02 - Mestrado - Educação Física
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Navegando 02 - Mestrado - Educação Física por Assunto "Aging"
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Item Comparação de quatro ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento resistido sobre a força muscular, massa isenta de gordura e osso e capacidade funcional em mulheres idosas treinadasNunes, João Pedro Alves; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Cadore, Eduardo Lusa; Ribeiro, Alex Silva [Coorientador]Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito de quatro ordens de execução dos exercícios em um programa de treinamento resistido sobre a força, massa isenta de gordura e osso e aptidão funcional em mulheres idosas treinadas Cinquenta e seis mulheres idosas (= 6 anos) e fisicamente independentes, após serem submetidas à um programa de treinamento resistido por 12 semanas (fase de pré-condicionamento), foram divididas aleatoriamente em quatro grupos, de acordo com a ordem de execução dos exercícios, a saber: exercícios multi- para mono-articulares, começando pelos exercícios de membros superiores (MULTI-SUP, n = 16); exercícios mono- para multi-articulares, começando pelos exercícios de membros superiores (MONO-SUP, n = 1); exercícios multi- para mono-articulares, começando pelos exercícios de membros inferiores (MULTI-INF, n = 15); exercícios mono- para multi-articulares, começando pelos exercícios de membros inferiores (MONO-INF, n = 15) Os quatro grupos foram submetidos a mais 12 semanas de treinamento resistido (fase específica) por meio um programa padronizado composto por oito exercícios para os diferentes segmentos corporais, que foram executados em três séries de 8-12 repetições, em três sessões semanais, em dias alternados A força muscular foi avaliada a partir de testes de uma repetição máxima e de dinamometria isocinética A massa isenta de gordura e osso foi avaliada por meio de absortometria radiológica de dupla energia A aptidão funcional foi analisada mediante o desempenho em uma sequência cinco testes motores Após as 12 semanas da fase específica de treinamento, nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada na comparação entre os quatro grupos para as variáveis analisadas (P > ,5) Os resultados sugerem que a realização de um programa de treinamento resistido conduzido em diferentes ordens e que priorizem os exercícios multi- ou mono-articulares, tanto em membros superiores quanto inferiores, induz respostas similares em força muscular, massa isenta de gordura e osso e aptidão funcional em mulheres idosas treinadasItem Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular, composição corporal e ângulo de fase em mulheres idosas obesas e não obesasSilva, Alan Luiz da; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Silva, Analiza M.; Nardo Junior, NelsonResumo: Introdução: A obesidade é uma doença crônica multifatorial caracterizada pelo excesso de gordura corporal, em especial na região central do corpo (visceral), sendo reconhecida como um importante problema de saúde pública, principalmente em idosos Por outro lado, o treinamento resistido (TR) é uma estratégia não farmacológica que pode promover inúmeros benefícios para a saúde e qualidade de vida de idosos e, também, em obesos Entretanto, não está estabelecido na literatura se as respostas adaptativas promovidas pelo TR são ou não influenciadas pela obesidade em idosos Objetivo: Comparar o efeito de 12 semanas de TR sobre a força muscular, composição corporal e ângulo de fase (AnF) em mulheres idosas obesas e não obesas Métodos: Setenta e quatro mulheres (= 6 anos), fisicamente independentes, foram separadas em dois grupos: obesas (OB, IMC = 3 kg/m2 e circunferência de cintura = 88 cm) e não obesas (NOB, IMC < 3 kg/m2 e circunferência de cintura < 88 cm) Ambos os grupos foram submetidos a 12 semanas de TR para os diferentes segmentos corporais (oito exercícios, três séries de 8 a 15 repetições, três sessões semanais) Medidas de força muscular (testes de 1-RM), composição corporal (absortometria radiológica de dupla energia) e AnF (impedância bioelétrica) foram obtidas na linha de base e após o período de intervenção Os hábitos alimentares foram monitorados nas primeiras duas e nas últimas duas semanas de treinamento Resultados: Nenhuma diferença foi verificada nos hábitos alimentares dos grupos ao longo do período de intervenção (P > ,5) Aumentos significantes de força muscular (P < ,5) foram detectados para os exercícios supino vertical (OB = 14,9% vs NOB = 