CCS - CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando CCS - CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE por Assunto "Acetaminophen"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Exposição ao paracetamol durante a gestação e amamentação : avaliação de possíveis efeitos renais na proleMiyasaki, Andréa Morgato de Mello; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Venturini, Danielle; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: O paracetamol (PAR) é um dos poucos medicamentos liberados para uso durante os períodos gestacional e lactacional O PAR atravessa a barreira placentária e é excretado no leite materno, portanto, pode afetar o desenvolvimento do feto e / ou do recém-nascido Este estudo avaliou possíveis efeitos nefrotóxicos em ratas gestantes e filhotes expostos ao PAR durante a gravidez e lactação As mães foram tratadas diariamente com PAR (35 ou 35 mg / kg) ou água (controle, CON) desde o dia gestacional 6 até o desmame (dia pós-natal 21) Mães e filhotes foram eutanasiados no desmame e os tecidos foram coletados para bioquímica (concentração sérica de AST, ALT, uréia e creatinina; concentração renal de glutationa reduzida –GSH- e produtos avançados de oxidação proteica) e histopatologia renal Comparados ao CON, os filhotes expostos ao PAR (35 mg / kg) apresentaram níveis aumentados de GSH renal, enquanto as mães expostas a ambas as doses apresentaram níveis aumentados de AST O tratamento com PAR não influenciou os parâmetros de toxicidade geral, como ganho de peso materno e dos filhotes, bem como número de filhotes ao nascimento Nossos resultados sugerem que a exposição materna a doses relevantes em humanos de PAR não está associada a hepato ou nefrotoxicidade em filhotes ou mães Digno de nota é que essa exposição não foi desprovida de efeitos Induziu uma resposta antioxidante adaptativa nos rins dos filhotes e afetou a atividade sérica materna da AST São necessários estudos para investigar a origem desse aumento da ASTItem Exposição ao paracetamol durante a gestação e lactação em ratos : avaliação de possíveis efeitos maternos e na proleRigobello, Camila; Barbosa, Décio Sabbatini [Orientador]; Bacchi, André Demambre; Estanislau, Célio Roberto; Brinholi, Francis Fregonesi; Ceravolo, Graziela Scalianti; Moreira, Estefânia Gastaldello [Coorientadora]Resumo: Paracetamol (PAR) é um analgésico e antipirético empregado nas diferentes fases da gestação e lactação, uma vez que seu uso é considerado seguro pelas agências regulatórias A livre passagem pela barreira placentária e a excreção pelo leite materno permitem que esse fármaco alcance fetos/neonatos em desenvolvimento Estudos epidemiológicos populacionais descrevem que o uso pré-natal do PAR aumenta o risco para transtornos do neurodesenvolvimento, tais como, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtornos do espectro autista (TEA) Nos estudos populacionais, o fraco controle das variáveis não permite o estabelecimento de relações de causalidades Assim, a presente pesquisa objetivou avaliar, em ratos, os possíveis efeitos do PAR quando utilizado durante a gestação e lactação sobre o comportamento e marcadores do estresse oxidativo da prole Ratas prenhes receberam, por gavage, PAR (35 ou 35 mg/kg) ou água a partir do dia gestacional 6 até o desmame (dia pós-natal – DPN 21) A toxicidade geral foi avaliada pelo acompanhamento do peso corporal materno e da prole O comportamento da prole foi avaliado através do teste de busca pelo ninho (DPN 1), estereotipia comportamental (DPN 27), teste de três câmaras de sociabilidade e teste do campo aberto (DPN 28) A concentração de glutationa reduzida (GSH), hidroperóxidos lipídicos (LOOH), produtos avançados de oxidação proteica (AOPP) e a atividade da superóxido dismutase (SOD) foram determinadas no córtex pré-frontal, hipocampo, estriado e cerebelo dos filhotes com 22 dias Além disso, na mãe e em filhotes (DPN 22) foi determinada a atividade sérica da aspartato aminotransferase (AST) e da alanina aminotransferase (ALT), enquanto que, no fígado desses