02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas

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    Efeitos do tratamento com NaCl na osmorregulação e resposta de estresse do peixe Prochilodus lineatus
    (2011-02-23) Sabino, Thiago Santos; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis
    O cloreto de sódio (NaCl) é amplamente utilizado como atenuante do efeito estressor do manejo e transporte de peixes de água doce e também como tratamento profilático no combate a ectoparasitos. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos do sal na osmorregulação resposta de estresse destes peixes. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o NaCl interfere na osmorregulação de Prochilodus lineatus e se atua como atenuante do efeito estressor. Os experimentos foram divididos em duas etapas: experimento de exposição ao NaCl e experimento de estresse agudo. Para os experimentos de exposição ao NaCl, juvenis de P. lineatus foram expostos à água, contendo 1, 5 ou 10 g.L-1 de NaCl, ou apenas à água desclorada. Após 6 ou 24h, os peixes foram anestesiados para a coleta de sangue e mortos para a retirada das brânquias e rim. As atividades das enzimas Na+/K+-ATPase de brânquias e rim e da anidrase carbônica branquial foram avaliadas. Do sangue total foram analisados o número de eritrócitos, hematócrito e conteúdo de hemoglobina, e do plasma foram analisadas as concentrações de iônicas de sódio, potássio, cloreto, glicose e a osmolaridade. Para o experimento de estresse agudo, animais previamente expostos a 5 g.L-1 de NaCl por 24 horas ou apenas à água desclorada foram submetidos ao estresse, por hipóxia e confinamento, com a utilização de uma pequena rede, através da qual ficaram suspensos fora da água por 3 minutos. Após o estresse os peixes foram divididos em 3 grupos distintos (t1, t3 e t6) e transferidos para aquários diferentes, contendo apenas água desclorada. Os peixes do grupo t1 foram amostrados 1 hora após o estresse, do grupo t3 foram amostrados 3 horas após o estresse e do grupo t6 foram amostrados 6 horas após o estresse. Um grupo de peixes, denominado de t0 foi amostrado imediatamente após o estresse. A amostragem consistiu em retirar o sangue para as análises hematológicas e de indicadores de estresse, no caso glicose e cortisol. Para o experimento de exposição ao NaCl não foram encontradas diferenças significativas entre os peixes expostos às diferentes concentrações de NaCl e os expostos somente a água desclorada em nenhum parâmetro iônico ou hematológico para ambos os tempos experimentais. A atividade da Na+/K+-ATPase branquial aumentou significativamente nos animais expostos à 10 g.L-1¬¬ de NaCl por 24h com relação aos demais. A atividade da anidrase carbônica diminuiu significativamente nos animais expostos a 1 e 5 g.L-1 de NaCl por 6 horas com relação aos demais, e aumentou significativamente nos peixes expostos a 10 g.L-1 por 24h com relação aos outros grupos. Os resultados dos experimentos de estresse agudo mostraram que o cortisol aumentou significativamente em t1 e t3 com relação aos demais tempos experimentais (t0 e t6) nos peixes estressados, com e sem exposição prévia ao NaCl. Ao comparar estes dois grupos, nos mesmos tempos experimentais, verificou-se que tanto o cortisol, como a glicemia, foram significativamente menores em t1 e t3 nos peixes previamente expostos ao NaCl. A glicose plasmática também aumentou significativamente em t1 e t3 com relação aos demais tempos experimentais nos peixes estressados, sem exposição prévia ao NaCl. Nos peixes previamente expostos ao sal a glicemia em t1 foi significativamente maior que t0 e t3. Esses resultados indicam que o NaCl não interfere nos parâmetros hematológicos e iônicos de P. lineatus em qualquer concentração testada, tanto em 6 quanto em 24h de exposição, indicando assim que o peixe mantém inalterado o equilíbrio hidro-eletrolítico. Porém, a exposição de 10 g.L-1 de NaCl, durante 24h, promove alterações na atividade das enzimas relacionadas a osmorregulação, podendo perturbar a homeostase do animal. Em exposições mais longas os resultados também mostraram que a exposição de P. lineatus a 5 g.L-1 de NaCl garante uma atenuação no efeito estressor sem prejudicar os processos de osmorregulação.
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    Efeitos da ingestão aguda de suco de beterraba na força muscular e variáveis fisiológicas : metabólitos de óxido nítrico, cortisol e lactato sanguíneo
    Ribeiro, Júlio César Nóbile; Polito, Marcos Doederlein [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Buzzachera, Cosme Franklin
    Resumo: Introdução: O desempenho físico pode ser otimizado quando associado ao treinamento resistido Desta maneira, esportes coletivos, individuais e até mesmo os com predomínio aeróbico são beneficiados pelo treino de força muscular Uma das estratégias nutricionais para melhorar o rendimento em exercícios anaeróbicos é a ingestão do suco de beterraba Contudo, a ação do suco de beterraba na performance em exercícios resistidos ainda é controversa e não há protocolos padronizados sobre a quantidade de suco a ser ingerida e tempo de espera após a ingestão do suco Objetivos: Investigar a dosagem de nitrato presente no suco de beterraba, dosar os metabólitos de óxido nitrico após sua ingestão in natura, analisar a influência do recurso ergogênico sobre a tolerância nos exercícios resistidos, supino vertical e cadeira extensora, assim como as alterações no hormônio cortisol e no marcador de intensidade lactato Métodos: O estudo procedeu em duas etapas, sendo estas: a mensuração de metabólitos de NO que contou com a coleta e análise sanguínea de 14 sujeitos e a segunda etapa participaram 13 indivíduos e estes executaram os exercícios resistidos, cadeira extensora e supino vertical e a dosagem de cortisol e lactato antes e após o exercícioForam realizadas três séries de cada exercício, iniciando-se pelo supino vertical e procedendo pela cadeira extensora, o intervalo entre séries foi de 3 minutos e o tempo de repouso entre os exercícios de 5 minutos As três séries de ambos os exercícios executados constituiram de repetições até a fadiga Resultados: Como resultado da primeira etapa do estudo, após 1h e 2 h da ingestão aguda de suco de beterraba, houve o aumento significativo de metabólitos de óxido nítrico na circulação sanguínea (P=,1) Porém, não foram constatadas diferenças significativas entre os metabólitos de NO entre 1h e 2h (P=1,) Ao analisar a segunda etapa da pesquisa, observou-se que a ingestão de suco de beterraba ocasionou um aumento significativo no número total de repetições tanto no supino vertical (P=,2) quanto na cadeira extensora(P=,6) em relação ao placebo; porém, não foram encontradas diferenças significativas nas repetições entre as séries de cada exercício Os marcadores, cortisol e o lactato, não apresentaram diferenças significativas entre a ingestão de suco de beterraba e o placebo(P=1,) Considerações Finais: A ingestão de suco de beterraba in natura de modo agudo propicia o aumento dos metabólitos de NO após 1 e 2h, assim como promove o aumento do número de repetições totais no exercício de supino vertical e cadeira extensora No entanto, não foram constatadas diferenças no número de repetições entre as séries e nas concentrações de lactato e cortisol sanguíneo Assim, conclui-se que a ingesta aguda de suco de beterraba propicia benefícios a exercícios resistidos
