Efeitos do estresse repetido e da atividade física sobre a função cardiovascular e autonômica em ratos acordados

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Volpini, Vinicius Lucca

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Resumo

Resumo: O estresse é descrito como um fator de risco para doenças cardiovasculares, intensificando respostas simpáticas, principalmente direcionadas ao sistema cardiovascular, contribuindo para o aumento da contratilidade e frequência cardíaca A prática de exercício físico regular gera benefícios para o sistema cardiovascular e modifica a resposta cardiovascular de ratos treinados, gerando uma bradicardia de repouso Assim, nosso objetivo foi avaliar o efeito do estresse repetido sobre a função autonômica e a atividade do barorreflexo de ratos, assim como a associação prévia do treinamento físico Para isso, foi realizada a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da pressão sistólica (VPS) para avaliação da atividade do sistema nervoso autônomo no coração, e as oscilações rápidas da pressão arterial entre os batimentos, respectivamente; e a infusão de drogas vasoativas para ativação do barorreflexo Os animais foram divididos em três grupos: ratos submetidos ao estresse de restrição repetido por 1 hora durante 5 dias (GE); ratos treinados no protocolo de natação de 2 sessões (5 sessões por semana, 1 hora por dia; grupo GT), classificado como treinamento de intensidade moderada; e, animais submetidos aos dois protocolos, ou seja, foram treinados e no 4º dia antes do final do treinamento físico iniciaram o estresse repetido (GTE) Foi realizado o cateterismo da artéria e veia femoral para posterior registro da pressão arterial e administração endovenosa de drogas No presente estudo, a análise espectral da VFC e da VPS não demonstrou diferença estatística no domínio do tempo (DT) e da frequência (DF) (p>,5) entre os grupos analisados Entretanto, o estresse influenciou a atividade do barorreflexo através de um aumento na resposta bradicárdica imediatamente após o término do estresse e uma diminuição da resposta taquicárdica 3 minutos ao término do estresse de restrição (Pós3) Já o treinamento físico gerou aumento da bradicardia reflexa Além disso, a associação do treinamento físico ao estresse desencadeou uma resposta parassimpática menor imediatamente após estresse e maior atividade simpática no momento Pós3 Diante disso, nossos dados indicam que o estresse de restrição repetido modifica a atividade do barorreflexo e que o treinamento físico prévio tem papel relevante nessa modulação

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Palavras-chave

Sistema cardiovascular, Estresse, Treinamento físico, Cardiovascular system, Stress

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