papel importante na prevenção de danos ao DNA Polimorfismos nos genes que codificam enzimas que promovem conjugação, fundamentais na homeostasia celular, como as glutationa-S-transferases (GSTs) e seu papel na suscetibilidade a diversas doenças têm sido extensivamente investigados Dentre os genes desta superfamília mais estudados encontram-se GSTM1 e GSTT1, os quais são altamente polimórficos por deleção na população humana objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar a possível associação entre polimorfismos dos genes das glutationa-S-transferases (GSTs) GSTM1 e GSTT1 e o transtorno por uso de tabaco e a cessação do tabagismo entre fumantes e nunca fumantes da Universidade Estadual de Londrina Método: Foi realizado um estudo de associação do tipo caso controle em que foram selecionados 182 portadores do transtorno por uso de tabaco, recrutados do Centro de Referência de Abordagem e Tratamento do Tabagismo (CRATT), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e 182 nunca fumantes recrutados na mesma instituição A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEL Os participantes foram submetidos a um questionário estruturado para avaliar as características sócio-demográficas, clínicas, doenças relacionadas ao uso do tabaco, tais como doença cardiovascular, câncer, diabetes e doenças pulmonar Foi avaliado o Índice de massa corpórea, bem como o uso de álcool, sedativos e história familiar de transtorno por uso de tabaco O diagnóstico de transtorno por uso de tabaco foi realizado por entrevista clínica estruturada, na versão clínica (SCD-1), baseada no DSM-IV A cessação do tabagismo foi avaliada utilizando monóxido de carbono exalado A partir do sangue periférico, os DNAs genômicos de pacientes e controles foram extraídos por Kit (Biometrix, Biopur, Curitiba, PR) e os polimorfismos genéticos foram avaliados através de Reação em cadeia da polimerase (PCR) Multiplex, segundo um protocolo padrão Foram feitas comparações utilizando análises univariadas e multivariadas Foram utilizadas as análises de Regressão Logística Binária e Multivariada Resultados: A análise de regressão logística mostrou uma associação significativa (efeito protetor) entre o transtorno do uso do tabaco e os polimorfismos dos genes GSTM1 e GSTT1, quando realizado o ajuste para anos de escolaridade, idade, sexo, estado civil e etnia Não houve associação significativa entre os polimorfismos GSTT1, GSTM1 e GSTT1/M1 e altas pontuações no teste de Fagerström para Dependência de Nicotina, idade de início do uso do tabaco, cessação do tabagismo após 52 semanas ou histórico familiar de tabagismo Pacientes com Transtorno por uso do Tabaco tinham mais doença cardiovascular, hipertensão, doenças pulmonares e uma história familiar de tabagismo, em comparação aos controles O genótipo nulo GSTT1 esteve associado com aumento do risco de hipertensão arterial Os resultados mostraram que o polimorfismo do gene GSTM1 e talvez do gene GSTT1 podem conferir proteção contra o transtorno por do uso do tabaco Conclusão: Os polimorfismos analisados nos genes das GSTs mostraram-se positivamente associados ao tabagismo (efeito protetor), mas não com a tentativa de cessação do tabaco Diante disso, descreve-se um novo paradigma que liga os efeitos periféricos dos genótipos nulos das GSTs (efeitos protetores) com os efeitos centrais dos polimorfismos genéticos dos genes responsáveis pelo circuito da recompensa relacionando-os com os efeitos fisiopatológicos do Transtorno por Uso do TabacoItem Atividade antioxidante, anti-inflamatória e analgésica do extrato de Tephrosia sinapou em modelos experimentaisMartinez, Renata Micheli; Casagrande, Rúbia [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Pavanelli, Wander Rogério; Moreira, Estefânia Gastaldello; Amado, Ciomar Aparecida Bersani; Verri Júnior, Waldiceu Aparecido [Coorientador]Resumo: A espécie Tephrosia toxicaria, também conhecida como T sinapou (Buc'hoz) A Chev é uma fonte de diversas substâncias como flavonóides e compostos químicos novos No entanto, há poucos estudos sobre seus efeitos terapêuticos Há evidências que flavonóides isolados apresentam efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e analgésicos Assim, foram investigados os mecanismos antioxidantes do extrato acetato de etila (EAE) de T sinapou in vitro, e os efeitos e mecanismos anti-inflamatórios e antinociceptivos desse extrato em camundongos O extrato apresentou atividade antioxidante e os mecanismos envolvidos foram poder redutor, sequestro de radicais livres carregados negativamente (DPPH•) e positivamente (ABTS+), quelação de ferro e inibição da lipoperoxidação independente e dependente de ferro O tratamento dos animais com o extrato de T sinapou reduziu o recrutamento de leucócitos totais e neutrófilos induzido pela carragenina (Cg), zimosan, lipopolissacarídeo e glicogênio Estes efeitos anti-inflamatórios do extrato mostraram-se dependentes da redução da produção de citocinas quimiotáticas (TNFa e IL-1ß) e da indução da produção de óxido nítrico, já que foram inibidos pelo tratamento