02 - Mestrado Profissional - Letras
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Item Literatura indígena na sala de aula(2023-06-02) Rosa, Soraya; Lima, Sheila Oliveira; Godoy, Maria Carolina de; Guerra, Maria JoséA presente pesquisa tem por objeto de estudo o ensino da literatura indígena como conteúdo a ser abordado na formação do leitor e de sua identidade em todas as etapas da Educação Básica, tendo como enfoque para a aplicação do caderno de atividades o 6º ano do Ensino Fundamental II. A publicação da Lei nº 11.645/08 é a base legal que fundamenta a necessidade desta pesquisa para a inserção deste conteúdo em sala de aula, visto que a ausência deste ensino perdura até os dias atuais. Para que haja um efetivo ensino da literatura indígena fez-se necessário o estudo das características que a compõem em toda sua complexidade, são elas: a contextualização histórica, a oralidade, o eu-coletivo, a pluralidade cultural, o bilinguismo a narrativa mítica, a ancestralidade, a ilustração, a sustentabilidade. Ademais das peculiaridades literárias a elaboração das atividades envolveu os conceitos de multiletramento, multimodalidade, interdisciplinaridade e transversalidade. Cada um dos conceitos está permeado de exemplos da literatura indígena. As obras foram escolhidas priorizando a autoria aborígene. A pesquisa dividiu-se em dois volumes: o Volume I, é composto de um estudo mais teórico e bibliográfico que culmina na análise dos livros: Antes o mundo não existia; A queda do céu; Sabedoria das águas; e O pajé que virou onça; já o Volume II é um caderno de atividades alicerçado em diversas obras, sendo as principais: As Fabulosas Fábulas do Iauaretê; A Terra dos Mil Povos: História Indígena do Brasil Contada por um Índio; Kaba Darebú; Noite e Dia na Aldeia; Awyató-Pót: Histórias Indígenas para Crianças; A Pescaria do Curumim e Outros Poemas Indígenas; Brasil; A Cura da Terra, Não Há Fronteiras para o Pertencimento e Canção Peregrina, de Graça Graúna. As obras: Ay Karyri Tama (Eu Moro Na Cidade) e A caveira rolante, a mulher lesma e outras histórias indígenas de assustar estão presentes nos dois volumes com poemas e contos diferentes respectivamente. A aplicabilidade deste conteúdo é possível e de essencial importância na formação identitária do leitor crítico e do cidadão ativo e conhecedor de sua história.Item Erros ortográficos na escrita de alunos do 7º ano: investigando as motivações para uma proposta de atividades pedagógicas de intervenção(2023-04-27) Lourenço, Talita Gomes Casonato; Kailer, Dircel Aparecida; Sobral, Denson André Pereira da Silva; Baronas, Joyce Elaine de AlmeidaÀ luz da Sociolinguística Educacional (BORTONI-RICARDO, 2004), a partir do levantamento dos erros decorrentes da interferência de regras fonológicas variáveis e dos erros decorrentes da não apropriação das regras ortográficas nas produções escritas dos alunos do 7º ano, a presente dissertação objetiva elaborar atividades pedagógicas de intervenção. Além disso, objetiva-se também a) identificar a motivação dos erros, se são provenientes da falta de domínio da convenção ortográfica pela própria arbitrariedade do sistema ou provenientes da transposição da fala para a escrita compreendendo o processo fonológico ocorrido; b)auxiliar o trabalho pedagógico da pesquisadora com sua turma de 7º ano, através da pesquisa-ação em uma escola da zona oeste de Londrina. O corpus analisado faz parte dos dados levantados por meio das produções textuais dos alunos do 7º ano de uma escola pública de Londrina. Como trata-se de uma pesquisa-ação, priorizou-se uma análise de abordagem qualitativa, Gil (2008). Além desses autores, a presente pesquisa embasou-se também em outros que discutem a aquisição, o ensino de língua portuguesa em um viés inclusivo como Cagliari (1991), Geraldi (1999), Magda Soares (2002), Faraco (2002, 2008), Travaglia (2003), Bortoni-Ricardo (2005), Marcuschi (2005) e Morais (2010),entre outros. De acordo com a análise dos principais resultados, verificou-se que os os erros mais recorrentes nas produções escritas dos alunos a partir dos processos fonológicos foram a apócope, alçamento, monotongação e vocalização. Na fala esses processos geralmente não sofrem preconceito linguístico, ou seja, não são estigmatizados, por isso são considerados graduais nos termos de Bortoni-Ricardo (2004). Além desses processos graduais que possivelmente são transpostos da fala para a escrita, houve grande ocorrência de erros ortográficos, principalmente, em relação as letras gráficas que representam os fonemas (/s/ e /z/).Item A reescrita textual como estratégia de aperfeiçoamento da competência escritora no Ensino Fundamental Anos Iniciais(2023-07-28) Lima, Valdir Roque de; Rodrigues, Flávio Luis Freire; Pascolati, Sonia Aparecida Vido; Silva, Rovilson José daA ideia da pesquisa aconteceu ao observar, na Escola Municipal Noêmia Malanga, de Londrina, a dificuldade e a resistência dos alunos em produzir textos. Diante disso, esta pesquisa buscou transformar o ensino de produção textual no ambiente escolar. Conforme Fiad e Mayrink-Sabinson (1993), essa dificuldade decorre de a produção escrita ser realizada de forma desvinculada da realidade social do aluno, produzindo uma peça considerada pronta e acabada na primeira versão. Nesse