02 - Mestrado - Ciências Biológicas
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências Biológicas por Assunto "Acclimatization (Plants)"
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Item Morfoanatomia e ecofisiologia de mudas aclimatadas em viveiro de três espécies arbóreas de floresta estacional semidecidual utilizadas em reflorestamentosMazzanatti, Thaís; Bianchini, Edmilson [Orientador]; Zucareli, Valdir; Moreira, Renata StolfResumo: A Mata Atlântica é o bioma mais ameaçado do Brasil e apresenta alta prioridade de conservação O plantio de árvores em áreas degradadas pode ter grande potencial na recuperação florestal e, assim, contribuir para a conservação da biodiversidade deste bioma Neste contexto, destaca-se a importância da produção de mudas de qualidade, pois aumentam a chance de sobrevivência e a capacidade das mesmas de resistir às condições adversas no campo Quando as plantas são expostas às alterações nas condições do ambiente, a maioria delas é capaz, em maior ou menor grau, de se aclimatar à mudança ocorrida, isto porque a aclimatação promove alterações fisiológicas, anatômicas e morfológicas Objetivou-se avaliar as respostas de trocas gasosas foliares, morfológicas, anatômicas e os índices de qualidade de mudas ao processo de aclimatação, implementado por viveiristas, de três espécies arbóreas utilizadas em reflorestamentos de Floresta Estacional Semidecidual As mudas de Aegiphila integrifolia (Jacq) Moldenke, Guazuma ulmifolia Lam e Heliocarpus popayanensis Kunth, selecionadas para este experimento, foram cultivadas em dois setores de um viveiro: setor de crescimento, sob 4% de densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (sombreado) e a sol pleno (aclimatado), durante 168 dias Com a aclimatação, as mudas de H popayanensis apresentaram aumentos da assimilação líquida de CO2 (Amax) e da eficiência do uso da água (EUA) e redução na condutância estomática (gs) e na taxa de transpiração (E) As folhas desenvolvidas de H popayanensis, durante a aclimatação, expandiram-se menos, com parênquimas clorofilianos mais espessos e houve redução da área foliar específica (AFE) O índice de qualidade de Dickson (IQD), a relação altura/diâmetro do colo (RAD) e a relação da massa de matéria seca da parte aérea/massa de matéria seca das raízes (RPAR) indicaram qualidade superior nas mudas aclimatadas desta espécie Sob sol pleno, as folhas formadas de G ulmifolia desenvolveram-se menos e houve espessamento do parênquima paliçádico e maior densidade estomática; estas folhas apresentaram aumentos na gs e na E, mas a Amax não diferiu, em relação ao sombreamento A RPAR indicou qualidade superior nas mudas aclimatadas de G ulmifolia, entretanto, a RAD e o IQD, sugeriram o oposto Durante a aclimatação, as folhas de A integrifolia desenvolveram-se com características típicas de folhas de sol, como redução da AFE, maior espessura do limbo foliar, devido ao desenvolvimento dos parênquimas clorofilianos e maior densidade estomática Elas apresentaram aumentos na Amax, gs e na E Nesta espécie, pelos índices RAD e RPAR, não foi possível estimar a qualidade das mudas aclimatadas e não aclimatadas Entretanto, o IQD indicou que a aclimatação diminuiu a qualidade das mudas de A integrifolia A análise dos resultados obtidos evidenciou que as mudas das três espécies, após a transferência da condição sombreada para o setor de rustificação do viveiro, foram capazes de se aclimatar à alta irradiância apresentando diferentes respostas em relação aos parâmetros analisados Quando submetidas à aclimatação, de fato, as mudas destas espécies apresentaram características de rusticidade, especialmente nas folhas, que podem favorecê-las na fase inicial de estabelecimento em campo Entretanto, para as espécies nativas estudadas, os índices de qualidade utilizados foram inadequados para expressar a maior rusticidade (qualidade) das mudas aclimatadasItem Morfoanatomia e ecofisiologia de mudas de três espécies arbóreas de floresta estacional semidecidual aclimatadas em viveiroCalzavara, Anderson Kikuchi; Pimenta, José Antonio [Orientador]; Oliveira, Halley Caixeta de; Oliveira, Rafael Silva; Medri, Moacyr Eurípedes [Coorientador]Resumo: Áreas desflorestadas são caracterizadas por maiores intensidades luminosas, temperaturas do ar e do solo e déficit de pressão de vapor de água, além de grandes flutuações sazonais no potencial de água do solo Para o reflorestamento destas áreas utilizando-se de mudas, é necessário, antes, submetê-las ao processo de aclimatação, que favorecerá seu estabelecimento, crescimento e desenvolvimento no local de plantio, sob condições mais sujeitas a estresses Algumas espécies de plantas, na fase de muda, são muito vulneráveis, porém, possuem alta capacidade de aclimatação, refletida por alterações fisiológicas, anatômicas e morfológicas, sejam elas em folhas, caules ou raízes Este estudo teve como objetivo verificar a influência do processo de aclimatação implementado em viveiros sobre a rusticidade de mudas, a partir de avaliações de trocas gasosas foliares, anatomia e morfologia de três espécies utilizadas em reflorestamentos de Floresta Estacional Semidecidual: Ceiba speciosa (ASt-Hil) Ravenna (Malvaceae), Croton floribundus Spreng (Euphorbiaceae) e Cecropia pachystachya Trécul (Urticaceae) As mudas foram cultivadas, durante 168 dias, em dois setores de um viveiro: setor de crescimento (4% de densidade de fluxo de fótons fotossintéticos total) e de aclimatação (sol pleno) Utilizando-se de índices que relacionam parâmetros morfológicos foi estimada a qualidade das mudas Com a aclimatação, as mudas de C speciosa desenvolveram folhas menores, com parênquimas clorofilianos mais espessos, e apresentaram aumentos da fotossíntese (Amax), da condutância estomática (gs) e da transpiração (E) A menor razão altura/diâmetro do colo (RAD), decorrente do espessamento do colo induzido pela aclimatação, indicou maior qualidade nas mudas de C speciosa aclimatadas Nas mudas de C floribundus, sob sol pleno, as folhas expandiram-se menos e houve redução da área foliar específica (AFE) e aumentos da densidade estomática e da espessura do parênquima paliçádico As variáveis de trocas gasosas não diferiram em relação ao controle Nesta espécie, pelos índices de qualidade, não foi possível estimar qualidade superior das mudas em nenhum dos tratamentos C pachystachya foi a espécie que mais sofreu influência da aclimatação As folhas menores, mais espessas, com menor AFE e maior densidade estomática das mudas em aclimatação apresentaram maiores Amax e E A RAD e a razão massa seca da parte aérea/raiz indicaram que a aclimatação aumentou a qualidade das mudas de C pachystachya As mudas das três espécies, mediante a transferência do setor sombreado para pleno sol, foram capazes de se aclimatar ao novo ambiente de luz De fato, quando submetidas à aclimatação, as mudas adquiriram características de rusticidade, principalmente relacionadas à anatomia foliar, que devem favorecê-las na fase de estabelecimento, após o plantio Em C speciosa e C pachystachya, a utilização de índices auxiliou parcialmente no prognóstico da qualidade das mudas, enquanto em C floribundus, os índices não sofreram alterações com a aclimatação das mudas