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    Influência de concentrações circulantes de lactato na neoglicogênese em perfusão de fígado de ratos portadores de tumor Walker-256
    Frasson, Isabele Gonçalves; Souza, Helenir Medri de [Orientador]; Graciano, Maria Fernanda Rodrigues; Bazotte, Roberto Barbosa
    Resumo: Portadores de câncer frequentemente apresentam severa perda de massa muscular e adiposa e de peso corpóreo (caquexia) A caquexia do câncer é causada por diversos fatores proteolíticos e lipolíticos produzidos pelo tumor e sistema imune Contudo, é sugerido que o aumento do gasto de energia causado pela atividade aumentada do ciclo lactato-glicose (ciclo de Cori), um ciclo fútil que converte o lactato gerado no tumor em glicose no fígado, também contribua para a caquexia Pacientes com caquexia do câncer apresentam hiperlactatemia e maior conversão de lactato em glicose no fígado Entretanto, ratos caquéticos portadores de tumor Walker-256 apresentaram menor conversão de lactato em glicose em perfusão de fígadoÉ possível que estas diferenças na neoglicogênese entre pacientes (aumentada) e animais (reduzida) com câncer sejam porque nos estudos de perfusão de fígado a neoglicogênese foi avaliada a partir de concentração de lactato similar à de ratos saudáveis (2 mM), a qual não reflete a hiperlactatemia (3, 5,5 e 8 mM, respectivamente nos dias 5, 8 e 12 de tumor) dos ratos portadores de tumor Walker-256 Diante disto, o objetivo desse estudo foi investigar em ratos portadores de tumor Walker-256, a influência de concentrações circulantes de lactato na neoglicogênese hepática e avaliar possíveis mecanismos envolvidos nos efeitos Para esse propósito, células Walker-256 (ratos portadores de tumor) ou PBS (ratos saudáveis controle) foram inoculadas (SC) no flanco direito traseiro de ratos A neoglicogênese, a partir de vários precursores de glicose (lactato, piruvato e glutamina), associados ou não ao NADH, foi avaliada em perfusão de fígado in situ, nos dias 5, 8 e/ou 12 de tumor A neoglicogênese também foi avaliada in vivo, por meio da administração intraperitoneal de piruvato ou glutamina, no dia 12 de tumor Nos estudos de perfusão de fígado, ratos com 5, 8 e 12 dias de tumor apresentaram menor produção de glicose a partir do lactato 2 mM, em comparação aos ratos saudáveis Entretanto, a produção de glicose a partir do lactato 3, 5,5 e 8 mM, respectivamente dos ratos com 5, 8 e 12 dias de tumor, foi semelhante à dos saudáveis A produção de glicose a partir do lactato 2 mM, associado com NADH 5 ou 75 µM, mas não com NADH 25 µM, foi maior nos ratos com 12 dias de tumor do que nos saudáveis Ratos com 12 dias de tumor também apresentaram menor produção de glicose a partir do piruvato 2, 5 e 8 mM, em comparação aos saudáveis No entanto, a produção de glicose a partir do piruvato 2 mM, associado com NADH 5 ou 75 µM, mas não com NADH 25 µM, nos ratos com 12 dias de tumor, foi restaurada para valores similares a dos ratos saudáveis Ratos com 12 dias de tumor apresentaram menor produção de glicose a partir da glutamina 1 mM, mas não a partir da glutamina 2,5 mM ou da glutamina 1 mM associada ao NADH 5 µM, em comparação aos saudáveis Nos estudos in vivo, a administração intraperitoneal de piruvato (1, mg/kg) e glutamina (,5 mg/kg) aumentou a glicemia dos ratos portadores de tumor (dia 12) e saudáveis de modo similar Pode ser concluído que concentrações circulantes de lactato (3, 5,5 e 8 mM) restabeleceram a inibição da neoglicogênese observada a partir de baixas concentrações de lactato (2 mM) em perfusão de fígado de ratos com 5, 8 e 12 dias de tumor, por mecanismo que provavelmente envolveu aumento do baixo potencial redox (razão NADH/NAD+)
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    Efeitos do exercício físico prévio sobre as concentrações de nitrito plasmático e tissular, e parâmetros cardiovasculares e autonômicos em ratos com parkinsonismo induzido por 6-OHDA
    Jager, Lorena de; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Araújo, Eduardo José de Almeida; Ceravolo, Graziela Scalianti
    Resumo: A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos na substância negra pars compacta (SNPc) Além dos sinais motores, há disfunções cardiovasculares, como hipotensão arterial postural, hipotensão arterial pós-prandial e labilidade da pressão arterial Estudos mostram que o exercício físico diminui o risco de desenvolver a DP, assim como retarda sua progressão Durante o treinamento físico, há um acréscimo na produção periférica de óxido nítrico (NO), o qual modula as adaptações cardiovasculares ao exercício Contudo, nenhum estudo avaliou os efeitos do exercício sobre os níveis periféricos de NO e os seus efeitos modulatórios nas disfunções cardiovasculares de indivíduos com DP Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Londrina (nº do processo: 1965321642) Animais treinados (T) ou sedentários (S) foram submetidos a cirurgia estereotáxica para microinfusão bilateral de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) ou solução veículo (grupo Sham) Após 6 dias, os animais foram cateterizados (artéria e veia femoral) para registro dos parâmetros basais (24h após a cateterização), seguido da inibição da óxido nítrico sintase (NOS) pelo Nw-nitro-arginina-metil-ester (L-NAME, 1mg/kg – iv) A dosagem de nitrito foi realizada na aorta, coração, rim, adrenal e plasma por meio da reação colorimétrica de Griess Após 4 semanas de natação, houve bradicardia de repouso nos grupos treinados (6-OHDA T e Sham T) O NO estava aumentado na aorta do grupo 6-OHDA S e diminuído nos animais 6-OHDA T No coração, NO estava aumentado para Sham T quando comparado ao grupo sedentário e diminuído no grupo 6-OHDA T em relação aos animais 6-OHDA S e Sham T No rim, o NO estava diminuído em 6-OHDA S e Sham T quando comparados ao Sham S, e nas glândulas adrenais, houve diminuição no grupo 6-OHDA T em relação ao 6-OHDA S A administração de L-NAME promoveu menor aumento da pressão arterial média nos grupos 6-OHDA As reduções na frequência cardíaca foram melhoradas devido ao treinamento físico O grupo 6-OHDA S teve menor variância na pressão arterial sistólica, a qual não foi alterada pelo exercício Nossos dados indicam que o exercício físico não promoveu proteção em relação a diminuição de dopamina no estriado e que as alterações nas respostas ao L-NAME na pressão arterial foram decorrentes da lesão e na frequência cardíaca parecem ter sido devido ao treinamento físico Além disso, nossos dados mostram alterações no NO periférico o qual parece ser modulado diferentemente pelo exercício e o parkinsonismo
