02 - Mestrado - Ciências da Saúde
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Saúde por Autor "Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]"
Agora exibindo 1 - 9 de 9
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Análise histológica do uso do plasma rico em plaquetas (PRP) na integração de telas de polipropileno implantadas em mucosa vaginal de coelhasParizi, Natália Gomes; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Riccetto, Cássio Zanetti; Verri Junior, Waldiceu AparecidoResumo: Introdução: As telas de polipropileno vêm sendo utilizadas dentro da ginecologia na correção de defeitos do assoalho pélvico e incontinência urinária de esforço (IUE), entretanto ainda apresentam taxas significativas de complicações, provavelmente decorrentes de uma resposta inflamatória inadequada O plasma rico em plaquetas vem sendo empregado com sucesso em diversas áreas da Medicina, proporcionando um melhor processo de reparo de feridas, consequente à sua elevada quantidade de fatores de crescimento Objetivo: Estudar o efeito do recobrimento do gel de plasma rico em plaquetas (PRP) na integração de telas de polipropileno monofilamentar implantadas em mucosa vaginal de coelha Métodos: 3 coelhas adultas da raça White New Zealand, foram submetidas à cirurgia de implante da tela de polipropileno monofilamentar em suas vaginas, sendo que em 15 delas junto à tela se depositou plasma rico em plaquetas na forma de gel Estas coelhas foram dividas em 3 grupos de 1 coelhas (5 com e 5 sem PRP) eutanasiadas 7, 3 e 9 dias após a cirurgia para a extração da vagina e tela A avaliação do infiltrado inflamatório se deu através da contagem de células inflamatórias usando a coloração hematoxilina-eosina O depósito de colágeno tipo I e III foi avaliado através da coloração de Picro-Sirius Os resultados foram apresentados em mediana e intervalo interquartílico (P75-P25) e submetidos aos testes de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente Devido à violação da normalidade os dados foram tratados com testes não paramétricos Para as comparações entre os grupos com e sem PRP e entre os tempos de eutanásia foram empregados os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis seguido do teste de múltiplas comparações proposto por Bonferroni P<,5 Resultados: Houve diferença significativa no número de células inflamatórias entre os grupos com e sem PRP após 3 dias O grupo com PRP apresentou contagem inferior de células inflamatórias comparado ao sem PRP Ocorreu aumento na produção de colágeno tipo III com o uso do PRP, após 9 dias Conclusão: Não houve alteração na resposta inflamatória aguda (7 dias) com o uso do PRP A contagem de células inflamatórias que aumentou significativamente no grupo sem o PRP após 3 dias, não se elevou no grupo com PRP, indicando redução da resposta inflamatória Houve aumento significativo de colágeno tipo III após 9 dias do estudoItem Associação entre a aterosclerose e o espessamento mediointimal carotídeos e os sintomas do trato urinário inferior em pacientes com síndrome metabólicaSchimit, Gustavo Teixeira Fulton; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]Resumo: Objetivo: avaliar a associação entre o aumento da espessura mediointimal (EMI) e a placa carotídea (PC) de origem aterosclerótica com os sintomas do trato urinário inferior (STUI) bem como da síndrome da bexiga hiperativa idiopática (SBHI) em pacientes com síndrome metabólica (SM) Materiais e métodos: participaram do estudo homens e mulheres com idade entre 4 e 75 anos, com diagnóstico de SM Estes foram submetidos a uma consulta médica e responderam a questionários para o cálculo dos escores: OAB-V8, ICIQ-SF, IPSS e IPSS s, utilizados para avaliar os sintomas urinários, sendo divididos em grupos de acordo com os resultados Em seguida foram submetidos à ultrassonografia (USG) de artérias carótidas A análise estatística foi realizada considerando p < ,5 como significante e com intervalo de confiança (IC) de 95% Resultados: sessenta pacientes com SM, 15 (25%) homens e 45 (75%) mulheres foram avaliados Destes, 38 (64%) pacientes apresentavam PC ou EMI aumentada A razão de prevalência de alterações ao USG de carótidas nos pacientes com sintomas moderados a graves sobre os pacientes com sintomas leves segundo o IPSS foi de 1,5 (p = ,356) O grupo de pacientes com sintomas moderados a graves também apresentavam idade significativamente maior (p = ,49) Nas demais análises, as avaliações da EMI, grau de estenose, presença de doença aterosclerótica e EMI aumentada não demonstraram diferenças significantes entre os grupos de pacientes com STUI leves dos com sintomas moderados a graves e dos grupos de pacientes com e sem o diagnóstico clínico de SBHI bem como a gravidade de seus sintomas Conclusão: a prevalência de alterações à USG de carótidas nos pacientes com sintomas moderados a graves foi significativamente maior sobre os pacientes com sintomas leves O grupo de pacientes com sintomas moderados a graves apresentaram idade significativamente maior Nas demais análises realizadas, o aumento da EMI ou a presença de PC não demonstraram associação com a presença de STUI ou de SBHI em pacientes com SMItem Comparação entre o método Pilates e a cinesioterapia do assoalho pélvico associada à eletroestimulação na recuperação de incontinência urinária pós-prostatectomia radical : ensaio clínico aleatorizadoPedriali, Fabiana Rotondo; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Riccetto, Cássio Zanetti; Grion, Cíntia Magalhães Carvalho; Moreira, Eliane Cristina Hilberath [Coorientadora]Resumo: Introdução: O tratamento conservador para incontinência urinária masculina após a prostatectomia radical (PTR) envolve o treino muscular do assoalho pélvico (TMAP) com ou sem eletroestimulação anal (EEA), biofeedback, e uso de medicamentos Os músculos do assoalho pélvico (AP) agem sinergicamente com os músculos profundos do tronco contribuindo para o equilíbrio da pressão intra-abdominal (PIA), da biomecânica respiratória e das respostas posturais O princípio do método Pilates é a ativação dessa musculatura profunda do tronco coordenada com a respiração e com os movimentos Não existem estudos que corroborem o Pilates como tratamento de incontinência em homens, pode-se assegurar que esse método trabalha as contrações de AP como princípio para a prática Objetivos: Comparar a eficácia de um programa de exercícios de Pilates no solo com um protocolo de exercícios específicos de assoalho pélvico associado à EEA na recuperação da continência urinária pós-prostatectomia Material e Métodos: Ensaio clínico aleatorizado com 69 sujeitos submetidos à PTR com incontinência urinária (G1:Pilates; G2: EEA e TMAP) avaliados 1 mês após a cirurgia A avaliação incluiu os sintomas miccionais, o teste do absorvente em 24 horas e International Consultation Incontinence Questionaire – Short Form (ICIQ-SF) Submeteram-se a 1 sessões e foram reavaliados Determinou-se a continência objetivamente pela não necessidade de usar absorvente e subjetivamente por escore de qualidade de vida igual à zero no International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) Os dados foram analisados pelo software R e submetidos ao teste de Shapiro Wilk para verificação de normalidade Realizou-se a comparação intra-grupo pelo teste não paramétrico de Wilcoxon, as variáveis qualitativas pelo teste Qui-quadrado e a comparação final intergrupo pelo teste de hipótese para proporções (considerou-se a diferença como p<,5) Resultados: Cinquenta e quatro sujeitos finalizaram o estudo (G1: 26 e G2: 28), exclusão de 1 e 5 deixaram o programa Ambos os grupos reduziram os episódios de nocturia de 3 para 2 (p<,5) O G1 mostrou ser tão eficaz quanto o G2 na redução da quantidade de urina perdida em 24 horas (G1: 17,5 para 11 gramas; G2: 71 para 17 gramas) e na melhora da qualidade de vida (escore final G1:3 e G2:7) G1 teve 58% dos sujeitos continentes ( absorvente/ dia) e G2 5% (p=,57) Conclusão: O método Pilates provou ser tão eficiente, quanto exercícios específicos de assoalho pélvico associados à EEA, para a recuperação da continência urinária sugerindo que possa ser uma opção para o tratamento conservador de incontinência urinária pós-prostatectomia radicalItem Comparações dos índices de cura, satisfação e complicações do sling Safyre® e do sling confeccionado pelo cirurgião em acompanhamento de até 13 anosTerziotti, Fernando; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Fornazieri, Marco Aurélio; Gregório, Emerson PereiraResumo: INTRODUÇÃO: A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) atinge significativa parcela das mulheres e o tratamento cirúrgico padrão é a colocação do sling suburetral livre de tensão No entanto, os kits comerciais disponíveis são caros e limitam o acesso a grande parte da população, especialmente em países em desenvolvimento e serviços públicos de saúde OBJETIVO: Avaliar as complicações do sling Safyre® e do confeccionado pelo próprio cirurgião, sua taxa de sucesso, cura e satisfação MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo realizado com paciente portadoras de IUE submetidas a tratamento cirúrgico com sling entre março de 25 e dezembro de 217 em uma clínica privada de Londrina, PR, Brasil, por um único cirurgião As pacientes foram divididas em dois grupos de acordo com o tipo de sling utilizado: sling Safyre® ou sling confeccionado pelo próprio cirurgião (SCC) Os dados foram analisados para determinação das complicações, qualidade de vida e taxa de sucesso (cura e satisfação), comparando-se os dois grupos RESULTADOS: Um total de 351 pacientes foram submetidas ao tratamento de IUE com sling suburetral Deste total, 221 foram reavaliadas, com média de seguimento de 78,47 (±38,69) meses No Grupo SCC, 125 (55%) pacientes completaram o estudo e no Grupo Safyre®, 96 (45%) Houve maior taxa de perfurações vesicais no Grupo Safyre® (% x 4,2%, p=,34) Observou-se melhora do ICIQ-UI SF (International Consultation on Incontinence modular Questionnaire for Urinary Incontinence Short form) quando comparados o pré e o pós-operatório no grupo SCC (1 x 3, p<,1) e no grupo Safyre® (1 x 3,5, p<,1), respectivamente Não houve diferença entre o grau de satisfação, cura subjetiva e a diferença do ICIQ-UI SF pré e pós-operatório quando comparados os grupos CONCLUSÃO: Paciente submetidas a cirurgia de IUE com SCC ou com Safyre® apresentam semelhantes taxas de satisfação e cura subjetiva, com melhora similar na pontuação do questionário de qualidade de vida Pacientes com sling Safyre® apresentam maiores taxas de perfuração vesical perioperatóriaItem Efeito do plasma rico em plaquetas sobre a aderência abdominal e o estresse oxidativo no implante de telas de polipropileno em coelhosBelebecha, Vanessa; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Rodrigues, Marco Aurélio de Freitas; Verri Junior, Waldiceu Aparecido; Casagrande, Rúbia [Coorientadora]Resumo: Introdução: A tela de polipropileno é usada em uroginecologia e para correção de hérnias, devido sua boa incorporação e acessibilidade, porém pode causar aderências viscerais, erosões e extrusões Telas compostas ou envoltas em substâncias estimuladoras da incorporação são tentativas de diminuir essas complicações, ocasionadas por dificuldades cicatriciais Assim, como o plasma rico em plaquetas (PRP) melhora a cicatrização de feridas e é disponível com baixo custo, propõe-se recobrir as telas de polipropileno com PRP para avaliar a diminuição das aderências e do estresse oxidativo Métodos: Estudo experimental com 27 coelhos adultos New Zealand Implantou-se em um lado da cavidade abdominal telas de polipropileno recobertas com PRP e do outro lado sem PRP Três coelhos serviram de grupo Sham, sacrificados aos 6 dias Após eutanásia com 7,3 e 6 dias, um patologista, desconhecendo os grupos de estudo, avaliou a área do infiltrado celular, como forma de controle de infecção