02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
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Item Efeitos do tratamento com NaCl na osmorregulação e resposta de estresse do peixe Prochilodus lineatus(2011-02-23) Sabino, Thiago Santos; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis; Martinez, Cláudia Bueno dos ReisO cloreto de sódio (NaCl) é amplamente utilizado como atenuante do efeito estressor do manejo e transporte de peixes de água doce e também como tratamento profilático no combate a ectoparasitos. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos do sal na osmorregulação resposta de estresse destes peixes. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o NaCl interfere na osmorregulação de Prochilodus lineatus e se atua como atenuante do efeito estressor. Os experimentos foram divididos em duas etapas: experimento de exposição ao NaCl e experimento de estresse agudo. Para os experimentos de exposição ao NaCl, juvenis de P. lineatus foram expostos à água, contendo 1, 5 ou 10 g.L-1 de NaCl, ou apenas à água desclorada. Após 6 ou 24h, os peixes foram anestesiados para a coleta de sangue e mortos para a retirada das brânquias e rim. As atividades das enzimas Na+/K+-ATPase de brânquias e rim e da anidrase carbônica branquial foram avaliadas. Do sangue total foram analisados o número de eritrócitos, hematócrito e conteúdo de hemoglobina, e do plasma foram analisadas as concentrações de iônicas de sódio, potássio, cloreto, glicose e a osmolaridade. Para o experimento de estresse agudo, animais previamente expostos a 5 g.L-1 de NaCl por 24 horas ou apenas à água desclorada foram submetidos ao estresse, por hipóxia e confinamento, com a utilização de uma pequena rede, através da qual ficaram suspensos fora da água por 3 minutos. Após o estresse os peixes foram divididos em 3 grupos distintos (t1, t3 e t6) e transferidos para aquários diferentes, contendo apenas água desclorada. Os peixes do grupo t1 foram amostrados 1 hora após o estresse, do grupo t3 foram amostrados 3 horas após o estresse e do grupo t6 foram amostrados 6 horas após o estresse. Um grupo de peixes, denominado de t0 foi amostrado imediatamente após o estresse. A amostragem consistiu em retirar o sangue para as análises hematológicas e de indicadores de estresse, no caso glicose e cortisol. Para o experimento de exposição ao NaCl não foram encontradas diferenças significativas entre os peixes expostos às diferentes concentrações de NaCl e os expostos somente a água desclorada em nenhum parâmetro iônico ou hematológico para ambos os tempos experimentais. A atividade da Na+/K+-ATPase branquial aumentou significativamente nos animais expostos à 10 g.L-1¬¬ de NaCl por 24h com relação aos demais. A atividade da anidrase carbônica diminuiu significativamente nos animais expostos a 1 e 5 g.L-1 de NaCl por 6 horas com relação aos demais, e aumentou significativamente nos peixes expostos a 10 g.L-1 por 24h com relação aos outros grupos. Os resultados dos experimentos de estresse agudo mostraram que o cortisol aumentou significativamente em t1 e t3 com relação aos demais tempos experimentais (t0 e t6) nos peixes estressados, com e sem exposição prévia ao NaCl. Ao comparar estes dois grupos, nos mesmos tempos experimentais, verificou-se que tanto o cortisol, como a glicemia, foram significativamente menores em t1 e t3 nos peixes previamente expostos ao NaCl. A glicose plasmática também aumentou significativamente em t1 e t3 com relação aos demais tempos experimentais nos peixes estressados, sem exposição prévia ao NaCl. Nos peixes previamente expostos ao sal a glicemia em t1 foi significativamente maior que t0 e t3. Esses resultados indicam que o NaCl não interfere nos parâmetros hematológicos e iônicos de P. lineatus em qualquer concentração testada, tanto em 6 quanto em 24h de exposição, indicando assim que o peixe mantém inalterado o equilíbrio hidro-eletrolítico. Porém, a exposição de 10 g.L-1 de NaCl, durante 24h, promove alterações na atividade das enzimas relacionadas a osmorregulação, podendo perturbar a homeostase do animal. Em exposições mais longas os resultados também mostraram que a exposição de P. lineatus a 5 g.L-1 de NaCl garante uma atenuação no efeito estressor sem prejudicar os processos de osmorregulação.Item A exposição intrauterina à metformina foi segura para a função do endotélio e do tecido adiposo perivascular da aorta abdominal na prole adultaVidigal, Camila Borecki; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Fernandes, Glaura Scantamburlo AlvesResumo: A biguanida metformina (MET) têm sido utilizada durante a gestação para o tratamento de síndrome do ovário policístico e diabetes gestacional MET atravessa a membrana placentária e o tratamento materno pode expor a progênie a esta droga durante fases importantes do desenvolvimento Efeitos benéficos diretos vasculares têm sido descritos com o tratamento de metformina em humanos com diabetes mellitus Ainda, esta biguanida têm demonstrado efeitos protetivos sob o endotélio vascular e o tecido adiposo perivascular (PVAT) de ratos e camundongos obesos ou diabéticos, melhorando vasodilatação dependente de endotélio e corrigindo a expressão de adipocitocinas liberadas pelo PVAT Entretanto, não está claro se a exposição intrauterina à metformina é segura ao sistema vascular da prole Assim, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos intrínsecos da exposição in útero à metformina na reatividade da aorta abdominal da prole na presença ou ausência de PVAT e endotélio Para isto, ratas Wistar foram tratadas com 293 mg/kg/dia de metformina (MET) ou água (CTR) por gavagem durante o período gestacional Na prole masculina adulta, foi avaliada a reatividade da aorta abdominal para fenilefrina, acetilcolina e nitroprussiato de sódio O relaxamento da aorta abdominal foi semelhante entre os grupos MET e CTR na presença e ausência de PVAT Além disso, a contração à fenilefrina foi similar entre os grupos MET e CTR na presença e ausência do PVAT e do endotélio Portanto, a exposição à metformina durante a gestação não tem efeito intrínseco na função endotelial e do PVAT da aorta abdominal, mostrando ser uma droga segura para o sistema vascular da proleItem Efeitos do exercício físico prévio sobre as concentrações de nitrito plasmático e tissular, e parâmetros cardiovasculares e autonômicos em ratos com parkinsonismo induzido por 6-OHDAJager, Lorena de; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Araújo, Eduardo José de Almeida; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos na substância negra pars compacta (SNPc) Além dos sinais motores, há disfunções cardiovasculares, como hipotensão arterial postural, hipotensão arterial pós-prandial e labilidade da pressão arterial