com L-NAME, um inibidor da óxido nítrico sintase O extrato também inibiu o comportamento de nocicepção manifesta, e foi ativo via intraperitoneal, via oral e via subcutânea O tratamento dos animais com o extrato inibiu o comportamento de nocicepção manifesta induzido por ácido acético, fenil-p-benzoquinona, formalina e adjuvante completo de Freund (CFA) Na hiperalgesia mecânica induzida pela Cg, prostaglandina E2, (pré-tratamento) e CFA (pós-tratamento) o extrato de T sinapou também foi efetivo Seus mecanismos de atividade antinociceptiva mostraram envolver a redução da produção das citocinas hiperalgésicas TNFa e IL-1ß Além disso, o extrato aumentou o limiar nociceptivo térmico, sugerindo agir via mecanismos de ação supra-espinhais, incluindo a possibilidade de participação opióide De fato, o efeito anti-hiperalgésico do extrato na hiperalgesia mecânica e térmica e a redução do recrutamento de neutrófilos induzido pela Cg mostraram-se dependentes de receptores opióides, já que foram prevenidos pelo tratamento com naloxona, um antagonista de receptores opióides Não houve alteração nos níveis séricos de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotranferase (ALT), e na habilidade locomotora dos animais pelo tratamento com o extrato o que descarta efeitos tóxicos e relaxantes musculares/tóxicos ou sedativos que prejudiquem a atividade locomotora, respectivamente Concluindo, o extrato de T sinapou é uma fonte promissora de compostos terapêuticos e mais estudos são necessários para determinar se um único ou um conjunto de compostos podem mimetizar as atividades terapêuticas e mecanismos de ação do extratoItem Avaliação da atividade antioxidante in vitro e do efeito anti-inflamatório e antioxidante do ditiocarbamato de pirrolidina no estresse oxidativo induzido por radiação UVB em camundongos sem peloIvan, Ana Laura Mantuani; Casagrande, Rúbia [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Carvalho, Fabiana Testa Moura deResumo: A exposição à radiação UVB causa muitos danos à pele como câncer e envelhecimento precoce Esses eventos estão relacionados com o aumento de radicais livres e processos inflamatórios O uso de antioxidantes como o ditiocarbamato de pirrolidina (PDTC) pode ser uma estratégia para a prevenção dos danos fotoxidativos O PDTC é um potente antioxidante sintético, e tem sido utilizado em processos que envolvem a participação de radicais livres e citocinas Assim, o presente estudo avaliou in vitro o mecanismo de atividade antioxidante do PDTC e in vivo os efeitos benéficos do PDTC na inibição dos danos fotoxidativos induzidos por radiação UVB Primeiramente foi realizada uma análise de tempo-resposta de instalação do estresse oxidativo/inflamação cutânea após a irradiação dos animais com a dose de 4,14 J/cm2 de UVB Os efeitos do PDTC foram testados por duas vias, intraperitoneal nas doses de 1, 3 e 1 mg/Kg, administrado 1 h antes da irradiação e 8 h após a primeira dose e por via tópica (,5 g) administrado 12 h, 6 h, 5 min antes e 6 h após o início da irradiação Os resultados in vitro demonstraram que o PDTC possui capacidade de sequestrar o radical 2,2’ azinobis (3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) (ABTS), o radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH) e o radical hidroxil (•OH) apresentando IC5 de ,74, 5,14 e 66,53 µg/mL, respectivamente Ainda, o PDTC também inibiu eficientemente a peroxidação lipídica dependente (IC5 de 1,8 µg/mL) e independente de ferro (IC5 de 3,77 µg/mL), além de possuir atividade queladora do íon ferro (IC5 de 35,32 µg/mL) Na avaliação do tempo-resposta de instalação do estresse oxidativo/inflamação na pele dos camundongos sem pelo verificou-se que a retirada das amostras 12 h após o termino da irradiação foi adequado para analisar o aparecimento de edema cutâneo, aumento do recrutamento de neutrófilos (analisado indiretamente pelo ensaio da mieloperoxidase), aumento da secreção/atividade da metaloproteinase 9 (MMP-9), bem como a diminuição da capacidade antioxidante da pele (GSH, FRAP e ABTS) O aumento significativo dos níveis da citocina IL-1ß na pele foi observado 2 h após o termino da irradiação In vivo, o tratamento com PDTC por ambas as vias levou a uma diminução estatisticamente significativa dos parâmetros inflamatórios (edema, recrutamento de netrófilos, MMP-9 e níveis de IL-1ß), além de manter a capacidade antioxidante da pele (GSH, FRAP e ABTS) Os dados obtidos sugerem que o PDTC é um fármaco promissor para prevenir os danos que a radiação UVB causa na pele, sendo necessários mais estudos pré-clínicos e moleculares para a compreensão completa dos seus efeitos protetoresItem Avaliação do efeito terapêutico da quercetina microencapsulada nos danos cutâneos induzidos pela radiação ultravioleta B em camundongos sem peloVale, David Laios do; Casagrande, Rúbia [Orientador]; Georgetti, Sandra Regina; Barbosa, Décio Sabbatini; Baracat, Marcela Maria [Coorientadora]Resumo: A pele é o maior órgão do corpo humano em extensão e a primeira barreira do organismo com o meio externo Entre os fatores