01 - Doutorado - Ciência Animal
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Navegando 01 - Doutorado - Ciência Animal por Assunto "Ácidos orgânicos"
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Item Efeito da utilização de ácidos orgânicos sobre o desempenho, qualidade de carne e controle da infecção de Salmonella Enteritidis em frangos de corteAlmeida, Mauricio de; Oba, Alexandre [Orientador]; Baptista, Ana Angelita Sampaio; Silva, Caio Abércio da; Souza, Pedro Alves de; Simonelli, Sandra MariaResumo: Os ácidos orgânicos são apontados com alternativa ao uso dos antibióticos, além disso, são capazes de minimizar a infecção causada pela Salmonella spp Desta forma, foram realizados três experimentos com o objetivo de verificar o efeito da utilização de ácidos orgânicos sobre o desempenho, qualidade da carne e controle de Salmonella Enteritidis em frangos de corte No experimento de desempenho e no de digestibilidade os tratamentos utilizados foram: ração contendo 1 mg de avilamicina / kg de ração (controle positivo) e diferentes níveis de adição de ácidos orgânicos (, ,5, ,75 e 1,5 g/kg de ração) No experimento de desempenho e no de digestibilidade foram utilizados 14 e 24 frangos de corte, respectivamente O delineamento utilizado no experimento de desempenho foi em blocos casualizados, enquanto que no de digestibilidade foi inteiramente casualizado Os tratamentos utilizados no experimento com desafio com Salmonella Enteritidis foram: controle negativo (sem suplementação de ácidos orgânicos e sem inoculação de Salmonella Enteritidis), controle positivo (sem suplementação de ácidos orgânicos e com inoculação de Salmonella Enteritidis) e os demais tratamentos receberam diferentes níveis de adição de ácidos orgânicos (,5, ,75 e 1,5 g/kg de ração) e inoculado com Salmonella Enteritidis (1,2 x 15) Foram utilizados 9 reprodutores de frangos de corte distribuídos em delineamento inteiramente casualizado Os resultados mostraram que frangos de corte alimentados com e ,5 g/kg de ração da mistura de ácidos orgânicos apresentaram menor ganho de peso em relação ao controle positivo Contudo, frangos alimentados com ,75 g/kg de ração de ácidos orgânicos apresentaram menor altura de vilosidades do jejuno e os alimentados com ,5 g/kg de ração de ácidos orgânicos apresentaram menor profundidade de cripta em relação ao controle positivo Frangos alimentados com ,75 g/kg de ração de ácidos orgânicos apresentaram maior valor de L e perdas de água por cocção O coeficiente de digestibilidade da matéria mineral foi menor para o controle positivo em relação aos demais tratamentos Não foi observado efeito da utilização de ácidos orgânicos na contagem de Salmonella Enteritidis nos cecos e no número de aves positivas para o pool de órgãos coletados A utilização de níveis mais elevados de ácidos orgânicos (,75 ou 1,5 g kg-1 de ração) pode substituir os antibióticos, uma vez que apresentaram desempenho semelhante ao controle positivo e melhor digestibilidade de minerais, sem alterar a qualidade da carne, contudo não foi capaz de minimizar a infecção causada por Salmonella EnteritidisItem Imunomoduladores contra bacterioses em tilápias: avaliação de ácidos orgânicos contra Francisella orientalis e determinação de potencial probiótico de cepas contra Streptococcus agalactiae(2023-02-27) Silva, Vanessa Gomes da; Pereira, Ulisses de Pádua; Di Santis, Giovana Wingeter; Caldart, Eloiza Teles; Pilarski, Fabiana; Campos, GuilhermeA aquicultura tornou-se um dos setores mais proeminentes do agronegócio mundial. A produção brasileira de peixe de cultivo alcançou 860mil toneladas em 2022, e a tilápia permanece como a espécie mais cultivada no país. Porém, os sistemas intensivos trazem reveses como a alta incidência de doenças bacterianas, em especial a franciselose e estreptococose, que causam surtos com alta mortalidade nas pisciculturas. Para controlar esses surtos, vários antimicrobianos são utilizados tanto terapêutica quanto profilaticamente. O uso excessivo e indiscriminado implica no surgimento de cepas resistentes que se acumulam na água, nos sedimentos, no pescado comercializado e oferecem risco para o tratamento de infecções em animais e humanos. Assim, a aquicultura moderna tem visado práticas mais sustentáveis a fim de fornecer produtos seguros para o consumidor final. Nesse sentido, esta pesquisa buscou avaliar novos aditivos alimentares quanto à sua capacidade de promover ganhos à imunidade e maior resistência às enfermidades de maior ocorrência na tilapicultura nacional. No trabalho A, diferentes concentrações (3 g.kg-1 e 5 g.kg-1) de um aditivo composto por ácidos orgânicos foi incorporado à ração, fornecido durante 21 dias para juvenis de tilápia que, em seguida, foram desafiadas com Francisella orientalis. Os animais alimentados com 0,5% de Bacti-nil®Aqua apresentaram melhoras em parâmetros imunológicos, como lisozima e atividade antibacteriana do soro, e menor mortalidade quando comparados com grupos controles. A microbiota intestinal manteve características pré-desafio entre os grupos tratados, o que pode ser considerado um efeito benéfico do produto sobre o microbioma intestinal. No trabalho