02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial
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Navegando 02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial por Assunto "Bactérias gram-negativas"
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Item Análise da atividade sinérgica entre beta-lactâmicos e anticorpos IgY específicos contra Pseudomonas aeruginosa multirresistentesSanches, Renata Fernandes; Venâncio, Emerson José [Orientador]; Paula, Suelen Balero de; Fernandes, Eduardo VignotoResumo: Pseudomonas aeruginosa é um bacilo gram-negativo responsável por infecções hospitalares A emergência de bactérias multirresistentes, como P aeruginosa, não é acompanhada pela descoberta de novas classes de antimicrobianos que possam combater de modo efetivo e seguro as infecções causadas por esses patógenos A imunoglobulina Y (IgY), obtida a partir da gema do ovo de galinhas, é considerada uma importante ferramenta tecnológica na pesquisa e na imunoterapia Anticorpos IgY tem propriedades antimicrobianas já comprovadas em estudos in vitro sendo seu uso investigado como adjuvante em terapias profiláticas Tendo em vista a importância clínica de P aeruginosa multirresistentes aos antimicrobianos, este estudo teve como objetivo avaliar a ação sinérgica entre os anticorpos IgY anti-P aeruginosa e antimicrobianos pertencentes a classe dos beta-lactâmicos Para isso, os anticorpos IgY foram obtidos a partir do método de precipitação com sulfato de amônia Em seguida, os anticorpos IgY foram esterilizados, quantificados pelo método de Bradford e sua pureza investigada por SDS-PAGE 1% As concentrações inibitórias mínimas (CIMs) dos beta-lactâmicos imipenem, meropenem e ceftazidima foram obtidas pelo método de microdiluição em caldo e a atividade antimicrobiana dos anticorpos IgY através do teste de inibição Em seguida, realizou-se o teste de sensibilidade in vitro a antimicrobianos em combinação com IgY Os anticorpos IgY específicos anti-P aeruginosa produtora de SPM-1 apresentam atividade antimicrobiana a partir de 1,25 mg/ml e anticorpos IgY anti-P aeruginosa produtora de VIM-2 apresentam melhor atividade antimicrobiana a partir de 2,5 mg/ml Quando avaliada a atividade sinérgica entre anticorpos IgY e cada beta-lactâmico selecionado, observou-se sinergismo nos momentos 48 e 72 horas Concluímos que existe uma ação sinérgica entre anticorpos IgY específicos contra P aeruginosa e que novos estudos devem ser feitos para investigar os mecanismos associados a essa açãoItem Colonização por microrganismos do grupo "ESKAPE" em recém-nascidos hospitalizados em unidades neonatais em um hospital universitárioGobo, Elisangela de Fátima; Perugini, Marcia Regina Eches [Orientador]; Vespero, Eliana Carolina; Lopes, Gilselena KerbauyResumo: Introdução: O grupo SKAPE, composto por Enterococcus faecium resistentes à vancomicina (VRE), Staphylococcus aureus resistentes a meticilina (MRSA), Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa resistentes a carbapenêmicos (BGN NF-CR), Enterobactérias resistentes a cefalosporinas de terceira e quarta geração (ESBL) e resistentes a carbapenêmicos (CRE) Representam uma ameaça à saúde pública, em decorrência das limitações na terapia antimicrobiana A colonização por estes microrganismos é um fator que favorece o desenvolvimento de infecções, em especial nos pacientes imunocomprometidos, como os neonatos de baixo peso Objetivo: Avaliar a epidemiologia de recém nascidos internados em unidades neonatais, colonizados por microrganismos do grupo ESKAPE, num período de 2 anos e realizar análise molecular das principais Enterobactérias ESBL nos últimos dois anos de estudo Método: Foram analisados retrospectivamente os resultados em banco de dados do sistema LABHOS/LAC/HU de amostras de swab de vigilância nos anos de 2 a 217, e incluída apenas uma cultura por paciente, sendo a primeira a ser positivada durante a internação No período de 218 e 219 foi realizado estudo prospectivo, transversal, com amostras de swab de vigilância coletados semanalmente de RN internados nas unidades neonatais Dentre as amostras positivas para Enterobactéria produtoras de ß-lactamases de espectro estendido (ESBL) deste grupo, foi realizada análise de similaridade clonal e identificação genotípica para os genes de resistência Resultados: Entre os microrganismos multirresistentes mais frequentemente identificados destacam-se os bacilos Gram-negativos (929/117 – 84,%) Enterobactérias ESBL, foram responsáveis pela colonização de 753 (7,%) dos RN A colonização por Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos também foi evidenciada, com menor frequência (2,%) A densidade de incidência média de Klebsiella pneumoniae ESBL durante o período foi 2,3/1 pacientes-dia, com variações de zero em 2 a cerca de cinco em 213, 215, 218 e 219 Entre os cocos Gram-positivos os mais frequentes foram Staphylococcus aureus resistentes a meticilina (MRSA), identificados em 11% das culturas de amostras de vigilância e Enterococcus spp resistentes à vancomicina (VRE) em (5,%), ambos relacionados a colonização dos RN Entre as Enterobactérias ESBL identificadas fenotipicamente nos anos de 218 e 219, houve uma alta frequência para Klebsiella pneumoniae ESBL (51%), das quais 45% foram submetidas a análise genotípica As principais Enzimas ESBL identificadas foram TEM (68,%), SHV (63,%) e CTX-M1/M15 (95,%) Conclusão: a frequência para os microrganismos do grupo ESKAPE, foi elevada nesses 2 anos de estudo, principalmente para os bacilos Gram-negativos, com destaque para Klebsiella pneumoniae ESBL que esteve em alta ao longo dos anos na colonização dos neonatos A colonização geralmente precede a infecção, elevando a mortalidade e morbidade nos sistemas de saúde, e desta forma, medidas efetivas de prevenção e controle se fazem necessárias