Estudos mostram que o exercício físico diminui o risco de desenvolver a DP, assim como retarda sua progressão Durante o treinamento físico, há um acréscimo na produção periférica de óxido nítrico (NO), o qual modula as adaptações cardiovasculares ao exercício Contudo, nenhum estudo avaliou os efeitos do exercício sobre os níveis periféricos de NO e os seus efeitos modulatórios nas disfunções cardiovasculares de indivíduos com DP Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Londrina (nº do processo: 1965321642) Animais treinados (T) ou sedentários (S) foram submetidos a cirurgia estereotáxica para microinfusão bilateral de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) ou solução veículo (grupo Sham) Após 6 dias, os animais foram cateterizados (artéria e veia femoral) para registro dos parâmetros basais (24h após a cateterização), seguido da inibição da óxido nítrico sintase (NOS) pelo Nw-nitro-arginina-metil-ester (L-NAME, 1mg/kg – iv) A dosagem de nitrito foi realizada na aorta, coração, rim, adrenal e plasma por meio da reação colorimétrica de Griess Após 4 semanas de natação, houve bradicardia de repouso nos grupos treinados (6-OHDA T e Sham T) O NO estava aumentado na aorta do grupo 6-OHDA S e diminuído nos animais 6-OHDA T No coração, NO estava aumentado para Sham T quando comparado ao grupo sedentário e diminuído no grupo 6-OHDA T em relação aos animais 6-OHDA S e Sham T No rim, o NO estava diminuído em 6-OHDA S e Sham T quando comparados ao Sham S, e nas glândulas adrenais, houve diminuição no grupo 6-OHDA T em relação ao 6-OHDA S A administração de L-NAME promoveu menor aumento da pressão arterial média nos grupos 6-OHDA As reduções na frequência cardíaca foram melhoradas devido ao treinamento físico O grupo 6-OHDA S teve menor variância na pressão arterial sistólica, a qual não foi alterada pelo exercício Nossos dados indicam que o exercício físico não promoveu proteção em relação a diminuição de dopamina no estriado e que as alterações nas respostas ao L-NAME na pressão arterial foram decorrentes da lesão e na frequência cardíaca parecem ter sido devido ao treinamento físico Além disso, nossos dados mostram alterações no NO periférico o qual parece ser modulado diferentemente pelo exercício e o parkinsonismoItem Estudo dos efeitos da ovariectomia e papel dos estrógenos nas respostas induzidas pelos glicocorticoides na homeostase energéticaSouza, Camila Franciele de; Uchôa, Ernane Torres [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Mazzuco, Tânia Longo; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Coorientadora]Resumo: Tanto os glicocorticoides como a ovariectomia (OVX) são capazes de aumentar o apetite e o ganho de peso corporal em roedores, podendo levar a obesidade, e a reposição com estradiol e capaz de atenuar as alterações induzidas pela OVX Sabe-se que os animais obesos são mais sensíveis aos efeitos anabólicos dos glicocorticoides do que os animais magros Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da ovariectomia e o papel protetor do estradiol nas respostas induzidas ao tratamento prolongado com corticosterona ou dexametasona na homeostase energética Para isso, os ratos Wistar fêmeas (23-25 g) submetidos à cirurgia sham ou OVX, compondo grupos SHAM, OVX e OVX+E, receberam Água-ETOH ou corticosterona (15 mg/L), e água ou dexametasona (,5 µg/L) como único fluido durante 28 dias de tratamento O grupo OVX+E, desde o primeiro dia, foi tratado diariamente com estradiol (1 µg/,2 mL/rata SC) A OVX induziu o aumento do ganho de peso corporal, ingestão alimentar, glicemia após o teste de tolerância à glicose (GTT) , peso de tecido adiposo retroperitoneal e colesterol plasmático, com redução no peso do útero O tratamento com glicocorticoides foi capaz de induzir, nos animais OVX, aumento do ganho de peso corporal, ingestão alimentar, resposta glicêmica após GTT (protocolo dexametasona), peso de tecido adiposo retroperitoneal, triglicerídeos plasmáticos (protocolo corticosterona) em relação ao tratamento com água, praticamente sem efeitos no grupo SHAM O tratamento com estradiol nos animais OVX aboliu esses efeitos induzidos pelos glicocorticoides, além de diminuir o ganho de peso corporal, resposta glicêmica após GTT, o acúmulo de tecido adiposo, e aumentou o peso dos úteros, e as concentrações plasmáticas de triglicerídeos e ácidos graxos livres Esses dados demonstram que a proteção contra efeitos anabólicos induzidas pelos glicocorticoides nas fêmeas é eliminada pela OVX e o estradiol pode prevenir essas respostas, sugerindo que o estradiol tem um papel protetor nas respostas metabólicas induzidas por glicocorticoides em ratas ovariectomizadasItem Exposição materna ao glutamato monossódico e seus efeitos na prole de ratosSiqueira, Marcela Cristina Garnica; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Orientador]; Souza, Helenir Medri de; Curi, RuiResumo: O glutamato monossódico (MSG) é extensivamente utilizado como realçador de sabor na indústria de alimentos Entretanto, em animais neonatos promove obesidade por destruição do núcleo arqueado do hipotálamo O objetivo deste trabalho foi investigar parâmetros ponderais, metabólicos, hormonais e histológicos da prole de mães tratadas com MSG durante a prenhez e/ou lactação Para tanto, ratas Wistar foram tratadas com injeção subcutânea de MSG (4 mg/g) ou salina (,9%), em dias alternados, durante os períodos de prenhez, lactação ou prenhez e lactação Após o desmame, as proles, macho e fêmea, foram avaliadas por 5 dias em relação ao peso corpóreo, ingestão alimentar e índice de Lee, e no final do período, foram avaliados metabólitos plasmáticos, hepáticos, tecido adiposo e núcleos hipotalâmicos Em prole de fêmeas, a exposição materna ao MSG durante a lactação diminuiu a ingestão alimentar (p<,8), e durante a prenhez e lactação aumentou o peso corpóreo (p<,2) e a ingestão alimentar (p<,7) O índice de Lee apresentou aumento (p<,5) em vários pontos avaliados na prole feminina de mães expostas ao MSG no período de prenhez e lactação Em prole de machos, apenas a exposição materna ao MSG durante a lactação diminuiu a ingestão alimentar (p<,2), e exposição materna ao MSG no período de prenhez e lactação aumentou (p<,5) o índice de Lee em diversos pontos Nenhum grupo apresentou diferenças significativas na glicemia, colesterol total e triacilgliceróis plasmáticos, ou no teor de glicogênio hepático quando comparados com seus respectivos controles Contudo, exposição materna ao MSG no período da prenhez aumentou (p<,5) a quantidade de tecido adiposo branco perigonadal e retroperitoneal em prole de fêmeas Além disso, houve diminuição da corticosterona na prole feminina de mães expostas ao MSG na lactação (p<,5) e na prole masculina de mães expostas ao