externos destaca-se à exposição à radiação UVB que pode causar aumento dos radicais livres, inflamação cutânea, a qual pode levar ao desenvolvimento de câncer e envelhecimento precoce Neste contexto, os flavonoides, encontrados em frutas e vegetais, são de grande importância por serem antioxidantes Dentre os flavonoides, destaca-se a quercetina, a qual tem demonstrado eliminar os radicais livres e inibir a inflamação No entanto, ela apresenta solubilidade reduzida em água que contribui para uma baixa biodisponibilidade in vivo Para vencer este desafio uma estratégia é a preparação de microcápsulas cuja matriz polimérica contenha pectina e caseína para carrear a quercetina Assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia terapêutica da quercetina microencapsulada nos danos cutâneos induzidos pela radiação UVB em camundongos O preparo das microcápsulas foi realizado pelo método de coacervação complexa seguido pela incorporação das mesmas em emulsão óleo/água para administração tópica As emulsões foram analisadas quanto à estabilidade físico-química e funcional (verificado pelo ensaio em doar átomos de hidrogênio ao radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil – DPPH) e depois foram avaliadas quanto às atividades antioxidante e anti-inflamatória em camundongos sem pelo expostos à radiação UVB Os resultados in vitro demonstraram que a emulsão contendo a quercetina microencapsulada é estável e os resultados in vivo evidenciaram que estas microcápsulas reduziram a inflamação cutânea, diminuindo o edema de pele, recrutamento de neutrófilos, produção de citocinas inflamatórias e atividade de metaloproteinase-9 comparada com a microcápsula inerte e a emulsão contendo quercetina A mesma comparação foi realizada para se determinar o efeito da quercetina microencapsulada contra o estresse oxidativo induzido pela radiação UVB e foi demonstrado que estas microcápsulas com o flavonoide mantiveram os níveis de glutationa reduzida (GSH) e atividade da catalase a níveis basais, e ainda diminuíram a produção de hidroperóxidos lípidicos e de ânions superóxidos Além disso, estes efeitos da emulsão contendo a quercetina microencapsulada resultaram em melhora da capacidade antioxidante da pele pela manutenção do poder redutor do ferro e da capacidade em reduzir o radical ABTS Dessa forma, os resultados sugerem que as microcápsulas podem ter melhorado a absorção cutânea da quercetina, prevenindo a inflamação da pele e inibindo o estresse oxidativo induzido pela radiação UVBItem Efeito da ingestão proteica combinada com treinamento resistido sobre a composição corporal e fatores de risco cardiometabólicos em mulheres idosas treinadasFernandes, Rodrigo dos Reis; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Ribeiro, Alex Silva; Venturini, Danielle [Coorientadora]Resumo: Introdução: O envelhecimento é caraterizado por um conjunto de modificações que afetam o apetite e a ingestão de proteínas, comprometendo a estrutura morfofuncional e diversos parâmetros relacionados à saúde Por outro lado, o treinamento resistido (TR) tem sido adotado como uma estratégia não-farmacológica para a melhoria do comportamento de biomarcadores sanguíneos, aumento da força muscular e da massa muscular em idosos Portanto, a associação entre o aumento da ingestão proteica e o TR pode resultar em importantes benefícios, em particular, para esta população Objetivo: Analisar os efeitos de uma ingestão hiperproteica combinada ao treinamento resistido sobre a composição corporal e fatores de risco cardiometábólicos em mulheres idosas treinadas Métodos: Ensaio clínico aleatorizado, duplo cego, com duração de 12 semanas Quarenta e seis mulheres idosas foram separadas aleatoriamente em dois grupos: grupo baixa proteína (BP: n = 23; idade = 67,8 ± 4,1 anos) e grupo alta proteína (AP: n = 23; idade = 67,3 ± 4,1 anos) Para o grupo BP foi ofertado carboidrato antes e após, enquanto para o grupo AP foi ofertado carboidrato antes e whey protein após as sessões de treinamento, em doses isocalóricas O programa de treinamento resistido foi executado em uma frequência de três sessões semanais, em dias alternados, com três séries de 8-12 repetições máximas (RM), nos seguintes exercícios: supino vertical, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, rosca scott, mesa flexora, tríceps no pulley e panturrilha sentada Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott O volume total de carga de treino foi utilizado como indicador de sobrecarga progressiva A composição corporal foi estimada a partir absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) Glicose em jejum, triglicerídeos, colesterol total e suas frações, e proteína C-reativa foram determinadas no sangue Resultados: Interação significante grupo vs tempo (P < ,1) revelou maior evolução volume total das cargas de treinamento (BP = 2259 ± 2885 kg vs 27443 ± 3841 kg, Tamanho do efeito [TE] = +2,11; AP = 2363 ± 2565 kg vs 2961 ± 4467 kg, TE = +2,54) e para massa isenta de gordura e osso (MIGO) (P < ,5), com maiores ganhos para o grupo AP (BP = +2,% vs AP = +3,8%; P < ,5) Um efeito principal do tempo (P < ,5) revelou redução nas concentrações de glicose (BP = 116 ± 26 mg/dL vs 111 ± 23 mg/dL, TE = -,2; AP = 11 ± 18 mg/dL vs 16 ± 2 mg/dL, TE = -,21), proteína C-reativa (PCR) (P > ,5), (BP = 2,7 ± 2,1 mg/dL vs 2,3 ± 1,8 mg/dL, TE = -,2; AP = 3,1 ± 2,2 mg/dL vs 2,9 ± 2, mg/dL, TE = -,1), HDL-C(P > ,1)(BP = 6,% vs AP = 7,7%), (P > ,5) bem como redução nos escores dos índices de Castelli I (BP = 4,2 ± 1,1 vs 4, ± ,9, TE = -,2; AP = 4,2 ± 1,2 vs 3,8 ± 1,3, TE = -,32) e II (BP = 2,7 ± ,9 vs 2,5 ± ,9, TE = -,22; AP = 2,7 ± 1, vs 2,4 ± 1,2, TE = -,27) (P < ,1) Nenhuma alteração significante (P > ,5) foi identificada nas variáveis colesterol total, LDL-C e triglicerídeos, após o período de intervenção, em ambos os grupos Adicionalmente, um efeito principal do tempo, sem diferença entre os grupos (P > ,5) Conclusão: Os resultados sugerem que a ingestão elevada de proteínas combinada ao TR pode ser benéfica para o aumento da MIGO e melhoria da aptidão neuromuscular em mulheres idosas treinadas, sem efeitos adicionais ao treinamento isolado nas variáveis metabólicas analisadasItem Efeito da suplementação de proteínas além da ingestão habitual associada ao treinamento resistido sobre a massa muscular, força e qualidade muscular em mulheres idosas treinadasSugihara Junior, Paulo; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Ribeiro, Alex Silva; Venturini, Danielle [Coorientadora]Resumo: Introdução: A manutenção de um estilo de vida ativo e saudável, incluindo prática regular de atividades físicas e nutrição adequada, pode atenuar a redução de força e massa muscular (MM), fenômenos responsáveis por grande parte do declínio na capacidade funcional observada em idosos Nesse sentido, a prática de treinamento resistido (TR) tem sido amplamente recomendada para esta população, em virtude dos diversos benefícios proporcionados por este tipo de exercício, sobretudo, aumento de força e MM e melhoria da qualidade muscular Adicionalmente, o uso de dietas hiperproteicas pode ser benéfica para idosos, tanto para o aumento da síntese quanto diminuição da degradação proteica Objetivos: Analisar o efeito da suplementação de proteínas além da ingestão habitual associada ao treinamento resistido sobre a massa muscular, força e qualidade muscular em mulheres idosas treinadas Métodos: Quarenta e seis mulheres fisicamente independentes, com ingestão protéica diária inferior a 1,2 g/kg de massa corporal, após realizarem oito semanas de treinamento com pesos de forma padronizada, foram selecionadas para este estudo As participantes foram divididas aleatoriamente em dois grupos, a saber: grupo baixa proteína (BP: n = 23; idade = 67,8 ± 4,1 anos) e grupo alta proteína (AP: n = 23; idade = 67,3 ± 4,1 anos) Ambos os grupos foram submetidos a ingestão de substâncias isocalóricas, três vezes por semana, antes e após sessões de treinamento resistido Para o grupo BP foi ofertada uma dose de carboidratos (maltodextrina) antes e outra após, ao passo que o grupo AP recebeu carboidratos (maltodextrina) antes e proteínas (whey protein) imediatamente após cada sessão de treinamento, o que resultou em uma ingestão protéica média diária inferior a 1,2 g/kg de massa corporal (grupo BP) ou = 1,2 g/kg de massa corporal (grupo AP) O programa de treinamento resistido foi composto por oito exercícios para os diferentes segmentos corporais (membros superiores, tronco e membros inferiores) que foram executados em três séries de 8-12 repetições máximas (RM) durante 12 semanas, em uma frequência de três sessões semanais Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott A somatória da carga máxima levantada (CTL) foi utilizada como indicador de força muscular A massa muscular total (MM), a massa isenta de gordura e osso de membros inferiores (MI) e superiores (MS) foram determinadas por absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) A qualidade muscular total, de membros superiores e inferiores foi estimada pela relação entre indicadores de força muscular e MM, MIGO INF e MIGO SUP Resultados: Embora a força muscular tenha aumentado em ambos os grupos (P < ,5), maiores incrementos foram identificados no grupo AP nos exercícios cadeira extensora (BP = 52,4 ± 13, kg vs 54,7 ± 12,4 kg; AP = 52,6 ± 1,2 kg vs 56,2 ± 1,4 kg; P < ,5) e rosca Scott (BP = 22,7 ± 4,1 kg vs 24,8 ± 4,6 kg; AP = 21,7 ± 3,7 kg vs 24,7 ± 4, kg; P < ,5) após 12 semanas de intervenção Por outro lado, a melhoria de desempenho no exercício supino vertical (P < ,5) ocorreu sem diferenças entre os grupos (BP = 46, ± 8, kg vs 47,5 ± 8,4 kg; AP = 43,4 ± 9,8 kg vs 45,6 ± 1, kg; P > ,5) Uma maior evolução da carga total levantada ao longo de 12 semanas de intervenção foi revelada no grupo AP (BP = 121,1 ± 19,7 kg vs127, ± 2,2 kg; AP = 117,6 ± 21,1 kg vs 126,6 ± 21,7 kg; P < ,5) Aumentos significantes (P < ,5) na MM (BP = +,3 kg vs AP = +,7 kg), MIGO SUP (BP = +,1 kg vs AP = +,1 kg) e MIGO INF (BP = +,1 kg vs AP = +,4 kg) foram encontrados em ambos os grupos, sem diferenças estatisticamente significantes