02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
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Item Alterações funcionais na área rostroventrolateral do bulbo em ratos obesos : envolvimento da no-sintase induzívelLopes, Fernanda Novi Cortegoso; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Crestani, Carlos CesarResumo: A literatura descreve que animais obesos apresentam grau baixo de inflamação e alterações na produção de óxido nítrico (NO) O NO exerce papel importante na função cardiovascular, e a produção pela via induzível (iNOS) está vinculada a processos inflamatórios Na área rostroventrolateral do bulbo (RVLM), o glutamato é um neurotransmissor importante e o NO modula seus efeitos Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da microinjeção de L-glutamato na RVLM sobre a pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) antes e após microinjeção de inibidores da iNOS, a expressão gênica da iNOS, e dosagem de NO (nitrito) em “punchs” de RVLM e coração Ratos Wistar recém-nascidos receberam 4 mg/g de peso corporal de glutamato monossódico (MSG) ou salina equimolar nos 5 primeiros dias de vida Aos 9 dias foram implantadas cânulas-guia na RVLM dos animais e cateterização de artéria femoral após 3 dias Após 24 horas foi realizado o registro da PAM e FC através do sistema Powerlab Os efeitos da microinjeção do glutamato (5nm/1nl) foram avaliados antes e após microinjeção de Aminoguanidina (AG) (25pmol/1nl) ou S-methylisothiourea (SMT) (25 pmol/1 nl) ou salina fisiológica (1 nL) na RVLM A obesidade foi evidenciada pelo aumento do índice de Lee dos grupos MSG (salina 34,27±,69 n=5; AG 32,27±,25 n=5; SMT 33,66±,44 n=5) em relação aos CTRs (salina 3,56±,33 n=5; AG 31,21±,32 n=6; SMT 31,17±,32 N=6) e aumento de peso das gorduras perigonadal e retroperitoneal O aumento da PAM pelo L-glutamato foi maior no grupo MSG após AG (antes: 4±7,93 mmHg; após AG: 61±4,39 mmHg, n=5) e SMT (antes: 45,3±7,58 mmHg; após SMT: 65,25±2,42 mmHg, n=5) Na FC houve aumento no grupo CTR após AG (antes 77,88±12,12 bpm; depois 131,7±12,12 bpm, n=5) e SMT também A análise da expressão gênica para a iNOS não mostrou diferenças entre os grupos A dosagem de NO na RVLM mostrou também que não há diferenças entre controle e obeso Nossos dados sugerem um papel para o óxido nítrico nas respostas cardiovasculares da RVLM em ratos obesos No entanto, a origem dessa alteração pode ser decorrente de outra isoforma que não a iNOSItem Avaliação da resposta à insulina e ao AMPc em ratos com tumor Walker-256Morais, Hely de; Souza, Helenir Medri de [Orientador]; Curi, Rui; Zaia, Cássia Thais Bussamra VieiraResumo: O câncer é considerado o maior problema de saúde pública em diversos países e a manifestação mais comum do avanço maligno da doença é a caquexia A caquexia no câncer é caracterizada por acentuada perda de peso, decorrente do predomínio do catabolismo e anorexia, e por várias anormalidades metabólicas como a resistência à insulina A resistência insulínica em pacientes com câncer poderia contribuir para a exacerbação dos processos catabólicos no tecido muscular, adiposo e hepático e consequentemente para o desenvolvimento da caquexia Considerando que não há informações sobre a resistência à insulina em ratos com caquexia induzida por tumor Walker-256, particularmente ao longo do desenvolvimento tumoral, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar a resposta periférica e hepática a este hormônio A resposta hepática a adenosina monofosfato cíclica (AMPc) e ao N6-monobutiril-AMPc (N6-MB-AMPc) também foi avaliada Nos experimentos foram usados ratos Wistar portadores (WK) ou não (controle e controle pair fed) de tumor Walker-256 Para a implantação do tumor, 8x17 células Walker-256 foram inoculadas subcutaneamente no flanco direito traseiro dos animais Ratos controles (alimentação à vontade) e controles pair fed (alimentação reduzida, semelhante a dos animais com tumor portadores de anorexia) foram inoculados com PBS (salina tamponada com fosfato) no mesmo local A resposta periférica à insulina foi avaliada por meio do teste de tolerância à insulina em ratos no 2º (WK 2º), 5º (WK 5º), 8º (WK 8º) e 12º (WK 12º) dia de desenvolvimento tumoral e nos respectivos controles Para tanto, foi feita a administração endovenosa de insulina (,25 U/Kg), em ratos com 24 horas de privação alimentar, e avaliação da glicemia nos tempos , 5, 1, 15, 3, 45, 6 e 9 minutos após a injeção de insulina A resposta hepática à insulina, ao AMPc e N6-MB-AMPc foi avaliada em perfusão de fígado in situ A resposta hepática à insulina, no catabolismo do glicogênio estimulado pelo AMPc, foi avaliada no 2º e 5º dia de tumor e nos controles pair fed correspondentes Nestes estudos os fígados foram submetidos à perfusão com AMPc (3 ?M), na ausência ou presença de insulina (5 ?U/mL) A resposta hepática ao AMPc (3 ?M ou 9 ?M) no catabolismo do glicogênio, foi avaliada em ratos no 5º e 8º dia de tumor, nos controles pair fed correspondentes e nos controles A resposta hepática ao AMPc e ao N6-MB-AMPc no catabolismo da glicose, foi avaliada no 5º e/ou 12º dia de tumor e nos controles Nestes experimentos fígados de animais, com 24 horas de privação alimentar, foram submetidos à perfusão com glicose (2 mM), na ausência ou presença de AMPc (6 ?M) ou N6-MB-AMPc (1 ?M) Em todos os experimentos de perfusão amostras do perfusado efluente do fígado foram coletadas para determinação da produção hepática de glicose, lactato e piruvato e das taxas de glicogenólise ou glicólise Os resultados demonstraram menor (p<,5) resposta periférica à insulina nos grupos WK 5º, WK 8º e WK 12º, mas não no WK 2º, em relação aos controles, sugerindo resistência periférica à insulina já no 5º dia de tumor Quanto a resposta hepática à insulina no catabolismo do glicogênio, a insulina reduziu (p<,5) a produção de glicose e glicogenólise estimulada pelo AMPc de modo similar nos animais portadores de tumor (WK 2º e WK 5º) e nos controles pair fed, sugerindo ausência de resistência hepática à insulina nestes estágios de desenvolvimento tumoral Com relação a resposta hepática ao AMPc, no catabolismo do glicogênio, animais WK 5º e WK 8º apresentaram menor (p<,5) resposta ao AMPc (3 ?M e 9 ?M) na estimulação da produção de glicose e glicogenólise em relação aos controles pair fed e controles Os animais portadores de tumor também apresentaram menor (p<,5) resposta ao AMPc (6 ?M) (grupos WK 5º e WK 12º) e ao N6-MB-AMPc (1?M) (grupo WK 5º) na inibição do catabolismo da glicose (glicólise) em comparação aos controles A diminuição da resposta ao AMPc no catabolismo do glicogênio provavelmente não foi decorrente do menor conteúdo de glicogênio hepático, visto que também houve menor resposta ao AMPc no catabolismo da glicose quando os estoques de glicogênio do fígado foram depletados e nem do aumento da atuação da fosfodiesterase 3B (PDE3B), visto que o N6-MB-AMPc, um análogo do AMPc não degradado pela PDE3B, não teve efeito no catabolismo da glicose (glicólise) Em síntese, os resultados indicam que ratos portadores de tumor Walker-256 apresentam diminuição da resposta periférica, mas não hepática, à insulina e diminuição da resposta