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    Estudo dos efeitos da ovariectomia e papel dos estrógenos nas respostas induzidas pelos glicocorticoides na homeostase energética
    Souza, Camila Franciele de; Uchôa, Ernane Torres [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Mazzuco, Tânia Longo; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Coorientadora]
    Resumo: Tanto os glicocorticoides como a ovariectomia (OVX) são capazes de aumentar o apetite e o ganho de peso corporal em roedores, podendo levar a obesidade, e a reposição com estradiol e capaz de atenuar as alterações induzidas pela OVX Sabe-se que os animais obesos são mais sensíveis aos efeitos anabólicos dos glicocorticoides do que os animais magros Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da ovariectomia e o papel protetor do estradiol nas respostas induzidas ao tratamento prolongado com corticosterona ou dexametasona na homeostase energética Para isso, os ratos Wistar fêmeas (23-25 g) submetidos à cirurgia sham ou OVX, compondo grupos SHAM, OVX e OVX+E, receberam Água-ETOH ou corticosterona (15 mg/L), e água ou dexametasona (,5 µg/L) como único fluido durante 28 dias de tratamento O grupo OVX+E, desde o primeiro dia, foi tratado diariamente com estradiol (1 µg/,2 mL/rata SC) A OVX induziu o aumento do ganho de peso corporal, ingestão alimentar, glicemia após o teste de tolerância à glicose (GTT) , peso de tecido adiposo retroperitoneal e colesterol plasmático, com redução no peso do útero O tratamento com glicocorticoides foi capaz de induzir, nos animais OVX, aumento do ganho de peso corporal, ingestão alimentar, resposta glicêmica após GTT (protocolo dexametasona), peso de tecido adiposo retroperitoneal, triglicerídeos plasmáticos (protocolo corticosterona) em relação ao tratamento com água, praticamente sem efeitos no grupo SHAM O tratamento com estradiol nos animais OVX aboliu esses efeitos induzidos pelos glicocorticoides, além de diminuir o ganho de peso corporal, resposta glicêmica após GTT, o acúmulo de tecido adiposo, e aumentou o peso dos úteros, e as concentrações plasmáticas de triglicerídeos e ácidos graxos livres Esses dados demonstram que a proteção contra efeitos anabólicos induzidas pelos glicocorticoides nas fêmeas é eliminada pela OVX e o estradiol pode prevenir essas respostas, sugerindo que o estradiol tem um papel protetor nas respostas metabólicas induzidas por glicocorticoides em ratas ovariectomizadas
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    A exposição intrauterina à metformina foi segura para a função do endotélio e do tecido adiposo perivascular da aorta abdominal na prole adulta
    Vidigal, Camila Borecki; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves
    Resumo: A biguanida metformina (MET) têm sido utilizada durante a gestação para o tratamento de síndrome do ovário policístico e diabetes gestacional MET atravessa a membrana placentária e o tratamento materno pode expor a progênie a esta droga durante fases importantes do desenvolvimento Efeitos benéficos diretos vasculares têm sido descritos com o tratamento de metformina em humanos com diabetes mellitus Ainda, esta biguanida têm demonstrado efeitos protetivos sob o endotélio vascular e o tecido adiposo perivascular (PVAT) de ratos e camundongos obesos ou diabéticos, melhorando vasodilatação dependente de endotélio e corrigindo a expressão de adipocitocinas liberadas pelo PVAT Entretanto, não está claro se a exposição intrauterina à metformina é segura ao sistema vascular da prole Assim, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos intrínsecos da exposição in útero à metformina na reatividade da aorta abdominal da prole na presença ou ausência de PVAT e endotélio Para isto, ratas Wistar foram tratadas com 293 mg/kg/dia de metformina (MET) ou água (CTR) por gavagem durante o período gestacional Na prole masculina adulta, foi avaliada a reatividade da aorta abdominal para fenilefrina, acetilcolina e nitroprussiato de sódio O relaxamento da aorta abdominal foi semelhante entre os grupos MET e CTR na presença e ausência de PVAT Além disso, a contração à fenilefrina foi similar entre os grupos MET e CTR na presença e ausência do PVAT e do endotélio Portanto, a exposição à metformina durante a gestação não tem efeito intrínseco na função endotelial e do PVAT da aorta abdominal, mostrando ser uma droga segura para o sistema vascular da prole
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    Papel da ocitocina sobre os efeitos do peptídeo intestinal vasoativo no controle da homeostase energética
    Martins, Andressa Busetti; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Orientador]; Curi, Rui; Souza, Helenir Medri de; Uchôa, Ernane Torres [Coorientador]
    Resumo: O peptídeo intestinal vasoativo (VIP) é um neurotransmissor anorexígeno atuando nas vias hipotalâmicas que participam do controle neural de ingestão alimentar A ocitocina (OT) participa do controle da homeostase energética e tem papel inibitório sobre a ingestão alimentar O presente trabalho teve por objetivo avaliar a participação da ocitocina nos efeitos do VIP sobre a ingestão alimentar, e no plasma glicemia, ácidos graxos livres (AGL) e corticosterona Para isso, por estereotaxia para microinjeção intracerebroventricular, foi implantada cânula guia, em ratos machos adultos Wistar No 7º dia pós-cirurgia, com jejum prévio de 16 horas, os ratos receberam microinjeção de antagonista de receptor de ocitocina (vasotocina, OVT) ou salina (,9%) e após 15 min, receberam uma segunda microinjeção de VIP ou salina Após 15 min da segunda microinjeção houve: 1) avaliação da ingestão alimentar por 12 min 2) eutanasia para coleta de sangue ou 3) os animais receberam uma única microinjeção de salina ou VIP e após 9 min foram anestesiados e tiveram o cérebro perfundido e retirado para análise imunoistoquímica por FRA-OT (antígenos relacionados à FOS-ocitocina) Observou-se hiperglicemia após microinjeção de VIP (p<,1) e o pré-tratamento com OVT bloqueou parcialmente o efeito do VIP, de modo que OVT reduziu a glicemia quando microinjetado antes de VIP A concentração plasmática de corticosterona (µg/dL) aumentou significativamente (p<,1) após microinjeção de VIP ou OVT comparado com salina, e o pré-tratamento com OVT reverteu parcialmente os efeitos do VIP Houve diminuição dos valores plasmáticos de ácidos graxos livres (µmolesdL-1) após a microinjeção de VIP (p<,1), mas aumento com microinjeção de OVT ou quando VIP foi microinjetado após o OVT (p<,2) Houve redução (p<,1) da ingestão alimentar após a microinjeção de VIP em relação ao grupo controle (p=,1) e o pré-tratamento com OVT reverteu parcialmente o efeito do VIP A imunoistoquímica aponta aumento qualitativo na expressão de FRA no grupo que recebeu VIP e presença de neurônios duplamente marcados (FRA-OT) nas regiões parvocelular medial e posterior, sugerindo a participação de neurônios OT no controle de ingestão alimentar promovido pelo VIP O tratamento prévio com OVT promoveu reversão parcial do efeito anorexígeno e das alterações metabólicas plasmáticas promovidas pelo VIP, sugerindo a participação da ocitocina nestes efeitos do VIP sobre a homeostase energética
