02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação

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    Análise da preensão, tração dos membros superiores e força de reação ao solo na tarefa de subir no ônibus em idosos com e sem doença de Parkinson
    Miri, Andressa Leticia; Santos, Suhaila Mahmoud Smaili [Orientador]; Oliveira, Márcio Rogério de; Lavado, Edson Lopes
    Resumo: Introdução: A redução da força muscular pode levar a dificuldades na realização de tarefas funcionais Subir no ônibus em países em desenvolvimento é um desafio para idosos e para indivíduos acometidos por doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson (DP) Objetivo: Analisar a força da preensão e tração dos membros superiores e a força de reação ao solo (FRS) na tarefa de subir no ônibus, nas condições de simples tarefa (ST) e dupla tarefa (DT), em indivíduos com e sem DP Métodos: Estudo caso-controle, constituído por 31 indivíduos com DP (GDP), entre estadiamento de 1 a 3 na escala de Hoehn e Yahr e 3 idosos saudáveis (GIS), pareados por idade e sexo A avaliação foi realizada utilizando o protótipo de um ônibus: a força da preensão e tração dos membros superiores foi medida por meio de dinamômetros instalados nos corrimãos e a FRS pela plataforma de força acoplada ao primeiro degrau, todos medidos em kgf O tempo de execução das tarefas foi cronometrado (s) e as medidas foram realizadas na ST e DT Na análise estatística, foram feitas comparações entre o GPD e GIS, entre as condições de ST e DT, além de uma subanálise entre os participantes caidores, de acordo com o ponto de corte da Escala de Eficácia de Quedas Resultados: Na comparação intergrupo, a força máxima à direita foi significantemente menor no GDP, tanto na preensão (3,43 vs 36,62, P=,2), quanto na tração (1,77 vs 12,81, P=,3) Nas tarefas, a força de tração esquerda foi a mais exigida no GDP, tanto na ST (6,35 vs 4,76, P<,1), quanto na DT (6,32 vs 5,2, P<,1), representando aproximadamente 93% da contração voluntária máxima esquerda nas tarefas O tempo de execução foi maior no GDP para ST (6,14 vs 4, 67, P<,1) e DT (6,8 vs 4,81, P<,1), além disso, o GDP tem maior preocupação em cair em relação ao controle (34,74 vs 24,77, P<1), 72% dos participantes consideram-se caidores, destes 61% fazem parte do GDP Não houve diferenças estatisticamente significantes quando comparado a ST e a DT, e a FRS na comparação intergrupo Conclusão: Entrar no ônibus é uma tarefa complexa para indivíduos com DP, pois eles demoram mais tempo, apresentam menor força muscular e maior dispêndio funcional, tanto na ST quanto na DT Este fato requer maior atenção por parte dos profissionais de saúde envolvidos no tratamento dessa população, assim como no desenvolvimento de políticas públicas efetivas que garantam maior independência e condições de participação social para essa população
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    Aplicabilidade, reprodutibilidade e desempenho no teste de caminhada de 6 minutos na alta hospitalar de indivíduos queimados
    Kakitsuka, Emely Emi; Hernandes, Nidia Aparecida [Orientador]; Probst, Vanessa Suziane; Okamura, Larissa Araújo de Castro
    Resumo: Introdução: A capacidade funcional de exercício, desfecho importante no processo de reabilitação física do paciente queimado, pode ser avaliada pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6min) Apesar de ser amplamente utilizado em diversas populações, não há evidências sobre a aplicabilidade do TC6min na população vítima de queimaduras Objetivos: Verificar a aplicabilidade do TC6min, bem como sua reprodutibilidade em indivíduos queimados e analisar o desempenho dos mesmos neste teste no momento da alta hospitalar Métodos: Foi realizado um estudo transversal, em indivíduos com queimaduras, no momento da alta hospitalar Todos realizaram dois TC6min de acordo com a padronização internacional Foram registradas as seguintes variáveis: distância total percorrida, frequência cardíaca, pressão arterial, saturação periférica de oxigênio, sintomas de dispneia e fadiga de membros inferiores, queixas e dificuldades relatadas pelos participantes, antes e após cada teste Adicionalmente, informações sobre história clínica e dados antropométricos foram registrados Resultados: Cem indivíduos foram avaliados, 7 homens, idade: 36 [26-48]anos, índice de massa corporal (IMC): 25 [22-29]kg/m2 e porcentagem da superfície corporal queimada (SCQ): 1 [6-18]% Houve excelente concordância da distância percorrida nos dois TC6min (CCI=,97) Entretanto, 73% dos indivíduos avaliados apresentaram melhor desempenho no segundo teste, tendo um aumento médio de 23 [-9-47]m ou 5 [-2-1]% (P=,1); o tempo de recuperação das variáveis fisiológicas (frequência cardíaca, pressão arterial, saturação periférica de oxigênio) e sintomatológicas (dor, fadiga e dispneia) entre os testes foi de 16 [11-26]minutos Quanto à reprodutibilidade das demais vaiáveis, houve concordância nas variações de Borg dispneia e fadiga (CCI=,85 e ,83, respectivamente) Quando o melhor teste foi considerado, verificou-se que a distância percorrida foi de 488 [396-718] m (ou 8 [65-92]% predito), sendo que 51% dos indivíduos apresentaram limitação da capacidade de exercício, ou seja, abaixo do limite inferior da normalidade Quando os indivíduos foram agrupados de acordo com o acometimento dos membros inferiores em: sem queimaduras, apenas com área queimada, apenas com área doadora, com queimadura e presença de área doadora; o grupo sem queimaduras em membros inferiores apresentou melhor desempenho no TC6min (P<,1) em comparação aos demais grupos Por fim, todos os indivíduos concluíram os dois testes e apenas três necessitaram realizar pausas durante algum teste Conclusão: O TC6min é aplicável, bem tolerado e reprodutível no momento da alta hospitalar em indivíduos queimados Entretanto, deve-se considerar que a maioria apresentou maior distância percorrida no segundo teste Além disso, observou-se que, no geral, esses indivíduos apresentaram redução da capacidade funcional de exercício, o que reforça a necessidade de reabilitação física precoce para evitar ou atenuar a limitação funcional dessa população
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    Perfil de atividade física na vida diária e seus fatores determinantes em pacientes com doença intersticial pulmonar
    Silva, Humberto; Camillo, Carlos Augusto Marçal [Orientador]; Carvalho, Celso Ricardo Fernandes; Pitta, Fábio de Oliveira
