02 - Mestrado - Ciências da Saúde
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Saúde por Autor "Armani, André"
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Item Desenvolvimento e validação de questionário de análise da exposição individual à poluição aérea (QPOL)Scussiatto, Henrique Ochoa; Fornazieri, Marco Aurélio [Orientador]; Armani, André; Oliveira, Carlos Eduardo Coral deResumo: Introdução: Observa-se que a exposição aos poluentes atmosféricos está relacionada ao aumento na incidência e gravidade de doenças respiratórias, cardiovasculares e neurológicas Para aferir o grau a que uma pessoa está exposta à poluição, descreveu-se o uso de dados isolados, como o da distância da residência à rua mais movimentada ou do tempo gasto no trânsito São métodos práticos, mas com baixa precisão Os procedimentos de exposição à poluição mais eficazes, são complexos, de alto custo e difícil execução Por esse motivo, criamos e validamos o questionário do nível de exposição individual à poluição aérea (QPOL), que coleta características demográficas individuais e fatores potencialmente relacionados à poluição aérea, com pontuação associada às concentrações de poluentes interpolados de estações meteorológicas Métodos: Foi elaborado um questionário contendo questões sobre fatores potencialmente relacionados à exposição individual à poluição do ar, e aplicado em 191 indivíduos na cidade de São Paulo Foi utilizado o método de Kriging, dados de estações meteorológicas próximas as suas residências, obteve-se as médias das concentrações anuais de MP2,5, MP1, PTS, fumaça e NO2, as quais estavam expostas Regressões logísticas multinominais foram utilizadas para verificar a correlação das perguntas do QPOL com as concentrações de poluentes As perguntas que tiveram correlação estatística foram incluídas na versão final do QPOL Com o objetivo de verificar a confiabilidade da pontuação final do QPOL, observou-se sua correlação com os níveis atmosféricos dos poluentes Resultados: Todas as perguntas se relacionaram com a concentração de pelo menos um poluente, exceto a pergunta sobre a frequência de veículos no local da residência, por isso foi excluída do escore final Em relação ao escore do QPOL, dos 7 poluentes analisados, 3 tiveram correlação positiva com os valores de QPOL, dentre eles: o MP2,5 [coeficiente de correlação (CC) = ,143; p = ,49), a fumaça (CC = ,177; p = ,14) e o PTS (CC = ,169; p = ,19)] Por outro lado, os níveis de ozônio tiveram uma correlação negativa com a pontuação de QPOL (CC = -,173; p = ,17) Conclusão: O QPOL mostrou-se como um melhor preditor dos níveis de alguns poluentes atmosféricos comparado à medida isolada de proximidade de avenidas mais movimentadas Esse instrumento pode ser usado em pesquisas da área da saúde que envolvem a avaliação da exposição individual à poluição aéreaItem Potenciais evocados auditivos de curta, média e longa latência em adultos no equipamento Smart ? EP IHS® : normatização dos valores de latência e amplitudePelaquim, Andressa; Fornazieri, Marco Aurélio [Orientador]; Armani, André; Garcia, Michele Vargas; Sanfins, Milaine Dominici [Coorientadora]Resumo: Introdução: Potenciais evocados auditivos são métodos objetivos que avaliam a atividade neuroelétrica na via auditiva, mediante apresentação de um estímulo acústico No Brasil há alguns equipamentos disponíveis para a pesquisa desses potenciais, sendo que o equipamento Smart EP da marca Intelligent Hearing System é bastante utilizado atualmente No entanto, o equipamento ainda carece de estudos que descrevem valores de referência para as latências e amplitudes de todos os potenciais Objetivo: Normatizar os valores de latência e amplitude para os potenciais evocados auditivos de curta, média e longa latência em adultos com limiares auditivos normais Métodos: Estudo transversal Foram avaliados trinta e três indivíduos adultos com limiares auditivos normais, sem queixas auditivas ou de compreensão de fala e sem alterações no processamento auditivo central Foram pareados quanto à orelha, e todos realizaram a avaliação audiológica básica, imitanciometria, avaliação do processamento auditivo central e os potenciais evocados auditivos de curta, média e longa latência Resultados: Não houve diferença entre as orelhas na análise das latências absolutas e intervalos interpicos do potencial evocado auditivo de curta latência A amplitude do interpico I-V ficou acima de ,5µV para todos os indivíduos, e a amplitude da onda III mostrou-se significante entre orelha direita e esquerda A amplitude da onda I apresentou média de ,34µV e da onda V ,41 µV No potencial evocado auditivo de média latência observou-se presença de todos os componentes e ausência de efeito orelha e efeito eletrodo em todos os indivíduos A maior interamplitude foi observada no complexo Na-Pa para todas as derivações No potencial evocado auditivo de longa latência, não houve diferença na comparação das latências entre as orelhas Entretanto, observou-se diferença na amplitude do componente N1 entre as orelhas Conclusão: O equipamento Smart EP – IHS dispõe, a partir desse estudo, de um padrão de normalidade de latências e amplitudes para os potenciais evocados auditivos de curta, média e longa latência na população adulta