sentido, este trabalho se ancora em pressupostos teóricos diversos, como a concepção dialógica e interacional de linguagem, proposta pelo círculo de Bakhtin, que compreende no texto/enunciado elemento de linguagem com significado real na interação, ou seja, na constituição de indivíduos enquanto sujeitos de discursos. Desse modo, a fim de minimizar a resistência dos alunos quanto à produção de textos, introduziu-se o processo da reescrita em suas produções textuais e, também, a reflexão de que não precisamos ser a origem de tudo o que escrevemos. Realizamos a reescrita de minicontos e notícias de jornal, respeitando cada etapa como parte essencial do processo. Assim, sob a orientação do docente, os alunos escolheram os textos-fontes para a escrita, com a mediação do professor motivando a reflexão para o estudante se colocar como sujeito de um novo dizer, imaginando um ou mais interlocutores em sua interação comunicativa. Logo, não foi mais um texto apenas para o professor atribuir nota, mas para o estudante ser autor do dizer, tendo alguém para interagir, mesmo que interlocutores imaginários. A intenção é que a produção em etapas passe a ser um processo natural: planejamento, produção, revisão e reescrita. Para tanto, buscamos pressupostos teóricos em fontes que favorecem o tema, como: Geraldi (1997; 2011), Passarelli (2004), Agustini (2019), Prestes (1991; 2002), Bakhtin (2010), Gompertz (2015), Ruiz (2020) e Fiad (1991; 1997a; 1997b; 2006). Com isso, pudemos mostrar a importância da mediação docente e suas contribuições nas adequações do texto do aluno, até a reescrita. Os resultados obtidos durante o processo da pesquisa nos possibilitaram perceber que: a) é necessário implementar a concepção de escrita em etapas; b) a reescrita de texto de outro autor encoraja o aluno; c) a produção textual com o objetivo da interação motiva o aluno; d) a mediação do professor, nessas etapas, é imprescindível, favorecendo a reflexão dos alunos sobre suas produções; e) é importante iniciar o trabalho de produção textual em etapas, ainda nos anos iniciais do Ensino Fundamental, valorizando a revisão e a reescrita.Item Gênero discursivo: a habilidade de escrever cartas na educação de jovens e adultos(2023-07-28) Furihata, Sandra Aparecida Machado; Rodrigues, Flávio Luis Freire; Santana, Andreia da Cunha Malheiros; Santos, Givan José Ferreira dos; Garcia, Maria José Guerra de FigueiredoEsta pesquisa, utiliza-se da abordagem qualitativa, adotando a pesquisa-ação como método. O foco da pesquisa é o desenvolvimento da leitura e da escrita, utilizando os gêneros discursivos como ferramenta, em especial, a Carta, um dos gêneros mais utilizados na comunicação do cotidiano, atualmente realizada por meio eletrônico. Este trabalho desenvolveu-se para os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Essa modalidade de ensino é destinada a uma parcela da população que não teve oportunidade em idade própria ou interrompeu seus estudos, antes de concluírem o Ensino Fundamental ou Médio. Considerando os obstáculos sociais em que vivem esses alunos e da defasagem das práticas discursivas da língua, surgiu a motivação para a realização desta pesquisa. O objetivo é refletir de que maneira os gêneros discursivos podem auxiliar no desenvolvimento das habilidades linguísticas de leitura e escrita na sala de aula. Como objetivos específicos, procuramos elaborar uma proposta didática para apoiar o professor em seu planejamento e implementação de atividades que favoreçam o aprendizado dos alunos; descrever e analisar a aplicação do material didático; analisar a qualificação das produções textuais dos estudantes da EJA. Ressaltamos que os objetivos foram alcançados, considerando a aplicação da proposta e análise das produções. O estudo fundamenta-se nos pressupostos teóricos de Bakhtin (1997) sobre os gêneros discursivos, documentos legais que fundamentam o ensino de Língua Portuguesa e outros estudiosos, como Geraldi (1993). Esses pesquisadores têm contribuições significativas para o estudo dos gêneros e para embasar a análise e a elaboração da proposta didática.Item O ensino de Língua Portuguesa mediado por contos de mistério no suporte zine(2023-04-25) Cavalheiro, Adriana Mainardes; Nascimento, Cláudia Lopes; Nascimento, Elvira Lopes; Striquer, Marilúcia dos Santos Domingos; Rodrigues, Flávio Luís FreireApesar de os documentos oficiais PCN (BRASIL, 1998) e BNCC (BRASIL, 2018) apresentarem em seu bojo a adoção de uma perspectiva discursiva enunciativa de trabalho pedagógico com a linguagem, pesquisas no campo da Linguística Aplicada ainda apontam para um ensino comprometido por problemas de várias ordens, entre eles, a dificuldade do professor de língua portuguesa em desenvolver suas práticas pedagógicas. É consenso entre teóricos e pesquisadores o fato de que o processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa pautado no trabalho com práticas de linguagem, associadas às práticas sociais, é que promove o letramento do aluno. Assim, com base na concepção bakhtiniana de linguagem e de gênero discursivo, no arcabouço teórico-metodológico do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 2003; 2006a, 2006b, 2006c), em sua vertente voltada ao ensino de línguas (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004), dos