    Resumo: Introdução: Os fatores que podem influenciar a atividade física de vida diária (AFVD), não foram totalmente investigadas em pacientes com doença intersticial pulmonar (DIP) Objetivos: Esta Dissertação de mestrado teve como objetivo caracterizar a AFVD e investigar a relação entre a AFVD e outros desfechos (capacidade de exercício, função pulmonar, sono) em pacientes com DIP Além disso, investigar os eventuais fatores determinantes da AFVD nessa população Métodos: Foram recrutados pacientes com diagnóstico de DIP e indivíduos aparentemente saudáveis (grupo controle) Os indivíduos foram submetidos à avaliação da função pulmonar, capacidade de exercício, força muscular respiratória e periférica, atividade física, sono, dispneia e qualidade de vida relacionada à saúde AFVD e medidas de sono foram avaliadas usando um monitor de atividade (Actigraph®, wGT3x-BT) em sua cintura por seis dias consecutivos, durante 24 horas Resultados: Em comparação ao grupo controle, os pacientes com DIP apresentaram menor número de passos (555 ± 289 vs 8159 ± 3283 passos / dia, p = ,2), menor tempo gasto em atividade moderada a vigorosa (8 - 16 ] vs 3 [15 - 47] min / dia, p <,1) e menor tempo na postura em pé (29 ± 87 vs 392 ± 65 min, p = ,3), e mais tempo gasto na posição deitada (288 ± 91 vs 197 ± 66 min, p = ,3) Além disso, os pacientes apresentaram duração significativamente maior do tempo de sono durante o dia (56 ± 18 vs 6 ± 19 min, p = ,1) Os modelos de regressão identificaram a função pulmonar (capacidade de difusão do monóxido de carbono, DLCO) e a duração do sono à noite e durante o dia para explicar parcialmente os passos diários, o tempo em atividades leves e o tempo em atividades moderadas a vigorosas (,26
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    Impacto da atividade física e esporte nos sintomas dos períodos menstrual e pré-menstrual
    Lima-Trostdorf, Talitha Allegretti de; Macedo, Christiane de Souza Guerino [Orientador]; Oliveira, Josiane Marques Felcar Piaie de; Moreira, Eliane Hilberath
    Resumo: Introdução: Os períodos menstrual e pré-menstrual geralmente vem acompanhados de sintomas que podem atrapalhar as atividades de vida diária e o desempenho físico Entre estes sintomas estão a irritabilidade, cefaleia, alterações de humor e de sono, desânimo e outros Objetivo: Estabelecer as diferenças de sintomas fisicos e mentais em mulheres sedentárias, ativas e atletas nos períodos menstrual e pré-menstrual Métodos: Este é um estudo transversal, desenvolvido com questionário online respondido por mulheres saudáveis, de 18 a 35 anos, sedentárias, ativas e atletas, que não fizessem uso de anticoncepcional de forma contínua Resultados: Das 227 mulheres (77 sedentárias, 9 ativas e 6 atletas) 72,3% tinham ciclo menstrual regular e em 56,4% com duração média 28 dias No período menstrual, as atletas apresentram menores sintomas quando comparadas às sedentárias para cefaleia (p=,2), dor cervical e em ombros (p<,1) e sono (p<,1); preocupação (p=,4), tristeza (p<,1), choro (p=,1), agitação (p=,4), impacto nas AVDs e treinos (p<,1) As mulheres ativas apresentaram menores sintomas que as sedentárias para preocupação (p=,4) e impacto nos treinos (p<,1) Ainda, as atletas apresentaram menores sintomas do que as ativas para dor cervical e em ombros (p<,1), tristeza (p<,1) e choro (p=,1) Para o período pré-menstrual, as atletas estabeleceram menores sintomas do que as sedentárias de cefaleia (p=,1), dor cervical e ombros (p=,4), dificuldade de concentração (p=,4), sono (p=,1), desânimo (p=,2), tristeza (p<,1), choro (p<,1) e impacto nos treino (p<,1) As mulheres ativas estabeleceram menor impacto nos treinos (p<,1) do que as sedentárias E, as atletas apontaram menores sintomas pré-menstruais do que as ativas para lombalgia (p=,4), cefaleia (p=,1), dificuldade de concentração (p=,4), sono (p=,1), desânimo (p=,2), tristeza (p<,1), irritabilidade (p=,3) e choro (p<,1) Quando comparados o período menstrual e pré-menstrual, para os três grupos, o período menstrual apresentou piores sintomas de dismenorreia, lombalgia, dor nos membros inferiores, dificuldade de concentração, aumento do sono e desânimo Por fim, 62,1% utilizavam medicação e outros recursos para alívio dos sintomas do período menstrual e 23,3 % para o pré-menstrual, a maioria por conta própria E, 33,3% das ativas e 8,3% das atletas realizavam adaptações no treino, com redução da intensidade (45,7% das ativas e 23,3% das atletas) De 6 a 8,5% das participantes relataram preferência em abordar os assuntos do ciclo menstrual com outras mulheres Conclusão: Mulheres atletas aprestentam menos sintomas físicos e mentais quando comparadas as sedentárias e ativas nos períodos menstrual e pré-menstrual O período menstrual estabeleceu piores sintomas quando comparado ao pré-menstrual
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    Acompanhamento do tônus da musculatura acessória da inspiração por meio da eletromiografia de superfície em recém-nascidos pré-termo com e sem displasia broncopulmonar : estudo longitudinal
    Rosa, Tathiane Ribeiro; Probst, Vanessa Suziane [Orientador]; Felcar, Josiane Marques; Ferrari, Lígia Silvana Lopes
    Resumo: Introdução: Embora as diferenças de tônus muscular sejam observadas na prática clínica em recém-nascidos prematuros (RNPT) com displasia broncopulmonar (DBP), elas permanecem pouco estudadas nesta população, especialmente com ferramentas mais objetivas Objetivos: Avaliar objetivamente o tônus da musculatura acessória da inspiração dos RNPT com e sem DBP desde o nascimento até completarem 36 semanas gestacionais Métodos: Foram incluídos 37 RNPT com menos de 36 semanas de idade gestacional e peso inferior a 15 gramas no período de maio de 216 a fevereiro de 217 Os RNPT foram submetidos à avaliação do tônus muscular com eletromiografia de superfície (EMG) a cada duas semanas após o nascimento, nos músculos: peitoral maior (PM), serrátil anterior (SA), trapézio (TP) e eretor da espinha (EE) Aqueles com complicações graves, óbitos e menos de três medidas EMG foram excluídos A posteriori, os RNPT foram separados em: GDBP (com DBP, definida pela necessidade de oxigênio suplementar por 28 dias ou mais) e grupo controle (GC), sem DBP Resultados: Foi observado maior tônus do músculo TP no GDBP quando comparado ao GC na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª avaliações EMG; p<,4 para todas O SA apresentou-se com maior tônus apenas na 1ª avaliação, e o EE na 2ª e na 4ª avaliações no GDBP em comparação ao GC, p<,5 para todas Na análise intragrupo, o tônus muscular do EE diminuiu ao longo do tempo em ambos os grupos (p<,5) Conclusão: Ao longo do período de internação na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) o tônus da musculatura acessória da inspiração é maior nos RNPT com DBP
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    Associações entre alterações de composição corporal e características clínicas e físico-funcionais em DPOC
    Machado, Felipe Vilaça Cavallari; Hernandes, Nidia Aparecida [Orientador]; Camillo, Carlos Augusto; Mesquita, Rafael Barreto de; Pitta, Fábio de Oliveira [Coorientador]