MSG durante a prenhez (p<,2), e aumento (p<,5) dos ácidos graxos livres na prole feminina de mães expostas ao MSG durante a lactação O número de neurônios de áreas específicas dos núcleos paraventricular, ventromedial e arqueado do hipotálamo não foi significativamente diferente entre os grupos experimental e controle nas proles com exposição materna ao MSG nos períodos de prenhez e lactação Estes resultados indicam que a exposição materna ao MSG promoveu diferentes alterações em sua prole, quando adulta, sugerindo um potencial do MSG em causar algumas alterações metabólicas e ponderais e promover obesidade, com diferentes respostas ou sensibilidade entre machos e fêmeasItem Avaliação da toxicidade reprodutiva do fungicida Propiconazol em ratosCosta, Nathália Orlandini; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Arena, Arielle CristinaResumo: O propiconazol (PROP) é um fungicida extensivamente utilizado na agricultura Há evidências de que este composto possa ter efeitos como desregulador endócrino Estudos in vitro demonstraram que o PROP tem capacidade de inibir a atividade da CYP 19 (aromatase) que converte andrógenos em estrógenos, além de antagonista do receptor de andrógeno e estrógeno Desta forma, o presente estudo avaliou a toxicidade reprodutiva do tratamento com PROP em ratos machos e fêmeas adultos Ratos Wistar, machos e fêmeas, foram divididos em três grupos e tratados diariamente, por gavage, com óleo de milho (CTR), propiconazol 4mg/kg (PROP 4) e 2mg/kg (PROP 2), do dia pós-natal (DPN) 5 ao 12 (machos) e do DPN 5 ao 95-15 ou dia lactacional (DL) 21 (fêmeas) Foram observados nas fêmeas: ganho de peso corpóreo, ciclo estral, concentração plasmática de estradiol, peso dos órgãos, histologia de útero e ovário, comportamento sexual, ganho de peso e ingesta de ração materno, comportamento materno e teste de fertilidade; enquanto que nos machos, foram observados: ganho de peso corpóreo, concentração plasmática de testosterona e estradiol, peso dos órgãos, contagem e morfologia espermática, histomorfometria testicular, comportamento copulatório e teste de preferência sexual Houve uma redução da espessura do epitélio luminal nas ratas tratadas em ambas as doses do PROP e uma diminuição do comportamento materno de limpeza dos filhotes nas ratas do grupo PROP 4 Em machos, foi observado um aumento da anormalidade de cauda dos espermatozoides, do peso da vesícula seminal e do ducto deferente, além de uma redução dos níveis de estradiol no grupo PROP 4 Entretanto, apenas o comportamento sexual foi afetado no grupo PROP 2 Os resultados sugerem que o tratamento com PROP induziu alterações em alguns parâmetros reprodutivos, o que pode estar relacionado com uma desregulação endócrinaItem Co-exposição a óleo de peixe ou ácido fólico não reverte efeitos na progênie induzidos pela exposição maternal à fluoxetinaMatsumoto, Andressa Keiko; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Gomes, Marcus ViníciusResumo: O antidepressivo Fluoxetina (FLX) inibidor da recaptura de serotonina tem sido amplamente prescrito para o tratamento de algumas doenças durante gestação e lactação Apesar dos possíveis efeitos indesejáveis observados na progênie após a exposição materna à FLX, reconhece-se que o não tratamento da mãe que apresenta indicação clínica de antidepressivo também pode impactar negativamente seu bem-estar e o desenvolvimento fetal/recém-nascido O presente estudo investigou se dois suplementos já usados por mulheres grávidas, por exemplo, o ácido fólico (AF) e óleo de peixe (OP) poderiam minimizar os efeitos em ratos púberes induzidos pela exposição materna à FLX Ratos Wistar foram tratadas por gavage com FLX (5mg/kg) ou água de torneira associada ou não à AF (3 mg/kg) ou OP (1,3 g/kg) durante a gravidez e lactação No dia pós-natal 35, os filhotes machos e fêmeas foram submetidos a testes comportamentais (hipofagia induzida pela novidade e labirinto em cruz elevado) ou utilizados para quantificar os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) no hipocampo Filhotes expostos à FLX apresentaram comportamento similar a ansiedade e menores níveis hipocampais de BDNF que não foram influenciados pela co-exposição com AF ou OP A exposição à OP resultou em resposta ansiogênica, diminuição dos níveis de BDNF e comportamento alimentar Considerando que a exposição à AF aumentou BDNF e induziu hiperatividade Em conclusão, este estudo descreve dados adicionais para ajudar a compreender a neurotoxicidade da FLX no desenvolvimento e avalia a eficácia de dois suplementos para contrariar os efeitos induzidos por FLX Todavia, AF e OP não foram eficazes como empregue no presente estudo, mas é garantida a busca de alternativas para gerenciar o risco de exposição aos antidepressivos durante a gravidez e/ou lactaçãoItem Supernutrição por redução da ninhada : efeitos nos parâmetros metabólicos e reprodutivos em ratasStopa, Larissa Rugila dos Santos; Uchôa, Ernane Torres [Orientador]; Graciano, Maria Fernanda Rodrigues; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Coorientadora]Resumo: O aumento do número de crianças com excesso de peso no mundo tem sido observado nas últimas décadas, e a obesidade infantil pode persistir até a idade adulta, quando disfunções reprodutivas podem ser observadas A supernutrição neonatal tem sido um modelo de programação experimental utilizado para induzir obesidade desde a infância até a vida adulta Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da obesidade induzida por supernutrição neonatal em parâmetros metabólicos e reprodutivos em ratas Para isso, parâmetros metabólicos, desenvolvimento sexual, eixo hipotalâmico-hipofise-gônadas e fertilidade foram avaliados em fêmeas Wistar de ninhadas normais (normal litter, NL, 1 filhotes) e pequenas (small litter, SL, 3 filhotes) Os resultados mostraram que as ratas criadas em SL apresentaram alterações metabólicas como intolerância à glicose, maior peso corporal, adiposidade, índice de Lee e concentrações plasmáticas de corticosterona, em associação com disfunções reprodutivas, demonstradas pela abertura vaginal e primeiro estro precoces, início tardio de ciclicidade regular, bem como redução da fertilidade relacionada com a diminuição das concentrações plasmáticas de estradiol, expressão de RNAm de tirosina hidroxilase no locus coeruleus e hormônio liberador de gonadotrofina e kisspeptina na região pré-óptica em fêmeas adultas na tarde de proestro Em conjunto, como estes resultados observa-se que a obesidade induzida por supernutrição neonatal em ratas fêmeas promove disfunções reprodutivas não apenas na puberdade, mas também na idade adultaItem Efeito do infliximabe (anti-TNFα ) nas alterações metabólicas induzidas pelo tumor Walker-256Miksza, Daniele