estudos sobre contos de Barthes (1971), Barbosa (2001), Gotlib (2006), dos estudos sobre fanzine de Andraus (2013), Guimarães (2020), Santos Neto (2010), Magalhães (2013), que essa pesquisa foi desenvolvida com objetivo de contribuir para a instrumentalização do professor a partir da elaboração de uma Sequência didática (SD) com o gênero conto de mistério. Para tanto, a base metodológica que dá suporte a este trabalho reside na abordagem qualitativa. O suporte do método baseia-se em uma investigação exploratória (GIL, 2008), uma vez que apenas apresenta uma proposta de trabalho aplicável e coerente, ou seja, uma possibilidade de intervenção na realidade escolar, segundo os critérios de competências e habilidades presentes na Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018). Desta pesquisa, concluiu-se que: a proposta de trabalho pedagógico com gêneros textuais, do Grupo de Genebra, a partir da construção de um Modelo didático atende ao objetivo de proporcionar ao professor a dimensão daquilo que é ensinável do gênero, tendo em vista o ano/série dos alunos, possibilitando a elaboração de uma sequência didática.Item Literatura juvenil e competência leitora: uma proposta de letramento literário com a obra A face oculta(2023-03-23) Campos, Ronnie Roberto; Pascolati, Sonia Aparecida Vido; Pinheiro, Alexandra Santos; Lima, Sheila OliveiraDados coletados da edição mais recente do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - PISA (2018) e da Prova Brasil (2019) revelam que grande parte dos estudantes matriculados nos oitavos anos, embora decodificassem a escrita, demonstravam considerável falta de compreensão dos textos lidos, fazendo apenas leituras superficiais e sem atribuir sentidos aos textos. Advinda dessas constatações, descortina-se uma questão desafiadora: Como desenvolver nesses meninos e meninas a competência leitora e de interpretação de textos previstas para essa faixa etária? Alicerçado em autores como Cosson (2009), Passarelli (2004), Maia (2007), Soares (2009) e Zappone (2008) e admitindo que atividades estratégicas em torno de textos da literatura juvenil sejam eficientes para promover melhorias no desenvolvimento da leitura e da interpretação de textos, proponho uma sequência didática a partir da obra A face oculta: uma história de bullying e cyberbullying, de Maria Tereza Maldonado, apoiada nas etapas sugeridas pela “sequência básica” desenvolvida por Cosson (2009, p. 51): motivação, introdução, leitura e interpretação. Os encaminhamentos previstos nesta proposta ressaltam as especificidades estruturais do texto com vistas a conduzir o leitor a uma prática social da leitura, de tal forma que sua interação com o texto se configure como o viés para a construção dos sentidos.Item Diário de leitura: um instrumento didático na constituição da subjetividade leitora no ensino fundamental(2023-04-11) Souza, Raquel Aparecida Carlos de; Lima, Sheila Oliveira; Corsi, Margarida da Silveira; Pascolati, SoniaO trabalho com a leitura literária no ambiente escolar adota várias abordagens, no entanto, as representações e percepções do leitor não recebem a devida importância. Existe uma defasagem de propostas que contemplem a subjetividade leitora e percebe-se a falta de conhecimento por parte dos professores sobre a temática. Nesse contexto, propusemos como questão norteadora de nossa investigação: em que medida a subjetividade leitora é fator fundamental para a formação do leitor nos anos finais do ensino fundamental? A partir disso, elencamos como objetivo geral da pesquisa propor maior atenção à subjetividade no processo de formação do leitor por meio de um projeto de trabalho com a leitura fortemente amparado numa concepção de leitura alicerçada na subjetividade. A proposta didática foi aplicada em uma turma de 8º ano e consistiu na leitura de textos acompanhada de atividades de aprofundamento e discussões, o que possibilitou a análise de marcas subjetivas do leitor, registradas em diários durante as leituras literárias, antes e depois do trabalho orientado com os textos. A pesquisa fundamenta-se nos teóricos Rouxel (2012), (2013), Jouve (2002), (2013) e Petit (2009) para discutir processos de subjetividade leitora e Colomer (2007) no que tange ao ensino de literatura. O percurso possibilitou reflexões sobre o ensino de literatura, a pertinência da mediação do professor por meio de metodologias adequadas e a relevância da subjetividade no processo formativo de leitores. Os resultados evidenciam o diário de leitura como uma proposta que valoriza o envolvimento subjetivo do leitor com a obra além de estimular o desenvolvimento da criticidade.Item Letramento afroliterário infantojuvenil e formação docente continuada antirracista(2023-07-28) Bordonal, Simone; Pascolati, Sonia; Godoy, Maria Carolina de; Valente, Thiago AlvesA pesquisa propôs a elaboração e aplicação de um curso de formação continuada para professores de Língua Portuguesa, História, Geografia e pedagogos do Ensino Fundamental II, do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, em Londrina, Paraná. O curso teve como objetivo promover o letramento afroliterário de professores do Ensino Fundamental, por meio de aporte teórico e obras literárias infantojuvenis afro-brasileiras, e está ancorado na