Efeitos de diferentes modalidades de exercício físico em variáveis de aptidão física e funcional de idosas com e sem síndrome da fragilidade

Data

2021-04-15

Autores

Gomes, Bruna Prado

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Resumo

A fragilidade é uma síndrome geriátrica, que está associada a desfechos clínicos adversos, destacando-se o declínio físico e funcional, que são consequências importantes e limitadoras das atividades de vida diária. Objetivo: Verificar os efeitos de 12 semanas de três diferentes tipos de intervenções, Pilates Solo (PS), Dança de salão (DS) e Treinamento Aeróbico (TA), no status de fragilidade e em variáveis de aptidão funcional de idosas com e sem síndrome da fragilidade. Métodos: Foram analisadas 54 idosas fisicamente independentes, residentes do município de Londrina-PR. Os dados sociodemográficos foram coletados mediante um questionário, e a síndrome da fragilidade pela Edmonton Frail Scale (EFS), que classificou as idosas em não-frágeis (NF) e vulneráveis/frágeis (VF). O controle postural foi coletado nas condições bipodal com olhos abertos e bipodal sobre uma espuma, avaliado pela plataforma de força (EMG SYSTEM –BIOMEC 400). A aptidão funcional foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery (SPPB), teste de caminhada de seis minutos (TC6) e teste de agilidade e equilíbrio dinâmico. A força muscular foi avaliada pelo dinamômetro isocinético (Biodex System 4 Pro®), nas contrações musculares concêntrica, nas velocidades de 60°/s e 180º/s. Resultados: Foi observado a prevalência de VF em 37% das participantes do estudo; já em relação as intervenções, 34% das idosas do grupo PS eram VF, enquanto havia 52% na DS e 20% no TA. Ao final das intervenções, 18% das idosas VF migraram para a categoria NF, enquanto 4% passou da classificação NF para VF. Ao considerarmos as modalidades de exercício físico, foi notório para o grupo PS: redução de escore da EFS e nas variáveis de pico de torque de extensão e flexão na velocidade de 180º/s para NF (p<0,05). Já no grupo DS houve um aumento do escore do SPPB para NF e VF, aumento do pico de torque em extensão para VF e de flexão para VF e NF na velocidade de 60º/s, e melhora do equilíbrio estático com olhos abertos, tanto para NF como para VF (p<0,05 para todos). No TA ocorreu um aumento do escore do SPPB para NF, aumento do pico de torque em extensão para VF e de flexão para NF e VF (p<0,05). Conclusão: Após as 12 semanas das intervenções o número de idosas VF foi reduzido em 18% e em todas as intervenções houve melhora nos desempenhos das idosas, com magnitude maior para as idosas NF e para as idosas da intervenção de DS

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Palavras-chave

Fragilidade, Envelhecimento, Mulheres, Exercício

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