02 - Mestrado - Educação Física
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Navegando 02 - Mestrado - Educação Física por Assunto "Adolescentes"
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Item Aptidão cardiorrespiratória estimada por diferentes testes de campo em adolescentesBatista, Mariana Biagi; Ronque, Enio Ricardo Vaz [Orientador]; Arruda, Miguel de; Cyrino, Edilson SerpeloniResumo: O objetivo do presente estudo foi verificar a aptidão cardiorrespiratória (ACR) estimada por diferentes testes de campo em adolescentes, com base em um método de referência Participaram do trabalho 115 adolescentes (12,16 ± ,8 anos), de ambos os sexos Foram realizadas medidas de massa corporal, estatura, espessura de dobras cutâneas e, posteriormente, calculado o índice de massa corporal e percentual de gordura Como indicadores da ACR, os adolescentes realizaram três diferentes testes de campo em ordem aleatória: corrida/caminhada de 9 minutos de Cooper (COOPER); corrida/caminhada de 1 milha (MILHA) e shuttle run de 2 metros (SR-2m) e, o consumo de oxigênio (VO2) foi calculado por equações específicas para cada teste Além disso, a análise direta do VO2 (método de referência) foi realizada em laboratório, com um analisador de gases portátil (K4 b2, Cosmed), em protocolo de esteira, com aquecimento prévio de 3 min a uma velocidade de 6 km/h e, o inicio a 7 km/h e 1% de inclinação, com posterior incremento de 1 km/h a cada min, mantendo-se a mesma inclinação até a finalização do teste O maior valor de VO2 encontrado no momento de interrupção do teste foi considerado o VO2pico, expresso de forma relativa (ml/kg/min), absoluta (L/min), ajustada alometricamente para massa corporal (ml/kg,67/min) e pela massa corporal magra (ml/MCM/min) A ANOVA de medidas repetidas não detectou diferenças (P>,5) entre as médias do VO2 (ml/kg/min) mensurado pelo método de referência e o VO2 estimado pelo teste da MILHA no grupo das meninas e, após ajuste alométrico, não houve diferença também entre o VO2 (ml/kg,67/min) estimado pelos testes SR-2m e MILHA, neste mesmo grupo Os dados de desempenho (erro padrão de estimativa e R de explicação) e concordância (x¯ ± DP das diferenças) demonstraram que o teste da MILHA foi o que melhor estimou o VO2 (ml/kg/min) para os meninos (EPE=6,2; R2=,58; 5,7±12,58) Por outro lado, o teste SR-2m representou a melhor alternativa para as meninas (EPE=6,49; R2=,24; 2,45±12,64), bem como o teste da MILHA que não apresentou tendência de medida Portanto, conclui-se que, após as análises de comparação, desempenho e concordância, os testes SR-2m e MILHA foram os que melhor estimaram o VO2 de meninos e meninas, quando comparado ao método de referênciaItem Atividade física habitual, estado nutricional e comportamentos de risco em adolescentes de Londrina/PRSilva, Danilo Rodrigues Pereira da; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Ronque, Ênio Ricardo Vaz; Fernandes, Rômulo AraújoResumo: Modificações recentes no estilo de vida da população vêm sendo consistentemente responsabilizadas pelo maior número de acometimento por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s) Se a maioria das evidências encontradas na literatura é relacionada à idade adulta, algumas teorias indicam que muitos comportamentos e hábitos de vida são adquiridos em idades precoces No entanto, os determinantes desses comportamentos, suas inter-relações, bem como seus impactos isolados e combinados sobre fatores de risco, na infância e adolescência, ainda não estão bem elucidados Assim, o propósito da presente Dissertação foi identificar as variáveis associadas à atividade física (AF) e verificar a associação de comportamentos de risco com indicadores de adiposidade corporal em adolescentes Para tanto, foi selecionada uma amostra representativa do município de Londrina/PR (n = 1244; 55,2% de moças e 44,8% de rapazes de 1 a 16 anos) Medidas antropométricas, informações sobre nível habitual de atividade física, comportamento sedentário, consumo de álcool, tabaco e hábitos alimentares foram obtidas de todos os sujeitos Baixos coeficientes de correlação (r = ,2 – ,32) foram identificados entre os diferentes domínios da AF (ocupacional, esporte e lazer), o que indica que variáveis