    Resumo: Introdução: As anormalidades de composição corporal são determinantes independentes de desfechos em pacientes com DPOC Atualmente, já se sabe que a estratificação destes pacientes em fenótipos de composição corporal (metabólicos) está associada à desfechos importantes, como capacidade de exercício e inflamação, mas não há dados comparando a atividade física na vida diária (AFVD) e força muscular entre esses fenótipos Deste modo, o objetivo deste estudo foi comparar características clínicas e físico-funcionais em pacientes com DPOC estratificados em fenótipos metabólicos Métodos: Uma análise transversal foi realizada com 27 pacientes com DPOC estável De acordo com os percentis 1 e 9 dos valores de referência específicos para gênero, idade e índice de massa corporal (IMC) de índices de massa livre de gordura e índice de massa gorda, os pacientes foram estratificados em quatro grupos: Composição Corporal Normal (CCN), Obesos, Sarcopênicos e Obesos-sarcopênicos (OS) Os pacientes foram submetidos à avaliação da capacidade de exercício, força muscular periférica e respiratória, AFVD por meio de sensores de movimento, severidade de dispneia, estado funcional e sintomas de ansiedade e depressão Resultados: A prevalência de pacientes classificados como CCN, Obesos, Sarcopênicos e OS foi de 39%, 13%, 21% e 27%, respectivamente OS apresentaram menor distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6min), comparado com CCN (P<,5) Sarcopênicos e OS apresentaram pior força muscular periférica e respiratória comparados com CCN (P<,5) Sarcopênicos apresentaram mais tempo em AFVD de moderada à alta intensidade comparados com todos os outros grupos (P<,5) e menos tempo em AFVD sedentárias comparados com CCN e Obesos (P<,5) Não foram encontradas diferenças com relação a severidade de dispneia, estado funcional e sintomas de ansiedade e depressão (P>,16) Sarcopênicos e OS apresentaram, respectivamente, 7,8 [95% IC: 1,6-37,7] e 9,5 [2,2-41,7] vezes mais chance de percorrer menos que 35 metros no TC6min Conclusões: Os fenótipos metabólicos estão associados às características físico-funcionais em pacientes com DPOC Pacientes com Obesidade-sarcopênica foram considerados os mais debilitados
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    Efetividade da fisioterapia associada ao treinamento cognitivo na cognição e qualidade de vida em indivíduos com doença de Parkinson : ensaio clínico aleatório
    Barboza, Natália Mariano; Santos, Suhaila Mahmoud Smaili [Orientador]; Fujisawa, Dirce Shizuko; Christofoletti, Gustavo
    Resumo: Introdução: O transtorno cognitivo na doença de Parkinson (DP) é um dos sintomas não motores de grande interesse científico, devido a prevalência do declínio cognitivo, heterogeneidade de suas manifestações e risco do desenvolvimento de demências Atualmente, tratamentos como a fisioterapia e o treinamento cognitivo tem sido estudadas para o manejo dos sintomas cognitivos na DP Objetivo: Verificar a efetividade da fisioterapia associada ao treino cognitivo na melhora da cognição e qualidade de vida em indivíduos com DP Materiais e métodos: trata-se de ensaio clínico aleatório, com inclusão de 58 indivíduos com DP de leve a moderada, randomizados em dois grupos: motor (GM) e cognitivo-motor (GCM) Ambos foram avaliados quanto à cognição e qualidade de vida no início do estudo, ao final dos protocolos de intervenção e 3 meses após a finalização da intervenção A avaliação da cognição e qualidade de vida foi realizada por meio dos seguintes instrumentos: Mini Exame do Estado Mental, Avaliação Cognitiva Montreal, Teste de fluência verbal categórico, Teste de Aprendizagem Auditivo Verbal de Rey, Avaliação cognitiva e perceptual por meio de figuras, Trail Making Test, Clock Drawing Executive Test e Questionário de Qualidade de Vida para a DP O grupo GM realizou fisioterapia motora e o GCM realizou fisioterapia motora associada a treinamento cognitivo Os protocolos de tratamento foram compostos por 32 sessões, com frequência de duas vezes na semana com duração total de quatro meses Para a análise estatística, o teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para análise da normalidade dos dados, seguido pelos testes: t para amostras independentes, Mann-Whitey, análise de variância two-way com medidas repetidas e teste de Friedmann os quais foram utilizados para avaliação intra e entre os grupos de tratamento, com significância estatística adotada de 5%, e utilizando o programa SPSS 21 Resultados: A análise intra grupos revelou que ambos apresentaram melhora na cognição (domínios memória e função visuoespacial) e na qualidade de vida após a realização dos protocolos (p<,5), porém não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos Conclusão: as duas abordagens de tratamento utilizadas foram efetivas para os desfechos: memória, função visuoespacial e qualidade de vida em ambos os grupos quando comparados os momentos pré e pós-intervenção
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    Efetividade da estimulação transcraniana por corrente contínua aguda sobre aspectos motores e não motores na doença de Parkinson
    Bueno, Maria Eduarda Brandão; Santos, Suhaila Mahmoud Smaili [Orientador]; Lavado, Edson Lopes; Okano, Alexandre Hideki
    Resumo: Introdução A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) surge como possibilidade de tratamento para a doença de Parkinson (DP), com resultados promissores na melhora dos sintomas Entretanto, há necessidade do estabelecimento de parâmetros consistentes entre os estudos Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a efetividade da ETCC aguda sobre sintomas motores e não motores na DP Métodos Trata-se de estudo duplo-cego, randomizado, sham-controlado, composto por 2 indivíduos, que realizaram duas sessões de estimulação (real e sham) de forma aleatorizada A corrente foi aplicada no CPFDL por 2 minutos com intensidade de 2 mA Os indivíduos foram avaliados antes e após a estimulação por meio do Timed Up and Go, Análise de marcha por vídeo, Trail Making Test (TMT), Teste de Fluência verbal e Stroop test Foi realizada eletroencefalografia para mensurar a atividade elétrica encefálica no momento pós-intervenção para comparação entre grupos Na análise estatística, foi realizada análise de variância two-way de medidas repetidas para as variáveis tempo, grupo e a interação tempo X grupo, utilizando o pós-teste de Sidak Foi utilizado o teste t pareado para a comparação dos dados da eletroencefalografia entre os momentos pós-intervenção para os dois grupos Resultados Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para o TMT parte B nos dois grupos, e na Fluência verbal somente para o grupo estimulação Além disso, os dois grupos apresentaram melhora no tempo de reação das fases congruente, incongruente e total do Stroop test, entretanto, somente o grupo estimulação apresentou diferença significante no efeito stroop Conclusão Os resultados do presente estudo confirmam que é possível obter melhora em aspectos cognitivos com apenas uma sessão de estimulação do CPFDL