hepática ao AMPc já no 5º dia de desenvolvimento tumoralItem Avaliação da toxicidade reprodutiva do fungicida Propiconazol em ratosCosta, Nathália Orlandini; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Arena, Arielle CristinaResumo: O propiconazol (PROP) é um fungicida extensivamente utilizado na agricultura Há evidências de que este composto possa ter efeitos como desregulador endócrino Estudos in vitro demonstraram que o PROP tem capacidade de inibir a atividade da CYP 19 (aromatase) que converte andrógenos em estrógenos, além de antagonista do receptor de andrógeno e estrógeno Desta forma, o presente estudo avaliou a toxicidade reprodutiva do tratamento com PROP em ratos machos e fêmeas adultos Ratos Wistar, machos e fêmeas, foram divididos em três grupos e tratados diariamente, por gavage, com óleo de milho (CTR), propiconazol 4mg/kg (PROP 4) e 2mg/kg (PROP 2), do dia pós-natal (DPN) 5 ao 12 (machos) e do DPN 5 ao 95-15 ou dia lactacional (DL) 21 (fêmeas) Foram observados nas fêmeas: ganho de peso corpóreo, ciclo estral, concentração plasmática de estradiol, peso dos órgãos, histologia de útero e ovário, comportamento sexual, ganho de peso e ingesta de ração materno, comportamento materno e teste de fertilidade; enquanto que nos machos, foram observados: ganho de peso corpóreo, concentração plasmática de testosterona e estradiol, peso dos órgãos, contagem e morfologia espermática, histomorfometria testicular, comportamento copulatório e teste de preferência sexual Houve uma redução da espessura do epitélio luminal nas ratas tratadas em ambas as doses do PROP e uma diminuição do comportamento materno de limpeza dos filhotes nas ratas do grupo PROP 4 Em machos, foi observado um aumento da anormalidade de cauda dos espermatozoides, do peso da vesícula seminal e do ducto deferente, além de uma redução dos níveis de estradiol no grupo PROP 4 Entretanto, apenas o comportamento sexual foi afetado no grupo PROP 2 Os resultados sugerem que o tratamento com PROP induziu alterações em alguns parâmetros reprodutivos, o que pode estar relacionado com uma desregulação endócrinaItem Avaliação do efeito da lixisenatida sobre o crescimento tumoral e as alterações metabólicas induzidas pelo tumor Walker-256 em ratosQuintilhano, Débora Luiza; Bertolini, Gisele Lopes [Orientador]; Souza, Helenir Medri de; Bazotte, Roberto BarbosaResumo: Hipoinsulinemia e resistência insulínica têm sido observadas na caquexia do câncer Entretanto, poucos estudos têm avaliado o efeito de agentes secretagogos e sensibilizadores da insulina, como os agonistas de receptores do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1), na prevenção da caquexia do câncer O presente estudo investigou os efeitos da lixisenatida, um agonista de receptores de GLP-1, sobre o crescimento tumoral e parâmetros relacionados à caquexia-anorexia em ratos portadores de tumor Walker-256 Para tanto, os animais foram divididos nos seguintes grupos: ratos saudáveis tratados com solução salina, ratos portadores de tumor Walker-256 tratados com solução salina e ratos portadores de tumor Walker-256 tratados com lixisenatida A lixisenatida (5 µgkg-1), ou salina, foi administrada subcutaneamente, uma vez ao dia, por 6 dias, iniciando no mesmo dia da inoculação das células tumorais No 3º, 4º e 5º dias após a inoculação das células tumorais avaliou-se a ingestão alimentar No 6º dia de desenvolvimento tumoral foram avaliadas as massas corporal, tumoral, dos tecidos adiposos retroperitoneal e epididimal e dos músculos gastrocnêmio e extensor digital longo (EDL), a secreção de insulina, a resposta periférica à insulina e as concentrações plasmáticas de glicose, insulina, triacilgliceróis, lactato e ureia O tratamento com lixisenatida não alterou o crescimento tumoral e a ingestão alimentar e acentuou a perda de massa corporal em ratos portadores de tumor Walker-256 A redução da massa corporal encontrada nos ratos portadores de tumor deveu-se à perda de tecido adiposo O tratamento com lixisenatida também não foi capaz de melhorar a secreção de insulina e a resposta periférica à insulina e de prevenir o aumento das concentrações plasmáticas de triacilglicerol e lactato e a redução da glicemia e insulinemia dos ratos portadores de tumor Portanto, o tratamento com lixisenatida, além de não atenuar a caquexia, ainda promoveu perda de massa corporal nos ratos portadores de tumor Walker-256Item Avaliação dos efeitos da atrazina nanoencapsulada em comparação com sua formulação convencional em biomarcadores do peixe Prochilodus lineatusAndrade, Laura Lui de; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis [Orientador]; Fraceto, Leonardo Fernandes; Oliveira, Halley Caixeta deResumo: Nanopartículas foram desenvolvidas como sistemas de liberação para agrotóxicos, melhorando suas características e aumentando sua eficiência Com isso permitem diminuição da dosagem e frequência de aplicação, diminuindo os riscos para os organismos não-alvos A atrazina (ATZ) é um herbicida amplamente utilizado, que possui um alto potencial para contaminar o ambiente e vários estudos apontam os seus efeitos em organismos não-alvo Sistemas de liberação para a atrazina (ATZ) foram desenvolvidos a fim de minimizar sua contaminação no ambiente, como as nanocápsulas preparadas com poli (caprolactona) Contudo, para o uso seguro da ATZ nanoencapsulada estudos que investiguem sua toxicidade são de grande importância Com isso, o objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos da ATZ nanoencapsulada e comparar com os efeitos de sua formulação convencional, em diferentes concentrações e tempos de exposição, sobre biomarcadores do peixe Prochilodus lineatus Os peixes foram expostos durante 24 e 96 h a ATZ nanoencapsulada (nATZ) e a atrazina (ATZ) nas concentrações de 2 e 2 µg L-1, apenas às a nanocápsulas sem o ativo (NANO), nas quantidades correspondentes, ou apenas a água desclorada (CTR) Foram realizadas análises hematológicas (número de eritrócitos, hematócrito e hemoglobina), quantificação da glicemia e de íons plasmáticos (Na+, K+, Cl-, Ca2+ e Mg2+), da atividade branquial das enzimas Na+/K+-ATPase, H+-ATPase, Ca2+-ATPase e Anidrase Carbônica No fígado foram analisadas a ocorrência de proteínas carboniladas e de lipoperoxidação, alterações na atividade das enzimas de biotransformação CYP1A e glutationa-S-transferase, no conteúdo de glutationa, assim como alterações nas defesas enzimáticas antioxidantes catalase, superóxido dismutase e glutationa peroxidase Também foi analisada a ocorrência de danos genotóxicos e de alterações eritrocíticas nucleares em eritrócitos Os resultados mostraram que o herbicida nanoencapsulado se mostrou menos tóxico em comparação com a ATZ livre, pois não promoveu aumento na glicemia, alterações na atividade das enzimas antioxidantes, no conteúdo de glutationa, na atividade da enzima anidrase carbônica e tampouco aumento na frequência de micronúcleos e outras anormalidades eritrocíticas nucleares Contudo a exposição à nATZ, assim como à ATZ e as nanocápsulas sem o ativo, resultou em redução no conteúdo de hemoglobina, no aumento do escore de danos no DNA de eritrócitos, como também na alteração da atividade