Lei 10.639/2003, que alterou a LDB 9394/96 e versa sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação. Para tanto, foram elaborados e aplicados 06 encontros virtuais abordando os seguintes temas: Lei 10.639/2003, contextualização histórica e cultural da África; educação antirracista; reconhecimento e valorização cultural, social e estética; ancestralidade; oralidade; colonialidade/ decolonialidade; alteridade; ilustração; mitologias; religiões de matriz africana. Durante os encontros, foram apresentadas e analisadas várias obras de literatura infantojuvenil afro-brasileira em consonância com os temas teóricos tratados em cada encontro. O curso foi realizado em ambiente virtual, de forma síncrona, contando com alguns convidados (escritora Professora Mestre Sonia Rosa, orientadora Professora Doutora Sonia Pascolati, atriz e arte educadora Edna Aguiar, Professor Mestre e Babalorixá Frederico Faustino, Professor Doutor Leandro Passos e Professora Mestre Luana Passos) e de forma assíncrona com leituras teóricas e literárias. As bases teóricas da pesquisa estão na legislação federal que trata da inserção da História e Cultura Afro-brasileira no currículo escolar e autores que se debruçam sobre o antirracismo na escola: Kabenguele Munanga (2000), Eliane Cavalleiro (2001), Djamila Ribeiro (2019); autoras que analisam obras sobre a diversidade étnico-racial: Eliane Debus (2017), Nilma Lino Gomes (2012), entre outros; e sobre letramento literário: Renata Souza e Rildo Cosson (2011). A dissertação é composta por dois volumes: no primeiro, há o aporte teórico da pesquisa e a análise de dados; no segundo, consta o material utilizado nos encontros síncronos. Foi possível constatar que os cursistas, a partir da análise de obras literárias infantojuvenis afro-brasileiras e discussões teóricas, puderam ressignificar a prática docente, buscando identificar, analisar e promover uma educação antirracista.Item Processos fonético-fonológicos em produções orais e escritas de alunos do ensino fundamental II : uma proposta de intervençãoPrado, Vanusa Fogaça de Freitas; Kailer, Dircel Aparecida [Orientador]; Baronas, Joyce Elaine de Almeida; Borges, Maria IsabelResumo: A intenção de desenvolver esta pesquisa surgiu a partir de algumas indagações sobre a acentuada presença de marcas características da fala nas produções escritas de 28 alunos de uma turma do 6º ano de um colégio estadual situado em uma região periférica da cidade de Londrina – PR Diante disso, o presente estudo, pautado nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Educacional (BORTONI-RICARDO, 25), tem como objetivos : a) identificar os processos fonético-fonológicos recorrentes na fala desse grupo de 28 alunos; b) averiguar quais marcas da oralidade (processos fonético-fonológicos) estão presentes nos textos escritos desses alunos; c) categorizar os desvios dos alunos conforme os contínuos de Bortoni -Ricardo (25); d) desenvolver atividades de intervenção sobre os processos fonético-fonológicos mais recorrentes nas produções escritas dos alunos Sendo assim, primeiramente, foi feito um levantamento dos processos fonético-fonológicos mais recorrentes na fala desses alunos, por meio da gravação de um fato narrado oralmente; em seguida, foi realizado o mesmo levantamento em um texto relatado de forma escrita Após os dois levantamentos, foram desenvolvidas atividades de intervenção com o objetivo de refletir sobre o uso da fala e da escrita, principalmente com relação aos traços graduais, buscando minimizar as marcas desses traços nas produções escritas dos alunos O estudo foi analisado com base nos pressupostos teóricos de Bortoni-Ricardo (25), Cagliari (28), Marcuschi (28), Silva (29), dentre outros estudiosos que abordam a oralidade e a escrita da Língua Portuguesa, com o objetivo de proporcionar uma maior reflexão a importância de se trabalhar os aspectos da fonética, da fonologia e da variação linguística, visando à melhoria das práticas de escrita dos alunos Foi possível perceber, ao analisar os textos que foram produzidos após a aplicação da proposta de intervenção, quantos aos processos fonético-fonológicos, de modo geral, os alunos apresentaram uma evolução, juntamente com uma melhora do relacionamento entre professor/alunos No entanto, ainda existem outras várias fragilidades com relação à escrita que precisam ser superadas ao longo da caminhada escolar desses alunosItem Leitura de quadrinhos na escola : prática necessáriaSantos, Sueli Aparecida Ros Fajardo dos; Pascolati, Sonia Aparecida Vido [Orientador]; Miani, Rozinaldo Antonio; Borges, Maria IsabelResumo: A leitura de imagens é pouco explorada nos livros didáticos e ler imagens exige domínio de habilidades específicas, como compreender a função de recursos gráficos, figuras, cores e o sentido que isso provoca durante a leitura Além disso, no caso da leitura de histórias em quadrinhos, é preciso compreender a integração entre as linguagens da literatura (narratividade), da fotografia e do cinema, por exemplo, em uma só arte A partir dessas constatações, a presente pesquisa-ação dedicou-se a inserir os quadrinhos no cotidiano escolar por meio da elaboração do material didático com atividades analíticas da obra em quadrinhos A ilha do tesouro, de Pat Boyette,1991 O objetivo é