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    Efeito do método Pilates solo no alinhamento postural no plano frontal de crianças escolares : ensaio clínico cego e aleatorizado
    Carvalho, Mônica Yosino Leão; Fujisawa, Dirce Shizuko [Orientador]; Camargo, Mariana Zingari; Trelha, Celita Salmaso
    Resumo: Introdução: Crianças e adolescentes passam cada vez mais tempo em inatividade física, e auxiliá-los a manter uma vida mais saudável é papel dos pais, profissionais de saúde e da escola O método Pilates vem como forma de atividade física estruturada e adaptada para crianças Entretanto, existem poucos estudos na literatura que mostram efeito na postura, principalmente em crianças com desenvolvimento típico Objetivos: Avaliar os efeitos do método Pilates no alinhamento postural no plano frontal, em crianças saudáveis e com desenvolvimento típico, que se encontram na faixa etária escolar Métodos: O estudo foi do tipo ensaio clinico cego, controlado e aleatorizado, com amostra de 28 crianças, divididas em dois grupos: Pilates (GP) (n= 13; Mediana de idade de 9 anos [8,5 – 11,5]; média ± desvio padrão (DP): massa corporal 44,2 kg ± 11,4, estatura 146,5 cm ± 11,1, IMC 2,3 ± 3,7) e Controle (GC) (n=15; mediana de idade 9 anos [9-1]; média ± DP: massa corporal 37,5 ± kg11,3, estatura 141,5 cm ± 11,1, IMC 18,3 ± 3,2) O programa de intervenção foi realizado em 14 semanas, duas vezes por semana, totalizando 28 sessões O protocolo de 1 exercícios, baseado no método Pilates solo, foi adaptado para crianças A analise dos ângulos e alinhamentos no plano frontal foi realizada pela fotogrametria e pelo programa SAPo As comparações entre as variáveis posturais foram realizadas por teste simples (Teste T de Student (pareada) ou Wilcoxon para comparações intra grupos e teste T de Student (não pareada) ou teste de Mann-Whitney para comparações intergrupos), e foi calculado o effect size (ES) e a Média Padronizada de Resposta (MPR) Resultados: Nas comparações intergrupos, os GP e CC eram homogêneos quanto aos dados antropométricos e heterogêneos no ângulo Q direito (AQD) na avaliação pré intervenção Observa-se que nos participantes do GP houve: piora na medida do ângulo de alinhamento horizontal da cabeça (AHC) (p=,3); melhora no alinhamento horizontal dos acrômios (AHA) (p=,2); melhor alinhamento horizontal das espinhas ilíacas ântero-superiores (AEIAS) (p=,4); e redução no ângulo frontal do membro inferior direito (AFMID) (p=,1) O tamanho do efeito no GP foi de moderada a alta mudança e responsividade, com ,82 e ,72 para o AHA e ,83 e ,62 para o AHEIAS Conclusão: Os achados mostram efeitos positivos no alinhamento postural de tronco no plano frontal de crianças escolares com os exercícios baseados no método Pilates, podendo ser utilizados como alternativa de atividade física estruturada e prevenção de desvios posturais
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    Estratégias e profissionais envolvidos na prevenção de lesões no futebol brasileiro
    Freitas, Fernando Cassiolato de; Macedo, Christiane de Souza Guerino [Orientador]; Andraus, Rodrigo Antônio Carvalho; Oliveira Junior, Eros de; Fujisawa, Dirce Shizuko [Coorientadora]
    Resumo: Objetivo: Identificar os profissionais e métodos de trabalho em prevenção de lesões dos clubes brasileiros de futebol Metodologia: De fevereiro a maio de 217, 96 clubes das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, foram convidados a responder uma entrevista online com questões que abordaram: (1) caracterização e qualificação dos profissionais, (2) identificação dos fatores de risco para lesões, (3) métodos de avaliação e monitoramento, (4) métodos de prevenção de lesões e (5) percepção da eficácia do trabalho Resultados: As repostas foram estabelecidas por 72 clubes, que somaram 75% de adesão a pesquisa Em 79,7% dos clubes o fisioterapeuta foi o profissional mais atuante nos programas preventivos Ações preventivas estruturadas são desenvolvidas por 64 clubes (89%) e 8 (11%) não desenvolviam trabalho preventivo Os principais fatores de risco intrínsecos para lesões considerados foram o desequilíbrio muscular, alterações biomecânicas e condicionamento físico; para os extrínsecos observou-se a qualidade dos gramados, intensidade dos treinos e quantidade de partidas disputadas A avaliação destes fatores foi desenvolvida por testes funcionais validados, dinamometria isocinética e dosagem de creatinofosfoquinase sérica As atividades preventivas constituíam exercícios proprioceptivos, core training, exercícios excêntricos, pliométricos e alongamentos Conclusão: A pesquisa revelou o perfil preventivo dos clubes brasileiros e as práticas mais comuns no trabalho de prevenção de lesões A maioria dos clubes possuem ações preventivas estruturadas, nos quais o fisioterapeuta é o profissional mais atuante em todas as fases do trabalho As condutas são semelhantes as demonstradas em estudos prévios referente a clubes internacionais, no entanto nem todas foram baseadas em evidências
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    Estudo do tempo gasto na vida diária em blocos de atividades sedentárias, leves e moderadas-vigorosas por indivíduos com DPOC
    Schneider, Lorena Paltanin; Pitta, Fábio de Oliveira [Orientador]; Camillo, Carlos Augusto; Proença, Mahara-Daian Garcia Lemes; Furlanetto, Karina Couto [Coorientadora]
    Resumo: OBJETIVOS: Quantificar o tempo gasto em comportamento sedentário (CS), atividades físicas leves (AFL) e atividades físicas moderadas-vigorosas (AFMV) na vida diária de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), além de verificar a relação da AFMV e AFL com CS nesta população e identificar o perfil daqueles fisicamente (in)ativos e sedentários ou não MÉTODOS: Estudo transversal com 137 indivíduos diagnosticados com DPOC (75 homens, 66±8anos; VEF1 46[31-57]%predito; IMC 26[22-3]kg/m2), submetidos à avaliação da atividade física na vida diária (AFVD) utilizando o monitor de atividade física Sensewear Armband durante 12 horas por dia por 2 dias consecutivos da semana A análise foi feita minuto-a-minuto do dia de cada indivíduo, sendo os blocos considerados como de intensidade = 3 equivalentes metabólicos (METs) (AFMV), blocos entre 1,5 e 3METs (AFL) e blocos <1,5METs (CS) A análise da normalidade na distribuição dos dados foi realizada pelo teste de Shapiro-Wilk De acordo com essa análise, os dados foram descritos como média±desvio padrão ou mediana[intervalo interquartílico], correlacionados