da enzima Ca2+-ATPase levando a diminuição do Ca2+ plasmático A análise integrada dos biomarcadores, por meio do cálculo do Índice Integrado de Respostas de Biomarcadores (IBR), mostrou que a exposição a ATZ promoveu alterações em um maior número de biomarcadores, seguido da ATZ nanoencapsulada e a exposição as nanocápsulas promoveu um menor número de alterações, indicando que a encapsulação do herbicida protegeu o animal dos efeitos da ATZ Assim, pode-se concluir que a nanoencapsulação da ATZ pode ser uma ferramenta para diminuir os danos desse herbicida ao meio ambienteItem Avaliação neurofuncional de ratos expostos à fluoxetina durante a gestação e lactaçãoOliveira, José Francis de; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Estanislau, Célio; Britto, Luiz Roberto Giorgetti deResumo: Durante o período gestacional e lactacional, mulheres apresentam um risco considerável a desenvolver depressão O tratamento farmacológico da depressão em mulheres grávidas é aconselhado e as drogas de escolha são os inibidores da recaptação de serotonina (ISRS), como a fluoxetina (FLX) Considerando que a serotonina modula vários processos durante o desenvolvimento do organismo, os potenciais efeitos da exposição perinatal a ISRS sobre o neurodesenvolvimento estão sendo investigados No entanto, poucos estudos tem avaliado animais expostos perinatalmente a estas drogas ao longo da vida e em ambos os sexos Neste estudo, nós avaliamos o comportamento de ratos machos e fêmeas, em duas idades (adolescentes e adultos), bem como a resposta ao estressor agudo de imobilização destes animais, após a exposição à FLX durante a gestação e amamentação Nossos resultados mostraram que a exposição à FLX diminuiu o conflito em machos e fêmeas adolescentes avaliado no teste de hipofagia induzida pela novidade; não alterou o comportamento de anedonia avaliada no teste de preferência pela sacarose; não alterou os níveis plasmáticos de corticosterona em resposta ao estressor agudo de imobilização; reduziu a ativação induzida por estressor da amígdala basolateral em ratos machos adolescentes e da amígdala medial em machos adultos Assim, concluímos que a exposição à FLX durante a gestação e amamentação leva a alterações de respostas funcionais da circuitaria neuronal de estresse de maneira dependente de gênero; bem como a alterações comportamentais dependentes da idadeItem Caracterização de treinamento físico por natação e papel das isoformas da No-Sintase na modulação da atividade glutamatérgica da área rostroventrolateral do bulbo em ratos sedentários e treinadosRaquel, Hiviny de Ataides; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Antunes, Vagner Roberto; Ceravolo, Graziela Scalianti; Michelini, Lisete Compagno [Coorientador]Resumo: O objetivo deste estudo foi caracterizar um modelo de treinamento físico para ratos, usando parâmetros bioquímicos e composição corporal, e analisar a participação do óxido nítrico (NO) na neurotransmissão glutamatérgica da área rostroventrolateral do Bulbo (RVLM) em ratos sedentários e treinados Foram utilizados dois grupos de ratos Wistar; treinados (GTr) e sedentários (Gsed), ambos com peso inicial de 22 a 25g O protocolo de treinamento consistiu de 2 sessões de natação (1 hora/dia; 5 dias/semana) Em seguida as gorduras viscerais, glândulas adrenais, músculo sóleo e coração foram removidos e pesados Ainda foram avaliados, em amostras de sangue, os níveis plasmáticos de corticosterona, lactato e glicemia Também foi estimado o índice de massa corporal dos ratos Depois da última sessão de natação foi feito teste baroreflexo com doses crescentes de fenilefrina e nitroprussiato de sódio Foram implantadas cânulas-guia direcionadas a RVLM em ratos aleatórios dos dois grupos e após 3 dias de recuperação foram implantadas cânulas na artéria e veia femoral para registro direto da pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC) Foram microinjetadas as seguintes drogas na RVLM durante o registro: L-glutamato (5nmol/1nL), Carboxy-PTIO (scavenger de NO, 1nm/1nL), Dea NONOate (doador de NO, 5nmol/1nL), Nw-Propyl-L-Arginina (inibidor da nNOS, 4nm/1nL), L-NAME (inibidor não seletivo da NOS 15nm/1nL) e 14W (inibidor da iNOS 2nm/1nL) Foi avaliada a expressão gênica da iNOS, eNOS e nNOS (por real time qPCR) Foi observado menor valor de massa corporal e gordura visceral em ratos do Gtr Já os níveis plasmáticos de corticosterona, peso relativo das glândulas adrenais e músculo sóleo permaneceram inalterados Foi observado menor nível plasmático de lactato no Gtr, logo após a natação e em repouso, e aumento da glicemia apenas após a última sessão Ainda se observou no Gtr um maior peso relativo do coração, maior ganho baroreflexo e bradicardia de repouso Antes da microinjeção de Carboxy-PTIO, Nw-Propyl-L-Arginina, L-NAME e 14W,a microinjeção de L-glutamato gerou menor variação pressórica no Gtr, mas após a microinjeção das drogas não houve diferença entre grupos A microinjeção de doador de NO causou maior aumento da PAM no Gtr Também se observou menor expressão gênica para a enzima eNOS no Gtr Nossos dados indicam validade do protocolo proposto em relação à promoção de alterações benéficas ao organismo (nos parâmetros bioquímicos e de composição corporal) e ainda parece indicar que a natação favorece o controle cardiovascular por modulação da neurotransmissão glutamatérgica da RVLM através do NOItem Co-exposição a óleo de peixe ou ácido fólico não reverte efeitos na progênie induzidos pela exposição maternal à fluoxetinaMatsumoto, Andressa Keiko; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Gomes, Marcus ViníciusResumo: O antidepressivo Fluoxetina (FLX) inibidor da recaptura de serotonina tem sido amplamente prescrito para o tratamento de algumas doenças durante gestação e lactação Apesar dos possíveis efeitos indesejáveis observados na progênie após a exposição materna à FLX, reconhece-se que o não tratamento da mãe que apresenta indicação clínica de antidepressivo também pode impactar negativamente seu bem-estar e o desenvolvimento fetal/recém-nascido O presente estudo investigou se dois suplementos já usados por mulheres grávidas, por exemplo, o ácido fólico (AF) e óleo de peixe (OP) poderiam minimizar os efeitos em ratos púberes induzidos pela exposição materna à FLX Ratos Wistar foram tratadas por gavage com FLX (5mg/kg) ou água de torneira associada ou não à AF (3 mg/kg) ou OP (1,3 g/kg) durante a gravidez e lactação No dia pós-natal 35, os filhotes machos e fêmeas foram submetidos a testes comportamentais (hipofagia induzida pela novidade e labirinto em cruz elevado) ou utilizados para quantificar os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) no hipocampo Filhotes expostos à FLX apresentaram comportamento similar a ansiedade e menores níveis hipocampais de BDNF que não foram influenciados pela co-exposição com AF ou OP A exposição à OP resultou em resposta ansiogênica, diminuição dos níveis de BDNF e comportamento alimentar Considerando que a exposição à AF aumentou BDNF e induziu hiperatividade Em conclusão, este estudo descreve dados adicionais para ajudar a compreender a neurotoxicidade da FLX no desenvolvimento e avalia a eficácia