específicas predizem o comportamento em cada um dos contextos Adicionalmente, os resultados indicaram que entre os comportamentos de risco analisados somente a AF e o uso de tabaco, de forma isolada, se associaram aos indicadores de adiposidade corporal, embora o agrupamento desses aumentou substancialmente a probabilidade do desenvolvimento de fatores de risco [RP(IC95%) = 1,65 (1,1 – 2,71) a RP(IC95%) = 2,15 (1,22 – 3,82)] Concluímos que os diferentes domínios da AF se relacionam com variáveis específicas durante a adolescência e que o agrupamento de comportamentos de risco aumenta sobremaneira a prevalência de desfechos negativos já nesta fase da vidaItem Atividade física na adolescência e sua associação com a variabilidade da frequência cardíacaFernandes, Daniel Zanardini; Queiroga, Marcos Roberto [Orientador]; Reichert, Felipe Fossati; Lopes, Wendell ArthurResumo: Introdução: Os benefícios da prática de atividades físicas na saúde cardiovascular são incontestáveis em diversas faixas etárias No entanto, a análise do padrão (bouts) da atividade física e seu efeito na saúde cardiovascular, sinalizado pela modulação autonômica cardíaca, é pouco explorado em populações pediátricas Objetivo: O objetivo geral da pesquisa foi analisar a relação entre a atividade física e o seu padrão e a variabilidade da frequência cardíaca em escolares de ambos os sexos da rede pública de ensino do município de Londrina-PR Métodos: Os dois artigos presente nesta revisão buscaram: I) Revisar sistematicamente a literatura a respeito da atividade física (AF) e a variabilidade da frequência cardíaca em crianças e adolescentes (VFC); (II) analisar a relação entre a AF e o seu padrão, com a variabilidade da VFC durante a adolescência em escolares da rede pública de ensino do município de Londrina-PR I) Para a revisão, as bases de dados Pubmed, Cinahl, Sportdiscus e Scopus, foram consultadas e os seguintes critérios de inclusão foram adotados: i) ter investigado crianças ou adolescentes; ii) ter avaliado a AF e a VFC Ao todo, foram localizados 1414 artigos, dos quais cumpriram os critérios para inclusão Após atualização, mais três artigos foram incluídos, totalizando 19 artigos utilizados II) O artigo original trata-se de um estudo observacional com delineamento transversal Participaram do estudo 1 alunos, com idade aproximada de 15 anos, os quais passaram por avaliações antropométricas e anamnese A atividade física foi obtida por acelerômetros (Actigraph) e foi utilizado o percentual de AF em cada intensidade, além do tempo gasto em bouts de diferentes comprimentos A VFC em repouso foi obtida utilizando uma medida de curto prazo, de 1 minutos Análises de comparações entre os sexos foram feitas com intuito de caracterizar a amostra, e para as análises de relações, modelos de regressão linear múltipla foram utilizados Resultados: I) As evidências encontradas não são suficientes para elucidar a relação da AF com a VFC Aparentemente, existe uma relação de intensidades maiores de AF com índices da VFC, entretanto, a relação com outras intensidades de AF ainda não é esclarecida Estudos adicionais são necessários para esclarecer o papel da AF sobre a VFC em crianças e adolescentes II) Meninos e meninas diferiram apenas na quantidade de AFV em minutos por dia As análises de associação não apontaram resultados significantes para as diferentes intensidades de AF com a VFC Quanto ao padrão, somente o tempo gasto em bouts de 5 a 9 min em AFM foi associado com o índice HF da VFC (ß= 569,565; P=,2) Conclusão: A atividade física total não aparenta impactar a VFC de crianças e adolescentes Permanecer em atividades físicas mais intensas por um maior período pode ser benéfico a saúde cardiovascular Estudos com maior população, e com população engajada em maiores períodos de AF vigorosas são necessáriosItem Comportamentos de promoção e de risco à saúde entre adolescentes com deficiência visualHeinemann, Guilherme Eduardo Guterres; Greguol, Márcia [Orientador]; Both, Jorge; Oliveira, Arli Ramos de; Guedes, Dartagnan PintoResumo: O objetivo do presente estudo foi analisar a prática de comportamentos de promoção e de risco à saúde em adolescentes com deficiência visual A amostra foi composta por 66 