01 - Doutorado - Educação Física
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Navegando 01 - Doutorado - Educação Física por Assunto "Adultos"
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Item Análise de diferentes procedimentos de avaliação do controle postural na plataforma de força em postura bípede quietaCandido, Cristiane Regina Coelho; Okazaki, Victor Hugo Alves [Orientador]; Mochizuki, Luis; Lima, Andréa Cristina de; Moura, Felipe Arruda; Dascal, Juliana BayeuxResumo: O objetivo da presente tese foi analisar diferentes procedimentos de avaliação do controle postural na plataforma de força em postura bípede quieta com e sem informação visual em adultos jovens A tese foi composta por cinco estudos O primeiro estudo de revisão sistemática analisou o comportamento dos parâmetros do centro de pressão (COP) em função da série temporal, das características antropométricas, dos limites de estabilidade funcional e da instabilidade em postura bípede quieta A partir desta revisão, foram identificadas as lacunas para orientar as diretrizes metodológicas dos experimentos subsequentes O segundo estudo comparou os parâmetros do COP entre diferentes durações de série temporal (3, 6, 12 e 18 s) e períodos de adaptação (, 5, 1 e 2 s) com e sem informação visual Os resultados sugeriram um período adequado de avaliação em postura bípede quieta de 7 s, sendo 1 s de período de adaptação e 6 s de série temporal de análise O terceiro estudo testou a relação entre os parâmetros do COP em postura bípede quieta e as características antropométricas (estatura, massa corporal, índice de massa corporal, circunferência de cintura, circunferência de quadril, relação cintura e quadril e área da base de suporte (bordas dos pés) nas condições com e sem visão em adultos jovens As características antropométricas não foram intervenientes na análise do controle postural de postura bípede quieta em adultos jovens O quarto estudo testou a utilização dos limites de estabilidade funcional como referenciais no procedimento de normalização dos parâmetros do COP em postura bípede quieta nas condições com e sem visão em homens e mulheres adultos jovens O procedimento de normalização baseado nos limites de estabilidade pode eliminar diferenças interindividuais referente a capacidade de utilizar os limites máximos de estabilidade funcional e destacar os efeitos de sexo e de informação visual O quinto estudo identificou diferentes mecanismos de adaptação dos parâmetros do COP frente à oclusão visual na postura bípede quieta em adultos jovens Foram identificados quatro diferentes mecanismos de adaptação referente ao comportamento de oscilação dos parâmetros do COP decorrente da oclusão visual, o que sugere que as adaptações em postura bípede quieta não estão relacionadas com uma resposta padrão de aumento da oscilação dos parâmetros do COP Portanto, a padronização na seleção do período de análise e o controle de variáveis intervenientes por meio de um procedimento de normalização podem minimizar a variabilidade dos parâmetros do COP e, consequentemente, auxiliar na compreensão de como os diferentes comportamentos dos parâmetros do COP refletem os mecanismos de controle postural em postura bípede quieta com e sem informação visual de adultos jovensItem Atividade física, comportamento sedentário e indicadores de saúde óssea em adultos jovens: um estudo longitudinal(2024-04-19) Costa, Julio Cesar da; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Fernandes, Rômulo Araújo; Serassuelo Junior, Hélio; Pelegrini, Andreia; Campos, Rossana Anelice Gomez; Barbosa, Cynthia Correa LopesIntrodução: A prática de atividade física (AF) e o comportamento sedentário (CS) estão relacionados ao equilíbrio homeostático entre a formação e a reabsorção do osso. Estes diferentes comportamentos induzem respostas fisiológicas à massa óssea por meio de mecanismos como a mecanostática e a