15,6%) e rosca scott (OB = 11,8% vs NOB = 13,8%), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Não foram reveladas diferenças intra ou intergrupos (P > ,5) no exercício cadeira extensora (OB = 4,5% vs NOB = 9,6%) Ganhos de massa muscular foram observados em ambos os grupos, tanto em valores absolutos quanto relativos à massa corporal (P < ,5) Entretanto, diferença estatisticamente significante na comparação entre os grupos foi revelada somente para os valores relativos, indicando maiores ganhos no grupo NOB (OB = 3,% vs NOB = 4,4%, P < ,5) Aumentos significantes (P < ,5) foram revelados em ambos os grupos para massa isenta de gordura e osso (OB = 1,9% vs NOB = 3,6%) e AnF (OB = 5,8% vs NOB = 3,8%), enquanto uma redução significante na massa gorda (P < ,5) foi identificada somente no grupo NOB (OB = -1,7% vs NOB = -4,2%), embora sem diferenças entre os grupos para essas variáveis (P > ,5) Nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada para a distribuição da gordura (androide e ginoide), o conteúdo mineral ósseo e a densidade mineral óssea (P > ,5) Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que 12 semanas de TR podem promover melhorias similares de força muscular, composição corporal e AnF em mulheres idosas obesas e não obesasItem Efeito de dois anos de treinamento com pesos sobre a força muscular, composição corporal, perfil glicêmico e lipídico em mulheres idosas(2016-12-06) Cyrino, Letícia Trindade; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Deminice, Rafael; Ribeiro, Alex SilvaIntrodução: O envelhecimento causa modificações em diversas variáveis e idosos tornam-se mais susceptiveis a perturbação de sua saúde. Neste sentido, a prática de treinamento com pesos (TP) apresenta-se como estratégia para previnir ou mesmo mitigar o agravo de condições adversas. Entretanto, as informações sobre os possíveis efeitos do TP em mulheres, a partir de um período de intervenção prolongado são escassas. Objetivo: Verificar o efeito de dois anos de TP sobre a força muscular, composição corporal, perfil glicêmico e lipídico em mulheres idosas. Métodos: Sessenta e uma mulheres idosas (= 60 anos) e fisicamente independentes foram submetidas a dois anos de TP progressivo. As variáveis força muscular, massa muscular, qualidade muscular, gordura corporal, densidade e conteúdo mineral ósseo, água corporal total (ACT) e suas frações intra (AIC) e extracelular (AEC), glicose, colesterol total (CT), lipoproteína de alta densidade (HDL-c), lipoproteína de baixa (LDL-c) e muito baixa densdade (VLDL-c), e triglicerídeos (TG) foram analisadas na linha de base, após um ano (1 ano) e após dois anos (2 anos) de intervenção. Os programas de TP foram compostos padronizadamente por oito exercícios para os diferentes segmentos corporais (membros inferiores, tronco e membros superiores) e executados em 1-3 séries com múltiplas repetições, com uma frequência de duas a três sessões semanais. Os resultados são apresentados em média e desvio-padrão. Análise de variância (ANOVA) foi utilizada para a comparação das médias das variáveis ao longo do tempo, seguida pelo post hoc de Bonferroni para identificar as diferenças quando o valor de F foi significante. O valor de significância adotado foi de P < 0,05. Resultados: Todas as participantes realizaram no mínimo 85% das sessões de treinamento programadas. Aumentos significantes foram encontrados na força muscular, qualidade muscular, ACT, AIC, densidade mineral óssea e HDL-c (P <0,05). Por outro lado, uma redução significante foi identificada nas variáveis glicose, triglicerídeos, LDL-c e VLDL-c (P < 0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que a prática do TP por períodos prolongados de tempo é uma estratégia efetiva para melhorar a força muscular, a qualidade muscular, a composição corporal e biomarcadores metabólicos em mulheres idosas.Item Efeito do treinamento com pesos em série simples e séries múltiplas sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosasFabro, Paolo Marcello da Cunha; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Gobbo, Luís Alberto; Costa, Roberto F. [Coorientador]Resumo: O processo de envelhecimento acarreta inúmeras modificações morfológicas, metabólicas, fisiológicas e neuromusculares Algumas dessas mudanças podem ser atenuadas ou até mesmo revertidas pela prática regular de exercícios com pesos Entretanto, muitas das respostas associadas ao treinamento com pesos (TP) parecem ser protocolo-dependentes Assim, o objetivo deste estudo foi comparar o efeito de um programa de TP realizado em