02 - Mestrado - Ciência de Alimentos
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - Ciência de Alimentos por Assunto "Acetic acid"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Avaliação de um fermentado acético como desinfetante de alfaces (Lactuca sativa)Souza, Giovanna Cavagnari de; Oliveira, Tereza Cristina Rocha Moreira de [Orientador]; Kottwitz, Luciana Bill Mikito; Yamaguchi, Margarida Masami; Spinosa, Wilma Aparecida [Coorientador]Resumo: A maioria dos protocolos de sanificação de hortaliças utiliza cloro, que apresenta vários efeitos adversos, como liberação de compostos cancerígenos e contaminação do meio ambiente Uma alternativa para substituir o cloro seria o uso do ácido acético, devido à fácil disponibilidade na forma de vinagre e por não apresentar riscos à saúde humana O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ação do fermentado acético de álcool com 13% (m/v) de acidez total, expressa em ácido acético (vinagre triplo), para uso na sanificação de alfaces A escolha do fermentado acético de álcool é justificada por este ser um produto de baixo preço e facilmente disponível no mercado brasileiro A concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM) para Escherichia coli do fermentado acético triplo 13% (m/v) foi de ,25 e 1,5% de acidez total, respectivamente Amostras de alface artificialmente contaminadas com suspensões de 1, x 16 UFC/mL (6 log UFC/mL) de E coli e amostras de alface com contaminação de origem foram lavadas com água e imersas em solução com 1,5% (m/v) de ácido acético a partir do fermentado acético triplo, por 15 minutos Esse tempo foi eficiente para a redução significativa da contagem de E coli nas amostras artificialmente contaminadas e na contagem de coliformes totais e de E coli nas amostras com contaminação de origem Nenhuma alteração visual das folhas de alface foi observada, indicando que a concentração de 1,5% (m/v) de acidez total pode ser utilizada na sanificação da hortaliça sem prejuízo à sua aparênciaItem Produção de fermentado acético a partir de melaço de sojaMiranda, Lucas Caldeirão Rodrigues; Spinosa, Wilma Aparecida [Orientador]; Nunes, Estela de Oliveira; Castro-Gómez, Raúl Jorge Hernán; Ida, Elza Iouko [Coorientadora]Resumo: O melaço de soja é um coproduto da fabricação do concentrado protéico de soja no qual contém, majoritariamente, açúcares, dos quais a sacarose é o mais abundante Grande parte desde coproduto é utilizado para alimentação animal ou então rejeitado e, no Brasil, poucas indústrias utilizam o melaço de soja para a produção de etanol Este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização do melaço de soja para a produção de fermentado acético Foi estudado o rendimento da fermentação alcoólica em diferentes concentrações inicias de melaço de soja (2, 25 e 3ºBrix) conduzidas em condição estática ou sob agitação A máxima produção de etanol foi de 47,56 g/L para a fermentação conduzida sob agitação A partir do fermentado alcoólico de melaço de soja foi produzido o fermentado acético e acompanhado oito ciclos fermentativos (cinco de adaptação e três de produção) A acidez média dos fermentados foi de 5,7 g/L com rendimento em ácido acético (YAA), rendimento em concentração total (YCT) e produtividade média (PAA) de 65,2, 92,76% e ,33 g/L/hItem Produção simultânea de celulose e ácido acético, por bactérias de vinagres, a partir de melaço de sojaGomes, Rodrigo José; Spinosa, Wilma Aparecida [Orientador]; Rosa, Morsyleide de Freitas; Costa, Giselle Aparecida NobreResumo: O melaço de soja é um coproduto industrial, gerado após o processo de obtenção do concentrado proteico a partir do farelo desengordurado Possui mais de 5% de carboidratos, dos quais os principais são a sacarose, a estaquiose e a rafinose Devido à sua alta concentração de açúcares, o melaço pode ser utilizado como um substrato fermentativo, objetivando a obtenção de metabólitos microbianos de interesse, como o ácido acético e a celulose bacteriana, ambos sintetizados por bactérias do ácido acético Estas bactérias compreendem uma variedade de microrganismos que são utilizados na produção de vinagre, devido à elevada capacidade de oxidar o etanol a ácido acético Baseado nisto, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de bactérias do ácido acético, isoladas a partir de indústria produtora de vinagres, em sintetizar celulose e ácido acético em meio contendo melaço de soja como fonte de carbono e nitrogênio Foram isoladas cinco linhagens de bactérias capazes de produzir ácido e celulose, identificados por testes bioquímicos Para as linhagens selecionadas, foram determinados os rendimentos quanto à produção de celulose e acidez, na fermentação do melaço de soja A cepa V5 apresentou a maior produção de celulose tanto no meio Hestrin-Schramm (HS), de referência, quanto no melaço de soja Neste meio obteve-se um aumento de quase 3 na síntese do biopolímero, alcançando-se uma produção máxima de 1 g L-1 A acidez máxima obtida foi de 1,9 g 1 mL-1 de ácido acético, o que correspondeu a um rendimento de 92,6% Ao final da fermentação, os monossacarídeos frutose e glicose foram os principais carboidratos consumidos, não havendo consumo dos oligossacarídeos rafinose e estaquiose As membranas de celulose produzidas no meio base de melaço de soja e no meio HS, por cada microrganismo, foram caracterizadas quanto a cristalinidade, termogravimetria, estrutura química, capacidade de retenção de água e taxa de reidratação Houve diferença na taxa de produção e nas características hidrofílicas das membranas tanto entre os microrganismos produtores quanto entre os substratos utilizados, possivelmente por diferenças estruturais da celulose produzida em cada meio e por cada microrganismo Os resultados obtidos demonstram que o melaço de soja pode representar uma interessante alternativa aos meios de cultura convencionais, podendo obter-se maiores rendimentos de produção do que aqueles obtidos no meio padrão para a síntese de celulose