B, diferentes cepas de microrganismos tiveram seu potencial probiótico avaliado e, posteriormente foram testados quanto ao efeito imunomodulador e à resistência contra Streptococcus agalactiae sorotipo Ib. Lactococcus lactis apresentou boa tolerância a baixo pH, sais biliares e NaCl, assim como demonstrou antagonismo contra Enterococcus faecium e S. agalactiae in vitro. As cepas da levedura Yarrowia lipolytica demonstraram boa resistência nos testes in vitro. Na avaliação histomorfológica do fígado, os grupos alimentados com Y. lipolytica tiveram escores gerais mais baixos, indicando que a levedura ajudou a preservar a integridade do fígado. A adição de L. lactis e Y. lipolytica teve um efeito benéfico no sistema imune, com resultados significativos na atividade bactericida do soro e na sobrevivência após o desafio bacteriano. Os trabalhos desenvolvidos indicam que a adição de ácidos orgânicos e probióticos à ração são importantes ferramentas no estímulo da imunidade dos animais, assim como no combate a enfermidades, propagando uma aquicultura mais sustentável. Os microrganismos testados poderão ser amplamente utilizados como aditivos na ração e as técnicas desenvolvidas permitem a exploração de novas cepas probióticas, em especial, cepas autóctones que oferecem maior adaptação e segurança para os animais e para cadeia produtivaItem Métodos de desidratação de forragem de aveia branca: composição bromatológica, qualidade nutricional da silagem pré-secada e desempenho de novilhos em confinamento(2023-10-27) Souza, André Martins de; Bumbieris Júnior, Valter Harry; Ribeiro, Edson Luis de Azambuja; Calixto, Odimari Pricila Prado; Gomes, Rodrigo da Costa; Gomes, Marina de Nadai Bonin; Neumann, MikaelA região sul do Brasil possui em sua essência a produção de bovinos a pasto, e somente é permitida tal forma de produção devido suas características climáticas, no entanto, existem períodos do ano que a produção forrageira é comprometida, gerando déficit na alimentação dos animais. Em sistemas de produção intensiva isso se torna impraticável e dessa forma se faz necessário buscar alternativas como a utilização de silagem pré-secada, que tem por objetivo disponibilizar aos animais uma alimentação padronizada o ano todo. Contudo, a confecção deste alimento é dependente de fatores climáticos, devido a necessida de realizar a desidratação da forragem após seu corte. Dentro deste contexto, o presente estudo buscou alternativas mais eficazes para realizar a desidratação da forragem, e assim garantir a produção de uma silagem pré-secada de qualidade. O delineamento experimental para avaliar as caracteristicas fisico-quimicas e microbiológicas das silagens pre-secadas foi o de blocos ao acaso, composto por 3 tratamentos, sendo: três métodos de desidratação da forragem (Mecânico, Mecânico + Composto químico bacteriano e Glifosato), com cinco repetições cada. Ao avaliar o desempenho animal, o delineamento experimental foi de blocos inteiramente casualizados, composto por dois tratamentos, sendo dois métodos de desidratação da forragem (Mecânico e Mecânico + Composto químico bacteriano), com cinco repetições cada. A taxa de desidratação da forragem foi superior no método Mecânico + Composto químico bacteriano (0,82% hora), seguido do Mecânico (0,69% hora) e do uso do Glifosato (0,08% hora). A silagem pré-secada confecionada a partir da forragem dessecada pelo Glifosato possuiu as maiores perdas de matéria seca durante o processo fermentativo, em relação as demais (20,11%). As concentrações de hemicelulose (21,17%), celulose (27,27%) e lignina (3,20%) foram inferiores quando a confecção da silagem pré-secada se deu com forragem desidratada pelo método Mecânico + Composto químico bacteriano. A produção de gás via fermentação de carboidratos não fibrosos foi superior para as silagens pré-secadas confeccionadas a partir dos métodos de desidratação Mecânico + Composto químico bacteriano e Mecânico (177, 99 e 107,36 mL g-1 de MS respectivamente). As maiores concentrações de ácido acético (3,96 g kg) e iso-butírico (0,78 g kg) se deu na silagem pré-secada confeccionada com a forragem dessecada pelo Glifosato. Em relação a diversidade microbiológica e a riqueza não houve diferença entre as silagens pré-secadas testadas, mas a abundância relativa de filo e genero foram alteradas. Ao avaliar as silagens pré-secadas frente ao desemepnho animal observou maior digestibilidade aparente da matéria seca e da fibra insolúvel em detergente neutro para a silagem pré-secada confecionada com a forragem desidratada pelo método Mecânico + Composto químico bacteriano em relação ao Mecânico (80,42% contra 77,81% e 70,97% vs 68,83% respectivamente). O método de desidratação Mecânico + Composto químico bacteriano foi mais eficaz que os demais, gerando uma silagem pré-secada de melhor qualidade bromatológica, com maiores taxas de degradação ruminal. O Glifosato não trouxe tantos prejuizos para o processo fermentativo, no entanto, quando se deu o seu uso na desecação da forragem, a silagem pré-secada obteve maior proteólise que as demais, menor concentração de carboidratos soluveis, e uma significativa redução de sua degradação ruminal.