séries simples ou séries múltiplas sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas não-treinadas Para tanto, a amostra selecionada foi dividida aleatoriamente em três grupos, a saber: (1) grupo série simples (SS); (2) grupo séries múltiplas (SM); (3) grupo controle (GC) Os grupos SS e SM foram submetidos a 12 semanas de TP, com frequência de três sessões por semana O protocolo de TP foi composto por oito exercícios que foram executados em séries simples ou séries múltiplas de 1-15 repetições As variáveis analisadas foram força muscular, composição corporal, qualidade muscular de membros inferiores (QMI) e superiores (QMS), qualidade muscular total (QMT) e biomarcadores sanguíneos (glicose, colesterol total, HDL-c, VLDL-c, LDL-c, triglicerídeos, proteína C-reativa e IGF-1 Ambos os grupos (SS e SM) aumentaram a força muscular, MIGO, MIGO MS, MIGO total e das concentrações de IGF-1 quando comparados ao GC (P < ,5) A gordura corporal e as concentrações de colesterol total, triglicerídeos, LDL-c, glicose e proteína C-reativa foram reduzidas (P < ,5) tanto no grupo SS quanto no grupo SM, sem diferenças entre eles (P > ,5) A prática do TP resultou em melhoria da QMI, QMS e QMT (P < ,5), contudo, não modificou as concentrações de HDL-c e VLDLc (P > ,5), independente do uso de séries simples ou séries múltiplas Os resultados sugerem que 12 semanas de TP podem melhorar a força muscular, a composição corporal e o comportamento metabólico de idosas não- treinadas, independente do uso de uma ou três séries por exercícioItem Efeitos de diferentes faixas de repetições do treinamento com pesos sobre a força muscular, composição corporal e indicadores cardiometabólicos em mulheres idosas : análise baseada nas recomendações do ACSM para treinamento com pesos em idososCavalcante, Edilaine Fungari; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Orsatti, Fábio Lera; Ribeiro, Alex Silva [Coorientador]Resumo: Introdução: O Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) publicou importantes posicionamentos sobre recomendações para a prática de exercícios físicos, incluindo a prática de treinamento com pesos (TP) em idosos Entretanto, nesses documentos existe uma inconsistência com relação às faixas de repetições máximas (RM) recomendadas (8-12 RM ou 1-15 RM) que seria mais adequada para essa população Objetivo: Comparar as respostas adaptativas ao TP executado em diferentes faixas de repetições sobre a força muscular, composição corporal e indicadores cardiometabólicos em mulheres idosas não-treinadas Métodos: Trinta e seis mulheres idosas (> 6 anos) e fisicamente independentes foram separadas em dois grupos, a saber: grupo de 8-12 RM (GI) e grupo de 1-15 RM (GII) Ambos os grupos foram submetidos a um programa similar de TP durante oito semanas e frequência de três sessões semanais O programa de TP foi composto por oito exercícios para os diferentes grupamentos musculares que foram executados na seguinte ordem: supino vertical, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, rosca scott, mesa flexora, tríceps no pulley e panturrilha sentada Testes de uma repetição máxima (1-RM) e carga total de treino foram utilizados como indicadores de força muscular Absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e bioimpedância espectral (BIS) foram utilizadas para determinar composição corporal A qualidade muscular (QM) foi estimada pela razão entre a força muscular e a massa muscular As concentrações de proteína C-reativa, glicose, triglicerídeos, colesterol total, lipoproteínas de alta densidade (HDL-C), baixa densidade (LDL-c), e muito baixa densidade (VLDL-c) foram determinadas em jejum para verificar os fatores de risco cardiometabólico Todas as medidas e avaliações foram realizadas antes e após oito semanas de intervenção Resultados: Ambos os grupos (GI e GII) melhoraram a força muscular, composição corporal e indicadores cardiometabólicos Interação grupo vs tempo (P < ,5) revelou que o grupo GI apresentou melhoras superiores quando comparado com o grupo GII, para QM de membros superiores (GI = +24,7% vs GII = +12,1%), massa isenta de gordura e osso de tronco (GI = +2,8% vs GII = +,3%), gordura de membros superiores (GI = -13,3% vs GII = -3,2%) Por outro lado, o grupo GII apresentou melhoras superiores quando comparado com o grupo GI (P < ,5), para triglicerídeos (GII = -7,2% vs GI = -2,%), HDL-c (GII = +5,7% vs GI = +,6%) e VLDL-c (GII = -7,2% vs GI = -2,5%) Conclusão: Os resultados sugerem que oito semanas de TP, independente da faixa de repetições aumenta a força muscular, melhora