de dois suplementos para contrariar os efeitos induzidos por FLX Todavia, AF e OP não foram eficazes como empregue no presente estudo, mas é garantida a busca de alternativas para gerenciar o risco de exposição aos antidepressivos durante a gravidez e/ou lactaçãoItem Efeito cardiovascular central e periférico do ácido fólico em ratos com hipertensão sensível ao salMatsubara, Natália Kimie; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Fernandes, Karen Barros ParronResumo: A hipertensão arterial é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, tendo como uma das causas a alta ingestão de sal (NaCl) A substância cinzenta periaquedutal (PAG) é uma estrutura mesencefálica envolvida na função cardiovascular Sabendo que deficiência de ácido fólico (AF) pode levar a taxas mais elevadas de doenças vasculares, objetivo desse estudo foi investigar o efeito cardiovascular periférico e central (PAGd) do ácido fólico em animais com hipertensão sal sensível Assim, ratos Wistar foram submetidos ao protocolo de indução de hipertensão, recebendo NaCl (1,8%) por 3 dias (HYP), ou água de torneira (CTR) Ao término do protocolo, parte dos animais dos grupos HYP e CTR foram mantidos sob dieta normossódica por 1 dias (HYP+1 e CTR+1, respectivamente) e sua pressão arterial registrada No subgrupo dos animais HYP, ao final do tratamento, foi administrado intra-PAGd ácido fólico (3, 9 ou 15nmol/5nL) ou salina (5nL) para registro da pressão arterial Outro subgrupo dos animais HYP, ao final do tratamento, receberam por via intraperitoneal (ip) salina ou ácido fólico (5 ou 1 mg/Kg) por 3 dias consecutivos e foram submetidos ao estresse de restrição agudo A alta ingestão de sódio induziu aumento na pressão arterial média (PAM) (P=,2) Entretanto, não houve diferenças estatisticamente significantes na frequência cardíaca (FC) O grupo HYP+1 manteve a PAM aumentada após 1 dias de descontinuação da dieta (P=,221) A microinjeção de AF intra PAGd causou diminuição da PAM em animais hipertensos na dose 9nmol/5nL (?PAM: Tempo: P=,844; Tratamento: P=,64), e 15 nmol/5nL (?PAM: Tempo: P=,6929; Tratamento: P=,19) Da mesma forma, a administração ip de AF por 3 dias causou uma diminuição da PAM em animais hipertensos tanto na dose de 5 mg/Kg (P=,162) quanto na dose de 1 mg/Kg (P=,129) Não foram observadas alterações na resposta cardiovascular ao estresse de restrição agudo Em conclusão, o AF atenua a hipertensão sensível ao sal em ratos de maneira aguda, tanto sistemicamente quanto via PAGd, sugerindo uma possível participação do sistema nervoso central nessa hipertensão e revelando um potencial adjuvante no tratamento da hipertensãoItem Efeito da exposição à fluoxetina durante gestação e amamentação na modulação da ansiedade em ratosSilva, Andrey Salinet da; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Estanislau, Célio Roberto; Aguiar, Daniele Cristina deResumo: A caracterização da ansiedade se apresenta como uma resposta comportamental de um indivíduo diante de um conflito de adaptação em um ambiente novo ou sua tentativa de defesa em um ambiente hostil O sistema límbico se destaca na percepção, no processamento e na resposta comportamental do indivíduo O tratamento farmacológico empregado para remissão dos sintomas ocorre pela utilização de fármacos inibidores da recaptura de serotonina, entre eles, a fluoxetina No entanto, a exposição de animais à fluoxetina durante fases críticas do neurodesenvolvimento (gestação e amamentação) pode produzir efeitos duradouros, os quais podem se manifestar em diferentes idades (adolescência ou maturidade) devido a alterações nos mecanismos epigenéticos No presente trabalho, investigamos se a exposição à fluoxetina durante gestação e amamentação poderia alterar o comportamento dos filhotes em diferentes idades A exposição à fluoxetina durante a gestação e amamentação não alterou os parâmetros comportamentais nos animais submetidos ao teste de labirinto em cruz elevado, entretanto, um efeito ansiogênico foi observado no teste da interação social, sugerindo uma interferência do tratamento na modulação da ansiedade durante situações específicas na idade adulta Por outro lado, não evidenciamos efeito da exposição à fluoxetina nos níveis de corticosterona plasmática após o estresse de contenção repetido, assim como na análise do perfil global de metilação de DNA da Substância Cinzenta Periaquedutal Diante disso, nossos resultados demonstram que a exposição à fluoxetina durante as fases iniciais do neurodesenvolvimento pode interferir na modulação da ansiedade dos descendentes na idade adultaItem Efeito do infliximabe (anti-TNFα ) nas alterações metabólicas induzidas pelo tumor Walker-256Miksza, Daniele Romani; Souza, Helenir Medri de [Orientador]; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira; Lima, Fábio BessaResumo: O fator de necrose tumoral a (TNFa) é um importante mediador da caquexia e de algumas alterações metabólicas encontradas no câncer O objetivo desse estudo foi investigar o efeito do infliximabe, um anticorpo monoclonal anti-TNFa, no desenvolvimento da caquexia e em alguns parâmetros metabólicos afetados pelo tumor Walker-256 em ratos O infliximabe (,5 mg/kg) foi administrado intraperitonialmente, duas vezes ao dia, começando no dia da inoculação das células tumorais Depois de 12 dias de tratamento, avaliou-se o crescimento tumoral, alguns parâmetros de caquexia/anorexia, as concentrações de triacilglicerol, glicose, lactato e uréia no sangue, a resposta periférica à insulina, a glicólise e a neoglicogênese hepáticas A resposta periférica à insulina foi avaliada por meio do teste de tolerância a insulina e a glicólise e neoglicogênese em perfusão de fígado in situ O tratamento com infliximabe não alterou o crescimento do tumor Walker-256, porém, atenuou (p<,5) a perda de massa corpórea e preveniu (p<,5) a perda de massa do tecido adiposo retroperitonial induzidas pelo tumor Além disso, o tratamento com infliximabe tendeu a amenizar a diminuição da massa do músculo gastrocnêmio, a ingestão alimentar, a resposta periférica a insulina e a neoglicogênese hepática a partir da alanina, bem como o aumento do triacilglicerol plasmático, causados pelo tumor Entretanto, o tratamento com infliximabe não atenuou a redução da glicólise hepática e da glicemia e nem o aumento do lactato e uréia plasmáticos, induzidos pelo tumor Foi concluído que o tratamento com infliximabe melhorou algumas alterações associadas com a caquexia, tais como a redução do tecido adiposo e a perda de peso corpóreo e tendeu a amenizar outros parâmetros metabólicos afetados pelo tumor, fornecendo evidências adicionais para o papel do TNFa na patogênese das alterações metabólicas associadas ao tumor Walker-256Item Efeito do tratamento crônico com Escitalopram na função cardiovascularVeríssimo, Luiz Fernando; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Souza, Hugo Celso Dutra deResumo: Há uma conexão estabelecida entre a depressão e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares com o elevado índice de mortalidade dessas doenças Estudos têm documentado um aumento de pacientes com doença arterial coronariana concomitante com a depressão