Formação, reorganização e ressurgência de classes de estímulos equivalentes : efeito de histórias experimentais de reforço dos comportamentos de variar e repetir

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Valentim, Aline Santti

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Resumo

Resumo: A ressurgência de classes de estímulos equivalentes foi observada quando a contingência de punição das respostas foi estabelecida para as relações condicionais ensinadas por último, isto é, para as classes de estímulos equivalentes reorganizadas No entanto, verificou-se que além da ressurgência das classes inicialmente formadas também se observa outros tipos de desempenho, os quais provavelmente ocorram devido a diferentes histórias de condicionamento dos participantes Dada à impossibilidade de acesso a essa variável, a presente pesquisa teve como objetivo estabelecer uma história experimental e investigar o efeito de diferentes histórias de reforço positivo, uma do comportamento de variar e outra do comportamento de repetir, sobre a formação, reorganização e ressurgência de classes de estímulos equivalentes com participantes humanos Foram selecionados 18 estudantes universitários, aleatoriamente distribuídos em três grupos: um grupo controle sem história experimental e dois grupos experimentais, um com reforço do comportamento de variar e o outro do comportamento de repetir Os três grupos foram submetidos a contingências de formação, reorganização e ressurgência de classes de estímulos equivalentes Na Etapa 1 - História Experimental, os participantes do Grupo Variar e do Grupo Repetir, foram expostos a contingências de ensino do comportamento de variar e de repetir respectivamente até atingirem critérios específicos Na Etapa 2 - Equivalência, esses dois grupos e o Grupo Sem História Experimental foram submetidos em diferentes fases do procedimento ao treino de relações condicionais para a formação, a reorganização e a ressurgência de quatro classes de estímulos equivalentes com quatro estímulos cada uma Na Etapa 1 - História Experimental, observou-se que foi estabelecido o controle operante da variabilidade e da repetição, demonstrando que esses comportamentos podem ser aprendidos Verificou-se, ainda, que houve efeito diferencial das histórias sobre a formação e a reorganização das classes de estímulos equivalentes devido a diferenças no número médio de blocos que os grupos necessitaram para responder de acordo com as contingências estabelecidas Foram realizados em média: 28 blocos na fase de formação e 23 blocos na fase de reorganização, no caso do Grupo Variar; 19 blocos na fase de formação e 46 blocos na fase de reorganização, no caso do Grupo Repetir; 21 blocos na fase de formação e 24 blocos na fase de reorganização para os participantes do Grupo Sem História Experimental Observou-se, também, diferenças quanto às médias de blocos executados na fase de punição, tendo sido realizados em média: 36 blocos no caso do Grupo Variar; 16 blocos no caso do Grupo Repetir; 7 blocos no caso do Grupo Sem História Experimental Entretanto, não houve efeito diferencial das histórias de variar e de repetir sobre a ressurgência das classes de estímulos equivalentes Nos três grupos houve participantes que apresentaram ressurgência das classes de estímulos equivelentes e participantes que apresentaram predomínio de outras respostas Conclui-se que características do procedimento, como o grau de diferença entre as tarefas da Etapa 1 - História Experimental e da Etapa 2 - Equivalância, podem ter contribuído para que não fossem estabelecidas relações entre as tarefas e consequentemente a falta de efeito da história experimental

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Palavras-chave

Análise do comportamento, Psicologia experimental, Punição (Psicologia), Experimental psychology, Behavioral analysis, Punishment (Psychology)

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