pelos coeficientes de Pearson ou Spearman e comparados pelo teste de ANOVA ou Kruskall Wallis com pós teste de Bonferroni RESULTADOS: Em geral, os pacientes passaram 451±125 min/dia em CS, 27±95 min/dia em AFL e 62±73 min/dia em AFMV A duração dos blocos foi de 7[5-1]min em CS, 3[2-4]min em AFL e 2[2-3]min em AFMV A frequência de blocos/dia foi 12±4 para CS, 138±48 para AFL e 35[15-61] para AFMV Na amostra total, houve forte correlação entre tempo gasto em CS e AFMV (r=-,72) e entre o CS e AFL (r=-,81) Também ocorreu correlação entre a frequência e duração dos blocos de AFMV (r=,52), assim como entre a frequência e duração dos blocos de CS (r=-,55) Quatro grupos foram divididos com base na classificação em (in)ativos/(não)–sedentários: ativos+não-sedentários (A+NS;n=67), ativos+sedentários (A+S;n=9), inativos+não-sedentários (IN+NS;n=26) e inativos+sedentários (IN+S;n=35) O grupo IN+S apresentou maior idade, IMC e risco de mortalidade de acordo com o índice BODE, pior capacidade de exercício, mais blocos de atividades sedentárias, menor tempo em AFMV, número de passos/dia e gasto energético, além de menor frequência/dia e duração em blocos de MVPA do que o grupo AT+NS (P<,5 para todos) CONCLUSÕES: Comportamento sedentário é negativamente relacionado com AFMV e AFL em pacientes com DPOC Blocos contínuos de CS são mais longos do que aqueles em AFL e AFMV, e a frequência de blocos em CS e AL é consideravelmente maior do que em blocos de AFMV Além disso, pacientes classificados como fisicamente ativos (ie, pacientes que atingem níveis recomendados de AFMV) em combinação com um estilo de vida não-sedentário apresentam condições clínicas marcadamente melhores, apesar de alguns benefícios serem obervados quando pacientes apresentam apenas um desses comportamentos positivos em relação a não apresentar nenhum deles
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    Diferença entre as capacidades vitais lenta e forçada e sua relação com a hiperinsuflação dinâmica em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica
    Faria, Larissa Moreno Martinez; Pitta, Fábio de Oliveira [Orientador]; Furlanetto, Karina Couto; Yamaguti, Wellington Pereira dos Santos
    Resumo: Introdução: A capacidade vital (CV) é uma soma de volumes pulmonares que pode ser avaliada por meio das manobras lenta (CVL) e forçada (CVF) Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) a CVF é menor do que a CVL, sendo que a diferença entre essas duas variáveis (CVL-CVF) está relacionada ao aprisionamento aéreo A hiperinsuflação pulmonar dinâmica (HD), que ocorre devido ao aprisionamento aéreo, está entre os principais mecanismos limitadores da tolerância ao exercício em pacientes com DPOC Um dos testes mais comuns para avaliação da tolerância ao exercício em pacientes com DPOC é o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) Durante sua execução podem ser utilizados aparelhos que monitoram a ventilação e consequentemente, podem ser obtidos valores seriados de capacidade inspiratória (CI), que refletem a HD No entanto, a relação entre a diferença CVL-CVF e a HD desenvolvida durante o TC6min ainda não foi estudada Objetivo: Investigar a relação entre a diferença CVL-CVF com a HD avaliada durante o TC6min em indivíduos com DPOC Material e Métodos: Vinte e quatro indivíduos com diagnóstico de DPOC (12 homens; 67±6 anos; volume expiratório forçado no primeiro segundo [VEF1] 56±18% predito), realizaram avaliação da função pulmonar por meio de espirometria e pletismografia A HD (?CI = 15ml ou 1%) foi mensurada com medidas seriadas de CI por meio da manobra de CVL que foi realizada ao repouso, a cada dois minutos durante o TC6min, quinze segundos antes do final do teste, e imediatamente após o seu término Resultados: Foi observada redução significativa da CI durante o TC6min (?CI: -48±-4L; P<1), sendo que dezoito indivíduos (75%) apresentaram HD Houve diferença significativa da CI mensurada ao repouso com as demais medidas seriadas da CI (P<,1) A diferença CVL-CVF (em litros) apresentou apenas fraca correlação com a variação da CI durante o TC6min (r=-,38; P=,6) Conclusão: De acordo com os resultados do estudo que compõe essa Dissertação , a diferença CVL-CVF apresenta fraca correlação com o desenvolvimento de HD avaliada por meio da CI durante o TC6 em pacientes com DPOC
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    Desempenho e propriedades métricas de testes funcionais em mulheres com síndrome da dor femoropatelar e saudáveis
    Zamboti, Camile Ludovico; Macedo, Christiane de Souza Guerino [Orientador]; Pitta, Fábio de Oliveira; Oliveira, Márcio Rogério de
    Resumo: Introdução: Alterações de funcionalidade estão relacionadas com a síndrome da dor femoropatelar (SDFP), porém ainda não existem parâmetros de referência ou testes funcionais com propriedades métricas estabelecidas para esta disfunção Objetivos: Estabelecer a diferença no desempenho funcional; bem como a validade, confiabilidade e reprodutibilidadede de testes funcionais em mulheres com SDFP e saudáveis Métodologia: Avaliaram-se 2 mulheres com SDFP e 2 saudáveis, entre 18 e 4 anos Todas responderam a Anterior Knee Pain Scale (AKPS) e foram aleatorizadas para a sequência de execução de cinco testes funcionais: sentar e levantar (TSL), sentar e levantar em 3 segundos (SL3), teste de subida em escada (TSE), teste de descida em escada (TDE) e teste de degrau de 6 minutos (TD6), aplicados por dois avaliadores aleatorizados e cegos Os testes foram realizados em dois dias diferentes com intervalo de sete dias Resultados: O grupo SDFP apresentou pior desempenho nos testes funcionais SL3 (?=4,5 execuções; p=,16), TSE (?=,38 segundos; p= ,3) e TD6 (?=45 execuções; p=,1) Todos os testes apresentaram confiabilidade moderada à excelente intraavaliadores (CCI de ,66 a ,96) e boa à excelente interavaliadores (CCI de ,79 a ,98), nos dois grupos Os resultados dos testes funcionais foram semelhantes quanto aos avaliadores e momentos de avaliação, bem como entre as execuções do primeiro dia no grupo SDFP O teste SL3 e a AKPS apresentaram correlação moderada para mulheres com SDFP (Rô=,45, p=,47) Conclusão: Mulheres com SDFP apresentam pior desempenho em testes funcionais, que se mostraram confiáveis, reprodutíveis para SDFP e controle A validade de um teste funcional na SDFP não foi estabelecida, entretanto o SL3 foi o teste com melhor correlação com a analise funcional já apresentada pela literatura e suscetível às alterações da síndrome
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    A adição de um treino cognitivo à fisioterapia melhora o equilíbrio de indivíduos com doença de Parkinson? Ensaio clínico aleatório
    Terra, Marcelle Brandão; Santos, Suhaila Mahmoud Smaili [Orientador]; Probst, Vanessa Suziane; Swarowsky, Alessandra