mecanotransdução. Contudo, na idade adulta próximo ao período do pico da massa óssea (PMO), as informações sobre o impacto da AF e do CS sobre os indicadores de saúde óssea (ISO) são divergentes, dificultando sua interpretação. Deste modo, é necessário entender se as respostas obtidas a partir da prática habitual da AF e do CS no início da idade adulta podem ocasionar benefícios e/ou prejuízos na saúde óssea ao longo do tempo. Objetivos: Verificar as relações longitudinais das diferentes intensidades da atividade física e do padrão do comportamento sedentário com os ISO em adultos jovens durante sete anos de acompanhamento, e ainda: a) analisar longitudinalmente os impactos da AF e do CS nos indicadores de saúde óssea em adultos jovens, por meio de uma revisão sistemática da literatura; b) verificar a associação entre o tracking da atividade física moderada a vigorosa com os indicadores de saúde óssea em adultos jovens; c) associar diferentes intensidades e bouts da atividade física e do comportamento sedentário sobre a força e resistência óssea em adultos jovens em um estudo de sete anos de seguimento. Metodologia: Trata-se de um estudo com o delineamento longitudinal, que teve sua fase anterior realizada no ano 2016. Para esta fase, 43 adultos jovens de ambos os sexos, com idade entre 25 e 32 foram recrutados. Foram realizadas medidas antropométricas de massa corporal, estatura e o IMC foi determinado. A AF e o comportamento sedentário (CS) foram mensurados pelo uso da acelerometria, com o acelerômetro modelo GT3X+ e as intensidade leve (AFL), moderada (AFM) e vigorosa (AFV) e moderada a vigorosa (AFMV) e o padrão AF e do CS através da obtenção dos bouts foram estabelecidos. A densidade mineral óssea (DMO) foi obtida pelo Absorciometria por dupla emissão de raio-x (DXA) e os parâmetros de força e resistência óssea foram analisados pelo software Hip Strength Analysis. O Coeficiente de Correlação Intraclasse foi empregado para observar o tracking entre o baseline e o follow-up da AF, do CS e da DMO. A Regressão linear foi empregada para observar as associações entre as intensidades da AF (AFL, AFM e AFMV) e o CS com a DMO, bem como os bouts da AF e do CS com os indicadores de força e resistência óssea. A significância adotada foi de 5%. Resultados: A revisão da literatura encontrou 17 artigos com o delineamento longitudinal, somente um estudo foi selecionado entre os períodos da infância e idade adulta, e os resultados mostraram uma ausência de associação entre a AF e os ISO. Associações positivas das diferentes intensidades da AF foram observadas nos períodos da adolescência e a idade adulta com o conteúdo mineral ósseo (CMO), a densidade mineral óssea (DMO) e a microarquitetura do osso. No entanto, ao longo da idade adulta as associações foram classificadas como inconsistentes, uma vez que somente dois estudos foram localizados nas bases de dados. Quanto ao CS, somente dois estudos entre os períodos da infância e adolescência com a idade adulta foram encontrados nas bases de dados, com as evidências sendo classificadas como inconsistentes. Nos artigos originais foram observados um moderado tracking da AFL, AFM e AFMV (CCI entre 0, 36 e 0,39; p>0,05) e um alto tracking da DMO total do corpo, coluna lombar, quadril, braços, pernas e fêmur (CCI entre 0,79 a 0,96; p>0,001) ao longo dos sete anos de estudo e associações negativas foram observadas somente entre a DMO das pernas no grupo que reduziu a AFM (ß= -0,041) e AFMV (ß= -0,035) e com a DMO do fêmur com o grupo que reduziu a AFMV (ß= -0,090) comparada aos que mantiveram a AF ao longo do tempo, indicando que manter a AF ao longo dos anos atenua a perda da DMO. Associações positivas entre dos bouts de 3 a 4 minutos da AFM e AFMV com o índice de força, módulo de seção Z e CSMI (entre ß=0,002 e ß-0,004) e bouts de 5 a 9 minutos de AFMV com o CSMI e CSA (ß =0,001) foram observadas, enquanto