animais foram verificados os níveis de AOPP e GSH, e possíveis alterações histopatológicas A exposição ao PAR não afetou as medidas de toxicidade geral A exposição perinatal ao PAR (35 mg/kg) aumentou a intensidade de estereotipia comportamental induzida por apomorfina e a locomoção no campo aberto (35 mg/kg), ambos em machos Ainda, reduziu a atividade exploratória no teste de três câmaras de sociabilidade (35 mg/kg) em ambos os sexos O tratamento na menor dose testada diminuiu a concentração de GSH no hipocampo e a atividade de SOD no estriado Mães expostas a ambas as doses do PAR apresentaram aumento da atividade de AST na ausência de alterações nos marcadores de estresse oxidativo hepático e na análise histopatológica do fígado, bem como na atividade de ALT em soro Devido à presença de AST em outros órgãos, os resultados sugerem lesões extrahepáticas advindas da exposição ao PAR Portanto, os dados indicam potencial neurotoxicidade do desenvolvimento do PAR Hipocampo e estriado mostraram-se mais vulneráveis ao desequilíbrio redox e filhotes machos mais susceptíveis às alterações bioquímicas e comportamentais comparados às fêmeas Tais observações podem ser relevantes para estudos de transtornos do neurodesenvolvimento em humanosItem Participação da 5-lipoxigenase na letalidade e hepatotoxicidade induzidas pelo acetaminofeno em camundongosHohmann, Miriam Sayuri Nagashima; Verri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]; Pinge Filho, Phileno; Mazzuco, Tânia LongoResumo: A via da 5-lipoxigenase (5-LO) e responsável pela conversão do ácido araquidonico (AA) em leucotrienos (LTs) Os LTs são importantes mediadores pró-inflamatórios encontrados em altas concentrações na maioria das lesões inflamatórias A via da 5-LO desempenha papel central na resposta inflamatória as lesões, ja que a mesma e capaz de desenvolver e propagar a inflamação A participação da 5-LO tem sido demonstrada em diferentes modelos de lesão hepática, no entanto, até o presente momento, sua participação na hepatotoxicidade induzida pelo acetaminofeno (APAP) ainda nao foi investigada Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a participacao da 5-LO na letalidade e hepatotoxicidade induzidas pelo APAP Além disso, buscou-se investigar a participação da 5-LO na inflamação e no estresse oxidativo hepático induzidos por esta droga Camundongos machos deficientes para a 5-LO (5-LO-/-) e respectivo controle selvagem (WT, Sv129) foram tratados com APAP (3g/kg, vo) ou volume equivalente de salina Apos 12h, a lesão hepática foi avaliada pela determinação dos niveis plasmáticos de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT), o recrutamento de neutrófilos para o tecido hepático pela determinação da atividade da mieloperoxidase, a produção de citocinas e mediadores inflamatórios pela dosagem hepática de LTB4, IL-1ß, TNF-a, IFN-? e IL-1 e a deplecao da capacidade antioxidante pela determinacao dos niveis hepáticos de glutationa (GSH) reduzida e capacidade antioxidante do figado pelo ensaio do 2,2'-azino-bis(3-etilbenzotiazolina-6-sulfonato) (ABTS) Foi observado que o APAP induz a produção de LTB4 no fígado, o órgão alvo primário da intoxicação por APAP Além disso, foi verificado que a letalidade, o aumento dos niveis plasmaticos de AST e ALT, da atividade da mieloperoxidase, da producao de IL-1ß, TNF-a, IFN-? e IL-1 no figado, e a deplecao de GSH e da capacidade antioxidante do figado induzidos pelo APAP, estavam inibidos ou reduzidos em camundongos 5-LO-/- quando comparados com camundongos WT Camundongos WT e 5-LO-/- apresentaram respostas semelhantes no teste do tempo de sono induzido por pentobarbital sodico, portanto, a reducao da letalidade e hepatotoxicidade em camundongos 5-LO-/- nao pode ser explicada por uma possivel menor formacao do metabolito toxico N-acetil-p-benzoquinona imina (NAPQI) Assim, os resultados deste estudo demonstram a participação da 5-LO na letalidade e hepatotoxicidade induzidas pelo APAP Além disso, indicam que a 5-LO participa da inflamação e estresse oxidativo hepatico induzido pelo APAP