Romani; Souza, Helenir Medri de [Orientador]; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira; Lima, Fábio BessaResumo: O fator de necrose tumoral a (TNFa) é um importante mediador da caquexia e de algumas alterações metabólicas encontradas no câncer O objetivo desse estudo foi investigar o efeito do infliximabe, um anticorpo monoclonal anti-TNFa, no desenvolvimento da caquexia e em alguns parâmetros metabólicos afetados pelo tumor Walker-256 em ratos O infliximabe (,5 mg/kg) foi administrado intraperitonialmente, duas vezes ao dia, começando no dia da inoculação das células tumorais Depois de 12 dias de tratamento, avaliou-se o crescimento tumoral, alguns parâmetros de caquexia/anorexia, as concentrações de triacilglicerol, glicose, lactato e uréia no sangue, a resposta periférica à insulina, a glicólise e a neoglicogênese hepáticas A resposta periférica à insulina foi avaliada por meio do teste de tolerância a insulina e a glicólise e neoglicogênese em perfusão de fígado in situ O tratamento com infliximabe não alterou o crescimento do tumor Walker-256, porém, atenuou (p<,5) a perda de massa corpórea e preveniu (p<,5) a perda de massa do tecido adiposo retroperitonial induzidas pelo tumor Além disso, o tratamento com infliximabe tendeu a amenizar a diminuição da massa do músculo gastrocnêmio, a ingestão alimentar, a resposta periférica a insulina e a neoglicogênese hepática a partir da alanina, bem como o aumento do triacilglicerol plasmático, causados pelo tumor Entretanto, o tratamento com infliximabe não atenuou a redução da glicólise hepática e da glicemia e nem o aumento do lactato e uréia plasmáticos, induzidos pelo tumor Foi concluído que o tratamento com infliximabe melhorou algumas alterações associadas com a caquexia, tais como a redução do tecido adiposo e a perda de peso corpóreo e tendeu a amenizar outros parâmetros metabólicos afetados pelo tumor, fornecendo evidências adicionais para o papel do TNFa na patogênese das alterações metabólicas associadas ao tumor Walker-256Item Efeitos do surfactante polioxietileno amina (POEA) em parâmetros genéticos, bioquímicos e fisiológicos do teleósteo Prochilodus lineatusNavarro, Claudia Daniele Carvalho; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis [Orientador]; Moreira, Renata Guimarães; Zaia, Cássia Thais Bussamra VieiraResumo: O surfactante não iônico polioxietileno amina (POEA) é acrescentado em várias formulações de herbicidas à base de glifosato, que são amplamente utilizados em diversos tipos de cultura e podem contaminar os ecossistemas aquáticos Assim este trabalho foi desenvolvido em duas partes para avaliar os efeitos do POEA (i) em parâmetros bioquímicos, genéticos e fisiológicos e (ii) na resposta de estresse do peixe dulcícola neotropical Prochilodus lineatus Para realizar a primeira parte do trabalho, peixes jovens foram expostos a ,15 mgL-1 (POEA 1), ,75 mgL-1 (POEA 2) e 1,5 mgL-1 (POEA 3) de POEA ou somente a água (CTR) e após 24 h de exposição foram retiradas amostras de sangue, fígado e brânquias Em relação aos grupos CTR, os peixes expostos ao POEA 2 e POEA 3 apresentaram aumento na atividade hepática da enzima de biotransformação de fase I 7 etoxiresorufina-O-desetilase (EROD) e no conteúdo hepático do antioxidante não enzimático glutationa reduzida (GSH), enquanto que a atividade hepática da enzima de biotransformação de fase II glutationa-S-transferase (GST) se apresentou diminuída Por outro lado, os peixes do grupo POEA 1 apresentaram, no fígado, aumento na atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD) e na ocorrência de peroxidação lipídica Nos peixes expostos ao POEA 3 também foi observado um aumento na atividade hepática da enzima antioxidante glutationa peroxidase (GPx) e uma diminuição no cortisol plasmático A exposição ao POEA, em todas as concentrações avaliadas, provocou o aumento nas concentrações plasmáticas do lactato e a diminuição na atividade hepática da enzima antioxidante catalase (CAT) e também no número de eritrócitos por volume de sangue e no conteúdo de hemoglobina O teste do cometa, utilizado para a análise de danos ao DNA nos eritrócitos, mostrou que o surfactante foi genotóxico em todas as concentrações avaliadas, porém a oxidação de bases não foi o mecanismo dominante de danos observados O POEA não alterou a osmolalidade, as concentrações plasmáticas de sódio, cloreto e glicose e tampouco interferiu na atividade branquial da Na+/K+- ATPase e atividade hepática da glutationa redutase (GR) Assim conclui-se que o POEA promoveu efeitos tóxicos no peixe P lineatus provavelmente associados a um estado pró-oxidante Na segunda parte do trabalho, peixes jovens pré-expostos a ,15 mgL-1 de POEA (grupo POEA + Estresse) ou apenas à água (grupo Estresse), durante 24 h, foram submetidos ao estresse aéreo por 3 min e amostrados imediatamente (t) ou após 1, 3 e 6 h da exposição aérea (t1, t3 e t6) Simultaneamente, peixes expostos a ,15 mgL-1 de POEA (grupo POEA) ou à água (grupo Controle), durante 24 h, foram amostrados (t) ou transferidos de aquários, para serem amostrados após 1, 3 e 6 h da transferência (t1, t3 e t6) Os peixes foram amostrados para a análise de cortisol, glicose, Na+ e Cl- plasmáticos, atividade branquial da Na+/K+-ATPase e dos parâmetros hematológicos: hematócrito, hemoglobina e número de eritrócitos por mm3 de sangue (RBC) Nos peixes do grupo POEA + estresse a resposta de estresse foi inibida, visto que em t1 e t3 a concentração de cortisol plasmático foi significativamente menor em relação aos animais do grupo Estresse e em t, t1 e t3 a glicemia foi menor, em relação aos animais do grupo Estresse A atividade da Na+/K+ - ATPase e a concentração de Na+ se apresentaram diminuídas em t, tanto para os peixes do grupo Estresse quanto do grupo POEA + Estresse, quando comparados aos peixes do grupo controle Porém, para t1 somente os animais do grupo POEA + estresse apresentaram menor concentração de sódio e atividade da Na+/K+ - ATPase A concentração de cloreto permaneceu inalterada para todos os grupos e períodos avaliados Para os parâmetros hematológicos os peixes do grupo Estresse apresentaram em t aumento de RBC, hematócrito e hemoglobina, os quais retornaram em seus valores basais em t1, t3 e t6 Tanto os animais do grupo POEA quanto os do grupo POEA + Estresse apresentaram uma diminuição nos valores de RBC e hemoglobina para os quatro períodos avaliados Estes resultados indicam que o POEA reduz as concentrações plasmáticas de cortisol, atuando como desregulador endócrino e prejudicando a resposta de estresse de P lineatus Baseado no presente estudo pode-se concluir que peixes pré-expostos ao surfactante POEA não são capazes de responder a qualquer estressor adicionalItem Avaliação neurofuncional de ratos expostos à