Também avaliou-se a atividade da Mieloperoxidase (medida indireta dos neutrófilos) e atividade da N-acetilglicosaminidase (medida indireta do número de macrófagos); o estresse oxidativo pelo poder antioxidante redutor de ferro e a capacidade em reduzir o radical ABTS (avaliação de antioxidantes inespecíficos), níveis da Glutationa reduzida (antioxidante endógeno específico) e produção de ânion superóxido (radical livre); e o aspecto das aderências (escala de tenacidade e Escala de Diamond) nos grupos com e sem PRP Utilizou-se os testes estatísticos de Wilcoxon, Kruskal-Wallis e ANOVA Resultados: Não houve diferença estatística na avaliação macroscópica das aderências e na área das células inflamatórias, porém houve diminuição dos parâmetros de resposta inflamatória, através de uma diminuição da MPO e da NAG aos 6 dias; do estresse oxidativo, com um aumento dos antioxidantes aos 6 dias, medidos pelo FRAP, ABTS e GSH; e diminuição dos radicais livres (superóxido) com o uso de PRP aos 7 e 6 dias Conclusão: Embora não tenha havido redução significativa no aspecto macroscópico das aderências, o PRP pode ser útil para diminuir a resposta inflamatória, como demonstraram os resultados da MPO e NAG, e na diminuição do estresse oxidativo, aumentando os antioxidantes e reduzindo o radical livre superóxidoItem Efeito do treinamento muscular do assoalho pélvico na função sexual pós-prostatectomia radicalSoares, Larissa Nascimento; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Grion, Cíntia Magalhães Carvalho; Moreira, Eliane Cristina HilberathResumo: Introdução: A disfunção sexual e a incontinência urinária são queixas frequentes no pós-operatório da prostatectomia radical (PTR) A participação do assoalho pélvico na ereção humana está descrita na literatura, porém o efeito do treino muscular do assoalho pélvico sobre a recuperação sexual em pacientes após PTR não está totalmente elucidado Objetivos: Avaliar o efeito do fortalecimento muscular do assoalho pélvico sobre a função sexual tardia pós-PTR Métodos: Estudo transversal pós ensaio clínico randomizado (ECR) composto por 71 indivíduos randomizados: grupo Pilates (Grupo 1=22 indivíduos), grupo eletroestimulação + exercícios (Grupo 2=26 indivíduos) e grupo controle (Grupo 3=23 indivíduos) Realizou-se avaliação pré e pós treinamento muscular do assoalho pélvico por meio de anamnese, exame físico subjetivo e objetivo do assoalho pélvico, e avaliação da função sexual através de perguntas simples referente ao pré-operatório A função sexual pós-PTR foi avaliada com o uso do Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) que foi aplicado em pacientes com 12 a 36 meses após o treinamento dos músculos do assoalho pélvico Avaliou-se o fortalecimento muscular do assoalho pélvico através dos parâmetros de força máxima, força média e potência muscular Para avaliação da função sexual o IIFE foi aplicado por fisioterapeuta treinada que desconhecia o tipo de tratamento que os pacientes foram submetidos O tratamento durou 1 semanas Ao final do estudo houveram 34 perdas, dos 15 indivíduos randomizados no ECR Foram incluídos todos os indivíduos, no período de março de 212 a março de 215, submetidos à PTR (aberta ou laparoscópica), com um mês de acompanhamento pós-operatório, com idades entre 5 a 75 anos, com queixa de IU após a PTR, todos com vida sexual ativa pré-PTR Adotou-se um nível de significância p<,5 Resultados: O tempo médio de retorno da vida sexual pós PTR foi de 8,2 meses (p= ,87) Todos os grupos apresentaram prejuízo da função erétil quando comparados pré e pós-PTR; e piora do desejo sexual e orgasmo no Grupo 1 e Grupo 3 (p<,5) Na reavaliação após o treino muscular do assoalho pélvico, houve melhora da força máxima no Grupo 2 (p=,1); força média no Grupo 1 (p=,1) e Grupo 2 (p=,2); potência no Grupo 1 (p=,1) e Grupo 2 (p=,2) Não houve correlação entre parâmetros de força muscular e variáveis do IIFE Conclusão: Não foi possível concluir que o treino