02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação por Assunto "Aptidão física"
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Item Efetividade de uma cartilha para incentivo à atividade física, aplicada por abordagens autoinstrucional e orientada, sobre variáveis comportamentais, de saúde e aptidão física de pessoas idosas da atenção primária à saúde(2025-10-24) Santos, Adriana Pereira dos; Teixeira, Denilson de Castro; Safons, Marisete Peralta; Oliveira, Márcio Rogério deA prática de atividade física é amplamente reconhecida como benéfica para a promoção da saúde em pessoas idosas. A educação em saúde, promovida por meio de cartilha educativa com abordagem metodológica autoinstrucional e acompanhamento profissional, pode favorecer que idosos atendidos na atenção primária à saúde tornem-se mais fisicamente ativos. Nesse contexto, esta dissertação teve como objetivo investigar se o uso de uma cartilha educativa voltada à orientação para um estilo de vida mais ativo, combinando abordagens autoinstrucional e orientada, contribui para ampliar o conhecimento sobre os benefícios desse estilo de vida e para melhorar indicadores de saúde e aptidão física de idosos atendidos na atenção primária à saúde (APS). Participaram do estudo 75 idosos de ambos os sexos, fisicamente independentes, recrutados em uma Unidade Básica de Saúde do município de Prado Ferreira-PR, em um ensaio clínico randomizado. Os participantes foram alocados aleatoriamente em dois grupos de intervenção: o grupo que utilizou a cartilha de forma autoinstrucional (AUT) e o grupo que utilizou a cartilha com orientação de uma fisioterapeuta (ORI). As intervenções tiveram duração de 12 semanas e foram conduzidas em quatro etapas: avaliações iniciais, randomização, intervenções e reavaliações. Os dados foram coletados por meio de avaliações que mensuraram percepções dos idosos sobre as contribuições da cartilha à saúde, além de variáveis relacionadas à cognição, fragilidade, sintomas depressivos, aptidão física, nível de atividade física e comportamento sedentário. Os resultados indicaram que ambos os grupos avaliaram positivamente o material educativo; contudo, o grupo ORI relatou maior aquisição de conhecimentos sobre a prática de atividade física em comparação ao grupo AUT (60% versus 4%), mais benefícios na saúde mental (17% versus 0%) e maior redução de dores (23% versus 0%). Além disso, ambos os grupos apresentaram melhorias na cognição (p=0,020), redução nos escores de fragilidade física (p=0,049) e melhor desempenho físico em todos os testes aplicados (p<0,05). Embora ambos os grupos tenham apresentado progressos na aptidão física após as intervenções, o grupo ORI obteve desempenho superior no teste Timed Up and Go (TUG) (ORI: pré=11,6±3; pós=9,8±2,3; AUT: pré=11,1±7,7; pós=10,7±8,2; p=0,010). Concluímos que os idosos participantes avaliaram positivamente a cartilha educativa para a promoção de uma vida mais fisicamente ativa. O uso da cartilha, tanto pelo método autoinstrucional quanto orientado, contribuiu para a melhora nos indicadores de saúde e aptidão física, sendo que algumas variáveis apresentaram vantagens específicas para a abordagem orientadaItem Londrina ADL protocol (LAP) : reprodutibilidade, validade e valores de referência em adultos fisicamente independentes com 50 anos ou maisPaes, Thaís Rebeca; Hernandes, Nidia Aparecida [Orientador]; Probst, Vanessa Suziane; Teixeira, Denilson de CastroResumo: Introdução: É de suma importância avaliar as atividades de vida diária (AVDs) em adultos mais velhos, porém não há na literatura protocolos que avaliam as AVDs de forma objetiva e que seja padronizado Objetivo: Verificar a reprodutibilidade de um novo protocolo, o Londrina ADL Protocol (LAP), e investigar a sua validade em indivíduos fisicamente independentes com 5 anos ou mais Além disso, estabelecer uma equação para predizer valores de referência para o LAP nesta população Métodos: Noventa e três indivíduos fisicamente independentes com 5 anos ou mais tiveram sua capacidade de realizar AVDs avaliada pelo tempo despendido para realizar o LAP (protocolo composto por 5 atividades que mimetizam AVDs as quais envolvem membros superiores e inferiores realizadas em forma de circuito) O protocolo foi realizado duas vezes, a fim de se verificar a sua reprodutibilidade O teste de caminhada de seis minutos (TC6min), que avalia a capacidade funcional de exercício, foi utilizado como critério para a validação do LAP Um modelo de regressão linear foi construído, incluindo-se variáveis demográficas e antropométricas (gênero, idade, peso e altura) que se correlacionaram com o LAP, a fim de se estabelecer uma equação para predição de valores de referência do protocolo Outras avaliações foram: função pulmonar (espirometria), número de passos (pedômetro), capacidade funcional e física (3-second chair stand test, 6-minute pegboard and ring test, timed up and go, one leg balance test), independência na vida diária e estado mental (questionários) Resultados: Em geral, o LAP foi reprodutível (CCI=,91) A diferença entre o primeiro e o segundo LAP foi de 5,3% O LAP foi válido para avaliar as AVDs nos indivíduos estudados, apresentando correlação moderada com o TC6min (r=-,46) O tempo gasto para realizar o LAP se correlacionou com idade (r=,45), mas não com peso (r=-,17) e altura (r=-,17) Um modelo de regressão linear múltipla incluindo gênero e idade mostrou que idade foi o único determinante do LAP, explicando 21% de sua variabilidade (P<,1) A equação de referência estabelecida foi: LAPpred(seg)=135,618+(3,12*idade [anos]) Conclusão: O LAP mostrou-se reprodutível e válido para avaliar AVDs em indivíduos fisicamente independentes com 5 anos ou mais Uma equação de referência para o LAP foi estabelecida, incluindo como variável independente apenas a idade (r2=,21), permitindo uma melhor interpretação dos resultados quando o protocolo for utilizado na prática profissional