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    Efeitos da exposição ao zinco no teleósteo Prochilodus lineatus : bioacumulação e alterações hematológicas, metabólicas e osmorregulatórias
    Cabral, Millena Terezinha; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis [Orientador]; Rocha, Juliana Delatim Simonato; Freire, Carolina Arruda de Oliveira
    Resumo: O Zinco (Zn) é um metal essencial para os organismos vivos em quantidades traço, mas pode ser tóxico quando presente em concentrações mais elevadas Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a bioacumulação e a ocorrência de alterações hematológicas, metabólicas e osmorregulatórias no peixe neotropical Prochilodus lineatus, após exposição ao Zn Para isto, juvenis foram expostos à água contendo ,2 (Zn ,2) e 2, (Zn 2,) mg L-1 de Zn, ou apenas à água (CTR) Após 24, 96 e 168 h de exposição os peixes foram amostrados para a retirada de sangue, brânquias, fígado e rim posterior, nos quais foi feita a determinação do acúmulo de Zn O sangue também foi utilizado para as análises de hematócrito, hemoglobina e número de eritrócitos (RBC) No plasma foram medidas as concentrações de Na+, K+, Cl-, Ca2+, Mg2+ e glicose O fígado foi utilizado para quantificação do glicogênio E nas brânquias e rim posterior foram determinadas as atividades das enzimas: anidrase carbônica (AC), Na+/K+-ATPase (NKA), H+-ATPase (HATP), Ca2+-ATPase (CaATP) e Mg2+-ATPase (MgATP) Após 24 e 96 h de exposição, sangue e brânquias aumentaram significativamente a concentração de Zn em relação aos respectivos CTR O rim posterior e o fígado aumentaram significativamente a concentração de Zn no grupo Zn 2,, em relação aos seus grupos CTR, após 96 e 168 h de exposição, respectivamente O RBC dos peixes dos grupos Zn ,2 e Zn 2, foi significativamente menor do que o grupo CTR após 96 h O glicogênio hepático diminuiu significativamente no grupo Zn ,2, em relação ao CTR, após 168 h A atividade da HATP branquial e renal aumentou significativamente nos grupos Zn ,2 e 2,, após 96 h A atividade da NKA branquial diminuiu significativamente nos grupos Zn ,2 e 2, após 168 h, com consequente aumento na concentração do K+ A atividade da CaATP branquial foi significativamente maior nos peixes expostos ao Zn ,2 por 24 h, com redução significativa do Ca2+ neste tempo Após 168 h, a atividade branquial da CaATP do grupo Zn 2, e da MgATP dos grupos Zn ,2 e 2, foram significativamente menores em relação aos grupos CTR, com redução significativa do Mg2+ plasmático nestes mesmos grupos No rim posterior, a atividade da CaATP e da MgATP dos grupos Zn ,2 e 2, diminuiu significativamente após 96 h Assim, a exposição de P lineatus ao Zn, em concentrações dentro dos limites permitidos pela legislação brasileira, promoveu acúmulo do metal ao longo das 168 h de exposição, de acordo com o seguinte padrão temporal: 24 e 96 h sangue e brânquias, 96 h rim posterior, 96 e 168 h fígado Além de reduzir o número de eritrócitos, importante no transporte de gases, o Zn promoveu alterações na atividade branquial e renal de enzimas essenciais para manutenção do equilíbrio iônico e ácido-base, resultando em desajustes nas concentrações plasmáticas principalmente de K+, Ca2+ e Mg2+
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    Efeito cardiovascular central e periférico do ácido fólico em ratos com hipertensão sensível ao sal
    Matsubara, Natália Kimie; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Fernandes, Karen Barros Parron
    Resumo: A hipertensão arterial é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, tendo como uma das causas a alta ingestão de sal (NaCl) A substância cinzenta periaquedutal (PAG) é uma estrutura mesencefálica envolvida na função cardiovascular Sabendo que deficiência de ácido fólico (AF) pode levar a taxas mais elevadas de doenças vasculares, objetivo desse estudo foi investigar o efeito cardiovascular periférico e central (PAGd) do ácido fólico em animais com hipertensão sal sensível Assim, ratos Wistar foram submetidos ao protocolo de indução de hipertensão, recebendo NaCl (1,8%) por 3 dias (HYP), ou água de torneira (CTR) Ao término do protocolo, parte dos animais dos grupos HYP e CTR foram mantidos sob dieta normossódica por 1 dias (HYP+1 e CTR+1, respectivamente) e sua pressão arterial registrada No subgrupo dos animais HYP, ao final do tratamento, foi administrado intra-PAGd ácido fólico (3, 9 ou 15nmol/5nL) ou salina (5nL) para registro da pressão arterial Outro subgrupo dos animais HYP, ao final do tratamento, receberam por via intraperitoneal (ip) salina ou ácido fólico (5 ou 1 mg/Kg) por 3 dias consecutivos e foram submetidos ao estresse de restrição agudo A alta ingestão de sódio induziu aumento na pressão arterial média (PAM) (P=,2) Entretanto, não houve diferenças estatisticamente significantes na frequência cardíaca (FC) O grupo HYP+1 manteve a PAM aumentada após 1 dias de descontinuação da dieta (P=,221) A microinjeção de AF intra PAGd causou diminuição da PAM em animais hipertensos na dose 9nmol/5nL (?PAM: Tempo: P=,844; Tratamento: P=,64), e 15 nmol/5nL (?PAM: Tempo: P=,6929; Tratamento: P=,19) Da mesma forma, a administração ip de AF por 3 dias causou uma diminuição da PAM em animais hipertensos tanto na dose de 5 mg/Kg (P=,162) quanto na dose de 1 mg/Kg (P=,129) Não foram observadas alterações na resposta cardiovascular ao estresse de restrição agudo Em conclusão, o AF atenua a hipertensão sensível ao sal em ratos de maneira aguda, tanto sistemicamente quanto via PAGd, sugerindo uma possível participação do sistema nervoso central nessa hipertensão e revelando um potencial adjuvante no tratamento da hipertensão
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    Efeito do tratamento crônico com Escitalopram na função cardiovascular
    Veríssimo, Luiz Fernando; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Souza, Hugo Celso Dutra de