adolescentes, 35 do sexo masculino e 31 do sexo feminino, de sete cidades do estado do Paraná Os aspectos relacionados à atividade física e aos comportamentos de risco à saúde foram avaliados através de uma anamnese, juntamente com as características sociodemográficas da amostra Para analisar os comportamentos de promoção à saúde utilizou-se a Adolescent Health Promotion Scale - AHPS Os indicadores econômicos foram avaliados por meio do Questionário de Classificação Econômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa – ABEP Os dados foram apresentados por meio de estatística descritiva Para analisar os comportamentos de promoção e de risco à saúde de acordo com variáveis sociodemográficas, classificação e origem da deficiência visual, e prática de atividade física regular foram aplicados os testes Prova U de Mann-Whitney e Qui-quadrado de Pearson O agrupamento dos participantes com base nos resultados da AHPS ocorreu por meio de análise de Cluster hierárquica, juntamente com o método de Ward Para comparação dos resultados entre os diferentes Clusters aplicou-se o teste de Kruskal-Wallis O nível de significância adotado no estudo foi de 95,% (P=,5) Do total de participantes, 25,8% afirmaram já ter ingerido álcool, 1,5% afirmaram já ter fumado e 1,5% relataram já ter mantido relação sexual sem a utilização de método preventivo de DST Todos os adolescentes afirmaram nunca ter usado drogas ilícitas Não foram encontradas diferenças significativas ao analisar as prevalências de comportamentos de risco de acordo com as variáveis independentes Os adolescentes apresentaram uma mediana de 3,4 (IQ: 2,9-3,7) para o escore global da AHPS Quanto às dimensões da AHPS, verificou-se os maiores escores na dimensão “Valorização da Vida” Já com os menores escores encontra-se a dimensão “Responsabilidade pela Saúde” Os participantes que praticavam atividade física regularmente obtiveram valores significativamente superiores no escore global da AHPS e em todas as dimensões do instrumento, exceto “Controle do Estresse” Da mesma forma, os adolescentes que não consumiam álcool manifestaram escores estatisticamente superiores nas dimensões “Nutrição”, “Suporte Social”, “Valorização da Vida”, “Controle do Estresse” e no escore global da AHPS Através da análise de Cluster, notou-se que o Cluster I apresentou valores significativamente superiores aos dos demais Clusters no escore global da AHPS e nas dimensões “Responsabilidade pela Saúde”, “Valorização da Vida” e “Exercício Físico” Concluiu-se que os participantes raramente praticaram comportamentos de risco à saúde Em relação às práticas saudáveis, notou-se que os participantes manifestaram comportamentos de promoção à saúde com a frequência de pelo menos “algumas vezes” nos últimos 3 diasItem Correlatos do padrão do comportamento sedentário em adolescentes de Londrina-PRRamos, Drielly Elvira; Romanzini, Marcelo [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Silva, Diego Augusto SantosResumo: O comportamento sedentário pode ser influenciado por diversos fatores No entanto, pouco ainda se sabe sobre quais os correlatos do tempo total, breaks (interrupções) bouts (séries) deste comportamento na população pediátrica O objetivo do estudo foi investigar os potenciais correlatos do padrão do comportamento sedentário objetivamente medido em adolescentes Estudo de base escolar e corte transversal envolvendo uma amostra representativa de escolares dos sextos anos do ensino fundamental II de dez escolas públicas do município de Londrina Adolescentes foram monitorados por sete dias consecutivos por meio de acelerômetros para a determinação do padrão do comportamento sedentário, o qual foi expresso em tempo total em atividades sedentárias, bouts longos (=15 minutos) e breaks Medidas antropométricas e a aplicação de um instrumento auto administrado permitiram o levantamento de informações dos correlatos a serem investigados, os quais foram organizados dentro dos domínios do modelo sócio-ecológico (i demográfico e biológico; ii psicológico e emocional, iii comportamental; iv social e cultural; v ambiente físico) Teste t para amostras independentes e o teste de Qui-Quadrado foram adotados para a verificação de eventuais diferenças ou associações