entre eles (P > ,5) De forma similar, uma melhoria da qualidade muscular total (BP = 6,6 ± ,9 vs 6,8 ± 1,; AP = 7, ± 1,2 vs 7,3 ± 1,1), qualidade muscular de membros superiores (BP = 5,5 ± ,7 vs 5,9 ± ,8; AP = 5,3 ± 1, vs 5,8 ± 1,) e qualidade muscular de membros inferiores (BP = 4,4 ± ,8 vs 4,6 ± ,8; AP = 4,6 ± ,9 vs 4,8 ± ,8) foi revelada, sem diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (P > ,5) Conclusão: Os resultados sugerem que o uso de uma dieta hiperproteica (> 1,2 g/kg de massa corporal) associada ao treinamento resistido parece ser uma estratégia interessante para o aumento da força muscular, ao passo que este tipo de treinamento pode promover melhoria da qualidade muscular, da MM e da MI e MS a partir da ingestão proteica diária superior a ,8 g/kg de massa corporal em mulheres idosas treinadasItem Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular, composição corporal e indicadores de risco cardiovascular de mulheres idosas de diferentes faixas etáriasSouza, Pâmela de Castro e; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Cadore, Eduardo LusaResumo: Introdução: O envelhecimento é um processo inerente aos seres humanos que resulta em importantes modificações, com destaque para a redução da força muscular, massa muscular e de alterações negativas nos biomarcadores sanguíneos Grande parte dessas mudanças se tornam mais acentuadas com o avançar da idade Embora a prática de treinamento resistido (TR) seja amplamente recomendada para atenuação ou reversão desse quadro na população idosa, o impacto desse modelo de exercício físico em idosos mais jovens e mais velhos ainda não está bem estabelecido pela literatura, sobretudo, em mulheres, cujos efeitos deletérios do envelhecimento são mais pronunciados em comparação a seus pares do sexo masculino Objetivo: Comparar os efeitos de 12 semanas de TR sobre a força muscular, composição corporal, pressão arterial e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas, de acordo com diferentes faixas Métodos: Cento e noventa e seis mulheres fisicamente independentes foram selecionadas para o presente estudo e divididas em dois grupos, de acordo coma faixa etária, em grupo de 6-69 anos (SEX, n = 14) e de 7-79 anos (SEP, n = 92) Um único programa de TR para o corpo inteiro (oito exercícios, três séries de até 15 repetições) foi executado em uma frequência de três sessões semanais, em dias alternados Força muscular (testes de 1-RM), composição corporal (absortometria radiológica de dupla energia), pressão arterial e biomarcadores sanguíneos (colesterol total, triglicerídeos, LDL-c, HDL-c, glicose e hemoglobina glicada) foram analisados na linha de base e após a intervenção Resultados: Um efeito principal do tempo (P < ,1) revelou aumentos significantes de força muscular nos exercícios supino vertical (SEX = 15,6% vs SEP = 14,2%), cadeira extensora (SEX = 12,6% vs SEP = 8,5%), rosca scott (SEX = 13% vs SEP = 1,9%) e, consequentemente, na CTL (SEX = 13,8% vs SEP = 1%), em ambos os grupos Diferenças significantes entre os grupos foram identificadas para os exercícios supino vertical e cadeira extensora, bem como a somatória da carga total levantada nos três exercícios, com o grupo SEX alcançando maiores aumentos do que o grupo SEP (P < ,5) Por outro lado, nenhuma diferença estatisticamente significante (P > ,5) entre os grupos foi revelada para o exercício rosca scott Embora o grupo SEX possuísse maiores valores absolutos do que o grupo SEP no início da investigação, ganhos de massa muscular esqulética foram observados em ambos os grupos (SEX = ,69 kg ou 3,9% vs SEP = ,65 kg ou 4%), sem diferenças entre eles Um efeito principal do tempo (P < ,5) revelou redução nos valores de gordura absoluta (SEX = 2,5% vs SEP = 3,8%) e RCQ (SEX = 2,4% vs SEP = 2,3%), sem diferenças entre os grupos ao longo do tempo (P > ,5) Nenhuma diferença significante (P > ,5) foi encontrada intra e intergrupos, tanto para a gordura androide (SEX = 2,7% vs SEP = 2%) quanto ginóide (SEX = 2% vs SEP = 1,7%) Uma redução da glicose em jejum foi acompanhada de aumento de HDL-c em ambos os grupos (P < ,5), sem diferenças entre eles ao longo do tempo (P > ,5) Nenhuma diferença significante foi encontrada intra e intergrupos para as variáveis triglicerídeos, colesterol total, LDL-c e hemoglobina glicada Conclusão: Os resultados sugerem que a prática do TR promove aumento da força muscular, redução da gordura corporal, aumento de massa muscular esquelética e manutenção ou melhoria do comportamento de indicadores de risco cardiometabólico, independente da faixa etária analisada (SEX ou SEP) A influência da idade foi revelada somente para a força muscular, com ganhos de maior magnitude sendo identificados no grupo SEX quando comparado ao grupo SEPItem Formulações tópicas contendo extrato de Pimenta pseudocaryophyllus : avaliação da atividade antioxidante in vitro e da eficácia antioxidante e anti-inflamatória in vivoSilva, Marcela Zambrim Campanini e; Casagrande, Rúbia [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Carvalho, Fabiana Testa Moura