    Resumo: Há uma conexão estabelecida entre a depressão e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares com o elevado índice de mortalidade dessas doenças Estudos têm documentado um aumento de pacientes com doença arterial coronariana concomitante com a depressão Além disso, a depressão é três vezes mais comum em pacientes cardíacos em relação à população normal Nesse sentido, o estresse parece contribuir para o aparecimento do primeiro caso de depressão, da recaída depressiva, da recorrência da depressão e da exacerbação dos sintomas depressivos O escitalopram (ESC) é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) amplamente utilizado por sua suposta segurança e melhor perfil de tolerabilidade frente aos antidepressivos tricíclicos Entretanto, ainda existem lacunas em relação aos efeitos cardiovasculares decorrentes do uso crônico de escitalopram, principalmente durante situações de estresseNo presente estudo, avaliamos a administração crônica de escitalopram por 21 dias em parâmetros cardiovasculares basais (pressão arterial média e frequência cardíaca), variabilidade da frequência cardíaca e da variabilidade da pressão sistólica , atividade do barorreflexo e nas respostas cardiovasculares durante ao estresse por restrição agudo em ratos O tratamento causou um aumento na pressão arterial média concomitante com uma diminuição da frequência cardíaca Na variabilidade da frequência cardíaca houve uma redução significativa no componente simpático e um aumento significativo no componente parassimpático, logo, o escitalopram causou um desbalanço autonômico com predominância parassimpática Já na variabilidade da pressão sanguínea, observou-se diminuição tanto no poder de baixa frequência (LF) quanto no poder de muita baixa frequência (VLF), indicando que o escitalopram causou uma diminuição da modulação simpática vascular e da autorregulação miogênica vascular O tratamento com escitalopram não modificou a atividade do barorreflexo Por outro lado, a resposta pressora gerada pelo estresse de restrição agudo diminuiu significativamente sem alterar a taquicardia Assim, o estudo nos mostrou que o tratamento crônico com escitalopram em ratos gera efeitos sobre a função cardiovascular basal, assim como durante situações aversivas, nos alertando quanto a necessidade de uma avaliação mais crítica na prescrição desse antidepressivo em pacientes que sofrem de doenças cardiovasculares
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    Modulação cardiovascular e autonômica pelo núcleo paraventricular do hipotálamo durante o "Head Down Tilt" em ratos não anestesiados
    Amorim, Eric Diego Turossi; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Fazan Junior, Rubens; Ceravolo, Graziela Scalianti
    Resumo: A exposição à microgravidade leva a distúrbios autonômicos, vestibulares e alterações no sistema cardiovascular O núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) é conhecido como um importante núcleo de integração de respostas autonômicas e cardiovasculares O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações cardiovasculares e autonômicas durante um protocolo agudo de head down tilt (HDT) e a participação do PVN na regulação destes parâmetros em ratos não anestesiados Ratos Wistar foram anestesiados e submetidos à cirurgia para implante de cânulas guia direcionadas para o PVN e de 3 a 5 dias após a recuperação cirúrgica, foi realizada nova cirurgia para implante de cateteres de polietileno na artéria e veia femorais para o registro da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) O registro dos parâmetros cardiovasculares e modulação autonômica durante o HDT foi realizado 24 horas após a cateterização e os animais estavam sem o efeito de anestésicos Durante o HDT, houve um aumento da pressão arterial média (PAM= 13±1 mmHg) e redução da frequência cardíaca (FC= -28±5 bpm) Ambas as alterações foram impedidas pelo bloqueio ganglionar e bloqueio muscarínico A análise espectral mostrou um aumento da modulação simpática sobre a pressão arterial sistólica (PAS), enquanto houve redução da modulação simpática e aumento da parassimpática do intervalo de pulso (IP) O bloqueio ganglionar atenuou o aumento do componente simpático da PAS, já o bloqueio muscarínico impediu a queda do simpático e o aumento do parassimpático do IP O bloqueio do PVN com muscimol reverteu a bradicardia e bloqueou a redução do simpático, bem como o aumento do parassimpático do IP Nossos resultados sugerem o sistema nervoso autônomo participa das alterações cardiovasculares durante o HDT e que o PVN - principalmente através da via gabaérgica - participa das compensações cardiovasculares e autonômicas modulando especialmente as respostas cardíacas ao HDT
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    Avaliação da toxicidade reprodutiva do fungicida Propiconazol em ratos
    Costa, Nathália Orlandini; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Arena, Arielle Cristina
    Resumo: O propiconazol (PROP) é um fungicida extensivamente utilizado na agricultura Há evidências de que este composto possa ter efeitos como desregulador endócrino Estudos in vitro demonstraram que o PROP tem capacidade de inibir a atividade da CYP 19 (aromatase) que converte andrógenos em estrógenos, além de antagonista do receptor de andrógeno e estrógeno Desta forma, o presente estudo avaliou a toxicidade reprodutiva do tratamento com PROP em ratos machos e fêmeas adultos Ratos Wistar, machos e fêmeas, foram divididos em três grupos e tratados diariamente, por gavage, com óleo de milho (CTR), propiconazol 4mg/kg (PROP 4) e 2mg/kg (PROP 2), do dia pós-natal (DPN) 5 ao 12 (machos) e do DPN 5 ao 95-15 ou dia lactacional (DL) 21 (fêmeas) Foram observados nas fêmeas: ganho de peso corpóreo, ciclo estral, concentração plasmática de estradiol, peso dos órgãos, histologia de útero e ovário, comportamento sexual, ganho de peso e ingesta de ração materno, comportamento materno e teste de fertilidade; enquanto que nos machos, foram observados: ganho de peso corpóreo, concentração plasmática de testosterona e estradiol, peso dos órgãos, contagem e morfologia espermática, histomorfometria testicular, comportamento copulatório e teste de preferência sexual Houve uma redução da espessura do epitélio luminal nas ratas tratadas em ambas as doses do PROP e uma diminuição do comportamento materno de limpeza dos filhotes nas ratas do grupo PROP 4 Em machos, foi observado um aumento da anormalidade de cauda dos espermatozoides, do peso da vesícula seminal e do ducto deferente, além de uma redução dos níveis de estradiol no grupo PROP 4 Entretanto, apenas o comportamento sexual foi afetado no grupo PROP 2 Os resultados sugerem que o tratamento com PROP induziu alterações em alguns parâmetros reprodutivos, o que pode estar relacionado com uma desregulação endócrina
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    Exposição materna ao glutamato monossódico e seus efeitos na prole de ratos
    Siqueira, Marcela Cristina Garnica; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Orientador]; Souza, Helenir Medri de; Curi, Rui