das variáveis em função do sexo Análises de regressão linear foram conduzidas para se identificar potenciais correlatos do padrão do comportamento sedentário Para os meninos o IMC (? = ,42), a percepção de saúde (? = 7,93) e as atividades sedentárias de lazer (? = ,285) se constituíram como preditores positivos do tempo sedentário, enquanto a presença de locais para a prática de atividades físicas foi um preditor negativo desta variável (? = -,49) Quanto aos breaks, apenas o nível econômico foi um preditor significante, relacionando-se de forma inversa a esta variável (? = -2,55) A idade e a percepção de saúde foram os únicos preditores de breaks entre os meninos (? = -,71 e -1,336) Para meninas, atividades sedentárias no lazer (? = ,31) e o apoio dos amigos à prática de atividades físicas (? = ,63) se constituíram como preditores do tempo sedentário Percepção da qualidade de vida, satisfação com o peso, atividades sedentárias no lazer, prática de esportes na infância e apoio de amigos para a prática de atividades físicas foram preditores tanto de bouts prolongados como de breaks (P<,5) Locais para a prática de atividades físicas no bairro também se constituiu como um significante preditor de breaks entre as meninas Uma série de correlatos foram identificados, os quais parecem ser específicos ao sexo Assim, estratégias voltadas às mudanças no padrão do comportamento sedentário devem ser elaboradas considerando estas particularidadesItem Critérios associados à saúde para a aptidão cardiorrespiratória e índice de massa corporal na indicação de pressão arterial elevada em adolescentesArruda, Gustavo Aires de; Oliveira, Arli Ramos de [Orientador]; Guedes, Dartagnan Pinto; Nahas, Markus ViniciusResumo: O controle do peso corporal e parâmetros adequados de aptidão cardiorrespiratória são indicados como aspectos de proteção para o desenvolvimento de fatores de risco cardiovasculares O objetivo do presente estudo foi verificar o desempenho dos critérios para o Índice de Massa Corporal (IMC) e VO2máx da Fitnessgram na indicação de pressão arterial elevada (PAE) A amostra foi constituída por 535 escolares (28 rapazes e 255 moças), na faixa etária de 13 a 18 anos, da cidade de Londrina, Paraná, Brasil Foram mensurados os valores da massa corporal e estatura e calculado o IMC O VO2máx foi estimado pelo teste de “Vai-e-Vem” e a pressão arterial verificada com um aparelho oscilométrico O desempenho dos valores críticos de IMC e VO2máx foram verificados pela curva ROC e seus parâmetros, com o valor da Área Sob a Curva (AUC) sendo utilizado na indicação da validade dos pontos de corte A frequência relativa de PAE observada foi de 1,8% Os critérios para o IMC da Fitnessgram 27 e 21 apresentaram elevada especificidade (8,85% a 93,81%) e baixa sensibilidade (,% a 57,14%) Os critérios de 21 foram indicados como válidos para as moças com idade entre 16 e 18 anos (AUC=,74, IC95%: ,53; ,95) Os pontos de corte sugeridos no presente estudo foram válidos para os rapazes dos 13 aos 18 anos, e para as moças dos 16 aos 18 anos A concordância entre os critérios para o IMC da Fitnessgram de 21 com os pontos de corte do presente estudo foi boa para os rapazes dos 13 aos 15 anos com 86,7% de concordância (k=,67, p<,1), dos 16 aos 18 também foi considerada boa (k=,68, p<,1) com 89,4% Para as moças dos 16 aos 18 anos a concordância foi muito boa (k=,89, p<,1) com 97,3% dos casos sendo classificados da mesma forma, sustentando a possibilidade de utilização dos pontos de corte da Fitnessgram de 21 para esses grupos Os pontos de corte para o VO2máx apresentaram uma sensibilidade de moderada a elevada (44,44% a 1%), com baixa especificidade (4,95% a 45,65%), mas os valores da AUC não indicaram validade Conclui-se que o IMC foi apontado como uma forma válida de indicar a PAE para os rapazes dos 13 aos 18 anos e para as moças dos 16 aos 18 anos No entanto, os critérios sugeridos pela Fitnessgram não foram indicados como os pontos de melhor ajuste, sendo válidos apenas para as moças dos 16 aos 18 anos E os critérios para o VO2máx não foram apontados como válidos na indicação de PAEItem Habilidades esportivas específicas em jovens atletas de futebol do sexo masculino : relação com crescimento