Além disso, a depressão é três vezes mais comum em pacientes cardíacos em relação à população normal Nesse sentido, o estresse parece contribuir para o aparecimento do primeiro caso de depressão, da recaída depressiva, da recorrência da depressão e da exacerbação dos sintomas depressivos O escitalopram (ESC) é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) amplamente utilizado por sua suposta segurança e melhor perfil de tolerabilidade frente aos antidepressivos tricíclicos Entretanto, ainda existem lacunas em relação aos efeitos cardiovasculares decorrentes do uso crônico de escitalopram, principalmente durante situações de estresseNo presente estudo, avaliamos a administração crônica de escitalopram por 21 dias em parâmetros cardiovasculares basais (pressão arterial média e frequência cardíaca), variabilidade da frequência cardíaca e da variabilidade da pressão sistólica , atividade do barorreflexo e nas respostas cardiovasculares durante ao estresse por restrição agudo em ratos O tratamento causou um aumento na pressão arterial média concomitante com uma diminuição da frequência cardíaca Na variabilidade da frequência cardíaca houve uma redução significativa no componente simpático e um aumento significativo no componente parassimpático, logo, o escitalopram causou um desbalanço autonômico com predominância parassimpática Já na variabilidade da pressão sanguínea, observou-se diminuição tanto no poder de baixa frequência (LF) quanto no poder de muita baixa frequência (VLF), indicando que o escitalopram causou uma diminuição da modulação simpática vascular e da autorregulação miogênica vascular O tratamento com escitalopram não modificou a atividade do barorreflexo Por outro lado, a resposta pressora gerada pelo estresse de restrição agudo diminuiu significativamente sem alterar a taquicardia Assim, o estudo nos mostrou que o tratamento crônico com escitalopram em ratos gera efeitos sobre a função cardiovascular basal, assim como durante situações aversivas, nos alertando quanto a necessidade de uma avaliação mais crítica na prescrição desse antidepressivo em pacientes que sofrem de doenças cardiovascularesItem Efeitos da exposição ao zinco no teleósteo Prochilodus lineatus : bioacumulação e alterações hematológicas, metabólicas e osmorregulatóriasCabral, Millena Terezinha; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis [Orientador]; Rocha, Juliana Delatim Simonato; Freire, Carolina Arruda de OliveiraResumo: O Zinco (Zn) é um metal essencial para os organismos vivos em quantidades traço, mas pode ser tóxico quando presente em concentrações mais elevadas Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a bioacumulação e a ocorrência de alterações hematológicas, metabólicas e osmorregulatórias no peixe neotropical Prochilodus lineatus, após exposição ao Zn Para isto, juvenis foram expostos à água contendo ,2 (Zn ,2) e 2, (Zn 2,) mg L-1 de Zn, ou apenas à água (CTR) Após 24, 96 e 168 h de exposição os peixes foram amostrados para a retirada de sangue, brânquias, fígado e rim posterior, nos quais foi feita a determinação do acúmulo de Zn O sangue também foi utilizado para as análises de hematócrito, hemoglobina e número de eritrócitos (RBC) No plasma foram medidas as concentrações de Na+, K+, Cl-, Ca2+, Mg2+ e glicose O fígado foi utilizado para quantificação do glicogênio E nas brânquias e rim posterior foram determinadas as atividades das enzimas: anidrase carbônica (AC), Na+/K+-ATPase (NKA), H+-ATPase (HATP), Ca2+-ATPase (CaATP) e Mg2+-ATPase (MgATP) Após 24 e 96 h de exposição, sangue e brânquias aumentaram significativamente a concentração de Zn em relação aos respectivos CTR O rim posterior e o fígado aumentaram significativamente a concentração de Zn no grupo Zn 2,, em relação aos seus grupos CTR, após 96 e 168 h de exposição, respectivamente O RBC dos peixes dos grupos Zn ,2 e Zn 2, foi significativamente menor do que o grupo CTR após 96 h O glicogênio hepático diminuiu significativamente no grupo Zn ,2, em relação ao CTR, após 168 h A atividade da HATP branquial e renal aumentou significativamente nos grupos Zn ,2 e 2,, após 96 h A atividade da NKA branquial diminuiu significativamente nos grupos Zn ,2 e 2, após 168 h, com consequente aumento na concentração do K+ A atividade da CaATP branquial foi significativamente maior nos peixes expostos ao Zn ,2 por 24 h, com redução significativa do Ca2+ neste tempo Após 168 h, a atividade branquial da CaATP do grupo Zn 2, e da MgATP dos grupos Zn ,2 e 2, foram significativamente menores em relação aos grupos CTR, com redução significativa do Mg2+ plasmático nestes mesmos grupos No rim posterior, a atividade da CaATP e da MgATP dos grupos Zn ,2 e 2, diminuiu significativamente após 96 h Assim, a exposição de P lineatus ao Zn, em concentrações dentro dos limites permitidos pela legislação brasileira, promoveu acúmulo do metal ao longo das 168 h de exposição, de acordo com o seguinte padrão temporal: 24 e 96 h sangue e brânquias, 96 h rim posterior, 96 e 168 h fígado Além de reduzir o número de eritrócitos, importante no transporte de gases, o Zn promoveu alterações na atividade branquial e renal de enzimas essenciais para manutenção do equilíbrio iônico e ácido-base, resultando em desajustes nas concentrações plasmáticas principalmente de K+, Ca2+ e Mg2+Item Efeitos da ingestão aguda de suco de beterraba na força muscular e variáveis fisiológicas : metabólitos de óxido nítrico, cortisol e lactato sanguíneoRibeiro, Júlio César Nóbile; Polito, Marcos Doederlein [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Buzzachera, Cosme FranklinResumo: Introdução: O desempenho físico pode ser otimizado quando associado ao treinamento resistido Desta maneira, esportes coletivos, individuais e até mesmo os com predomínio aeróbico são beneficiados pelo treino de força muscular Uma das estratégias nutricionais para melhorar o rendimento em exercícios anaeróbicos é a ingestão do suco de beterraba Contudo, a ação do suco de beterraba na performance em exercícios resistidos ainda é controversa e não há protocolos padronizados sobre a quantidade de suco a ser ingerida e tempo de espera após a ingestão do suco Objetivos: Investigar a dosagem de nitrato presente no suco de beterraba, dosar os metabólitos de óxido nitrico após sua ingestão in natura, analisar a influência do recurso ergogênico sobre a tolerância nos exercícios resistidos, supino vertical e cadeira extensora, assim como as alterações no hormônio cortisol e no marcador de intensidade lactato Métodos: O estudo procedeu em duas etapas, sendo estas: a mensuração de metabólitos de NO que contou com a coleta e análise sanguínea de 14 sujeitos e a segunda etapa participaram 13 indivíduos e estes executaram os exercícios resistidos, cadeira extensora e supino vertical e a dosagem de cortisol e lactato antes e após o exercícioForam realizadas três séries de cada exercício, iniciando-se pelo supino vertical e procedendo pela cadeira extensora, o intervalo entre séries foi de 3 minutos e o tempo de repouso entre os exercícios de 5 minutos As três séries de ambos os exercícios executados constituiram de repetições até a fadiga Resultados: Como resultado