    Resumo: O glutamato monossódico (MSG) é extensivamente utilizado como realçador de sabor na indústria de alimentos Entretanto, em animais neonatos promove obesidade por destruição do núcleo arqueado do hipotálamo O objetivo deste trabalho foi investigar parâmetros ponderais, metabólicos, hormonais e histológicos da prole de mães tratadas com MSG durante a prenhez e/ou lactação Para tanto, ratas Wistar foram tratadas com injeção subcutânea de MSG (4 mg/g) ou salina (,9%), em dias alternados, durante os períodos de prenhez, lactação ou prenhez e lactação Após o desmame, as proles, macho e fêmea, foram avaliadas por 5 dias em relação ao peso corpóreo, ingestão alimentar e índice de Lee, e no final do período, foram avaliados metabólitos plasmáticos, hepáticos, tecido adiposo e núcleos hipotalâmicos Em prole de fêmeas, a exposição materna ao MSG durante a lactação diminuiu a ingestão alimentar (p<,8), e durante a prenhez e lactação aumentou o peso corpóreo (p<,2) e a ingestão alimentar (p<,7) O índice de Lee apresentou aumento (p<,5) em vários pontos avaliados na prole feminina de mães expostas ao MSG no período de prenhez e lactação Em prole de machos, apenas a exposição materna ao MSG durante a lactação diminuiu a ingestão alimentar (p<,2), e exposição materna ao MSG no período de prenhez e lactação aumentou (p<,5) o índice de Lee em diversos pontos Nenhum grupo apresentou diferenças significativas na glicemia, colesterol total e triacilgliceróis plasmáticos, ou no teor de glicogênio hepático quando comparados com seus respectivos controles Contudo, exposição materna ao MSG no período da prenhez aumentou (p<,5) a quantidade de tecido adiposo branco perigonadal e retroperitoneal em prole de fêmeas Além disso, houve diminuição da corticosterona na prole feminina de mães expostas ao MSG na lactação (p<,5) e na prole masculina de mães expostas ao MSG durante a prenhez (p<,2), e aumento (p<,5) dos ácidos graxos livres na prole feminina de mães expostas ao MSG durante a lactação O número de neurônios de áreas específicas dos núcleos paraventricular, ventromedial e arqueado do hipotálamo não foi significativamente diferente entre os grupos experimental e controle nas proles com exposição materna ao MSG nos períodos de prenhez e lactação Estes resultados indicam que a exposição materna ao MSG promoveu diferentes alterações em sua prole, quando adulta, sugerindo um potencial do MSG em causar algumas alterações metabólicas e ponderais e promover obesidade, com diferentes respostas ou sensibilidade entre machos e fêmeas
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    Óleo de peixe e ácido fólico não previnem, na progênie, as alterações vasculares induzidas pela exposição materna à fluoxetina
    Higashi, Carolina Matias; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto
    Resumo: A Fluoxetina (FLX) é um antidepressivo prescrito por todo o mundo Esta droga pode atravessar a barreira placentária e ser excretada no leite materno, podendo causar alterações funcionais em órgãos e sistemas da prole exposta Fora do período gestacional, a combinação de FLX com óleo de peixe (OP) ou ácido fólico (AF) é realizada para aumentar a ação terapêutica e reduzir os efeitos indesejáveis dos antidepressivos Durante a gravidez, o OP e o AF têm sido utilizados para promover o desenvolvimento do feto e reduzir, na mãe, o risco de depressão gestacional e pós-gestacional O objetivo deste estudo foi avaliar se a exposição materna, via oral, à FLX durante a gravidez e lactação, associada com OP ou AF impediria os efeitos colaterais do antidepressivo na reatividade da aorta e nos níveis de metabólitos do óxido nítrico (NO) plasmáticos da prole feminina adulta (dados não publicados) Buscou-se também entender os efeitos vasculares isolados decorrentes da exposição intrauterina e lactacional ao OP e AF em monoterapia sobre a prole feminina Ratas Wistar foram tratadas, por gavagem, com água (controle), FLX (5 mg/kg/dia), OP (4 mg/kg/dia), AF (3 mg/kg/dia), FLX + OP e FLX + AF, ao longo toda a gravidez e lactação Foram avaliados na prole feminina adulta a reatividade de anéis de aorta para fenilefrina (Fe), os níveis plasmáticos de NO e homocisteína (HCY) Os resultados demonstraram que a associação de FLX com OP ou AF não corrigiu a hiporreatividade aórtica à Fe e manteve o aumento de NO induzidos pela exposição intrauterina e lactacional à FLX Além disso, a monoterapia com OP e AF durante o período não interferiu sobre a contração aórtica induzida por Fe, assim como não alterou os níveis plasmáticos de NO e HCY Dessa forma, é possível concluir que a exposição ao AF ou OP é segura para a função vascular da prole feminina exposta durante a gestação e lactação e que a associação destes compostos com a FLX não previne os efeitos vasculares causados pelo antidepressivo na prole feminina adulta
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    Alterações funcionais na área rostroventrolateral do bulbo em ratos obesos : envolvimento da no-sintase induzível
    Lopes, Fernanda Novi Cortegoso; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Crestani, Carlos Cesar
    Resumo: A literatura descreve que animais obesos apresentam grau baixo de inflamação e alterações na produção de óxido nítrico (NO) O NO exerce papel importante na função cardiovascular, e a produção pela via induzível (iNOS) está vinculada a processos inflamatórios Na área rostroventrolateral do bulbo (RVLM), o glutamato é um neurotransmissor importante e o NO modula seus efeitos Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da microinjeção de L-glutamato na RVLM sobre a pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) antes e após microinjeção de inibidores da iNOS, a expressão gênica da iNOS, e dosagem de NO (nitrito) em “punchs” de RVLM e coração Ratos Wistar recém-nascidos receberam 4 mg/g de peso corporal de glutamato monossódico (MSG) ou salina equimolar nos 5 primeiros dias de vida Aos 9 dias foram implantadas cânulas-guia na RVLM dos animais e cateterização de artéria femoral após 3 dias Após 24 horas foi realizado o registro da PAM e FC através do sistema Powerlab Os efeitos da microinjeção do glutamato (5nm/1nl) foram avaliados antes e após microinjeção de Aminoguanidina (AG) (25pmol/1nl) ou S-methylisothiourea (SMT) (25 pmol/1 nl) ou salina fisiológica (1 nL) na RVLM A obesidade foi evidenciada pelo aumento do índice de Lee dos grupos MSG (salina 34,27±,69 n=5; AG 32,27±,25 n=5; SMT 33,66±,44 n=5) em relação aos CTRs (salina 3,56±,33 n=5; AG 31,21±,32 n=6; SMT 31,17±,32 N=6) e aumento de peso das gorduras perigonadal e retroperitoneal O aumento da PAM pelo L-glutamato foi maior no grupo MSG após AG (antes: 4±7,93 mmHg; após AG: 61±4,39 mmHg, n=5) e SMT (antes: 45,3±7,58 mmHg; após SMT: 65,25±2,42 mmHg, n=5) Na FC houve aumento no grupo CTR após AG (antes 77,88±12,12 bpm; depois 131,7±12,12 bpm, n=5) e SMT também A análise da expressão gênica para a iNOS não mostrou diferenças entre os grupos A dosagem de NO na RVLM mostrou também que não há diferenças entre controle e obeso Nossos dados sugerem um papel para o óxido nítrico nas respostas cardiovasculares da RVLM em ratos obesos No entanto, a origem dessa alteração pode ser decorrente de outra isoforma que não a iNOS