a composição corporal e o comportamento cardiometabólico Entretanto, o TP com maior intensidade (8-12 RM) parece trazer modificações em maior magnitude para os componentes da composição corporal e o TP de maior volume (1-15 RM) parece trazer modificações em maior magnitude para os indicadores cardiometabólicosItem Efeitos de diferentes modalidades de exercício físico em variáveis de aptidão física e funcional de idosas com e sem síndrome da fragilidade(2021-04-15) Gomes, Bruna Prado; Teixeira, Denilson de Castro; Trelha, Celita Salmaso; Dascal, Juliana BayeuxA fragilidade é uma síndrome geriátrica, que está associada a desfechos clínicos adversos, destacando-se o declínio físico e funcional, que são consequências importantes e limitadoras das atividades de vida diária. Objetivo: Verificar os efeitos de 12 semanas de três diferentes tipos de intervenções, Pilates Solo (PS), Dança de salão (DS) e Treinamento Aeróbico (TA), no status de fragilidade e em variáveis de aptidão funcional de idosas com e sem síndrome da fragilidade. Métodos: Foram analisadas 54 idosas fisicamente independentes, residentes do município de Londrina-PR. Os dados sociodemográficos foram coletados mediante um questionário, e a síndrome da fragilidade pela Edmonton Frail Scale (EFS), que classificou as idosas em não-frágeis (NF) e vulneráveis/frágeis (VF). O controle postural foi coletado nas condições bipodal com olhos abertos e bipodal sobre uma espuma, avaliado pela plataforma de força (EMG SYSTEM –BIOMEC 400). A aptidão funcional foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery (SPPB), teste de caminhada de seis minutos (TC6) e teste de agilidade e equilíbrio dinâmico. A força muscular foi avaliada pelo dinamômetro isocinético (Biodex System 4 Pro®), nas contrações musculares concêntrica, nas velocidades de 60°/s e 180º/s. Resultados: Foi observado a prevalência de VF em 37% das participantes do estudo; já em relação as intervenções, 34% das idosas do grupo PS eram VF, enquanto havia 52% na DS e 20% no TA. Ao final das intervenções, 18% das idosas VF migraram para a categoria NF, enquanto 4% passou da classificação NF para VF. Ao considerarmos as modalidades de exercício físico, foi notório para o grupo PS: redução de escore da EFS e nas variáveis de pico de torque de extensão e flexão na velocidade de 180º/s para NF (p<0,05). Já no grupo DS houve um aumento do escore do SPPB para NF e VF, aumento do pico de torque em extensão para VF e de flexão para VF e NF na velocidade de 60º/s, e melhora do equilíbrio estático com olhos abertos, tanto para NF como para VF (p<0,05 para todos). No TA ocorreu um aumento do escore do SPPB para NF, aumento do pico de torque em extensão para VF e de flexão para NF e VF (p<0,05). Conclusão: Após as 12 semanas das intervenções o número de idosas VF foi reduzido em 18% e em todas as intervenções houve melhora nos desempenhos das idosas, com magnitude maior para as idosas NF e para as idosas da intervenção de DSItem Fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em idosas: associação com aptidão física e os efeitos do exercício físico multicomponente(2021-06-25) Imaizumi, Mayara; Teixeira, Denilson de Castro; Mazo, Giovana Zarpellon; Cabrera, Marcos Aparecido SarriaIntrodução: A prática regular de atividade física parece modular o nível de BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor) periférico de idosos, embora os benefícios possam variar de acordo com o tipo de exercício. Apesar disso, a relação entre a aptidão física e os níveis de BDNF periférico, particularmente de idosas, ainda não é bem estabelecida na literatura. Objetivo: Analisar a associação do nível de BDNF com a aptidão física de idosas fisicamente independentes e investigar os efeitos de dois programas de exercícios físicos (Treinamento Funcional e Pilates solo) sobre os níveis de BDNF e aptidão física. Métodos: 139 idosas participaram das avaliações iniciais e foram inclusas nas análises de associação. Dessas, 90 participaram das intervenções. Para caracterização da amostra foram coletadas informações sociodemográficas e medidas antropométricas para o cálculo do IMC. Para avaliar a aptidão física, utilizou-se o Short Physical Performance Battery (SPPB), o teste de agilidade (AGI) da bateria da American Alliance for Health, Physical Education, Recreation & Dance (AAHPERD), o teste de seis minutos de caminhada (TC6) e o teste de preensão manual (PMAN), utilizando um dinamômetro hidráulico. O nível de BDNF foi mensurado pelo teste imunofluorimétrico multiplex de microesferas para