físico, maturação biológica e capacidades funcionaisGouvêa, Márcio André de; Ronque, Enio Ricardo Vaz [Orientador]; Serassuelo Junior, Hélio; Arruda, Miguel deResumo: O propósito deste estudo foi analisar a contribuição relativa do crescimento físico, da maturação biológica e das capacidades funcionais nas habilidades esportivas específicas em jovens futebolistas de 11 a 17 anos de idade Para tanto, a amostra foi composta por 62 atletas de futebol, do sexo masculino, na faixa etária de 11 a 17 anos de idade, pertencentes a clubes de formação de jovens futebolistas no município de Londrina, Paraná, Brasil Foram realizadas avaliações antropométricas de massa corporal e estatura, a gordura corporal relativa foi estimada por pletismografia A maturação biológica foi estimada pela idade esquelética, mediante radiografia da mão e do punho Uma bateria de testes motores para capacidades funcionais foi realizada (força muscular dos membros inferiores e superiores, desempenho aeróbio, resistência muscular abdominal e flexibilidade) e uma bateria de testes com habilidades específicas para o futebol (controle de bola livre, controle de bola alternado, controle de bola com a cabeça, condução de bola em linha reta, vaivém com bola e precisão de chute) Observou-se que não houve diferença significativa entre idade cronológica e idade óssea, quando agrupados de acordo com o estágio de maturação, os atletas tardios demonstraram ter tamanho corporal inferior nas duas categorias (sub14 e sub17) Em relação às capacidades funcionais, somente no teste aeróbio o grupo tardio (sub 14) apresentou resultados superiores aos demais (p=,14), no sub17 os resultados do teste de preensão manual e de flexibilidade apresentaram diferenças significantes em favor dos maturados Em relação as habilidades especificas para o futebol os atletas do sub17 foram sempre superiores aos atletas do sub14, agrupados pelo estágio maturacional não foram observadas diferenças entre precoces, no tempo e tardios, de ambas as categorias A análise estatística utilizou de análise de variância, seguidos do teste post hoc de Scheffé coeficiente de correlação linear de Pearson e da análise de regressão múltipla O nível de significância adotado foi de 5% Conclui-se que a maturação biológica está relacionada com as variáveis antropométricas e capacidades funcionais em ambas as categorias, entretanto que sua associação com testes de habilidades especificas do futebol é mínima e apenas na categoria sub 14, e que os preditores do desempenho nos testes de habilidades especificas são diferenciados entre as categorias sub 14 e sub 17Item Prevalência do conhecimento da atual recomendação de atividade física para a saúde e os fatores associados entre adolescentes da rede pública de ensino de Londrina, ParanáFerraiol, Philippe Fanelli; Oliveira, Arli Ramos de [Orientador]; Rinaldi, Wilson; Azevedo Junior, Mario Renato deResumo: Estima-se que 5,3 milhões de mortes em todo mundo sejam atribuídas à inatividade física Ainda assim, 4/5 da população adolescente mundial é classificada como fisicamente inativa O nível de conhecimento é entendido na literatura como um possível mediador da atividade física e vem sendo foco de intervenções visando a redução do peso corporal, aumento dos níveis de atividade física e diminuição do comportamento sedentário O objetivo do presente estudo foi identificar a prevalência de conhecimento sobre a atual recomendação de atividade física entre adolescentes da rede pública de ensino da cidade de Londrina, Paraná Foram avaliados 1667 adolescentes, entre o 1º e 3º ano do ensino médio regular O conhecimento da recomendação foi avaliado mediante três questões, sendo uma para cada componente da atual recomendação: frequência, duração e intensidade (MARQUES et al, 214) Ainda, os escolares foram avaliados em relação ao seu comportamento de atividade física no lazer, atividade de força muscular e comportamento sedentário (IPAQ) Os dados foram apresentados de forma individual e agrupados A maior proporção de resposta correta foi em relação ao componente intensidade da atividade física (41,3%), seguido pela duração (11,4%) e frequência (3,7%), respectivamente Contudo, apenas 2,2% dos escolares responderam corretamente os três