da primeira etapa do estudo, após 1h e 2 h da ingestão aguda de suco de beterraba, houve o aumento significativo de metabólitos de óxido nítrico na circulação sanguínea (P=,1) Porém, não foram constatadas diferenças significativas entre os metabólitos de NO entre 1h e 2h (P=1,) Ao analisar a segunda etapa da pesquisa, observou-se que a ingestão de suco de beterraba ocasionou um aumento significativo no número total de repetições tanto no supino vertical (P=,2) quanto na cadeira extensora(P=,6) em relação ao placebo; porém, não foram encontradas diferenças significativas nas repetições entre as séries de cada exercício Os marcadores, cortisol e o lactato, não apresentaram diferenças significativas entre a ingestão de suco de beterraba e o placebo(P=1,) Considerações Finais: A ingestão de suco de beterraba in natura de modo agudo propicia o aumento dos metabólitos de NO após 1 e 2h, assim como promove o aumento do número de repetições totais no exercício de supino vertical e cadeira extensora No entanto, não foram constatadas diferenças no número de repetições entre as séries e nas concentrações de lactato e cortisol sanguíneo Assim, conclui-se que a ingesta aguda de suco de beterraba propicia benefícios a exercícios resistidosItem Efeitos da metformina e pioglitazona, isoladas ou associadas com insulina, sobre a resistência insulínica e anormalidades metabólicas relacionadas à caquexia induzida pelo tumor Walker-256 em ratosSilva, Flaviane de Fatima; Souza, Helenir Medri de [Orientador]; Bazotte, Roberto Barbosa; Silva, Francemilson Goulart daResumo: Resistência insulínica tem sido relacionada à caquexia do câncer Entretanto, poucos estudos têm avaliado o efeito de agentes sensibilizadores da insulina na prevenção da perda de peso associada ao câncer O presente estudo investigou os efeitos da metformina e pioglitazona, isoladas ou associadas com a insulina, sobre a resistência insulínica, caquexia, crescimento tumoral e outras anormalidades metabólicas induzidas pelo tumor Walker-256 em ratos A metformina (3 ou 5 mgkg-1) ou pioglitazona (5 mgkg-1), isoladas ou associadas com insulina NPH (1, UIkg-1), foram administradas uma vez ao dia, por 12 dias, iniciando no mesmo dia da inoculação das células tumorais A resposta periférica à insulina foi avaliada por meio do teste de tolerância a insulina (ITT), a glicólise, glicogenólise e neoglicogênese em perfusão de fígado e as proteínas teciduais por western blotting Os tratamentos com metformina (3 ou 5 mgkg-1), isolado ou associado com insulina, de modo similar, não alteraram o crescimento tumoral, a perda de massa corporal, adiposa retroperitoneal e mesentérica e dos músculos gastrocnêmio e extensor digital longo e nem a anorexia dos ratos portadores de tumor A resposta periférica à insulina, o conteúdo de Akt fosforilada (p-Akt) e a relação p-Akt/Akt total no tecido adiposo retroperitoneal e mesentérico, que estão reduzidas nos ratos portadores de tumor, também não foram afetadas pelos tratamentos No fígado, os tratamentos dos ratos portadores de tumor com metformina 5 mgkg-1, isolado ou associado com insulina, não tiveram efeito sobre a inibição da glicólise e neoglicogênese e nem sobre a glicogenólise Nos experimentos com pioglitazona, devido à variação no padrão desenvolvimento tumoral, os ratos foram separados em ratos com tumores menores (17 g) ou maiores (3 g) Os tratamentos com pioglitazona, isolado ou associado com insulina não alteraram o crescimento tumoral, mas, de modo similar, preveniram parcialmente a perda de massa corporal e adiposa retroperitoneal, reduziram a resistência à insulina e a concentração de triacilgliceróis e ácidos graxos livres no sangue dos ratos portadores de tumores menores, mas não tiveram efeitos sobre a perda de massa do tecido adiposo mesentérico e músculo gastrocnêmio, anorexia, conteúdo aumentado de LHS e TNFa no tecido adiposo retroperitoneal, redução do conteúdo de p-Akt e da relação p-Akt/Akt total no tecido adiposo retroperitoneal e mesentérico desses animais Nos ratos portadores de tumores maiores, os tratamentos com pioglitazona ou pioglitazona e insulina não tiveram efeitos sobre a maioria dos parâmetros Pode ser concluído que o tratamento com metformina, isolado ou associado com insulina, não atenuou a caquexia induzida pelo tumor Walker-256, possivelmente por não melhorar a resistência à insulina e não reduzir o crescimento do tumor Já o tratamento com pioglitazona melhorou a sensibilidade periférica a insulina, possivelmente por reduzir a concentração de ácidos graxos livres no sangue, e reduziu a perda de peso corpóreo dos ratos com tumores menores, sem alterar o crescimento tumoral, sugerindo um papel da resistência à insulina no desenvolvimento da caquexia induzida pelo tumor Walker-256 Os resultados sugerem benefícios clínicos da pioglitazona na prevenção da perda de peso quando o tumor é pequeno ou em estágios menos severos de caquexiaItem Efeitos do estresse repetido e da atividade física sobre a função cardiovascular e autonômica em ratos acordadosVolpini, Vinicius Lucca; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Crestani, Carlos CesarResumo: O estresse é descrito como um fator de risco para doenças cardiovasculares, intensificando respostas simpáticas, principalmente direcionadas ao sistema cardiovascular, contribuindo para o aumento da contratilidade e frequência cardíaca A prática de exercício físico regular gera benefícios para o sistema cardiovascular e modifica a resposta cardiovascular de ratos treinados, gerando uma bradicardia de repouso Assim, nosso objetivo foi avaliar o efeito do estresse repetido sobre a função autonômica e a atividade do barorreflexo de ratos, assim como a associação prévia do treinamento físico Para isso, foi realizada a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da pressão sistólica (VPS) para avaliação da atividade do sistema nervoso autônomo no coração, e as oscilações rápidas da pressão arterial entre os batimentos, respectivamente; e a infusão de drogas vasoativas para ativação do barorreflexo Os animais foram divididos em três grupos: ratos submetidos ao estresse de restrição repetido por 1 hora durante 5 dias (GE); ratos treinados no protocolo de natação de 2 sessões (5 sessões por semana, 1 hora por dia; grupo GT), classificado como treinamento de intensidade moderada; e, animais submetidos aos dois protocolos, ou seja, foram treinados e no 4º dia antes do final do treinamento físico iniciaram o estresse repetido (GTE) Foi realizado o cateterismo da artéria e veia femoral para posterior registro da pressão arterial e administração endovenosa de drogas No presente estudo, a análise espectral da VFC e da VPS não demonstrou diferença estatística no domínio do tempo (DT) e da frequência (DF) (p>,5) entre os grupos analisados Entretanto, o estresse influenciou a atividade do barorreflexo através de um aumento na resposta bradicárdica imediatamente após o término do estresse e uma diminuição da resposta taquicárdica 3 minutos ao término do estresse de restrição (Pós3) Já o treinamento físico gerou aumento da bradicardia reflexa Além disso, a associação do treinamento físico ao estresse