os bouts de 1 a 29 minutos do CS apresentaram uma associação negativa (ß= -0,14) com o índice de força, apontando que aumentar ao longo dos anos bouts de AFM e AFMV auxiliam no aumento dos indicadores de força óssea. Conclusão: As evidências do efeito positivo da prática de AF e suas intensidades entre período da adolescência até a idade adulta com os ISO parecem estar mais consolidadas, principalmente nos rapazes, sendo necessário entender o papel das intensidades e do volume da AF na população feminina. Além disso, O tracking da AF ao longo de sete anos de acompanhamento foi moderado e alto para a DMO, no entanto indivíduos que reduziram a AFM e AFMV apresentam redução da DMO, principalmente nas regiões que suportam a carga do peso corporal, além disso, os indivíduos que mantiveram ou aumentaram a AFM e AFMV obtiveram uma atenuação na redução da DMO. E os bouts da AFM (3 a 4 minutos) e AFMV (3 a 4 minutos e 5 a 9 minutos) foram associados positivamente, enquanto os bouts de CS (1 a 29 minutos) negativamente com os indicadores de força e resistência óssea durante a idade adulta. Essas informações podem subsidiar ações de intervenção com o objetivo de aumento da AFM e AFMV para a promoção da saúde óssea e prevenção da osteoporose, minimizando gastos públicos.Item Relação entre o padrão e o contexto ecológico do comportamento sedentário e biomarcadores metabólicos em adultos jovensRomanzini, Catiana Leila Possamai; Ronque, Enio Ricardo Vaz [Orientador]; Barros, Mauro Virgílio Gomes de; Fernandes, Rômulo Araújo; Teixeira, Denilson de Castro; Cyrino, Edilson SerpeloniResumo: Nos últimos anos, o comportamento sedentário (CS) tem emergido como um fator de risco independente para alguns desfechos em saúde de adultos Considerando que o CS é complexo e possui múltiplos contextos, o objetivo geral da tese foi analisar a relação entre o padrão e o contexto ecológico do CS e biomarcadores metabólicos em adultos jovens Um total de 15 adultos jovens (2 a 24 anos), de ambos os sexos, participaram do estudo As variáveis analisadas foram o padrão e o contexto do CS, mensurado objetivamente por acelerometria (Actigraph wGT3X-BT) e por um aplicativo de avaliação momentânea ecológica (mEMA), respectivamente As variáveis mensuradas foram: circunferência de cintura (CC), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD), glicose, colesterol total (CT), lipoproteína de alta densidade (HDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicerídeos (TG), insulina, modelo de avaliação da homeostase de resistência à insulina (HOMA1-IR) e risco metabólico Foram testadas covariáveis demográficas e comportamentais nos ajustes dos modelos de regressão linear múltipla Para isso, utilizou-se o SPSS 2 com nível de significância de 5% Tendo observado que o mEMA foi capaz de captar informações sobre o contexto do CS, apresentando boa sensibilidade na identificação da presença do CS em adultos jovens, foi analisada a relação do padrão do CS (tempo total, bouts ?3 min e breaks ?1 min) e também dos contextos do CS (casa, trabalho, deslocamento e lazer) com biomarcadores metabólicos Além disso, testou-se a relação entre diferentes tipos de atividades (baseadas em tela ou não) com estes biomarcadores O padrão do CS em adultos jovens mostrou relações do tempo total em CS com glicose (ß=,376), insulina (ß=,45), HOMA1-IR (ß=,423) e TG (ß=,633); dos bouts (?3 min) com glicose (ß=,314) e PAD (ß=-,37) e; nenhuma relação com os breaks (?1 min) O contexto do CS mostrou relação do tempo no lazer com CT (ß=,261) e LDL (ß=,229) e das atividades baseadas em tela com risco metabólico (ß=,358) Algumas relações foram encontradas para o padrão e o contexto do CS com biomarcadores metabólicos Sugere-se a utilização do mEMA em futuras pesquisas do CS de adultos para que mais evidências sejam adicionadas à estas, de modo a entender melhor a relação do tempo em CS nos diferentes contextos