    Resumo: Introdução: Há intrínseca relação entre a instabilidade postural e as disfunções cognitivas na doença de Parkinson (DP), o que confirma a importância de tratamentos que combinem tarefas motoras e cognitivas, de maneira a oferecer benefícios adicionais a estes pacientes Objetivo: Verificar a efetividade da adição do treino cognitivo à fisioterapia motora em comparação à fisioterapia motora no equilíbrio de indivíduos com doença de Parkinson Métodos: Trata-se de um ensaio clínico aleatório, no qual os indivíduos foram randomizados e submetidos a dois protocolos de tratamento: o Grupo Motor (GM; n=29) realizou treino de equilíbrio, com duração de 6 minutos; o Grupo Cognitivo Motor (GCM; n=29) foi submetido ao mesmo protocolo de treino de equilíbrio acrescidos ao final de cada terapia 3 minutos de atividades de estimulação cognitiva, envolvendo atividades de memória, cálculo, concentração e orientação espacial Ambos os grupos realizaram 32 sessões de tratamento (4 meses), com supervisão direta e individualizada e frequência de duas vezes semanais As avaliações foram realizadas em 3 momentos: pré-intervenção, pós-intervenção e após 3 meses do término da intervenção (follow up), pelos seguintes instrumentos: Escala Unificada para a Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS); Balance Evaluation Systems Test (BesTest); Timed up and go e Timed up and go associado a dupla-tarefa Resultados: Quanto à UPDRS, foram verificadas diferenças significantes para o GCM, quando considerado o efeito tempo, no domínio II - atividades de vida diária (pré vs pós e pré vs follow up) no domínio III - exame motor (pré vs pós) e na pontuação total (pré vs pós); no GM foi verificada diferença na pontuação total da UPDRS (pré vs pós) No BesTest houve diferença significante para o GCM na seção I – restrições biomecânicas (pré vs pós e pré vs follow up), na seção III – transições e ajustes posturais antecipatórios (pré vs pós e pré vs follow up), na seção VI – estabilidade na marcha (pré vs pós e pré vs follow up) e na pontuação total (pré vs pós e pré vs follow up) Para o GM foi encontrada apenas diferença na seção V – orientação sensorial (pré vs pós e pré vs follow up) Foi encontrada diferença significante entre os grupos GCM e GM no domínio VI (estabilidade na marcha) do BesTest, a favor do GCM, quando comparado a diferença de melhora entre os momentos pré e pós-intervenção Conclusão: Ambas as intervenções foram benéficas para os sinais e sintomas da DP e para o equilíbrio dos indivíduos Entre os grupos, houve superioridade do grupo cognitivo motor em comparação ao grupo motor apenas no domínio estabilidade da marcha do BesTest
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    Respostas fisiológicas à realização do Londrina ADL protocol em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica comparados a indivíduos controle
    Silva, Diego Rodrigues da; Hernandes, Nidia Aparecida [Orientador]; Oliveira, Deise Aparecida de Almeida Pires; Proença, Mahara Daian Garcia Lemes; Pitta, Fábio de Oliveira [Coorientador]
    Resumo: INTRODUÇÃO: Para evitar sintomas característicos como dispneia e fadiga, indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) deixam de realizar atividades físicas Isso gera o desenvolvimento de um ciclo vicioso de inatividade, descondicionamento e dispneia, que afeta negativamente até mesmo as ocupações simples como as atividades de vida diária (AVDs) Uma avaliação ampla, acurada e aprofundada das atividades cotidianas destes indivíduos pode fornecer informações importantes sobre sua condição OBJETIVOS: Analisar as respostas cardiovasculares, ventilatórias e metabólicas de pacientes com DPOC durante a realização do Londrina ADL Protocol (LAP) e compará-las às respostas de indivíduos controle pareados por idade e gênero (voluntários saudáveis como controle); e determinar qual atividade do LAP demanda maior gasto energético nos pacientes com DPOC MÉTODOS: Estudo transversal no qual 24 indivíduos com DPOC (13H/11M; 67±6 anos) e 2 no grupo controle (1H/1M; 66±7 anos) foram avaliados quanto à função pulmonar, capacidade funcional de exercício e performance no LAP Adicionalmente, monitores de atividade física verificaram gasto energético e intensidade de movimento durante o LAP RESULTADOS: O grupo DPOC, em relação ao grupo controle, levou mais tempo (41±65 vs 292±43s; P<,1), apresentou maior gasto energético (24[18-29]cal vs 18[13-19]cal; P=,7), apresentou menor intensidade de movimento ativo (,148±49G vs ,176±,443G; P=,2) e maior grau de dificuldade no LAP(3[-5] vs [-]; P=,2) O gasto energético nas atividades foi: 8[5-9]cal (organizar objetos na mesa); 12[8-14]cal (caminhar com sacolas); 8[7-9]cal (organizar prateleira); 7[5-8]cal (estender roupas no varal) e 11[8-12]cal (caminhar) (ANOVA P<,1) CONCLUSÃO: Indivíduos com DPOC, em relação ao grupo controle, levam mais tempo para completar o LAP, além de o realizarem sob maior demanda metabólica, com mais sintomas e maior grau de dificuldade A atividade de maior consumo energético foi caminhar segurando sacolas
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    Avaliação do estado funcional de pacientes com DPOC pela London Chest Activity of Daily Living scale : análise entre gêneros e validade de um ponto de corte
    Belo, Letícia Fernandes; Hernandes, Nidia Aparecida [Orientador]; Mayer, Anamaria Fleig; Probst, Vanessa Suziane
    Resumo: Introdução: Estudos sugerem que o impacto da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é divergente entre homens e mulheres e implica diretamente no estado funcional desses indivíduos A diferença entre gêneros no estado funcional ainda não está clara, podendo estar relacionada com distinções clínicas ou com o próprio instrumento de medida, pelo fato de em sua maioria abordarem atividades domésticas, culturalmente realizadas por mulheres Este é o caso da London Chest Activity of Daily Living scale (LCADL), amplamente utilizada para avaliar a limitação funcional na DPOC Além disso, a interpretação dos resultados dessa escala é limitada, visto que não se tem descrito um ponto de corte Sendo assim, os objetivos do presente estudo foram comparar o estado funcional entre homens e mulheres com DPOC; e propor um ponto de corte para a LCADL que seja capaz de discriminar pior ou melhor prognóstico nesses indivíduos Métodos: Uma amostra de 138 indivíduos com DPOC moderada a grave foi avaliada quanto ao estado funcional pela LCADL, composta por quatro domínios: auto-cuidado, doméstico, atividade física e lazer A pontuação da escala se dá por meio do escore total (somatória dos domínios), ou pela porcentagem do máximo individual que desconsidera as atividades não realizadas pelo indivíduo (ie pontuadas zero) Visando diminuir o viés de avaliação, a porcentagem do