02 - Mestrado - Ciências Biológicas
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências Biológicas por Assunto "Alimentos"
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Item Ecologia trófica e áreas de alimentação de Chelonia mydas (Linnaeus, 1758), no litoral do Paraná, BrasilGama, Luciana Rolinski; Teixeira, Gustavo Monteiro [Orientador]; Bugoni, Leandro; Jerep, Fernando Camargo; Domit, Camila [Coorientadora]Resumo: As pradarias de fanerógamas marinhas são habitat berçário para diversas espécies marinhas, indicadoras da saúde do ambiente, e importantes para a manutenção da produtividade primária dos estuários e baías Além disso, participam da ciclagem dos nutrientes e retiram contaminantes da coluna d’água, transferindo energia e também poluentes para níveis tróficos superiores Distribuem-se globalmente, exceto na Antártica e três gêneros são descritos: Halodule, Halophila e Ruppia Halodule é a mais frequente e, no Brasil, sua distribuição se dá desde a costa norte até o litoral paranaense No Paraná, a espécie Halodule wrightii é encontrada em diversas planícies de maré e sua porcentagem de cobertura foi avaliada na área próxima a Ilha Rasa (1km2); no Saco do Limoeiro (,18km2), na Ilha do Mel; e no Baixio do Perigo (,18km2) Duas amostragens foram realizadas em cada uma das três áreas, durante as estações de verão e de inverno, durante um ano Para estas, dois métodos foram utilizados: o método dos quadrantes, no qual 3 quadrantes de 1 m2 foram aleatorizados por amostragem visando avaliar a porcentagem de cobertura da fanerógama marinha e de macroalgas associadas; e o método de transecções lineares, no qual a análise qualitativa foi realizada Para avaliar a relação consumo-abundância dos recursos alimentares, o índice de eletividade de Jacobs (D) foi aplicado No verão, a porcentagem de cobertura foi significativamente maior do que no inverno A Ilha Rasa abriga a maior planície de maré em área, apresentando os maiores valores de cobertura, de quadrantes que continham fanerógamas e de área em m2 com fanerógama As macroalgas associadas às pradarias de fanerógama marinha foram avaliadas quanto a abundância e identificadas como Ulva sp, Gracilaria domingensis e Acanthophora sp G domingensis foi a macroalga menos disponível nas três áreas analisadas, ao passo que Acanthophora sp foi a mais abundante no Saco do Limoeiro; e Ulva sp a mais abundante no Baixio do Perigo, o qual recebe diretamente os impactos portuários, situando-se em uma região eutrofizada Os resultados do índice de eletividade mostram que o litoral do Paraná apresenta itens alimentares que são preferidos pelas tartaruga-verde em determinada estação, o que evidencia a capacidade de suporte das planícies de maré fornecerem recurso alimentar para as tartarugas-verde ao longo do ano, além da importância em manter os parâmetros naturais físico, químicos e biológicos das planícies de maré e monitoramentos contínuos destas áreas, visando sua conservação e avaliação dos impactos antrópicos sobre as mesmasItem Helmintofauna e dieta de Spheniscus magellanicus (Forster, 1781) (Aves, Sphenisciformes) no litoral sul do BrasilPaula, Angélica Alves de; Souza, Ângela Tereza Silva e [Orientador]; Knoff, Marcelo; Teixeira, Gustavo Monteiro; Ott, Paulo Henrique [Coorientador]Resumo: Conhecida popularmente como pinguim-de-Magalhães, Spheniscus magellanicus, se reproduz na Argentina, Chile e Ilhas Malvinas e, após, jovens e adultos migram para o norte, alcançando o litoral brasileiro Grande número de indivíduos, a maioria jovens, chega ao Brasil, principalmente no inverno, em busca de alimento A principal presa consumida por S magellanicus durante a migração, no litoral brasileiro, são os cefalópodes Por outro lado, no norte da patagônia Argentina, em período reprodutivo, os peixes constituem o item mais consumido, sendo Eugraulis anchoita a principal espécie ingerida A helmintofauna gastrointestinal de S magellanicus, nesta localidade, é constituída por cinco espécies: os nematoides, Cosmocephalus obvelatus e Contracaecum pelagicum, o acantocéfalo Corynosoma sp, o cestoide Tetrabothrius lutzi e o digenético Cardiocephaloides physalis No Brasil, com exceção de C obvelatus, foram registradas todas as citadas na Argentina, além dos digenéticos Mesostephanus odhneri, Stephanoprora uruguayense, Ascocotyle (Phagicola) longa e Ascocotyle (P) sp No entanto, pouca