estimular a leitura de imagens e capacitar os alunos para a leitura de quadrinhos, levando-os ao reconhecimento de suas especificidades como balões, onomatopeias, recursos gráficos, figuras cinéticas, planos, ângulos e cores Para tanto, realizamos estudos teóricos sobre leitura de imagens e especificidades dos quadrinhos, fundamento a partir do qual construímos uma proposta didática aplicada a alunos do 7º ano do Ensino Fundamental II, em escola pública do norte do Paraná, e destinada também ao professor, como subsídioItem A experiência do radioteatro em sala de aula : a voz e a vez dos alunosNagy, João Marcos; Freire, Flávio [Orientador]; Buzalaf, Márcia Neme; Lima, Sheila OliveiraResumo: A presente pesquisa, de base qualitativa, relata a experiência em sala de aula do uso do radioteatro em aulas de língua portuguesa, para alunos da rede pública, do oitavo ano do ensino fundamental; tendo como objetivo a apropriação, por parte dos alunos, dos elementos do gênero em questão e a melhoria nas habilidades de oralidade, leitura e escrita O referencial teórico se sustenta na teoria bakhtiniana, sendo amparada por documentos legais e autores do Radiojornalismo Os dados foram coletados em sala de aula, durante a aplicação de atividades orais e escritas, que culminaram na elaboração e apresentação de um capítulo de radioteatro As considerações finais buscam demonstrar a necessidade de maior ênfase às atividades orais em sala de aula, e como o radioteatro pode servir na construção identitária e no aperfeiçoamento linguístico dos alunosItem O ensino de língua portuguesa : contribuições de um projeto de letramento com jornal escolarLino, Ana Paula da Silva e; Santana, Andréia da Cunha Malheiros [Orientador]; Carvalho, Alonso Bezerra de; Almeida, Ana Lúcia de CamposResumo: O ensino de língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, não pode estar desvinculado das práticas sociais e de uma formação voltada à emancipação e à formação cidadã do aluno Assim, o presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o potencial da perspectiva do letramento à melhoria da relação ensino e aprendizagem em língua materna ao elaborar e aplicar um projeto de letramento com o propósito de produzir um jornal escolar em uma turma do 9º ano do ensino fundamental de uma escola pública periférica da cidade de Londrina-PR, no período de agosto a setembro de 217 Essa pesquisa-ação tem como objetivo específico a análise das possíveis contribuições do referido projeto ao processo de ensino e aprendizagem da modalidade escrita, assim como o estudo de alguns gêneros discursivos necessários à elaboração de um jornal como possibilidade de ampliar a participação social do aluno por meio da escrita Para tanto, este trabalho tem como base os documentos oficiais que regem a educação brasileira, especificamente no tocante ao ensino da língua portuguesa, tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e as Diretrizes Curriculares Estaduais (28); os Estudos do Letramento, segundo Street (214), Kleiman (1995, 2, 25, 26a, 21), Soares (21); e dos Projetos de Letramento, com base em Tinoco (28); o trabalho com jornal escolar, segundo as concepções de Faria (1996, 1997), Freinet (1974) Também há a assunção da concepção sócio-histórica da linguagem baseada em Bakhtin (23), considerando que as práticas sociais devem orientar o ensino da língua materna no contexto escolar Para a análise dos dados, foram utilizadas, além da descrição e reflexão do processo, algumas matérias jornalísticas produzidas pelos alunos, assim como os diários de aula (ZABALZA, 24) escritos pela professora-pesquisadora Como resultado, observa-se que pensar no ensino a partir das práticas sociais colabora para o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que a produção dos gêneros do jornal (BONINI, 214), relacionada a questões dos alunos e da comunidade, conferiu maior sentido no momento da produção Esta proposta de intervenção proporcionou aos alunos momentos de elaboração de textos autênticos, com aplicabilidade e função social dentro do contexto escolar, contribuindo ao desenvolvimento da escrita enquanto prática social, assim como a conscientização desses agentes da função da linguagem na organização da sociedadeItem Letrado no mundo, iletrado na escola : planejamento para uma interação possível pela práxisSantos Filho, Rubens Nunes dos; Almeida, Ana Lúcia de Campos [Orientador]; Grande, Paula Baracat de; Lima, Sheila OliveiraResumo: Este trabalho, resultado de uma pesquisa-ação com alunos de 8º ano do período vespertino de uma Escola no Município de Guaratuba, no Estado do Paraná, tem por objetivo propor, aplicar e analisar um Plano de Trabalho Docente – PTD – de Língua Portuguesa que seja capaz de unir os letramentos dos alunos, os conhecimentos que trazem de suas comunidades e os conhecimentos prévios destes, com os conteúdos escolares de forma que se possa produzir conhecimentos significativos, procurando, assim, trazer uma proposta de trabalho que venha a diminuir o insucesso dos alunos na escola Para tanto é necessário que, por meio de questionários e entrevistas, se conheça os letramentos dos alunos, dando, assim, base para as atividades e abordagens desse PTD que traz como fundamento filosófico a Pedagogia Histórico-Crítica, o que