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    Efeitos da metformina e pioglitazona, isoladas ou associadas com insulina, sobre a resistência insulínica e anormalidades metabólicas relacionadas à caquexia induzida pelo tumor Walker-256 em ratos
    Silva, Flaviane de Fatima; Souza, Helenir Medri de [Orientador]; Bazotte, Roberto Barbosa; Silva, Francemilson Goulart da
    Resumo: Resistência insulínica tem sido relacionada à caquexia do câncer Entretanto, poucos estudos têm avaliado o efeito de agentes sensibilizadores da insulina na prevenção da perda de peso associada ao câncer O presente estudo investigou os efeitos da metformina e pioglitazona, isoladas ou associadas com a insulina, sobre a resistência insulínica, caquexia, crescimento tumoral e outras anormalidades metabólicas induzidas pelo tumor Walker-256 em ratos A metformina (3 ou 5 mgkg-1) ou pioglitazona (5 mgkg-1), isoladas ou associadas com insulina NPH (1, UIkg-1), foram administradas uma vez ao dia, por 12 dias, iniciando no mesmo dia da inoculação das células tumorais A resposta periférica à insulina foi avaliada por meio do teste de tolerância a insulina (ITT), a glicólise, glicogenólise e neoglicogênese em perfusão de fígado e as proteínas teciduais por western blotting Os tratamentos com metformina (3 ou 5 mgkg-1), isolado ou associado com insulina, de modo similar, não alteraram o crescimento tumoral, a perda de massa corporal, adiposa retroperitoneal e mesentérica e dos músculos gastrocnêmio e extensor digital longo e nem a anorexia dos ratos portadores de tumor A resposta periférica à insulina, o conteúdo de Akt fosforilada (p-Akt) e a relação p-Akt/Akt total no tecido adiposo retroperitoneal e mesentérico, que estão reduzidas nos ratos portadores de tumor, também não foram afetadas pelos tratamentos No fígado, os tratamentos dos ratos portadores de tumor com metformina 5 mgkg-1, isolado ou associado com insulina, não tiveram efeito sobre a inibição da glicólise e neoglicogênese e nem sobre a glicogenólise Nos experimentos com pioglitazona, devido à variação no padrão desenvolvimento tumoral, os ratos foram separados em ratos com tumores menores (17 g) ou maiores (3 g) Os tratamentos com pioglitazona, isolado ou associado com insulina não alteraram o crescimento tumoral, mas, de modo similar, preveniram parcialmente a perda de massa corporal e adiposa retroperitoneal, reduziram a resistência à insulina e a concentração de triacilgliceróis e ácidos graxos livres no sangue dos ratos portadores de tumores menores, mas não tiveram efeitos sobre a perda de massa do tecido adiposo mesentérico e músculo gastrocnêmio, anorexia, conteúdo aumentado de LHS e TNFa no tecido adiposo retroperitoneal, redução do conteúdo de p-Akt e da relação p-Akt/Akt total no tecido adiposo retroperitoneal e mesentérico desses animais Nos ratos portadores de tumores maiores, os tratamentos com pioglitazona ou pioglitazona e insulina não tiveram efeitos sobre a maioria dos parâmetros Pode ser concluído que o tratamento com metformina, isolado ou associado com insulina, não atenuou a caquexia induzida pelo tumor Walker-256, possivelmente por não melhorar a resistência à insulina e não reduzir o crescimento do tumor Já o tratamento com pioglitazona melhorou a sensibilidade periférica a insulina, possivelmente por reduzir a concentração de ácidos graxos livres no sangue, e reduziu a perda de peso corpóreo dos ratos com tumores menores, sem alterar o crescimento tumoral, sugerindo um papel da resistência à insulina no desenvolvimento da caquexia induzida pelo tumor Walker-256 Os resultados sugerem benefícios clínicos da pioglitazona na prevenção da perda de peso quando o tumor é pequeno ou em estágios menos severos de caquexia
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    Efeitos do estresse repetido e da atividade física sobre a função cardiovascular e autonômica em ratos acordados
    Volpini, Vinicius Lucca; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Crestani, Carlos Cesar
    Resumo: O estresse é descrito como um fator de risco para doenças cardiovasculares, intensificando respostas simpáticas, principalmente direcionadas ao sistema cardiovascular, contribuindo para o aumento da contratilidade e frequência cardíaca A prática de exercício físico regular gera benefícios para o sistema cardiovascular e modifica a resposta cardiovascular de ratos treinados, gerando uma bradicardia de repouso Assim, nosso objetivo foi avaliar o efeito do estresse repetido sobre a função autonômica e a atividade do barorreflexo de ratos, assim como a associação prévia do treinamento físico Para isso, foi realizada a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da pressão sistólica (VPS) para avaliação da atividade do sistema nervoso autônomo no coração, e as oscilações rápidas da pressão arterial entre os batimentos, respectivamente; e a infusão de drogas vasoativas para ativação do barorreflexo Os animais foram divididos em três grupos: ratos submetidos ao estresse de restrição repetido por 1 hora durante 5 dias (GE); ratos treinados no protocolo de natação de 2 sessões (5 sessões por semana, 1 hora por dia; grupo GT), classificado como treinamento de intensidade moderada; e, animais submetidos aos dois protocolos, ou seja, foram treinados e no 4º dia antes do final do treinamento físico iniciaram o estresse repetido (GTE) Foi realizado o cateterismo da artéria e veia femoral para posterior registro da pressão arterial e administração endovenosa de drogas No presente estudo, a análise espectral da VFC e da VPS não demonstrou diferença estatística no domínio do tempo (DT) e da frequência (DF) (p>,5) entre os grupos analisados Entretanto, o estresse influenciou a atividade do barorreflexo através de um aumento na resposta bradicárdica imediatamente após o término do estresse e uma diminuição da resposta taquicárdica 3 minutos ao término do estresse de restrição (Pós3) Já o treinamento físico gerou aumento da bradicardia reflexa Além disso, a associação do treinamento físico ao estresse desencadeou uma resposta parassimpática menor imediatamente após estresse e maior atividade simpática no momento Pós3 Diante disso, nossos dados indicam que o estresse de restrição repetido modifica a atividade do barorreflexo e que o treinamento físico prévio tem papel relevante nessa modulação
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    Co-exposição a óleo de peixe ou ácido fólico não reverte efeitos na progênie induzidos pela exposição maternal à fluoxetina
    Matsumoto, Andressa Keiko; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Gomes, Marcus Vinícius
