Associação entre a aterosclerose e o espessamento mediointimal carotídeos e os sintomas do trato urinário inferior em pacientes com síndrome metabólica

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Resumo: Objetivo: avaliar a associação entre o aumento da espessura mediointimal (EMI) e a placa carotídea (PC) de origem aterosclerótica com os sintomas do trato urinário inferior (STUI) bem como da síndrome da bexiga hiperativa idiopática (SBHI) em pacientes com síndrome metabólica (SM) Materiais e métodos: participaram do estudo homens e mulheres com idade entre 4 e 75 anos, com diagnóstico de SM Estes foram submetidos a uma consulta médica e responderam a questionários para o cálculo dos escores: OAB-V8, ICIQ-SF, IPSS e IPSS s, utilizados para avaliar os sintomas urinários, sendo divididos em grupos de acordo com os resultados Em seguida foram submetidos à ultrassonografia (USG) de artérias carótidas A análise estatística foi realizada considerando p < ,5 como significante e com intervalo de confiança (IC) de 95% Resultados: sessenta pacientes com SM, 15 (25%) homens e 45 (75%) mulheres foram avaliados Destes, 38 (64%) pacientes apresentavam PC ou EMI aumentada A razão de prevalência de alterações ao USG de carótidas nos pacientes com sintomas moderados a graves sobre os pacientes com sintomas leves segundo o IPSS foi de 1,5 (p = ,356) O grupo de pacientes com sintomas moderados a graves também apresentavam idade significativamente maior (p = ,49) Nas demais análises, as avaliações da EMI, grau de estenose, presença de doença aterosclerótica e EMI aumentada não demonstraram diferenças significantes entre os grupos de pacientes com STUI leves dos com sintomas moderados a graves e dos grupos de pacientes com e sem o diagnóstico clínico de SBHI bem como a gravidade de seus sintomas Conclusão: a prevalência de alterações à USG de carótidas nos pacientes com sintomas moderados a graves foi significativamente maior sobre os pacientes com sintomas leves O grupo de pacientes com sintomas moderados a graves apresentaram idade significativamente maior Nas demais análises realizadas, o aumento da EMI ou a presença de PC não demonstraram associação com a presença de STUI ou de SBHI em pacientes com SM

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Palavras-chave

Artéria carótida, Aparelho urinário, Síndrome metabólica, Doppler, Ultra-sonografia, Carotid artery, Urinary organs, Metabolic syndrome, Doppler ultrasonography

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