fluoxetina durante a gestação e lactaçãoOliveira, José Francis de; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Estanislau, Célio; Britto, Luiz Roberto Giorgetti deResumo: Durante o período gestacional e lactacional, mulheres apresentam um risco considerável a desenvolver depressão O tratamento farmacológico da depressão em mulheres grávidas é aconselhado e as drogas de escolha são os inibidores da recaptação de serotonina (ISRS), como a fluoxetina (FLX) Considerando que a serotonina modula vários processos durante o desenvolvimento do organismo, os potenciais efeitos da exposição perinatal a ISRS sobre o neurodesenvolvimento estão sendo investigados No entanto, poucos estudos tem avaliado animais expostos perinatalmente a estas drogas ao longo da vida e em ambos os sexos Neste estudo, nós avaliamos o comportamento de ratos machos e fêmeas, em duas idades (adolescentes e adultos), bem como a resposta ao estressor agudo de imobilização destes animais, após a exposição à FLX durante a gestação e amamentação Nossos resultados mostraram que a exposição à FLX diminuiu o conflito em machos e fêmeas adolescentes avaliado no teste de hipofagia induzida pela novidade; não alterou o comportamento de anedonia avaliada no teste de preferência pela sacarose; não alterou os níveis plasmáticos de corticosterona em resposta ao estressor agudo de imobilização; reduziu a ativação induzida por estressor da amígdala basolateral em ratos machos adolescentes e da amígdala medial em machos adultos Assim, concluímos que a exposição à FLX durante a gestação e amamentação leva a alterações de respostas funcionais da circuitaria neuronal de estresse de maneira dependente de gênero; bem como a alterações comportamentais dependentes da idadeItem Efeito da exposição à fluoxetina durante gestação e amamentação na modulação da ansiedade em ratosSilva, Andrey Salinet da; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Estanislau, Célio Roberto; Aguiar, Daniele Cristina deResumo: A caracterização da ansiedade se apresenta como uma resposta comportamental de um indivíduo diante de um conflito de adaptação em um ambiente novo ou sua tentativa de defesa em um ambiente hostil O sistema límbico se destaca na percepção, no processamento e na resposta comportamental do indivíduo O tratamento farmacológico empregado para remissão dos sintomas ocorre pela utilização de fármacos inibidores da recaptura de serotonina, entre eles, a fluoxetina No entanto, a exposição de animais à fluoxetina durante fases críticas do neurodesenvolvimento (gestação e amamentação) pode produzir efeitos duradouros, os quais podem se manifestar em diferentes idades (adolescência ou maturidade) devido a alterações nos mecanismos epigenéticos No presente trabalho, investigamos se a exposição à fluoxetina durante gestação e amamentação poderia alterar o comportamento dos filhotes em diferentes idades A exposição à fluoxetina durante a gestação e amamentação não alterou os parâmetros comportamentais nos animais submetidos ao teste de labirinto em cruz elevado, entretanto, um efeito ansiogênico foi observado no teste da interação social, sugerindo uma interferência do tratamento na modulação da ansiedade durante situações específicas na idade adulta Por outro lado, não evidenciamos efeito da exposição à fluoxetina nos níveis de corticosterona plasmática após o estresse de contenção repetido, assim como na análise do perfil global de metilação de DNA da Substância Cinzenta Periaquedutal Diante disso, nossos resultados demonstram que a exposição à fluoxetina durante as fases iniciais do neurodesenvolvimento pode interferir na modulação da ansiedade dos descendentes na idade adultaItem Efeito do tratamento crônico com Escitalopram na função cardiovascularVeríssimo, Luiz Fernando; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Souza, Hugo Celso Dutra deResumo: Há uma conexão estabelecida entre a depressão e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares com o elevado índice de mortalidade dessas doenças Estudos têm documentado um aumento de pacientes com doença arterial coronariana concomitante com a depressão Além disso, a depressão é três vezes mais comum em pacientes cardíacos em relação à população normal Nesse sentido, o estresse parece contribuir para o aparecimento do primeiro caso de depressão, da recaída depressiva, da recorrência da depressão e da exacerbação dos sintomas depressivos O escitalopram (ESC) é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) amplamente utilizado por sua suposta segurança e melhor perfil de tolerabilidade frente aos antidepressivos tricíclicos Entretanto, ainda existem lacunas em relação aos efeitos cardiovasculares decorrentes do uso crônico de escitalopram, principalmente durante situações de estresseNo presente estudo, avaliamos a administração crônica de escitalopram por 21 dias em parâmetros cardiovasculares basais (pressão arterial média e frequência cardíaca), variabilidade da frequência cardíaca e da variabilidade da pressão sistólica , atividade do barorreflexo e nas respostas cardiovasculares durante ao estresse por restrição agudo em ratos O tratamento causou um aumento na pressão arterial média concomitante com uma diminuição da frequência cardíaca Na variabilidade da frequência cardíaca houve uma redução significativa no componente simpático e um aumento significativo no componente parassimpático, logo, o escitalopram causou um desbalanço autonômico com predominância parassimpática Já na variabilidade da pressão sanguínea, observou-se diminuição tanto no poder de baixa frequência (LF) quanto no poder de muita baixa frequência (VLF), indicando que o escitalopram causou uma diminuição da modulação simpática vascular e da autorregulação miogênica vascular O tratamento com escitalopram não modificou a atividade do barorreflexo Por outro lado, a resposta pressora gerada pelo estresse de restrição agudo diminuiu significativamente sem alterar a taquicardia Assim, o estudo nos mostrou que o tratamento crônico com escitalopram em ratos gera efeitos sobre a função cardiovascular basal, assim como durante situações aversivas, nos alertando quanto a necessidade de uma avaliação mais crítica na prescrição desse antidepressivo em pacientes que sofrem de doenças cardiovascularesItem Avaliação do efeito da lixisenatida sobre o crescimento tumoral e as alterações metabólicas induzidas pelo tumor Walker-256 em ratosQuintilhano, Débora Luiza; Bertolini, Gisele Lopes [Orientador]; Souza, Helenir Medri de; Bazotte, Roberto BarbosaResumo: Hipoinsulinemia e resistência insulínica têm sido observadas na caquexia do câncer Entretanto, poucos estudos têm avaliado o efeito de agentes secretagogos e sensibilizadores da insulina, como os agonistas de receptores