Possibilidades e desafios na formação de professores de língua inglesa a indivíduos com a Síndrome de Asperger
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Rocha, Eduardo Pimentel da
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Resumo
Resumo: Este trabalho tem o intuito de (re)pensar a formação de professores de inglês (LI), no que tange às suas possibilidades e os seus desafios, por meio da trans-multidisciplinaridade, mais especificamente por meio do referencial teórico da Neuroeducação, e o ensino de LI para aprendizes com a Sindrome de Asperger (SA), tendo como contexto a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e as leis de inclusão Para tanto, dois objetivos foram propostos, a saber: 1) Identificar se e como o curso de licenciatura em Letras Estrangeiras Modernas – Letras-Inglês da UEL incorpora a problemática da inclusão no currículo e 2) Identificar a visão dos formadores de professores do curso de Letras-Inglês da UEL sobre a importância de disciplinas voltadas ao estudo da neurobiologia do indivíduo para a formação dos futuros professores de LI para atuarem no Contexto Inclusivo (CI) de ensino Para galgarmos o objetivo específico 1, realizamos uma entrevista com uma professora formadora (PF), a qual denominamos de ME, do curso de Letras-Inglês da UEL, que presidia, à época, uma comissão encarregada por (re)pensar o currículo daquele curso, cujas respostas foram analisadas segundo os pressupostos teóricos-metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) Ademais, ainda com relação ao objetivo específico 1, analisamos, segundo o referencial teórico supracitado, os programas das disciplinas que compunham o currículo, referente ao ano de 215, do curso de Letras-Inglês da UEL Com relação ao objetivo específico 2, os PF do curso de Letras-Inglês da UEL foram convidados a responder um questionário on-line As respostas obtidas, mais precisamente as respostas de Maria e Cristiana, foram, também, analisadas segundo o ISD Por meio das análise dos programas das disciplinas que compunham o currículo daquele curso e da entrevista com ME, concluímos que: a) as questões relativas à inclusão, de certa maneira, são incorporadas, pelas disciplinas de Libras e Educação para Inclusão No entanto, o fato dessas disciplinas não mencionarem o ensino de LI em suas ementas, conteúdos programáticos e objetivos indica que os futuros professores de LI daquele curso não estão sendo capacitados para exercer a sua prática no CI de ensino; e b) apesar dos Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e a SA não serem o foco daquela comissão, a mesma pensa na importância de se pensar um profissional minimamente capaz de exercer a sua prática Nesse sentido, apontamos que, devido à existência de leis para a inclusão e a respectiva formação de professores para a atuação junto a estes aprendizes, consideramos que pensar um profissional de LI minimamente capaz é pensar, também, na capacitação deste para atuar no CI de ensino A respeito do objetivo específico 2, concluímos que Maria e Cristiana consideram que o referencial teórico e prático da neuroeducação pode, sim, contribuir para a formação inicial do professor de LI para atuar no CI de ensino Por fim, a falta de formação dos professores de LI da UEL para atuarem no CI de ensino, mais especificamente junto a alunos com SA, foco desta pesquisa, reflete um dos desafios dessa formação No entanto, expressamos que uma das possibilidades para reverter este quadro seria a flexiblização do currículo e/ou a inserção no atual currículo do curso de Letras-Inglês da UEL de disciplinas voltadas ao estudo da neurobiologia do indivíduo, como o referencial teórico e prático da Neuroeducação, como também o incentivo a palestras, mini-cursos, projetos de pesquisa, ensino e extensão e contextos de estágio acadêmicos que contemplem esta síndrome
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Palavras-chave
Professores de inglês, Asperger, Síndrome de, Inclusão em educação, Neuroeducação, Training of, English teachers