pressupõe uma proposta de mudança na práxis educativa do professor e a assunção de uma didática que dê conta destas dimensões A aplicação do Plano ocorreu no terceiro bimestre, se baseou no tema da indisciplina dos alunos e trouxe, como conteúdo, o texto persuasivo, partindo do letramento dos alunos e evidenciando que a aprendizagem deste conteúdo escolar pode, efetivamente, contribuir na solução dos problemas postos pela prática social Após os relatos dos trabalhos em sala de aula foi feita uma análise dessa aplicação do Plano e sobre os resultados que dele foram conseguidos com a turma citada Para este trabalho recorreu-se, além de documentos oficiais que regem a Educação, às bases teóricas de Bakhtin (1999), Duarte (216), Dourado (27), Dubet (25), Campos Almeida (212) Gasparin (212), Gnerre (1991), Kleiman (1995) (25) (21), Luckesi (25), Marcuschi (21), Mariano (1989), Saviani (1988) (1991) (22), Soares (28) (21), Street (214), Suassuna (28), Trip (25) e Vygotsky (1991) Como resultado atingido percebeu-se um aumento significativo na participação dos alunos, no desempenho acadêmico qualitativo e no aspecto relacional Evidenciando, dessa forma, que a mudança na práxis pedagógica e o trabalho com os conteúdos escolares a partir dos letramentos dos alunos, podem gerar mudanças no ambiente educativo e consequentemente podem contribuir para um melhor rendimento acadêmico e garantir aprendizagens críticas e significativas aos alunosItem Cultura africana e afro-brasileira em sala de aula : propostas de atividades com a literatura infantil e juvenilDias, Alex Martins; Godoy, Maria Carolina de [Orientador]; Pascolati, Sonia Aparecida Vido; Silvestre, Nelci Alves CoelhoResumo: Esta pesquisa traz como tema a inserção da literatura infantojuvenil de temática negra em sala de aula Esta proposta visa contemplar a Lei nº 1639/23, com o objetivo de apresentar essas obras para alunos do ensino fundamental, como uma proposta de interação e inserção dessa literatura no universo escolar Busca-se também, divulgar por meio da pesquisa científica as obras de escritores da literatura afro-brasileira, tão pouco conhecida e divulgada no Brasil Assim, têm-se como objetivos: a) destacar a importância de inserir e estudar obras de literatura infantojuvenil de temática negra em sala de aula; b) apresentar propostas de atividades (material didático) a partir de contos que compõem o corpus desta pesquisa; c) propor sugestões de trabalho com a temática em sala tendo a literatura infantojuvenil como objeto de estudo e aprendizagemItem Língua portuguesa em escola indígena : reflexões e contribuições para um ensino bilíngueSilvestre, Edimarães; Almeida, Paulo Roberto [Orientador]; Almeida, Ana Lúcia de Campos; Santana, Andréia da Cunha MalheirosResumo: O texto tece reflexões sobre o ensino de Língua Portuguesa em um Colégio localizado em Terra Indígena Nessa localidade residem e convivem três etnias: kaingang, guarani e xetá Reflete sobre o Português como língua de integração essas etnias e a sua relação com as questões metodológicas da Educação Escolar para alunos índios Situa São Jerônimo da Serra no contexto da formação da província paranaense e a formação da rede escolar municipal Faz considerações a respeito do bilinguismo e do multilinguísmo entre os moradores e alunos que convivem nessa Terra Indígena Estuda a aquisição e o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua Analisa as questões de grade curricular e o espaço que as línguas ocupam no currículo de uma escola indígena Informa sobre os documentos legais que embasam o Ensino em Terras Indígenas Questiona as formas como o ensino de Português para indígenas tem sido enfocado Estuda a necessidade de que haja a formação de um currículo próprio para essas escolas para assegurar o eficiente aprendizado levando em consideração as especificidades desses povosItem Mafalda na sala de apoio à aprendizagem (SAA) : uma proposta de trabalho de produção textual a partir das tiras cômicas e de outros gêneros quadrinísticosMarchioli, Valdirene Aparecida da Silva; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Ramos, Paulo Eduardo; Kailer, Dircel AparecidaResumo: As tiras cômicas de “Toda Mafalda”, uma criação do argentino Quino (1993), são protagonizadas por crianças, sendo Mafalda a principal, uma garotinha de seis anos com pensamentos e atitudes muito além de sua idade, crítica e preocupada com o destino da humanidade A tira cômica — um gênero discursivo pertencente ao hipergênero “histórias em quadrinhos” — constitui um texto tendencialmente curto, atrelado tematicamente ao humor, podendo ter personagens fixos ou não, e sempre com desfecho inesperado As tiras da protagonista em questão foram utilizadas em uma pesquisa-ação como gênero-âncora para o trabalho com a leitura e a produção de textos na Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa (SAA), em uma escola pública paranaense, na periferia de Cambé, de março a junho de 216 O objetivo principal foi elaborar uma proposta de intervenção por meio de gêneros quadrinísticos, tendo como gênero-âncora a tira cômica (da Mafalda), para uma Sala de Apoio de Aprendizagem (SAA) de Língua Portuguesa Os estudos de Ramos (27; 29; 211; 214) e Vergueiro (26) constituem as referências norteadoras desta proposta na caracterização