de; Georgetti, Sandra Regina [Coorientadora]Resumo: A resposta inflamatória induzida pela exposição à radiação ultravioleta (UV) pode resultar no excesso de espécies reativas de oxigênio (EROs), causando um desequilíbrio oxidante/antioxidante na pele, o que leva a diversos danos foto- oxidativos Neste contexto, o interesse por extratos vegetais com propriedades antioxidantes, como o extrato etanólico de P pseudocaryophyllus (PPE), tem crescido Assim, o objetivo do trabalho foi caracterizar quimicamente o PPE por meio de identificação de compostos fenólicos por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e quantificação de polifenois e flavonoides totais, e avaliar sua atividade antioxidante (AO) e de duas formulações tópicas (F1, com alto conteúdo lipídico, e F2, com baixo conteúdo lipídico) adicionadas do mesmo Realizaram-se também estudos de estabilidade das formulações e estudos de liberação in vitro dos antioxidantes presentes em F1 e F2 Em seguida, avaliou-se a eficácia das formulações contra danos causados pela radiação UVB As formulações foram administradas no dorso dos animais, que receberam uma dose de radiação UVB de 4,14 J/cm2 Após 12 h foi realizada a eutanásia dos animais e as peles foram retiradas para avaliação da eficácia das formulações adicionadas de extrato contra danos oxidativos e inflamatórios As quantidades de polifenois e de flavonoides encontradas no extrato foram de 199,33 mg/g e 28,32 mg/g, respectivamente Por CLAE, foram identificados o eugenol, a rutina e o ácido tânico Os resultados mostram que o PPE e as formulações incorporadas com o mesmo apresentam elevada atividade AO, com IC5 de 4,75 e 3, µg/mL, para os testes de DPPH e ABTS, respectivamente F1 e F2 mantiveram suas características físico-químicas e funcionais durante o estudo; porém, sob condições aceleradas de estabilidade (45º C/75% de umidade relativa (UR)), F1 permaneceu mais estável quando comparada à F2 sob as mesmas condições Além disso, os resultados de liberação do PPE a partir de F1 e F2 mostraram-se satisfatórios Em relação aos estudos in vivo, F1 e F2 adicionadas de PPE foram capazes de inibir a formação de edema, o aumento da atividade da mieloperoxidase (MPO) e de metaloproteinase-9 (MMP-9), a diminuição dos níveis de glutationa reduzida (GSH) e o aumento de interleucina-1 (IL-1) Porém, as formulações não foram capazes de inibir o aumento dos níveis de fator de necrose tumoral-a (TNF-a) A radiação UVB não influenciou os níveis de interleucina-1 (IL-1), contudo, a F2 adicionada de PPE aumentou os níveis dessa interleucina Portanto, os resultados deste estudo sugerem o uso de formulações tópicas adicionadas de PPE como fonte AO contra danos causados pelo estresse oxidativo induzido por radiação UVItem Importância dos níveis séricos de vancomicina e da dosagem da lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos humanos urinário (NGAL) no manejo de pacientes com infecções graves em ambiente de terapia intensivaObara, Vitor Yuzo; Delfino, Vinicius Daher Alvares [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Yamada, Sérgio SeijiResumo: INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Vancomicina é o atual antibiótico de escolha contra infecções complicadas contra Staphylococcus aureus resistente a meticilina, frequentes em pacientes tratados em unidades de terapia intensiva (UTIs) Especialmente nestes pacientes, é essencial que níveis séricos de vancomicina sejam atingidos o mais breve possível para obtenção de melhores resultados no tratamento infeccioso O aparecimento de cepas de S aureus com sensibilidade reduzida à vancomicina resulta em um impacto negativo sobre desfechos terapêuticos, motivou instituições internacionais a sugerirem elevação dos níveis séricos de vale do fármaco para 15 a 2µg/mL Alguns estudos sugerem que estes níveis mais elevados de vancomicina estão associados com maior incidência de nefrotoxicidade associada à vancomicina Portanto, a monitorização dos níveis séricos de vancomicina é essencial em pacientes críticos para evitar subdosagens ou toxicidades excessivas Atualmente, para a identificação de insuficiência renal aguda (IRA), o biomarcador utilizado é a creatinina, cujos níveis séricos podem demorar até 48h para se elevarem, postergando o diagnóstico de IRA e reduzindo as oportunidades de implementação de medidas destinadas a reduzir a progressão da IRA e/ou retardando a correção da dose de fármacos de excreção renal O estudo de outros biomarcadores para o diagnóstico precoce de IRA é uma área de relevância para a pesquisa clínica Um dos marcadores considerados promissores para aplicabilidade na rotina clínica é lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL urinária, a qual já foi mostrada apresentar boa predição de IRA em pacientes críticos) O presente estudo teve como objetivos avaliar se o protocolo de uso de vancomicina para tratamento de infecções por gram+ de pacientes em UTIs de um hospital universitário do sul do Brasil resultava em obtenção de níveis terapêuticos quando da primeira determinação da concentração