Competência em informação de universitários : relações com as gerações e as crenças de autoeficácia

Data

2024-03-01

Autores

Souza, Aurea Celeste Pires de

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Resumo

A competência em informação é uma demanda de toda a sociedade, que é composta por diferentes grupos geracionais. A competência em informação consiste no processo de desenvolvimento de um conjunto de habilidades para que as pessoas sejam capazes de aprender a aprender, desde a infância, ao longo da vida, de forma a conquistar a própria autonomia. A motivação pode incentivar o desenvolvimento dessas habilidades e aumentar as crenças de autoeficácia das pessoas. Esta pesquisa investigou as relações entre a competência em informação, as gerações e a motivação na perspectiva das crenças de autoeficácia. Essas relações também foram observadas pelo prisma das quatro dimensões – técnica, estética, ética e política – da competência em informação. O referencial teórico foi elaborado com base na competência em informação e suas dimensões técnica, estética, ética e política; na motivação, sob a perspectiva das crenças de autoeficácia e nas Gerações (Veteranos, Baby Boomers, Geração X, Y e Z). A investigação foi exploratória e descritiva, com delineamento de pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa. Para o levantamento do corpus de análise as bases utilizadas foram: Ebsco, Eric, Scopus, Google Acadêmico e Brapci. O recorte foi para estudos com foco nos universitários, no âmbito da Ciência da Informação, Biblioteconomia, Arquivologia, Documentação e ou que se referissem às bibliotecas acadêmicas. Para análise de dados, foi utilizada a análise de conteúdo. Entre os principais resultados identificou-se que, os aspectos cognitivos e afetivos das habilidades de aprendizagem foram os que mais influenciaram as crenças de autoeficácia; o nível de competência em informação se correlaciona com o nível de autoeficácia, que interfere na motivação; observou-se ainda que, a motivação dos jovens interfere no processo de busca; os Nativos Digitais gostam de compartilhar ideias e espaço; notou-se que os jovens apresentaram dificuldades informacionais cognitivas; os estudantes são movidos pelos sentimentos, que influenciam as crenças de autoeficácia, em relação às atividades acadêmica. Com a triangulação das temáticas, três características foram as mais marcantes, sentimentos e emoções; conexão permanente com as novas tecnologias e comunicação constante com seus pares. Por último, foi inferido que a dimensão estética, é a que mais está presente nos processos informacionais dos Nativos Digitais, relacionada ao sensível, ao cognitivo e à busca pelo prazer. Conclui-se que a competência em informação dos universitários, Nativos Digitais, é influenciada pelas características dessa geração, que também interfere nas crenças de autoeficácia. Por último, as descobertas acerca das relações entre a dimensão estética e as características geracionais, são de relevância para futuras práticas interventivas.

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Palavras-chave

Competência em informação, Formação para a competência em informação, Crenças de autoeficácia, Motivação, Gerações, Competência em informação - Universitários, Competência em informação - Nativos digitais

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