dos gêneros quadrinísticos, ao lado de trabalhos sobre tira cômica, desenvolvidos por Ramos (27; 29; 211; 214) e no projeto de pesquisa “Gramática, pragmática e tiras: em busca da organização gramatical de fato e valor”, coordenado pela professora Dra Maria Isabel Borges (214-216) Também as ideias e os estudos relacionados a gênero discursivo, texto e produção textual de Bakhtin (23), Costa Val (1991), Neves (1991), Pécora (1999), Franchi (22), Antunes (23; 27) e Koch e Elias (26; 214) fundamentaram este trabalho O projeto de intervenção foi composto de vinte encontros, divididos em quatro etapas A primeira foi o Diagnóstico, na qual os alunos elaboraram dois textos escritos e estritamente verbais a partir de tiras da personagem Mafalda, para a identificação de defasagens recorrentes: problemas na construção dos sentidos, pontuação, organização do texto, ortografia e acentuação Na segunda etapa, Apresentação dos principais gêneros pertencentes ao hipergênero “histórias em quadrinhos” e comparação dos aspectos semelhantes e diferentes, realizaram-se atividades a partir dos principais gêneros quadrinísticos (novela gráfica, charge, cartum, história em quadrinhos, mangá, tira livre e tira cômica) e a comparação entre eles; os alunos exploraram os recursos da linguagem dos quadrinhos que os ajudariam a compreender melhor os textos (sinais gráficos, expressões faciais, posições da imagem, planos de imagem, balões, personagens fixos, pontuação etc) Na terceira etapa — Trabalhando com a tira cômica da Mafalda —, exploraram-se o humor e a construção dos sentidos nas tiras cômicas de Mafalda, por meio da análise do contexto sócio-histórico e dos recursos da imagem Também houve um trabalho com a intertextualidade com outros gêneros discursivos (reportagem, fábula e piada) A quarta e última etapa foi a Avaliação final, na qual os alunos produziram textos a partir das propostas iniciais, com o objetivo de comparar com os anteriores e verificar o progresso Durante as etapas, houve análises e reflexões para observar os avanços e realizar retomadas Os alunos apresentaram progresso na compreensão, organização do texto e pontuação Quanto à ortografia e acentuação, ainda predominam as fragilidades Ainda se observaram melhoras da autoestima dos educandos e na relação entre professora e alunos/alunasItem A coordenação e sua relação com o humor nas tiras cômicas de Orlandeli : um estudo das conjunções "mas" e "e"Vieira, Ivone Volpe; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Ramos, Paulo Eduardo; Almeida, Paulo RobertoResumo: ?º`·o objetivo principal é identificar, nas tiras cômicas de Orlandeli, conexões entre a construção do humor e o funcionamento das conjunções “mas” e “e” Um “corpus” de tiras cômicas de Orlandeli foi constituído Ao todo, coletamos 5 tiras cômicas entre os anos de 26 e 214, sendo 25 para cada conjunção coordenativa As fontes de coleta foram basicamente: o blogue (), o Facebook () e o site () Nosso trabalho foi teoricamente norteado, principalmente, pelos trabalhos de Neves (2), pelos estudos a respeito da linguagem dos quadrinhos e humor de (RAMOS, 27; 211; 212; 214a; 214b) A tira cômica é concebida como um texto híbrido (conexão entre palavra escrita e desenho/ilustração) e está alicerçada em uma sequência narrativa com desfecho cômico (INNOCENTE, 25), sobretudo Trata-se também de um gênero do discurso que se consolidou nos jornais impressos nas seções de entretenimento e que pertence ao hipergênero “história em quadrinhos” Atualmente, a internet possibilitou a expansão de seu formato em linha vertical para outras formas e divisões das vinhetas Na análise, procuramos, de um lado, afastar-nos de uma análise centrada apenas na sentença e, de outro, aproximar o funcionamento gramatical das conjunções “mas” e “e” com a construção do humor (efeitos de humor), tendo em vista as realizações dessa aproximação discursivamente A conjunção “e”, por exemplo, funciona canonicamente como elemento sinalizador de acúmulo e finalizador de uma enumeração e também agrega outros valores ou estabelece outras relações: relação entre causa e consequência; relação temporal; combinação com construções condicionais; simetria e assimetria etc Já a conjunção “mas” é sustentada pelo traço da divergência de ordens diversas (negação, contraste, oposição), porém também pode combinar com “já”, “ainda”, “mesmo assim”, “nem”, “não” etc Por fim, esperamos que tal trabalho contribua para a reflexão do funcionamento do português a partir do texto Nesse sentido, acreditamos que o trabalho com a tira cômica se torne, de fato, produtivo quando o tripé linguagem dos quadrinhos, efeito de humor e funcionamento do português for mantido Nosso trabalho vincula-se ao projeto de pesquisa “Gramática, pragmática e tiras: em busca da organização gramatical de fato e valor”Item Os descritores da Prova Brasil e o livro didático de língua portuguesa : um estudo de casoDorta, Marciane Cocchi; Santana, Andréia da Cunha Malheiros [Orientador]; Lima, Sheila Oliveira; Ortenzi, Denise Ismênia Bossa GrassanoResumo: Esta pesquisa buscou identificar quais descritores de Língua Portuguesa cobrados na Anresc/Prova Brasil apresentaram dificuldades para os alunos de nono ano de uma escola do Norte do Paraná, em 213, e como esses descritores