    Resumo: O antidepressivo Fluoxetina (FLX) inibidor da recaptura de serotonina tem sido amplamente prescrito para o tratamento de algumas doenças durante gestação e lactação Apesar dos possíveis efeitos indesejáveis observados na progênie após a exposição materna à FLX, reconhece-se que o não tratamento da mãe que apresenta indicação clínica de antidepressivo também pode impactar negativamente seu bem-estar e o desenvolvimento fetal/recém-nascido O presente estudo investigou se dois suplementos já usados por mulheres grávidas, por exemplo, o ácido fólico (AF) e óleo de peixe (OP) poderiam minimizar os efeitos em ratos púberes induzidos pela exposição materna à FLX Ratos Wistar foram tratadas por gavage com FLX (5mg/kg) ou água de torneira associada ou não à AF (3 mg/kg) ou OP (1,3 g/kg) durante a gravidez e lactação No dia pós-natal 35, os filhotes machos e fêmeas foram submetidos a testes comportamentais (hipofagia induzida pela novidade e labirinto em cruz elevado) ou utilizados para quantificar os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) no hipocampo Filhotes expostos à FLX apresentaram comportamento similar a ansiedade e menores níveis hipocampais de BDNF que não foram influenciados pela co-exposição com AF ou OP A exposição à OP resultou em resposta ansiogênica, diminuição dos níveis de BDNF e comportamento alimentar Considerando que a exposição à AF aumentou BDNF e induziu hiperatividade Em conclusão, este estudo descreve dados adicionais para ajudar a compreender a neurotoxicidade da FLX no desenvolvimento e avalia a eficácia de dois suplementos para contrariar os efeitos induzidos por FLX Todavia, AF e OP não foram eficazes como empregue no presente estudo, mas é garantida a busca de alternativas para gerenciar o risco de exposição aos antidepressivos durante a gravidez e/ou lactação
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    Caracterização de treinamento físico por natação e papel das isoformas da No-Sintase na modulação da atividade glutamatérgica da área rostroventrolateral do bulbo em ratos sedentários e treinados
    Raquel, Hiviny de Ataides; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Antunes, Vagner Roberto; Ceravolo, Graziela Scalianti; Michelini, Lisete Compagno [Coorientador]
    Resumo: O objetivo deste estudo foi caracterizar um modelo de treinamento físico para ratos, usando parâmetros bioquímicos e composição corporal, e analisar a participação do óxido nítrico (NO) na neurotransmissão glutamatérgica da área rostroventrolateral do Bulbo (RVLM) em ratos sedentários e treinados Foram utilizados dois grupos de ratos Wistar; treinados (GTr) e sedentários (Gsed), ambos com peso inicial de 22 a 25g O protocolo de treinamento consistiu de 2 sessões de natação (1 hora/dia; 5 dias/semana) Em seguida as gorduras viscerais, glândulas adrenais, músculo sóleo e coração foram removidos e pesados Ainda foram avaliados, em amostras de sangue, os níveis plasmáticos de corticosterona, lactato e glicemia Também foi estimado o índice de massa corporal dos ratos Depois da última sessão de natação foi feito teste baroreflexo com doses crescentes de fenilefrina e nitroprussiato de sódio Foram implantadas cânulas-guia direcionadas a RVLM em ratos aleatórios dos dois grupos e após 3 dias de recuperação foram implantadas cânulas na artéria e veia femoral para registro direto da pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC) Foram microinjetadas as seguintes drogas na RVLM durante o registro: L-glutamato (5nmol/1nL), Carboxy-PTIO (scavenger de NO, 1nm/1nL), Dea NONOate (doador de NO, 5nmol/1nL), Nw-Propyl-L-Arginina (inibidor da nNOS, 4nm/1nL), L-NAME (inibidor não seletivo da NOS 15nm/1nL) e 14W (inibidor da iNOS 2nm/1nL) Foi avaliada a expressão gênica da iNOS, eNOS e nNOS (por real time qPCR) Foi observado menor valor de massa corporal e gordura visceral em ratos do Gtr Já os níveis plasmáticos de corticosterona, peso relativo das glândulas adrenais e músculo sóleo permaneceram inalterados Foi observado menor nível plasmático de lactato no Gtr, logo após a natação e em repouso, e aumento da glicemia apenas após a última sessão Ainda se observou no Gtr um maior peso relativo do coração, maior ganho baroreflexo e bradicardia de repouso Antes da microinjeção de Carboxy-PTIO, Nw-Propyl-L-Arginina, L-NAME e 14W,a microinjeção de L-glutamato gerou menor variação pressórica no Gtr, mas após a microinjeção das drogas não houve diferença entre grupos A microinjeção de doador de NO causou maior aumento da PAM no Gtr Também se observou menor expressão gênica para a enzima eNOS no Gtr Nossos dados indicam validade do protocolo proposto em relação à promoção de alterações benéficas ao organismo (nos parâmetros bioquímicos e de composição corporal) e ainda parece indicar que a natação favorece o controle cardiovascular por modulação da neurotransmissão glutamatérgica da RVLM através do NO
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    Exposição lactacional à Sulpirida : avaliação do cuidado materno e de parâmetros reprodutivos e comportamentais na prole masculina de ratos
    Vieira, Milene Leivas; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto [Orientador]
    Resumo: A incapacidade em produzir quantidades de leite suficiente para nutrir o bebê nos primeiros dias do pós-parto tem levado as mães a recorrerem à farmacoterapia, fazendo o uso de galactagogos Estes atuam bloqueando receptores dopaminérgicos, aumentando, desta forma, os níveis de prolactina O antipsicótico Sulpirida tem sido documentado como um efetivo galactagogo, porém é excretado no leite e neonatos acabam sendo expostos a esta droga durante uma fase do desenvolvimento do organismo, podendo levar à alterações funcionais e morfológicas na vida adulta Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar se a exposição materna à Sulpirida, durante a lactação, poderia comprometer o cuidado materno e/ou o desenvolvimento reprodutivo dos descendentes machos As ratas foram tratadas diariamente, por gavagem, com Sulpirida 2,5 mg/kg ou 25 mg/kg durante a lactação O comportamento materno foi avaliado no dia pós-natal 5 e 1 Na vida adulta, foram avaliados os seguintes parâmetros nos machos: peso de órgãos da reprodução; dosagem de testosterona plasmática; contagem, morfologia e motilidade espermática; histomorfometria testicular e, comportamento e preferência sexual O tratamento com Sulpirida não prejudicou o cuidado materno, mas nos filhotes causou aumento no peso da próstata, na dose de 25 mg/kg, e um dano testicular, evidenciado pela redução no peso testicular e no volume dos túbulos seminíferos, além de alterações histopatológicas observadas pelo aumento na porcentagem de túbulos seminíferos anormais em ambas as doses Os dados mostraram que a exposição maternal à Sulpirida pode ter impacto no desenvolvimento reprodutivo dos filhotes de ratos machos