muscular do assoalho pélvico auxilie na recuperação da função sexual pós PTRItem Os efeitos do método pilates como tratamento da incontinência urinária pós-prostatectomia na força de pressão muscular do assoalho pélvico : ensaio clínico randomizadoGomes, Cíntia Spagnolo; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Grion, Cíntia Magalhães Carvalho; Siqueira, Cláudia Patrícia Cardoso Martins; Moreira, Eliane Cristina Hilberath [Coorientadora]Resumo: Introdução: A incontinência urinária (IU) pós prostatectomia radical (PTR) é uma complicação que causa perda significativa na qualidade de vida do indivíduo O treino muscular do assoalho pélvico (TMAP) restaura a função do assoalho pélvico após PTR, com o objetivo de aumentar a força e resistência muscular A estimulação elétrica é frequentemente associada ao TMAP, especialmente para os pacientes que não tem capacidade de contrair voluntariamente os músculos do assoalho pélvico O Método Pilates consiste em um treinamento que trabalha com exercícios musculares de baixo impacto, integrados e controlados capaz de melhorar força e flexibilidade do corpo inteiro Como a maioria dos exercícios são realizados em conjunto com a contração dos músculos do assoalho pélvico, acredita-se que os resultados apresentem melhorias significativas na resistência do assoalho pélvico Objetivos: Comparar os efeitos do Método Pilates com a eletroestimulação anal associada ao treino muscular do assoalho pélvico sobre a força de pressão muscular do assoalho pélvico (FMAP) como tratamento da IU após PTR Métodos: Ensaio clínico randomizado composto por 123 pacientes com queixa de IU quatro semanas após a PTR A avaliação incluiu teste da força máxima, capacidade de sustentação e potência muscular dos MAP, pad test 24h e questionário de qualidade de vida (ICIQ-SF) Os pacientes foram randomizados em três grupos de tratamento: exercícios do Método Pilates (G1), exercícios convencionais de assoalho pélvico combinados com eletroestimulação (G2) e grupo controle (G3) A duração do tratamento foi de 1 semanas O nível de significância adotado foi p?,5 Resultados: 14 pacientes completaram o estudo (G1: 34, G2: 35 e G3: 35) Na reavaliação houve melhora na força máxima no G2, aumento na capacidade de sustentação no G1 e G2 e melhora na potência muscular dos três grupos Ao final do tratamento 59% do G1, 54% do G2 e 26% do G3 estavam continentes (nenhum absorvente/dia) e 47%, 34% e 23% apresentaram padtest 24h<8g (respectivamente, G1, G2 e G3) O escore de qualidade de vida apresentou diferença entre o G1 com o G3 (p<,5) Conclusão: Quando comparado ao método tradicional de reeducação dos MAP, o Método Pilates pode ser um tratamento equivalente e vantajoso considerando a melhora da qualidade de vida Não foi possível relacionar a FMAP com a recuperação da continênciaItem Resposta histológica ao uso de plasma rico em plaquetas (PRP) sobre telas de polipropileno implantadas em coelhasAvila, Oscar Rubini; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Riccetto, Cássio Luís Zanettini; Verri Junior, Waldiceu AparecidoResumo: Introdução: O plasma rico em plaquetas (PRP) faz parte de um conjunto de biotecnologias desenvolvidas para o emprego na bioengenharia tecidual, fornecendo uma série de fatores de crescimento que favorecem o reparo de diferentes tecidos As telas de polipropileno são utilizadas na correção de defeitos da parede abdominal, do assoalho pélvico e na incontinência urinária de esforço (IUE), entretanto apresenta taxas significativas de complicações, provavelmente decorrente de uma resposta inflamatória inadequada Objetivo: Investigar as alterações provocadas pelo PRP quando associado ao implante de telas de polipropileno em abdome de coelhas, na produção de colágeno tipo I e tipo III, no infiltrado inflamatório e na produção do tecido muscular Métodos: Realizaram-se implantes abdominais de telas de polipropileno com e sem PRP em coelhas adultas (n=3) e eutanásia com 7, 3 e 9 dias