desencadeou uma resposta parassimpática menor imediatamente após estresse e maior atividade simpática no momento Pós3 Diante disso, nossos dados indicam que o estresse de restrição repetido modifica a atividade do barorreflexo e que o treinamento físico prévio tem papel relevante nessa modulaçãoItem Efeitos do exercício físico prévio sobre as concentrações de nitrito plasmático e tissular, e parâmetros cardiovasculares e autonômicos em ratos com parkinsonismo induzido por 6-OHDAJager, Lorena de; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Araújo, Eduardo José de Almeida; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos na substância negra pars compacta (SNPc) Além dos sinais motores, há disfunções cardiovasculares, como hipotensão arterial postural, hipotensão arterial pós-prandial e labilidade da pressão arterial Estudos mostram que o exercício físico diminui o risco de desenvolver a DP, assim como retarda sua progressão Durante o treinamento físico, há um acréscimo na produção periférica de óxido nítrico (NO), o qual modula as adaptações cardiovasculares ao exercício Contudo, nenhum estudo avaliou os efeitos do exercício sobre os níveis periféricos de NO e os seus efeitos modulatórios nas disfunções cardiovasculares de indivíduos com DP Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Londrina (nº do processo: 1965321642) Animais treinados (T) ou sedentários (S) foram submetidos a cirurgia estereotáxica para microinfusão bilateral de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) ou solução veículo (grupo Sham) Após 6 dias, os animais foram cateterizados (artéria e veia femoral) para registro dos parâmetros basais (24h após a cateterização), seguido da inibição da óxido nítrico sintase (NOS) pelo Nw-nitro-arginina-metil-ester (L-NAME, 1mg/kg – iv) A dosagem de nitrito foi realizada na aorta, coração, rim, adrenal e plasma por meio da reação colorimétrica de Griess Após 4 semanas de natação, houve bradicardia de repouso nos grupos treinados (6-OHDA T e Sham T) O NO estava aumentado na aorta do grupo 6-OHDA S e diminuído nos animais 6-OHDA T No coração, NO estava aumentado para Sham T quando comparado ao grupo sedentário e diminuído no grupo 6-OHDA T em relação aos animais 6-OHDA S e Sham T No rim, o NO estava diminuído em 6-OHDA S e Sham T quando comparados ao Sham S, e nas glândulas adrenais, houve diminuição no grupo 6-OHDA T em relação ao 6-OHDA S A administração de L-NAME promoveu menor aumento da pressão arterial média nos grupos 6-OHDA As reduções na frequência cardíaca foram melhoradas devido ao treinamento físico O grupo 6-OHDA S teve menor variância na pressão arterial sistólica, a qual não foi alterada pelo exercício Nossos dados indicam que o exercício físico não promoveu proteção em relação a diminuição de dopamina no estriado e que as alterações nas respostas ao L-NAME na pressão arterial foram decorrentes da lesão e na frequência cardíaca parecem ter sido devido ao treinamento físico Além disso, nossos dados mostram alterações no NO periférico o qual parece ser modulado diferentemente pelo exercício e o parkinsonismoItem Efeitos do surfactante polioxietileno amina (POEA) em parâmetros genéticos, bioquímicos e fisiológicos do teleósteo Prochilodus lineatusNavarro, Claudia Daniele Carvalho; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis [Orientador]; Moreira, Renata Guimarães; Zaia, Cássia Thais Bussamra VieiraResumo: O surfactante não iônico polioxietileno amina (POEA) é acrescentado em várias formulações de herbicidas à base de glifosato, que são amplamente utilizados em diversos tipos de cultura e podem contaminar os ecossistemas aquáticos Assim este trabalho foi desenvolvido em duas partes para avaliar os efeitos do POEA (i) em parâmetros bioquímicos, genéticos e fisiológicos e (ii) na resposta de estresse do peixe dulcícola neotropical Prochilodus lineatus Para realizar a primeira parte do trabalho, peixes jovens foram expostos a ,15 mgL-1 (POEA 1), ,75 mgL-1 (POEA 2) e 1,5 mgL-1 (POEA 3) de POEA ou somente a água (CTR) e após 24 h de exposição foram retiradas amostras de sangue, fígado e brânquias Em relação aos grupos CTR, os peixes expostos ao POEA 2 e POEA 3 apresentaram aumento na atividade hepática da enzima de biotransformação de fase I 7 etoxiresorufina-O-desetilase (EROD) e no conteúdo hepático do antioxidante não enzimático glutationa reduzida (GSH), enquanto que a atividade hepática da enzima de biotransformação de fase II glutationa-S-transferase (GST) se apresentou diminuída Por outro lado, os peixes do grupo POEA 1 apresentaram, no fígado, aumento na atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD) e na ocorrência de peroxidação lipídica Nos peixes expostos ao POEA 3 também foi observado um aumento na atividade hepática da enzima antioxidante glutationa peroxidase (GPx) e uma diminuição no cortisol plasmático A exposição ao POEA, em todas as concentrações avaliadas, provocou o aumento nas concentrações plasmáticas do lactato e a diminuição na atividade hepática da enzima antioxidante catalase (CAT) e também no número de eritrócitos por volume de sangue e no conteúdo de hemoglobina O teste do cometa, utilizado para a análise de danos ao DNA nos eritrócitos, mostrou que o surfactante foi genotóxico em todas as concentrações avaliadas, porém a oxidação de bases não foi o mecanismo dominante de danos observados O POEA não alterou a osmolalidade, as concentrações plasmáticas de sódio, cloreto e glicose e tampouco interferiu na atividade branquial da Na+/K+- ATPase e atividade hepática da glutationa redutase (GR) Assim conclui-se que o POEA promoveu efeitos tóxicos no peixe P lineatus provavelmente associados a um estado pró-oxidante Na segunda parte do trabalho, peixes jovens pré-expostos a ,15 mgL-1 de POEA (grupo POEA + Estresse) ou apenas à água (grupo Estresse), durante 24 h, foram submetidos ao estresse aéreo por 3 min e amostrados imediatamente (t) ou após 1, 3 e 6 h da exposição aérea (t1, t3 e t6) Simultaneamente, peixes expostos a ,15 mgL-1 de POEA (grupo POEA) ou à água (grupo Controle), durante 24 h, foram amostrados (t) ou transferidos de aquários, para serem amostrados após 1, 3 e 6 h da transferência (t1, t3 e t6) Os peixes foram amostrados para a análise de cortisol, glicose, Na+ e Cl- plasmáticos, atividade branquial da Na+/K+-ATPase e dos parâmetros hematológicos: hematócrito, hemoglobina e número de eritrócitos por mm3 de sangue (RBC) Nos peixes do grupo POEA + estresse a resposta de estresse foi inibida, visto que em t1 e t3 a concentração de cortisol plasmático foi significativamente menor em relação aos animais do grupo Estresse e em t, t1 e t3 a glicemia foi menor, em relação aos animais do grupo Estresse A atividade da Na+/K+ - ATPase e a concentração de Na+ se apresentaram diminuídas em t, tanto para os peixes do grupo Estresse quanto do grupo POEA + Estresse, quando comparados aos peixes do grupo controle Porém, para t1 somente os animais do grupo POEA + estresse apresentaram menor concentração de sódio e atividade da Na+/K+ - ATPase A concentração de cloreto permaneceu inalterada para todos os grupos e períodos avaliados Para os parâmetros hematológicos os peixes do grupo Estresse apresentaram em t aumento de RBC, hematócrito e hemoglobina, os quais retornaram em seus valores basais em t1, t3 e t6 Tanto os animais do grupo POEA quanto os do grupo POEA + Estresse apresentaram uma diminuição nos valores de RBC e hemoglobina para os quatro períodos avaliados Estes resultados indicam que o POEA reduz as concentrações plasmáticas de cortisol, atuando como desregulador endócrino e prejudicando a resposta de estresse de P lineatus Baseado no presente estudo pode-se concluir que peixes pré-expostos ao surfactante POEA não são capazes de responder a qualquer estressor adicionalItem Efeitos do tratamento com NaCl na osmorregulação e resposta de estresse do peixe Prochilodus lineatus(2011-02-23) Sabino, Thiago Santos; Martinez, Cláudia Bueno dos Reis; Martinez, Cláudia Bueno dos ReisO cloreto de sódio (NaCl) é amplamente utilizado como atenuante do efeito estressor do manejo e transporte de peixes de água doce e também como tratamento profilático no combate a ectoparasitos. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos do sal na osmorregulação resposta de estresse destes peixes. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o NaCl interfere na osmorregulação de Prochilodus lineatus e se atua como atenuante do efeito estressor. Os experimentos foram divididos em duas etapas: experimento de exposição ao NaCl e experimento de estresse agudo. Para os experimentos de exposição ao NaCl, juvenis de P. lineatus foram expostos à água, contendo 1, 5 ou 10 g.L-1 de NaCl, ou apenas à água desclorada. Após 6 ou 24h, os peixes foram anestesiados para a coleta de sangue e mortos para a retirada das brânquias e rim. As atividades das enzimas Na+/K+-ATPase de brânquias e rim e da anidrase carbônica branquial foram avaliadas. Do sangue total foram analisados o número de eritrócitos, hematócrito e conteúdo de hemoglobina, e do plasma foram analisadas as concentrações de iônicas de sódio, potássio, cloreto, glicose e a osmolaridade. Para o experimento de estresse agudo, animais previamente expostos a 5 g.L-1 de NaCl por 24 horas ou apenas à água desclorada foram submetidos ao estresse, por hipóxia e confinamento, com a utilização de uma pequena rede, através da qual ficaram suspensos fora da água por 3 minutos. Após o estresse os peixes foram divididos em 3 grupos distintos (t1, t3 e t6) e transferidos para aquários diferentes, contendo apenas água desclorada. Os peixes do grupo t1 foram amostrados 1 hora após o estresse, do grupo t3 foram amostrados 3 horas após o estresse e do grupo t6 foram amostrados 6 horas após o estresse. Um grupo de peixes, denominado de t0 foi amostrado imediatamente após o estresse. A amostragem consistiu em retirar o sangue para as análises hematológicas e de indicadores de estresse, no caso glicose e cortisol. Para o experimento de exposição ao NaCl não foram encontradas diferenças significativas entre os peixes expostos às diferentes concentrações de NaCl e os expostos somente a água desclorada em nenhum parâmetro iônico ou hematológico para ambos os tempos experimentais. A atividade da Na+/K+-ATPase branquial aumentou significativamente nos animais expostos à 10 g.L-1¬¬ de NaCl por 24h com relação aos demais. A atividade da anidrase carbônica diminuiu significativamente nos animais expostos a 1 e 5 g.L-1 de NaCl por 6 horas com relação aos demais, e aumentou significativamente nos peixes expostos a 10 g.L-1 por 24h com relação aos outros grupos. Os resultados dos experimentos de estresse agudo mostraram que o cortisol aumentou significativamente em t1 e t3 com relação aos demais tempos experimentais (t0 e t6) nos peixes estressados, com e sem exposição prévia ao NaCl. Ao comparar estes dois grupos, nos mesmos tempos experimentais, verificou-se que tanto o cortisol, como a glicemia, foram significativamente menores em t1 e t3 nos peixes previamente expostos ao NaCl. A glicose plasmática também aumentou significativamente em t1 e t3 com relação aos demais tempos experimentais nos peixes estressados, sem exposição prévia ao NaCl. Nos peixes previamente expostos ao sal a glicemia em t1 foi significativamente maior que t0 e t3. Esses resultados indicam que o NaCl não interfere nos parâmetros hematológicos e iônicos de P. lineatus em qualquer concentração testada, tanto em 6 quanto em 24h de exposição, indicando assim que o peixe mantém inalterado o equilíbrio hidro-eletrolítico. Porém, a exposição de 10 g.L-1 de NaCl, durante 24h, promove alterações na atividade das enzimas relacionadas a osmorregulação, podendo perturbar a homeostase do animal. Em exposições mais longas os resultados também mostraram que a exposição de P. lineatus a 5 g.L-1 de NaCl garante uma atenuação no efeito estressor sem prejudicar os processos de osmorregulação.Item Estudo dos efeitos da ovariectomia e papel dos estrógenos nas respostas induzidas pelos glicocorticoides na homeostase energéticaSouza, Camila Franciele de; Uchôa, Ernane Torres [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Mazzuco, Tânia Longo; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Coorientadora]Resumo: Tanto os glicocorticoides como a ovariectomia (OVX) são capazes de aumentar o apetite e o ganho de peso corporal em roedores, podendo levar a obesidade, e a reposição com estradiol e capaz de atenuar as alterações induzidas pela OVX Sabe-se que os animais obesos são mais sensíveis aos efeitos anabólicos dos glicocorticoides do que os animais magros Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da ovariectomia e o papel protetor do estradiol nas respostas induzidas ao tratamento prolongado com corticosterona ou dexametasona na homeostase energética Para isso, os ratos Wistar fêmeas (23-25 g) submetidos à cirurgia sham ou OVX, compondo grupos SHAM, OVX e OVX+E, receberam Água-ETOH ou corticosterona (15 mg/L), e água ou dexametasona (,5 µg/L) como único fluido durante 28 dias de tratamento O grupo OVX+E, desde o primeiro dia, foi tratado diariamente com estradiol (1 µg/,2 mL/rata SC) A OVX induziu o aumento do ganho de peso corporal, ingestão alimentar, glicemia após o teste de tolerância à glicose (GTT) , peso de tecido adiposo retroperitoneal e colesterol plasmático, com redução no peso do útero O tratamento com glicocorticoides foi capaz de induzir, nos animais OVX, aumento do ganho de peso corporal, ingestão alimentar, resposta glicêmica após GTT (protocolo dexametasona), peso de tecido adiposo retroperitoneal, triglicerídeos plasmáticos (protocolo corticosterona) em relação ao tratamento com água, praticamente sem efeitos no grupo SHAM O tratamento com estradiol nos animais OVX aboliu esses efeitos induzidos pelos glicocorticoides, além de diminuir o ganho de peso corporal, resposta glicêmica após GTT, o acúmulo de tecido adiposo, e aumentou o peso dos úteros, e as concentrações plasmáticas de triglicerídeos e ácidos graxos livres Esses dados demonstram que a proteção contra efeitos anabólicos induzidas pelos glicocorticoides nas fêmeas é eliminada pela OVX e o estradiol pode prevenir essas respostas, sugerindo que o estradiol tem um papel protetor nas respostas metabólicas induzidas por glicocorticoides em ratas ovariectomizadas