atenção tem sido dada à relação parasita-hospedeiro Sendo assim, objetivou-se avaliar a composição e a estrutura da comunidade componente de helmintos do trato gastrointestinal, bem como, a dieta de S magellanicus, frente à maturidade e à condição corporal, visando analisar a relação do parasitismo com as presas consumidas durante a migração pela costa sul do Brasil Para tanto, foram examinados tratos gastrointestinais de pinguins-de-Magalhães, encontrados nas praias do litoral do Rio Grande do Sul durante os meses de junho, julho e agosto, em 213 e 214 Os helmintos foram coletados, processados rotineiramente e identificados até o menor nível taxonômico possível Para cada espécie parasita, foram calculados e comparados estatisticamente os índices populacionais obtidos, tanto para jovens quanto para adultos, frente à condição corporal dos hospedeiros A fim de analisar a composição das comunidades componentes de jovens e adultos, em diferentes condições corporais, foram listadas as espécies e, para avaliação da estrutura das comunidades calculou-se a riqueza, a abundância e os índices de diversidade de Brilloiun e dominância de Berger-Parker Os itens alimentares foram separados e identificados ao menor nível taxonômico possível, e as frequências relativas de ocorrência (FO%) foram calculadas e comparadas Foram analisados 63 pinguins-de-Magalhães, destes, 42 eram jovens, sendo 32 magros e dez com boa condição corporal, e 21 eram adultos, sendo dez magros e 11 em boa condição A composição da comunidade componente de helmintos do trato gastrointestinal dos pinguins jovens foi similar à dos adultos, com seis espécies em comum Duas outras espécies, consideradas raras pelos baixos valores dos índices populacionais, foram encontradas somente em pinguins jovens magros No entanto, a estrutura dessas comunidades componentes diferiu Os indivíduos magros, tanto jovens quanto adultos, apresentaram-se mais abundantemente parasitados A dieta do pinguim-de-Magalhães foi constituída principalmente por peixes e cefalópodes, sendo as espécies com maior valor de FO% a anchova, E anchoita, e a lula, Doryteuthis sanpaulensis Os resultados, bem como a metodologia detalhada, são apresentados e discutidos no artigo intitulado “Relação da dieta e do parasitismo gastrointestinal com a condição corporal e a maturidade de pinguins-de-Magalhães, Spheniscus magellanicus (Forster, 1781) em período migratório no sul do Brasil”Item Influência do nicho trófico na coexistência de duas espécies simpátricas de morcegos frugívorosSartore, Eduardo Ribeiro; Reis, Nelio Roberto dos [Orientador]; Mello, Marco Aurélio Ribeiro de; Bianchini, EdmilsonResumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a quantidade de alimento ingerida por Carollia perspicillata e Sturnira lilium e sua relação com a disponibilidade, além de analisar sobreposição trófica e como partilham os recursos; foi ainda amparado pelas seguintes questões: (1) há correlação entre alimento ingerido e disponível? (2) Há diferença na proporção de alimento ingerido em relação ao disponível assim como na quantidade de alimento consumido por cada espécie? O estudo foi conduzido no Parque Estadual Mata dos Godoy (23º26’53’’S, 51º15’21’’W), um fragmento florestal de 68 ha localizado ao norte do estado do Paraná, sul do Brasil Foram estabelecidos quatro pontos de amostragem, durante quatro noites mensais e com quatro redes de neblina por noite durante seis horas após o anoitecer Foi feita a mensuração da biomassa disponível de nove espécies de Piper e sete espécies de Solanum, assim como a biomassa consumida por C perspicillata e S lilium Houve correlação positiva entre a biomassa consumida pelas duas espécies e a disponível de Piper e Solanum A proporção do consumido pelo disponível apenas demonstrou diferença significativa para S lilium entre os dois gêneros, sendo maior em Solanum A quantidade de biomassa consumida foi diferente apenas para P umbellatum e P glabratum Conclui-se que a disponibilidade de recursos tróficos e a quantidade que é consumido pelos indivíduos possivelmente permitem que ocorra a coexistência das duas espécies de morcegos estudadas, sendo que neste estudo, de forma geral, a diferença entre ambas reside no fato de que C perspicillata consome majoritariamente duas espécies de Piper e S lilium consome outras duas de mesmo gênero além de maior variedade de frutos de Solanum