do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1), na prevenção da caquexia do câncer O presente estudo investigou os efeitos da lixisenatida, um agonista de receptores de GLP-1, sobre o crescimento tumoral e parâmetros relacionados à caquexia-anorexia em ratos portadores de tumor Walker-256 Para tanto, os animais foram divididos nos seguintes grupos: ratos saudáveis tratados com solução salina, ratos portadores de tumor Walker-256 tratados com solução salina e ratos portadores de tumor Walker-256 tratados com lixisenatida A lixisenatida (5 µgkg-1), ou salina, foi administrada subcutaneamente, uma vez ao dia, por 6 dias, iniciando no mesmo dia da inoculação das células tumorais No 3º, 4º e 5º dias após a inoculação das células tumorais avaliou-se a ingestão alimentar No 6º dia de desenvolvimento tumoral foram avaliadas as massas corporal, tumoral, dos tecidos adiposos retroperitoneal e epididimal e dos músculos gastrocnêmio e extensor digital longo (EDL), a secreção de insulina, a resposta periférica à insulina e as concentrações plasmáticas de glicose, insulina, triacilgliceróis, lactato e ureia O tratamento com lixisenatida não alterou o crescimento tumoral e a ingestão alimentar e acentuou a perda de massa corporal em ratos portadores de tumor Walker-256 A redução da massa corporal encontrada nos ratos portadores de tumor deveu-se à perda de tecido adiposo O tratamento com lixisenatida também não foi capaz de melhorar a secreção de insulina e a resposta periférica à insulina e de prevenir o aumento das concentrações plasmáticas de triacilglicerol e lactato e a redução da glicemia e insulinemia dos ratos portadores de tumor Portanto, o tratamento com lixisenatida, além de não atenuar a caquexia, ainda promoveu perda de massa corporal nos ratos portadores de tumor Walker-256Item Alterações funcionais na área rostroventrolateral do bulbo em ratos obesos : envolvimento da no-sintase induzívelLopes, Fernanda Novi Cortegoso; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Crestani, Carlos CesarResumo: A literatura descreve que animais obesos apresentam grau baixo de inflamação e alterações na produção de óxido nítrico (NO) O NO exerce papel importante na função cardiovascular, e a produção pela via induzível (iNOS) está vinculada a processos inflamatórios Na área rostroventrolateral do bulbo (RVLM), o glutamato é um neurotransmissor importante e o NO modula seus efeitos Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da microinjeção de L-glutamato na RVLM sobre a pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) antes e após microinjeção de inibidores da iNOS, a expressão gênica da iNOS, e dosagem de NO (nitrito) em “punchs” de RVLM e coração Ratos Wistar recém-nascidos receberam 4 mg/g de peso corporal de glutamato monossódico (MSG) ou salina equimolar nos 5 primeiros dias de vida Aos 9 dias foram implantadas cânulas-guia na RVLM dos animais e cateterização de artéria femoral após 3 dias Após 24 horas foi realizado o registro da PAM e FC através do sistema Powerlab Os efeitos da microinjeção do glutamato (5nm/1nl) foram avaliados antes e após microinjeção de Aminoguanidina (AG) (25pmol/1nl) ou S-methylisothiourea (SMT) (25 pmol/1 nl) ou salina fisiológica (1 nL) na RVLM A obesidade foi evidenciada pelo aumento do índice de Lee dos grupos MSG (salina 34,27±,69 n=5; AG 32,27±,25 n=5; SMT 33,66±,44 n=5) em relação aos CTRs (salina 3,56±,33 n=5; AG 31,21±,32 n=6; SMT 31,17±,32 N=6) e aumento de peso das gorduras perigonadal e retroperitoneal O aumento da PAM pelo L-glutamato foi maior no grupo MSG após AG (antes: 4±7,93 mmHg; após AG: 61±4,39 mmHg, n=5) e SMT (antes: 45,3±7,58 mmHg; após SMT: 65,25±2,42 mmHg, n=5) Na FC houve aumento no grupo CTR após AG (antes 77,88±12,12 bpm; depois 131,7±12,12 bpm, n=5) e SMT também A análise da expressão gênica para a iNOS não mostrou diferenças entre os grupos A dosagem de NO na RVLM mostrou também que não há diferenças entre controle e obeso Nossos dados sugerem um papel para o óxido nítrico nas respostas cardiovasculares da RVLM em ratos obesos No entanto, a origem dessa alteração pode ser decorrente de outra isoforma que não a iNOSItem Exposição lactacional à Sulpirida : avaliação do cuidado materno e de parâmetros reprodutivos e comportamentais na prole masculina de ratosVieira, Milene Leivas; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto [Orientador]Resumo: A incapacidade em produzir quantidades de leite suficiente para nutrir o bebê nos primeiros dias do pós-parto tem levado as mães a recorrerem à farmacoterapia, fazendo o uso de galactagogos Estes atuam bloqueando receptores dopaminérgicos, aumentando, desta forma, os níveis de prolactina O antipsicótico Sulpirida tem sido documentado como um efetivo galactagogo, porém é excretado no leite e neonatos acabam sendo expostos a esta droga durante uma fase do desenvolvimento do organismo, podendo levar à alterações funcionais e morfológicas na vida adulta Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar se a exposição materna à Sulpirida, durante a lactação, poderia comprometer o cuidado materno e/ou o desenvolvimento reprodutivo dos descendentes machos As ratas foram tratadas diariamente, por gavagem, com Sulpirida 2,5 mg/kg ou 25 mg/kg durante a lactação O comportamento materno foi avaliado no dia pós-natal 5 e 1 Na vida adulta, foram avaliados os seguintes parâmetros nos machos: peso de órgãos da reprodução; dosagem de testosterona plasmática; contagem, morfologia e motilidade espermática; histomorfometria testicular e, comportamento e preferência sexual O tratamento com Sulpirida não prejudicou o cuidado materno, mas nos filhotes causou aumento no peso da próstata, na dose de 25 mg/kg, e um dano testicular, evidenciado pela redução no peso testicular e no volume dos túbulos seminíferos, além de alterações histopatológicas observadas pelo aumento na porcentagem de túbulos seminíferos anormais em ambas as doses Os dados mostraram que a exposição maternal à Sulpirida pode ter impacto no desenvolvimento reprodutivo dos filhotes de ratos machosItem Resposta de estresse no peixe Prochilodus lineatus com e sem a interferência do metal cobre e do herbicida atrazinaNascimento, Cássia Regina Bruno; Souza, Marta Marques de [Orientador]; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis; Moreira, Renata GuimarãesResumo: Animais, como os peixes, estão constantemente expostos ao estresse que pode ser de natureza química, física ou comportamental A fim de avaliar a resposta de estresse em Prochilodus lineatus, peixes foram submetidos à exposição aérea e confinamento (grupo estresse) e analisados os parâmetros: hematológico (número de eritrócitos - RBC, hematócrito e conteúdo de hemoglobina), endócrino e metabólico (cortisol, glicose