fatores supracitados Apesar da baixa prevalência, o conhecimento da recomendação associou-se significativamente à prática de atividade física por mais de 3 minutos semanais; RP = 3,55 (1,58 – 7,96) Adicionalmente, o conhecimento associou-se à prática de atividade de força muscular por 4 ou mais dias na semana; RP = 4,47 (2,31 – 8,67) Na análise ajustada, após o controle em reação às barreiras percebidas para a prática de atividade física, fatores demográficos e socioeconômicos, o conhecimento da atual recomendação manteve-se associada à atividade fisica no lazer, RP = 2,51 (1,1 – 6,24) e à prática de atividade de força muscular, RP = 2,69 (1,12 – 6,48) Apesar das prevalências de conhecimento apresentarem-se extremamente baixas, mesmo depois de ajustado por variáveis intervenientes, manteve-se associado à prática de atividade física no lazer e de força muscular Os resultados do presente estudo reforçam a premissa de se investir em educação para saúde como forma de profilaxia e tratamento da epidemia de inatividade física, comportamento sedentário e doenças associadasItem Tracking do tempo de tela e sua associação com a função cognitiva em adolescentes escolares: um estudo longitudinal de três anos(2022-06-28) Freitas, Mileny Caroline Menezes de; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Silva, Danilo Rodrigue Pereira da; Cossio-Bolaños, MarcoO objetivo do presente estudo foi analisar o tracking do tempo de tela (TT) e sua associação com a função cognitiva em adolescentes escolares da rede pública de ensino do município de Londrina-PR. O presente estudo se refere à segunda fase (follow-up) de um estudo longitudinal de base escolar, para o qual foram elegíveis os indivíduos que possuíssem dados completos na primeira fase (baseline), totalizando uma amostra de 394 escolares. Em ambas as fases foram coletadas informações sociodemográficas (escolaridade da mãe e idade), TT (questionário), atividade física (acelerometria), aptidão cardiorrespiratória (Shutlle-run). No follow-up foram coletadas as variáveis do controle cognitivo (controle inibitório [Teste de Stroop] e memória de trabalho [Teste de blocos de Corsi]), BDNF (coleta sanguínea). Generalized Estimating Equations (GEE) foi utilizada para análise do tracking. Análises de regressão linear múltipla com os devidos ajustes, foram realizadas no programa SPSS 25.0, adotando-se P<0,05. Participaram do estudo 153 adolescentes, com média de idade de 14,5 (0,7) anos. Rapazes diminuíram o tempo de assistir TV (26,3% vs. 12,8%; P<0,001), VG (21,9% vs. 15,3%; P<0,001), PC (estudo) (7,9% vs. 4,2%; P<0,001) e PC (lazer) (17,5% vs. 9,6%; P<0,001). As moças, diminuíram, TV (26,8% vs. 14,7%; P<0,001); VG (23,2% vs. 15,8%; P<0,001); PC (estudo) (6,3% vs. 3,2%; P<0,001); PC (lazer) (12,1%; P<0,001). Rapazes aumentaram o tempo de assistir na TV/celular/tablete (TCT) (13,1% vs. 32,7%; P<0,001) e celular (13,3% vs. 25,4%; P<0,001) e moças TCT (15,5% vs. 31,1%; P<0,001) e celular (16,1% vs. 25,6%; P<0,001). Para ambos os sexos, o tempo de TV apresentou moderada estabilidade, rapazes (ß=0,45; P<0,001) e moças (ß=0,55; P<0,001), alta estabilidade no tempo de TCT (ß=0,87; P<0,001) e celular (ß=0,67; P<0,001) para rapazes, bem como, TCT (ß=0,85; P<0,001) e celular (ß=0,69; P<0,001) para as moças. O aumento do ?% de celular associou negativamente com total score (ß=-0,24; r2= 0,06; P= 0,01) e block span (ß=-0,21; r2= 0,06; P= 0,02) (memória de trabalho) e positivamente com resposta congruente (controle inibitório) (ß=0,21; r2= 0,09; P= 0,01). A redução do tempo de TV associou-se positivamente com o tempo de reação (TR) incongruente (controle inibitório) (ß=0,19; r2= 0,12; P= 0,03). A redução do tempo de VG (ß=0,23; r2= 0,17; P= 0,01), PC lazer (ß=-0,19; r2= 0,16; P= 0,03) e PC estudo (ß=0,30; r2= 0,20; P= 0,001) associou-se de forma positiva com BDNF. Conclui-se que, o período dos 11 os 14 anos de idade demonstra um tendencia de estabilidade moderada a alta em decorrência do tipo de dispositivo, ademais, a associação positiva observada na redução do tempo de TV, VG e PC para estudo e lazer com o controle cognitivo, indica que estes TT podem ser um fator de risco à saúde cognitiva em adolescentes, portanto devem ser limitados.