Foram confeccionadas 2 lâminas para cada animal e analisadas em cinco diferentes campos de cada lâmina por cada uma das técnicas de coloração O infiltrado inflamatório foi avaliado pela quantificação de células inflamatórias usando coloração por hematoxilina-eosina, a deposição do colágeno pela técnica de Picro-Sirius e o tricômio de Masson foi usado para avaliar estruturas musculares Analisou-se os resultados com os testes de Wilcoxon, Kruskal-Wallis, Junckheere e Friedmann Resultados: Houve diferença significativa do aumento do número de células inflamatórias no grupo com PRP se comparado com o grupo sem PRP (p=,1) aos 9 dias Ocorreram produções aumentadas de colágeno tipo I, tipo III e total com o uso do PRP, aos 7 dias Não houve alteração na análise de estruturas musculares Conclusão: O revestimento de tela de polipropileno com PRP associou-se com aumento de leucócitos no local do implante, e com tendência de incremento no decorrer do processo de reparação tecidual O revestimento de tela de polipropileno com PRP associou-se com aumento da concentração de colágeno tipo I e colágeno tipo III, sendo a concentração de colágeno total aumentada após 7 dias do implante O revestimento de tela de polipropileno com PRP não se associou com alteração da área do tecido muscular adjacente ao implanteItem Validação independente de um nomograma preditor do risco de reinfecção em mulheres com infecção urinária não complicada recorrenteFavoreto, Marcelo Gonzales; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Gregório, Emerson Pereira; Grion, Cíntia Magalhães CarvalhoResumo: Introdução: Apesar da Infecção urinária (ITU) não complicada em mulheres ser muito frequente, com alto custo para a saúde pública, elevada morbidade e significativo impacto na qualidade de vida, existem poucos parâmetros para predizer seu risco de recorrência Objetivo: Validar o nomograma LUTIRE para predizer o risco de reinfecção em uma população feminina brasileira, com história de ITU não complicada recorrente Métodos: Estudo retrospectivo longitudinal para validação do nomograma LUTIRE (Lower Urinary Tract Infection Recurrence Risk) Aplicou-se o nomograma em 81 mulheres com idade entre 18 e 65 anos, triadas de uma clínica urológica particular e que apresentaram quadro de ITU recorrente não complicada Pela revisão do arquivo clínico digital, as pacientes tiveram suas probabilidades de recorrência calculados no nomograma Obteve-se as variáveis através das informações dos últimos 12 meses anteriores ao estudo A partir da inclusão e estabelecimento da probabilidade preditiva de recorrência, os históricos das pacientes foram acompanhados por um ano quando assintomáticas, (desfecho: a ausência de reinfecção); ou até a recorrência (desfecho) O desfecho foi comparado à probabilidade originalmente estabelecida no nomograma e a acurácia do instrumento foi calculada As variáveis contínuas foram estudas pelo Teste de Mann-Whitney U e pelo teste T; as variáveis qualitativas pelo Teste do Qui-quadrado Posteriormente, as seis variáveis do nomograma foram incluídas em um modelo de regressão logística e o tempo para recorrência foi avaliado por curva de Kaplan-Meier Uma curva ROC (Receiver Operator Characteristic) foi construída para demonstrar graficamente as sensibilidades e especificidades das diferentes probabilidades de recorrência de infecção urinária calculadas pelo nomograma Assim determinou-se o melhor ponto de corte e a área sob a curva ROC (ASC) com sua respectiva acurácia Resultados: A média da idade das pacientes foi 42,8 anos Cinquenta e sete mulheres (7,37%) apresentaram recorrência As variáveis independentes com significância estatística na análise univariada e multivariada foram bactéria gram negativa, (OR 18,38; p= ,3897) e número de ITU nos últimos 12 meses (OR 25,11; p= ,6) A acurácia do nomograma foi de 82,6% (IC 95% = 72,5-9,1) Conclusão: O nomograma LUTIRE apresentou uma boa acurácia entre as mulheres de uma população brasileira