plasmática e glicogênio hepático) e osmorregulatórios (Na+ plasmático, atividade da Na+/K+ATPase e da anidrase carbônica branquiais) após , 1, 3 e 6 h do estresse (t, t1, t3 e t6) Os resultados obtidos foram comparados com os dos animais não submetidos ao estresse Foi observado que houve aumento de RBC em t e diminuição de hematócrito em t1 A glicose e o cortisol aumentaram em t1e t3; enquanto o glicogênio hepático diminuiu em todos os tempos experimentais Quanto aos parâmetros osmorregulatórios, o Na+ plasmático diminuiu em t, a atividade da Na+/K+ATPase aumentou em t, t1 e t3 e a da anidrase carbônica diminuiu em t, t1 e t3 e aumentou em t6 As variações hematológicas e do glicogênio indicam ativação adrenérgica Assim como os resultados obtidos com cortisol (pico em t1 e t3 depois do estresse, e recuperação em t6) e demais variáveis apontam a resposta adaptativa ao estresse com envolvimento do sistema neuroendócrino (ativação dos eixos HSC e HPI) Com a exposição dos peixes a um metal, cobre, e a um herbicida, atrazina, foram analisados os efeitos de contaminantes sobre a resposta ao estresse Foi utilizado o mesmo delineamento experimental que o grupo estresse, mas na presença dos contaminantes (grupo cobre + estresse e grupo atrazina + estresse) Os mesmos parâmetros foram analisados e comparados com os resultados obtidos na situação de estresse Para o grupo cobre + estresse foi observado diminuição de RBC em t e t6; diminuição de hemoglobina em t1 e t6; aumento dehematócrito em t e diminuição em t3 Quanto os parâmetros metabólicos, a glicose plasmática apresentou-se diminuída em t, t1 e t3 e aumentada em t6; o cortisol e o glicogênio apresentaram-se diminuídos em todos os tempos experimentais O sódio plasmático manteve-se estável; a atividade da Na+/K+ATPase apresentou-se diminuída em t e t1 e a atividade da anidrase carbônica foi aumentada em t1 e t3 Para o grupo atrazina + estresse foi observado aumento de RBC em t e diminuição em t3; aumento de hemoglobina em t e diminuição em t3; aumento de hematócrito em t A glicose e o cortisol plasmático diminuíram em t1 e t3; o glicogênio hepático diminuiu em t O sódio plasmático diminuiu em t3; a atividade da Na+/K+ATPase diminuiu em t1 e t3 e a atividade da anidrase carbônica aumentou em t e t1 e diminuiu em t6 Os contaminantes cobre e atrazina atuam como disruptores endócrino impedindo a liberação do hormônio cortisol à corrente sanguínea levando Plineatus a apresentar prejuízo na resposta adaptativa ao estresseItem Efeitos da ingestão aguda de suco de beterraba na força muscular e variáveis fisiológicas : metabólitos de óxido nítrico, cortisol e lactato sanguíneoRibeiro, Júlio César Nóbile; Polito, Marcos Doederlein [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Buzzachera, Cosme FranklinResumo: Introdução: O desempenho físico pode ser otimizado quando associado ao treinamento resistido Desta maneira, esportes coletivos, individuais e até mesmo os com predomínio aeróbico são beneficiados pelo treino de força muscular Uma das estratégias nutricionais para melhorar o rendimento em exercícios anaeróbicos é a ingestão do suco de beterraba Contudo, a ação do suco de beterraba na performance em exercícios resistidos ainda é controversa e não há protocolos padronizados sobre a quantidade de suco a ser ingerida e tempo de espera após a ingestão do suco Objetivos: Investigar a dosagem de nitrato presente no suco de beterraba, dosar os metabólitos de óxido nitrico após sua ingestão in natura, analisar a influência do recurso ergogênico sobre a tolerância nos exercícios resistidos, supino vertical e cadeira extensora, assim como as alterações no hormônio cortisol e no marcador de intensidade lactato Métodos: O estudo procedeu em duas etapas, sendo estas: a mensuração de metabólitos de NO que contou com a coleta e análise sanguínea de 14 sujeitos e a segunda etapa participaram 13 indivíduos e estes executaram os exercícios resistidos, cadeira extensora e supino vertical e a dosagem de cortisol e lactato antes e após o exercícioForam realizadas três séries de cada exercício, iniciando-se pelo supino vertical e procedendo pela cadeira extensora, o intervalo entre séries foi de 3 minutos e o tempo de repouso entre os exercícios de 5 minutos As três séries de ambos os exercícios executados constituiram de repetições até a fadiga Resultados: Como resultado da primeira etapa do estudo, após 1h e 2 h da ingestão aguda de suco de beterraba, houve o aumento significativo de metabólitos de óxido nítrico na circulação sanguínea (P=,1) Porém, não foram constatadas diferenças significativas entre os metabólitos de NO entre 1h e 2h (P=1,) Ao analisar a segunda etapa da pesquisa, observou-se que a ingestão de suco de beterraba ocasionou um aumento significativo no número total de repetições tanto no supino vertical (P=,2) quanto na cadeira extensora(P=,6) em relação ao placebo; porém, não foram encontradas diferenças significativas nas repetições entre as séries de cada exercício Os marcadores, cortisol e o lactato, não apresentaram diferenças significativas entre a ingestão de suco de beterraba e o placebo(P=1,) Considerações Finais: A ingestão de suco de beterraba in natura de modo agudo propicia o aumento dos metabólitos de NO após 1 e 2h, assim como promove o aumento do número de repetições totais no exercício de supino vertical e cadeira extensora No entanto, não foram constatadas diferenças no número de repetições entre as séries e nas concentrações de lactato e cortisol sanguíneo Assim, conclui-se que a ingesta aguda de suco de beterraba propicia benefícios a exercícios resistidosItem Avaliação da resposta à insulina e ao AMPc em ratos com tumor Walker-256Morais, Hely de; Souza, Helenir Medri de [Orientador]; Curi, Rui; Zaia, Cássia Thais Bussamra VieiraResumo: O câncer é considerado o maior problema de saúde pública em diversos países e a manifestação mais comum do avanço maligno da doença é a caquexia A caquexia no câncer é caracterizada por acentuada perda de peso, decorrente do predomínio do catabolismo e anorexia, e por várias anormalidades metabólicas como a resistência à insulina A resistência insulínica em pacientes com câncer poderia contribuir para a exacerbação dos processos catabólicos no tecido muscular, adiposo e hepático e consequentemente para o desenvolvimento da caquexia Considerando que não há informações sobre a resistência à insulina em ratos com caquexia induzida por tumor Walker-256, particularmente ao longo do desenvolvimento tumoral, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar a resposta periférica e hepática a este hormônio A resposta hepática a adenosina monofosfato cíclica (AMPc) e ao N6-monobutiril-AMPc (N6-MB-AMPc) também foi avaliada Nos experimentos foram