foram tratados pelo livro didático A partir dos resultados, se propôs um projeto de intervenção que contribuísse para a aprendizagem dos estudantes da educação básica Para tanto, foi utilizado um corpus de 93 questões disponibilizadas no Portal do Inep, na Plataforma Devolutivas Pedagógicas e exemplos retirados do livro didático, a fim de ser feita uma verificação metodológica dos dois suportes relacionados Em relação à técnica de pesquisa empregada neste estudo, a análise foi feita a partir de uma abordagem qualitativa de caráter descritivo-explicativo, levando em consideração a abordagem teórica e a análise de dados quantitativos para identificar o objeto de investigação, o que pode ser classificado, mais precisamente, como um estudo de caso (GIL, 21) A partir dos dados selecionados, constatou-se que o livro traz todos os descritores da Prova Brasil, porém com uma abordagem diferente da empregada na prova, o que pode trazer algum tipo de dificuldade aos alunos ao realizarem o teste, desta forma, sugerimos um projeto de intervenção que visou complementar o trabalho do livro didático utilizando os gêneros discursivos em seu suporte original, com atividades planejadas e diversificadas por meio de uma sequência didática, cujo aporte teórico é o interacionismo sócio-discursivo, a fim de que o estudante adquira as habilidades necessárias para compreender diferentes tipos de gênero e a sua função socialItem A articulação da formação inicial e continuada : o papel integrador do estágio no curso de letrasLima, Antonio Marcos da Costa; Santana, Andréia da Cunha Malheiros [Orientador]; Leite, Suely; Nascimento, Elvira LopesResumo: Esta pesquisa tem como objetivo apresentar uma proposta de estágio, realizada numa escola do interior do Estado de São Paulo A principal característica desta proposta foi a articulação entre a Universidade e a escola de realização do estágio, o que contribui tanto para a formação inicial (pensando nos estagiários) como à formação continuada (professores em exercício) A elaboração da proposta foi feita pelos estagiários em parceria como o professor regente, por isso a Sequência Didática passou a ser discutida e planejada nas reuniões pedagógicas da escola semanalmente (ATPC) O referencial teórico desta pesquisa foi construído a partir da leitura de autores como Bakhtin (23); Barreiro e Gebran (26); Chartier (1999); Demo (1994, 28); Dolz, Noverazz e Schneuwly (24); Geraldi (1997); Nascimento (214); Nascimento e Rojo (216); Nóvoa (1992); Santana (21); Saviani (27); Solé (1998) e Vargas (211, 215) Segundo Thiollent (1997), a pesquisa realizada considerando dois motivos: a) a percepção e constatação, enquanto professor na prática em sala de aula, da distância entre a Universidade e a educação básica e b) o baixo número de estagiários que buscavam fazer estágios de regência na escola analisada, pode ser classificada como uma pesquisa ação e utilizou como instrumento de intervenção duas sequências didáticas; focadas nas produções textuais do gênero discursivo do narrar de 38 alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental de uma escola pública do estado de São Paulo e nas trocas de experiências entre os estagiários, os alunos da sala e o professor regente Como conclusão desta pesquisa, foi possível afirmar que as sequências didáticas, são instrumentos capazes de articular a formação inicial e continuada e, que os resultados serviram não só à indicação de acertos e desvios para futuros professores que venham a trabalhar com essa ferramenta pedagógica; bem como, uma visão de como está à relação entre a mediação da teoria e da prática em sala de aula, verificando, assim, como o estágio pode servir como ponto articulador entre a formação inicial e continuadaItem Da boca do povo para a sala de aula : provérbios populares para crianças por meio de fábulasRuiz, Silvia Helena de Freitas; Silva, Suzete [Orientador]; Ferreira, Tatiana Helena Carvalho Rios; Godoy, Maria Carolina deResumo: Este trabalho teve como objetivo geral a apropriação e análise de textos proverbiais como patrimônio cultural da humanidade utilizando os elementos discursivos do gênero oral segundo Schneuwly e Dolz (24) Nesta pesquisa-ação foi possível demonstrar a sabedoria popular implícita neste gênero como forma de comunicação e interação entre indivíduos e a sociedade, oportunizando ao aluno o domínio das habilidades de uso e reflexão da língua em situações concretas, de forma a entender e produzir textos no formato de fábula e a perceber as diferenças entre os tipos de expressão oral e escrita A pesquisa foi realizada com uma turma de 3º ano do Ensino Fundamental I da Rede Municipal de Ensino na cidade de Londrina - PR As bases teóricas que permearam este trabalho estão fundamentadas nos estudos de Bakhtin (23) sobre os gêneros discursivos e a concepção interacionista da linguagem O trabalho foi norteado por meio de uma sequência didática com objetivo de tornar clara a reflexão e compreensão dos provérbios populares por crianças de oito anos Ao término desta pesquisa, concluímos que alunos da mais tenra idade são capazes de assimilar o significado dos provérbios populares e a produzirem fábulas utilizando as sentenças proverbiais como moral da história
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