sérica deste antibiótico e verificar se a utilização do doseamento da NGAL urinária em pacientes críticos em uso de vancomicina era útil para o diagnóstico mais precoce de IRA nestes pacientes MÉTODO: Neste estudo descritivo prospectivo foram coletados consecutivamente amostras de urina e dados clínicos e laboratoriais de rotina de pacientes internados em duas UTIs de um Hospital Universitário localizado em Londrina – PR, Brasil Os pacientes que tiveram prescrição de vancomicina foram acompanhados até o sexto dia de prescrição IRA foi diagnosticada seguindo o critério KDIGO: elevação de ,3mg/dL na creatinina sérica basal em até 48h As variáveis foram analisadas segundo suas propriedades estatísticas, sendo os testes utilizados: t de Student, Mann-Whitney, ?2, ANOVA com pós teste de Tukey e Kruskal-Walis RESULTADOS E DISCUSSÃO: 135 pacientes foram seguidos entre setembro de 213 a julho de 214, sendo 52 excluídos antes da 3ª dose de vancomicina e outros 33, antes da 6ª dose, totalizando 5 pacientes acompanhados por 6 dias de utilização de vancomicina Os resultados iniciais de níveis de vancomicina dos pacientes mostraram que 42,2% apresentavam níveis inferiores a 15µg/mL, apenas 21,7% adequados e 36,1% superiores a 2µg/mL Observou-se uma tendência de maior níveis séricos de vancomicina em pacientes com IRA NGAL urinária não foi maior nos pacientes que apresentaram do que naqueles que não apresentaram IRA durante a utilização de vancomicina CONCLUSÃO: A monitorização de vancomicina é essencial para a utilização desta droga em pacientes em terapia intensiva O regime terapêutico de vancomicina atualmente utilizado nas UTIs estudadas não promoveu níveis séricos suficientes em mais de 4% dos casos onde ela foi utilizada NGAL urinária não foi um bom marcador de IRA em pacientes gravemente enfermos utilizando vancomicina; entretanto, teve correlação positiva com marcadores de gravidade da doença do paciente – necessidade de ventilação mecânica e presença de choqueItem Obtenção e avaliação de extrato padronizado de folhas de Nectandra falcifolia (Nees) Castioglioni (Lauraceae) com atividade antioxidanteBorghi, Fernanda Belincanta; Diniz, Andréa [Orientador]; Scarminio, Ieda Spacino; Barbosa, Décio Sabbatini; Truiti, Maria da Conceição Torrado [Coorientadora]Resumo: A espécie vegetal Nectandra falcifolia (Nees) Castioglioni (Lauraceae), popularmente conhecida como canelinha, possui flavonoides e neolignanas na sua composição Flavonoides são substâncias fenólicas conhecidas por sua atividade antioxidante, propriedade de grande interesse no controle do estresse oxidativo Para o desenvolvimento de um extrato com alta capacidade antioxidante, devem ser testadas diferentes condições extrativas a fim de se obter o melhor resultado Para isso, delineamentos estatísticos experimentais vêm sendo aplicado com sucesso, e entre as ferramentas o delineamento fatorial Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo estudar a melhor condição extrativa para folhas de Nectandra falcifolia de modo a obter um extrato com alta capacidade antioxidante Foram empregados dois planejamentos experimentais sequenciais: o fatorial 23 e o composto central 22 Para o primeiro foram definidas as variáveis tempo de extração (TE), teor de alcoólico (TA) e proporção planta:solvente (PROP) Para o segundo planejamento foram tempo de extração (TE) e proporção planta:solvente em dois níveis e adição de pontos axiais, sendo o teor de alcoólico (TA) fixado em 1% Todos os extratos foram quantificados quanto aos teores de fenólicos totais e atividade antioxidante por DPPH Os resultados para o planejamento fatorial 23 mostrou que a melhor extração para atividade antioxidante (AO) foi o extrato produzido nas condições TE 72 horas, TA 1% e PROP 1:2 p / p e para fenólicos totais (FT) foi TE 72 h, TA 1% e PROP 1:1 p / p A partir desses resultados foi feito um novo planejamento, composto central 22 , que mostrou que o melhor extrato para FT foi o de TE 82 h e PROP 1:8 p/p, para AO foi o de t> 72 h e prop = 1:1 O extrato foi padronizado de acordo com o melhor resultado antioxidante e teor de fenólicos totais e estes foram analisado quanto a capacidade antioxidante por dois outros métodos, o método do ABTS e o do Burst respiratório Os dados mostraram que a AO para ABTS é semelhante a obtida pelo DPPH, confirmando sua ação e foi positiva também no teste do burst respiratório, que é uma técnica desenvolvida em ambiente celular O extrato foi caracterizado por espectroscopia fotoacústica e sugere a presença de flavonoides, possivelmente os compostos responsáveis pela AO Portanto o extrato também foi avaliado quanto ao teor de flavonoides Sendo assim, o extrato padronizado de N falcifolia foi capaz de exercer ação antioxidante em matrizes celulares, indicando suas potencialidades para utilização com finalidades medicamentosasItem Pacientes com transtorno bipolar e transtorno depressivo maior comórbidos com transtorno de ansiedade : agravamento das características clínicasCavicchioli, Fernanda Liboni; Nunes, Sandra Odebrecht Vargas [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Vargas, Heber Odebrecht; Moreira, Estefânia Gastaldello [Coorientadora]Resumo: Introdução: Pacientes com transtornos do humor incluindo Transtorno Bipolar (TB) e Transtorno Depressivo Maior (TDM) comórbidos com transtornos de ansiedade tendem a apresentar maior prejuízo funcional, maiores taxas de Síndrome Metabólica (SM), maiores taxas de Transtorno por Uso do Tabaco (TUT), mais comportamento suicida, maior gravidade dos sintomas depressivos e história de maus-tratos infantis Objetivo: Este trabalho foi realizado para delinear o impacto de diferentes transtornos de ansiedade comórbidos na fenomenologia dos transtornos do humor Métodos: Foram incluídos 15 pacientes com transtorno de humor e 67 controles normais e feitos os diagnóstico de Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno do Pânico (TP), Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG) e fobias utilizando a entrevista clínica estruturada para o DSM-IV, Eixo I (SCID-I) Foram utilizadas as seguintes escalas: Escala de Ansiedade de Hamilton (HAM-A) para medir a gravidade da ansiedade, a Escala de Hamilton (HDRS17) versão de 17 itens para medir a gravidade da depressão, a Escala de Avaliação de Mania de Young (YMRS), o Teste de Triagem do Envolvimento com Álcool, Tabaco e Outras Substâncias (ASSIST versão 3), o Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ), a Escala de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde versão breve (WHOQOL-BREF), a Escala de Incapacidade de Sheehan (SDS), a Escala de Gravidade da Doença (CGI) e a Escala de Avaliação do Risco de Suicídio de Columbia (C-SSRS) Resultados: Maiores escores na escala de HAM-A foram associados à SM, ao transtorno por uso de tabaco TUT, aos número de episódios, ao diagnóstico de transtorno do humor, de TAG e fobias Transtornos do humor comórbidos com TEPT, TP ou TOC, mas não com TAG ou fobias, são significativamente mais severos, apresentam mais episódios depressivos e maníacos, mais tentativas de suicídio e alta prevalência de TB Maus-tratos infantis estão fortemente relacionados com a presença dos transtornos de ansiedade comórbidos A pontuação da HAM-A, mas não os diagnósticos de transtornos de ansiedade comórbidos, é um forte preditor (independente da gravidade da depressão) de baixa qualidade de vida e aumento da incapacidade Conclusão: O estado ansioso e os transtornos de ansiedade comórbidos estão associados com maior complexidade e gravidade da fenomenologia e com prognóstico menos favorável da depressão bipolar e do TDMItem Relação entre o estresse oxidativo e a caquexia cardíaca em ratos Wistar portadores da forma sólida do tumor de Walker-256Borges, Fernando Henrique; Cecchini, Rubens [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Armani, Alessandra L. Cecchini; Guarnier, Flávia Alessandra [Coorientadora]Resumo: A caquexia do câncer é uma doença caracterizada pela perda progressiva de massa corporal, não envolvendo apenas a musculatura esquelética, mas também a cardíaca Embora existam relatos de perda de massa muscular cardiaca em ratos portadores de tumor, até o momento existem poucas relações entre estresse oxidativo e caquexia cardiaca Assim, o presente trabalho objetivou investigar a relação entre estresse oxidativo e ativação de diferentes vias proteolíticas no coração de ratos portadores de tumor de Walker-256 Os animais foram divididos em: animais sem tumor e animais com tumor em 2 diferentes tempos (T5 e T1) - implantados subcutâneamente 8x17 células/mL Após o sacrifício, foram retirados o coração, divido em lados esquerdo (CE) e direito (CD) e o tumor O índice de caquexia foi calculado Os parâmetros de estresse oxidativo (EO) cardíaco foram analisados através das técnicas de quimiluminescência estimulada por terc-butil hidroperóxido (QL), quantificação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), e quantificação de proteínas carboniladas (PC) A proteólise foi determinada por meio de kits comerciais A espessura dos ventrículos foi verificada por morfometria A partir do 5º dia todos os animais inoculados com tumor apresentaram caquexia (6,85x±,63% para 5 dias e 17,76x±1,82% para 1 dias) No músculo cardíaco, o CE não apresentou perda de massa, porém, no CD houve perda de 29% em 5 dias e 4% em 1 dias, o que foi reforçado na análise de morfometria O CD mostrou baixos níveis de lipoperoxidação As PC apresentaram o mesmo perfil em ambos os lados, tendo um aumento significativo em 5 dias e uma queda em 1 dias O TBARS não apresentou diferenças significativas em nenhum tempo A atividade proteolítica apresentou-se aumentada quando somente a calpaina foi avaliada no 5 dia, no CD Os resultados demonstram que apesar de os animais apresentarem caquexia, não houve alteração de massa no musculo cardíaco do CE, diferentemente do CD Com base nos resultados, pode-se concluir que, metabolicamente, as duas câmaras se comportam independentemente e que, o EO possui um papel diferente em cada um dos processos Além disso, a modulação leva a distinta ativação de vias proteolíticas