usados ratos Wistar portadores (WK) ou não (controle e controle pair fed) de tumor Walker-256 Para a implantação do tumor, 8x17 células Walker-256 foram inoculadas subcutaneamente no flanco direito traseiro dos animais Ratos controles (alimentação à vontade) e controles pair fed (alimentação reduzida, semelhante a dos animais com tumor portadores de anorexia) foram inoculados com PBS (salina tamponada com fosfato) no mesmo local A resposta periférica à insulina foi avaliada por meio do teste de tolerância à insulina em ratos no 2º (WK 2º), 5º (WK 5º), 8º (WK 8º) e 12º (WK 12º) dia de desenvolvimento tumoral e nos respectivos controles Para tanto, foi feita a administração endovenosa de insulina (,25 U/Kg), em ratos com 24 horas de privação alimentar, e avaliação da glicemia nos tempos , 5, 1, 15, 3, 45, 6 e 9 minutos após a injeção de insulina A resposta hepática à insulina, ao AMPc e N6-MB-AMPc foi avaliada em perfusão de fígado in situ A resposta hepática à insulina, no catabolismo do glicogênio estimulado pelo AMPc, foi avaliada no 2º e 5º dia de tumor e nos controles pair fed correspondentes Nestes estudos os fígados foram submetidos à perfusão com AMPc (3 ?M), na ausência ou presença de insulina (5 ?U/mL) A resposta hepática ao AMPc (3 ?M ou 9 ?M) no catabolismo do glicogênio, foi avaliada em ratos no 5º e 8º dia de tumor, nos controles pair fed correspondentes e nos controles A resposta hepática ao AMPc e ao N6-MB-AMPc no catabolismo da glicose, foi avaliada no 5º e/ou 12º dia de tumor e nos controles Nestes experimentos fígados de animais, com 24 horas de privação alimentar, foram submetidos à perfusão com glicose (2 mM), na ausência ou presença de AMPc (6 ?M) ou N6-MB-AMPc (1 ?M) Em todos os experimentos de perfusão amostras do perfusado efluente do fígado foram coletadas para determinação da produção hepática de glicose, lactato e piruvato e das taxas de glicogenólise ou glicólise Os resultados demonstraram menor (p<,5) resposta periférica à insulina nos grupos WK 5º, WK 8º e WK 12º, mas não no WK 2º, em relação aos controles, sugerindo resistência periférica à insulina já no 5º dia de tumor Quanto a resposta hepática à insulina no catabolismo do glicogênio, a insulina reduziu (p<,5) a produção de glicose e glicogenólise estimulada pelo AMPc de modo similar nos animais portadores de tumor (WK 2º e WK 5º) e nos controles pair fed, sugerindo ausência de resistência hepática à insulina nestes estágios de desenvolvimento tumoral Com relação a resposta hepática ao AMPc, no catabolismo do glicogênio, animais WK 5º e WK 8º apresentaram menor (p<,5) resposta ao AMPc (3 ?M e 9 ?M) na estimulação da produção de glicose e glicogenólise em relação aos controles pair fed e controles Os animais portadores de tumor também apresentaram menor (p<,5) resposta ao AMPc (6 ?M) (grupos WK 5º e WK 12º) e ao N6-MB-AMPc (1?M) (grupo WK 5º) na inibição do catabolismo da glicose (glicólise) em comparação aos controles A diminuição da resposta ao AMPc no catabolismo do glicogênio provavelmente não foi decorrente do menor conteúdo de glicogênio hepático, visto que também houve menor resposta ao AMPc no catabolismo da glicose quando os estoques de glicogênio do fígado foram depletados e nem do aumento da atuação da fosfodiesterase 3B (PDE3B), visto que o N6-MB-AMPc, um análogo do AMPc não degradado pela PDE3B, não teve efeito no catabolismo da glicose (glicólise) Em síntese, os resultados indicam que ratos portadores de tumor Walker-256 apresentam diminuição da resposta periférica, mas não hepática, à insulina e diminuição da resposta hepática ao AMPc já no 5º dia de desenvolvimento tumoralItem Resposta hepática ao glucagon, a agonistas adrenérgicos e ao AMPc na glicogenólise, neoglicogênese e glicólise em ratos com caquexia induzida por tumor Walker-256Biazi, Giuliana Regina; Souza, Helenir Medri de [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Bazotte, Roberto BarbosaResumo: Portadores de câncer apresentam alterações no metabolismo de proteínas, lipídeos e carboidratos que resultam em perda acentuada de massa muscular e adiposa e de peso corpóreo (caquexia) Estas anormalidades metabólicas que resultam na caquexia do câncer são causadas por fatores catabólicos produzidos pelo tumor, como o fator indutor de proteólise (PIF) e o fator mobilizador de lipídeos (LMF), e pelas citocinas pró-inflamatórias (TNFa, IL1 e IL6) produzidas pelo sistema imune e tumor É possível que a resistência insulínica também contribua para as anormalidades metabólicas presentes na caquexia do câncer, visto que a insulina possui importantes efeitos anabólicos e anti-catabólicos Embora a resistência à insulina esteja bem estabelecida em portadores de câncer, a resposta ao glucagon e a adrenalina nesta doença, particularmente no metabolismo hepático da glicose, é pouco conhecida Diante disto, o objetivo deste estudo foi investigar a resposta hepática ao glucagon, aos agonistas adrenérgicos fenilefrina (a) e isoproterenol (ß) e ao AMPc (mensageiro intracelular do glucagon e da adrenalina) na glicogenólise, neoglicogênese e glicólise em ratos portadores de tumor Walker-256 Para este propósito, foram utilizados ratos portadores de tumor Walker-256, com 12 dias de desenvolvimento tumoral, e ratos saudáveis (controles) A resposta para o glucagon, agonistas adrenérgicos e AMPc foi avaliada em perfusão de fígado in situ O conteúdo de ATP no fígado também foi quantificado O glucagon (1 nM) estimulou a glicogenólise e a neoglicogênese e inibiu a glicólise no fígado dos ratos saudáveis e portadores de tumor, porém seus efeitos foram menores nos ratos portadores de tumor O isoproterenol (2 µM) estimulou a glicogenólise, a neoglicogênese e a glicólise nos ratos saudáveis, mas praticamente não teve efeitos nos ratos portadores de tumor O AMPc (9 µM) também estimulou a glicogenólise e a neoglicogênese e inibiu a glicólise nos ratos saudáveis, mas praticamente não teve efeito nos ratos portadores de tumor A fenilefrina (2 µM) estimulou a glicogenólise e a neoglicogênese e inibiu a glicólise, sendo estes efeitos também menores nos ratos portadores de tumor O conteúdo de ATP no fígado dos ratos portadores de tumor foi menor em comparação ao dos ratos saudáveis Em conclusão, ratos portadores de tumor Walker-256 apresentaram menor resposta hepática ao glucagon, aos agonistas adrenérgicos (a e ß) e ao AMPc na glicogenólise, neoglicogênese e glicólise, a qual pode ser devida a reduzida taxa de fosforilação de enzimas regulatórias destas vias, causada pelo baixo conteúdo de ATP no fígado Nossos estudos mostram pela primeira vez que um déficit de ATP pode estar associado à redução das respostas ao glucagon, isoproterenol, AMPc e a fenilefrina no metabolismo hepático da glicose dos ratos portadores de tumor