escore máximo individual foi utilizada para obter um ponto de corte capaz de discriminar pacientes com pior prognóstico determinado pelo índice BODE (índice de massa corpórea, obstrução do fluxo aéreo [espirometria]; dispneia [modified Medical Research Council scale] e capacidade de exercício [teste de caminhada de seis minutos]) Posteriormente, o ponto de corte foi testado em uma amostra independente (n=7), com características clínicas e demográficas semelhantes à amostra de desenvolvimento Resultados: As mulheres obtiveram pior pontuação do que os homens no escore total e nos domínios doméstico e lazer da LCADL (P=,1 para todos) O ponto de corte obtido foi de 37% (área sobre a curva=,7, intervalo de confiança 95%=,6-,8, sensibilidade=,55 e especificidade=,74) Quando o ponto de corte foi testado, os pacientes que pontuaram =37% apresentaram além de pior prognóstico, pior nível de atividade física na vida diária (AFVD) do que os que pontuaram abaixo dele (P=,2 para todos) Conclusão: Em suma, existe diferença no estado funcional de homens e mulheres com DPOC quando avaliado pela LCADL e esta deve ser levada em consideração tanto na avaliação quanto na proposta de tratamento O ponto de corte estabelecido (37%) pelo presente estudo discrimina adequadamente os indivíduos com DPOC em relação ao seu prognóstico e o nível de AFVD (passos dias), colaborando com a melhora da capacidade de interpretação da escala na prática clínica
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    Variabilidade da frequência cardíaca, estresse e capacidade para o trabalho em profissionais da higiene hospitalar
    Hayashi, Fernando Yoshio; Trelha, Celita Salmaso [Orientador]; Probst, Vanessa Suziane; Casonatto, Juliano
    Resumo: Introdução: A carga de trabalho dos profissionais da higiene hospitalar pode causar o estresse mental e físico, promovendo aumento do risco de doenças cardiovasculares Estudos recentes têm demonstrado que a diminuição da variabilidade da frequência cardíaca está relacionada ao maior índice de morbimortalidade cardiovascular Objetivo: Analisar o estresse mental e a variabilidade da frequência cardíaca, bem como a associação entre esses desfechos com fatores sociodemográficos, de hábitos de vida, ocupacionais e com a capacidade para o trabalho em profissionais da higiene de um hospital escola público terciário Método: Foi realizado estudo transversal, com a participação de 54 indivíduos, com idade entre 22 e 54 anos, de ambos os sexos Os trabalhadores responderam ao questionário sociodemográfico, ocupacional e de hábitos de vida, escala de estresse no trabalho (EET) e o índice de capacidade para o trabalho (ICT), e avaliou-se a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), por meio do monitor de frequência cardíaca Polar V8, antes e após a jornada laboral O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina Os dados do monitor de frequência cardíaca foram exportados para a filtragem de dados por meio do software Polar Flow e a análise da VFC foi realizada por meio do software Kubios HRV Os parâmetros para a avaliação da VFC foram as estatísticas no domínio do tempo - a raiz quadrada da média do quadrado das diferenças dos intervalos RR normais adjacentes (rMSSD) e a porcentagem de intervalos RR adjacentes com diferença de duração maior que 5 ms (pNN5) - e no domínio da frequência - frequência alta (HF), frequência baixa (LF) e razão LF/HF Para a análise estatística, foram utilizados o teste de Wilcoxon para comparar os testes no início e no final da VFC; Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, para comparação entre a EET e VFC com os fatores sociodemográficos, de hábitos de vida e ocupacionais; e o coeficiente de correlação de Spearman na análise entre as variáveis Resultados: Constatou-se que 5% dos trabalhadores apresentaram nível médio de estresse e 18,5% alto estresse No ICT, 81,5% apresentaram capacidade boa ou ótima para o trabalho Foram encontradas associações significativas entre maior nível de estresse com o sexo feminino, com o estado civil casado e indivíduos mais jovens Comparando-se os testes da VFC realizados no inicio e no final da jornada de trabalho, houve diminuição dos valores no teste final, com significância estatística para pNN5, LF e HF Na análise de correlação, houve correlação fraca entre o ICT e o delta de pNN5 (r=-,293, p<,5) Na correlação com a dimensões do ICT, houve significância de fraca magnitude (-,383= r =-,286, p<,5) entre a capacidade para o trabalho atual com EET, e com deltas de rMSSD, pNN5, LF; entre a capacidade física e mental com delta de pNN5; entre recursos mentais e EET; e entre o prognóstico futuro com o delta de pNN5 Conclusão: Os resultados demonstraram correlação fraca entre a redução da atividade parassimpática e a diminuição da capacidade para o trabalho Apesar das evidências da alteração na capacidade para o trabalho e da atividade autonômica dos trabalhadores serem discretas, revela-se a necessidade de intervenções e medidas preventivas no ambiente laboral
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    Síndrome da dor trocantérica : análise da ressonância magnética, equilíbrio sagital, força e resistência muscular do quadril e tronco de mulheres com e sem sintomas
    Miyasaki, Maurício Rodrigues; Macedo, Christiane de Souza Guerino [Orientador]; Fernandes, Karen Barros Parron; Camargo, Mariana Zingari
    Resumo: Introdução: A síndrome da dor trocantérica (SDT) é comum em mulheres, porém sua relação com desfechos radiológicos e biomecânicos não está totalmente estabelecida Objetivo: Comparar as alterações radiológicas do equilíbrio sagital, ressonância magnética do quadril, força e resistência musculares em mulheres com e sem SDT Métodos: Avaliou-se 4 mulheres, distribuídas em grupo síndrome de dor trocantérica (GSDT, n=2) e controle (GC, n=2), que responderam a escala de dor, realizaram radiografia para análise da incidência pélvica, lordose lombar e ângulo de inclinação sacral, ressonância magnética do quadril, testes de força e resistência muscular do quadril e tronco Resultados: O teste t de Student não estabeleceu diferenças para idade, peso, altura, IMC, incidência pélvica, ângulo de inclinação sacral e de lordose lombar (p>,5) Entretanto, o GSDT apontou correlações moderadas entre os ângulos radiográficos, força e resistência musculares (rS entre -,4 e -,59) O teste de Fisher-Freeman Halton estabeleceu resultados inconclusivos no exame de ressonância magnética para tendinopatia (p=,2), peritendinite (p=,7), bursite (p=,42) e entesite (p=,24), porém a ruptura do tendão do músculo glúteo médio foi maior no GSDT (p=,5) A força dos músculos do quadril (flexores, extensores, abdutores, adutores e rotadores) e os resultados dos testes Supine bridge test e Prone bridge test foram menores no GSDT (p<,1), pelo teste de Fisher-Freeman Halton Conclusão: Mulheres com SDT apresentam com maior frequência imagens de ruptura tendínea, apresentam correlações moderadas entre ângulos radiográficos/força/ resistência muscular e menor força e resistência musculares no quadril e tronco