a plataforma Luminex. Utilizou-se a versão brasileira da Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage versão reduzida (GDS-15) para determinação dos sintomas depressivos e a função cognitiva foi avaliada por meio da Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA). Foram realizados dois programas de exercícios físicos multicomponentes: Treinamento Funcional (TF) e Pilates solo (PS), realizados por 12 semanas, três vezes semanais, com sessões de aproximadamente 50 minutos. O grupo controle participou de um programa de Educação em Saúde (ES). Resultados: Em relação aos testes de aptidão física, observou-se apenas uma correlação positiva fraca com a velocidade de marcha habitual. Após dividir a amostra em quartis do nível de aptidão física, não houve efeito do grupo para o nível de BDNF. Após o período de intervenção, os grupos TF e PS apresentaram aumento significativo nos níveis de BDNF e apenas o grupo TF melhorou o desempenho em um dos testes de aptidão física (TC6). Conclusão: Não houve associação entre o nível de BDNF e a aptidão física de mulheres idosas. No entanto, as duas modalidades de programas de exercício físico multicomponente aumentaram os níveis de BDNF, sugerindo que o nível de BDNF pode não depender apenas da condição física do indivíduo, mas sim do estímulo constante de exercícios físicos que englobam diferentes capacidades físicasItem Ocorrência de quedas e medo de cair em mulheres idosas: associações com o desempenho físico, cognitivo e efeitos de um modelo de treinamento funcional em circuito(2023-03-02) Vido, Amanda; Teixeira, Denilson de Castro; Bento, Paulo Cesar Barauce; Trelha, Celita SalmasoEste estudo teve como objetivo geral analisar a associação do medo de cair e o histórico de quedas com o desempenho cognitivo, físico e funcional de idosos e, verificar os efeitos de um modelo de treinamento funcional em circuito (método FEC- Functional exercise circuit) dessas variáveis em mulheres idosas fisicamente independentes. A presente dissertação conta com dois estudos apresentados em dois artigos científicos: Artigo 1, um estudo Transversal e Artigo 2 um Ensaio Clínico não Randomizado. Foram avaliados 169 idosos, que foram distribuídos em 130 mulheres idosas para o Artigo 1, e 50 idosas para o Artigo 2. As características sociodemográficas e histórico de quedas foram avaliados por meio de questionário criado especificamente para o estudo, o nível socioeconômico foi avaliado pelo questionário Critério Brasil. Os indicadores de saúde foram verificados por meio do índice de comorbidade de Charlson, Edmonton Frail Scale(EFS), questionário SARC-F e Escala de Depressão Geriátrica (EDG). O medo de cair foi avaliado pela Escala Internacional de Eficácia de Quedas – FES-I. Para verificar o desempenho cognitivo foi utilizado a Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA). Para avaliação antropométrica foram utilizadas as medidas de estatura e peso para cálculo do índice de massa corporal (IMC). O desempenho físico e funcional foi avaliado pelos testes velocidade de marcha de 4 metros (VM), agilidade e equilíbrio dinâmico da AAHPERD, força de preensão palmar (PM), sentar e levantar da cadeira em 5 repetições (SL), caminhada de 6 minutos (TC6) e pontuação do SPPB. Ainda, o pico de torque muscular foi avaliado por um dinamômetro isocinético BIODEX e o controle postural por uma plataforma de força da EMG-Sistems. Os resultados do Artigo 1 apresentaram que o grupo de idosas com ocorrência de quedas, tiveram maior pontuação nos questionários EFS, Charlson, MoCA e SARC-F e maior tempo de execução do teste de agilidade em comparação ao grupo sem ocorrência. O grupo com alto medo de cair também apresentaou maior pontuação nos questionários SARC-F e EFS, e maior tempo no teste de agilidade em comparação ao grupo com baixo medo de cair. Os resultados do Artigo 2 mostraram um efeito da interação, em que o grupo treinamento diminuiu o escore no EDG, menores tempos nos testes VM e SL e aumentou a distância percorrida no TC6. No controle postural foi identificado um efeito de interação nas variáveis Velocidade AP e Velocidade ML (p<0,001) na condição bipodal olhos abertos, em que o grupo GC mostrou menor oscilação. Conclui-se que a ocorrência de quedas e o medo de cair são fatores associados a fragilidade e sarcopenia, e que afetam o desempenho funcional. Além disso, o treinamento funcional FEC foi capaz de promover mudanças em variáveis que atuam no medo de cair, principalmente de variáveis que exigem do controle de marcha e equilíbrio em apenas 36 sessões.