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    Medo de quedas associado a fatores socidemográficos e de saúde em mulheres na pós-menopausa
    Marquioli, Júlia Marson; Trelha, Celita Salmaso [Orientador]; Melo, Fernanda Cristiane de; Costa, Viviane de Souza Pinho
    Resumo: Introdução: O medo de quedas é definido como uma preocupação provocada por uma queda, ou antes de cair e pode causar declínio no desempenho físico e funcional Mulheres na pós-menopausa apresentam alterações osteomusculares e somatossensoriais, estando assim expostas a um risco aumentado de sofrer quedas e consequente medo de quedas A maioria dos estudos sobre o medo de quedas tem como população indivíduos idosos, porém poucos abrangem uma população mais jovem (abaixo de 6 anos), sendo portanto necessário investigar os possíveis fatores associados ao medo de quedas nessa faixa etária Objetivo: Avaliar o medo de cair em mulheres na pós-menopausa e a associação com aspectos sociodemográficos e condição de saúde Método: Estudo transversal com a participação de mulheres na pós-menopausa, com idade entre 5 e 65 anos e em amenorreia há pelo menos 12 meses A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e as participantes responderam a um questionário contendo aspectos sociodemográficos, antropométricos, condição de saúde, frequência de quedas nos últimos doze meses, nível de atividade física, avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e avaliação do medo de quedas pela Falls Efficacy Escale International (FES-I-BRASIL) As análises de contingência, com os testes Qui-quadrado (X2) e Exato de Fisher, foram utilizadas para verificar as associações entre as variáveis categóricas A análise de regressão logística binária foi utilizada para definir as variáveis significativas do medo de quedas em mulheres na pós-menopausa, apresentando Odds ratio (OR) e Intervalo de Confiança (IC) de 95% O nível de significância estatística adotado foi de 5% (p< ,5) Resultados: Participaram do estudo 286 mulheres com média de idade de 57,64 ± 4,29 anos e tempo médio de menopausa de 8,58 ± 5,55 anos Do total, 123 (43%) apresentavam medo de quedas, 16 (55,9%) viviam com companheiro, 24 (71,3%) eram de cor branca, 239 (83,6%) com cinco ou mais anos de estudos, e 144 (5,3%) que referiram trabalhar sem remuneração Não foi encontrada diferença significativa entre o medo de quedas e as variáveis sociodemográficas e o nível de atividade física Foram encontradas associações estatisticamente significantes da presença do medo de quedas com o Índice de Massa Corpórea (IMC) (p=,39), com a presença de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (p=,1), doenças reumáticas (p=,5), depressão (p=,13), uso de cinco ou mais medicamentos (p=,47), com o uso de psicotrópico (,1), anti-hipertensivo (p<,1) e anti-inflamatório (p=,2); além dessas variáveis, verificou-se significante associação entre o medo de quedas e a ocorrência de quedas em 12 meses (p=,4) Conclusão: Verificou-se alta prevalência do medo de quedas em mulheres na pós-menopausa e sua associação com a presença de HAS, doenças reumáticas, depressão, o uso de cinco ou mais medicamentos, com os tipos de medicamentos, e com a ocorrência de quedas em 12 meses Verifica-se a necessidade de implantação de medidas preventivas para essa população
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    Teste de caminhada de seis minutos como recurso para prescrição de treinamento físico de alta intensidade em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica
    Rodrigues, Antenor Luiz Lima; Pitta, Fábio de Oliveira [Orientador]; Guedes, Dartagnan Pinto; Yamaguti, Wellington Pereira dos Santos
    Resumo: Objetivo: Avaliar a aplicabilidade do Teste de Caminhada de Seis Minutos (6MWTmin) para a prescrição de intensidade de exercício de acordo com recomendações internacionais para pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Métodos: Pacientes com DPOC (n= 27) foram avaliados quanto à função pulmonar (espirometria), capacidade de exercício (TC6min e Incremental Shuttle Walking Test [ISWT]), sensação de dispneia na vida diária (Medical Research Council scale [MRC]), composição corporal (bioimpedância elétrica), e força muscular inspiratória (pressão inspiratória máxima [PImax]) pré e pós um programa de treinamento físico (TF) com duração de 12 semanas e frequência de 3 vezes por semana Os critérios adotados no estudo foram os seguintes: critério baseado no TC6min (TC6minC): = 75% da velocidade média do TC6min (TC6minVM); critério baseado nas recomendações da ATS/ERS (ISWTC): = 6% da velocidade do último estágio atingido no ISWT (ISWTV) Resultados: Treze (48%) pacientes cumpriram o TC6minC e o ISWTC, e dez (4%) cumpriram o BorgC na primeira semana do TF O TC6min mostrou boa performance diagnóstica (valores preditivos positivos e negativos de ,69 e ,71, respectivamente, e acurácia de ,7), boa reprodutibilidade (CCI ,7, 95%IC ,45-,85) e moderada concordância (k ,41, 95%CI ,13-,67) para determinar treinamento físico de alta intensidade de acordo com recomendações internacionais (ISWTC) Comparações entre os pacientes nos quais o TC6minC e o ISWTC concordaram (GC) versus pacientes nos quais os critérios não concordaram (GNC) na primeira semana de TF revelaram que o GC apresentou maior velocidade (3,9 ± 2,1 vs 3, ± ,74 km/h; P= ,1), maior %TC6minVM (77 [76 - 86] vs 74 [62 - 75]; P< ,1), maior %ISWTV (7 ± 4 vs 52 ± 1; P< ,1) e maior relação 6MWTVM/ISWTV (,87 ± ,8 vs ,7 ± ,9; P=,4) Adicionalmente, pacientes nos quais 75% da TC6minvm era maior ou igual que 6% da ISWTv foram comparados com os casos que 75% da TC6minVM era menor que 6% da ISWTV Esses resultados mostraram pior função pulmonar (CVF 65 ± 13 vs 82 ± 2; VEF1 45 [31 - 55] vs 61 [44 - 69] %predito, P< 5 para todos), maior sensação de dispneia na vida diária (4 [3-4] vs 2,5 [2-4], pontos na escala MRC; P= ,4), menor ISWT (379 ± 1 vs 516 ± 27, m, P= 3) e maior relação 6MWTVM/ISWTV (89 ± 6 vs 72 ± 5 P< ,1) para o grupo no qual 75% da TC6minVM era igual ou maior que 6% da ISWTV Após TF os pacientes apresentaram aumento da capacidade de exercício (6MWT pré vs pós TF: 464 ± 7,4 vs 56 ± 85 m; P= ,3; e 86 ± 14 vs 94 ± 17 %predito; P= 3) Após TF, o grupo GNC teve maior aumento na velocidade em km/h do que o GC (66 [46 - 79] vs 28 [21 - 4] %?, P= 2), e em %ISWTV pós TF (63 [46 - 67] vs 27 [14 - 3] %?; P= ,1) Conclusão: O TC6min se mostrou uma ferramenta útil para a prescrição de treinamento de alta intensidade em pacientes com DPOC