02 - Mestrado - História Social
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Navegando 02 - Mestrado - História Social por Assunto "1939-195"
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Item Cem mil marmitas de gelo : uma narrativa sobre o Corpo Alpino Italiano na Campanhade Stalingrado (1942-1943)Cossari, Luiz Gustavo; Lenz, Sylvia Ewel [Orientador]; Silva, Érica Sarmiento da; Ferraz, Francisco César AlvesResumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a narrativa de Giulio Bedeschi sobre a participação do Corpo Alpino Italiano na Campanha de Stalingrado, em 1942-1943, a partir do livro Cem mil marmitas de gelo Entendemos o escrito do oficial-médico como uma peça de memória do soldado comum, com presença de elementos caros à História Social, como o cotidiano de sobrevivência e sofrimento, traumas e situações inimigas do corpo e da vida daqueles que tomaram parte nos eventos durante aqueles meses nas estepes A análise e contextualização dos elementos deste processo histórico nos possibilita conhecer melhor esta reminiscência de um dos momentos mais destrutivos da História da humanidadeItem Da memória ao registro : o uso de documentários na construção da memória da Força Expedicionária BrasileiraFaria, Giovana Ferreira de; Ferraz, Francisco César Alves [Orientador]; Valim, Alexandre Busko; Tomaim, Cássio dos SantosResumo: Há mais de setenta anos, vinte e cinco mil homens que compunham a Força Expedicionária Brasileira embarcavam rumo aos Apeninos italianos, para combater as forças nazifascistas que haviam se instalado na região A campanha da Itália (1944-1945), como ficou conhecida a atuação dos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial, constitui-se como um importante episódio da história do país Quando retornaram ao Brasil, os expedicionários traziam consigo as experiências da guerra, que marcaram profundamente suas memórias Os veteranos então, encontravam-se divididos pela dicotomia da lembrança e do esquecimento Desejavam apagar de suas memórias as traumáticas experiências do front, ao mesmo tempo em que almejavam que seus feitos fossem lembrados e reconhecidos Terminado o conflito, o documentário tornou-se um instrumento recorrente para perpetuar a memória dos ex-combatentes Neste trabalho, analisamos os filmes documentário “Rádio Auriverde” (1991), “A Cobra Fumou” (22) e “O Lapa Azul” (27), dirigidos por Sylvio Back, Vinicius Reis e Durval Lourenço Pereira Junior, respectivamente Objetivou-se compreender o processo de produção e as forças que intervêem na confecção, distribuição e recepção de um filme documentário no Brasil, mais especificamente aqueles relacionados à participação brasileira na Segunda Guerra Mundial e delinear como cada filme contribuiu para a construção, manutenção ou negação da memória da Força Expedicionária Brasileira Para isso, verificamos os aspectos internos e externos dos longas-metragens, que permitiram apontar os elementos que configuram tais filmes como produções ímpares Concluímos que os mecanismos elegidos pelo cineastas sustentam a narrativa escolhida por cada um deles, numa tentativa de negar ou reverenciar a memória da FEBItem A força expedicionária brasileira : um olhar à esqueda : 1942-1952Pimentel, Carlos Henrique Lopes; Ferraz, Francisco César Alves [Orientador]; Arias Neto, José Miguel; Cunha, Paulo Ribeiro Rodrigues daResumo: A questão da esquerda militar é um tema importante quando tratamos da história política do Brasil contemporâneo, no entanto, este é um tema pouco abordado na historiografia brasileira Assim, este trabalho busca realizar um estudo sobre os ex-combatentes brasileiros da Segunda Guerra Mundial, tendo como objeto de pesquisa, os veteranos à esquerda da Força Expedicionária Brasileira (FEB) O foco a ser desenvolvido é a trajetória desses indivíduos na força de guerra desde sua entrada, disputa pelo controle político das associações de veteranos brasileiros até a militância desses no Clube Militar Problematizando a existência desses sujeitos no cenário político do período pós-1945, momento que se caracteriza pela forte bipolarização mundial (Guerra Fria) Mesmo sendo minoria na FEB, os pracinhas de esquerda desempenharam papel político importante nos primórdios da associação e na conjuntura do período O conflito entre os grupos de esquerda e de direita dos veteranos de guerra antecipou a ideologia dominante e as práticas de intimidação que seriam a base dos conflitos políticos no interior do Exército e na agenda política nacional nas décadas de 195/196Item Projeção do Brasil para o pós-guerra : a "boa vizinhança" estadunidense no Brasil segundo a revista 'Em Guarda' (1941-1945)Locastre, Aline Vanessa; Ferraz, Francisco César Alves [Orientador]; Lenz, Sylvia Ewel; Oliveira, Dennison deResumo: A revista estadunidense "Em Guarda", veiculada em vários países americanos (inclusive no Brasil) durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) traz em seus mais de 72 artigos, elementos que contribuem para uma análise de como os Estados Unidos tentaram impedir os países do "Eixo" de tornarem a América Latina sua zona de influência Para tanto, os Estados Unidos mostraram-se os porta-vozes do progresso, da democracia e de admiráveis valores morais, que eram transmitidos por meio do rádio, do cinema, de revistas, de programas econômicos e de saúde A imagem modelar da sociedade procurava ser disseminada por artistas, músicos e intelectuais e não por imposição militar Nesse esforço em construir uma boa imagem da nação estadunidense, dentro da "Política da Boa Vizinhança", estava a publicação da revista "Em Guarda", que foi editada entre 1941 e 1945, e acompanhou a participação das Américas na guerra Nosso foco de estudo propõe a análise do conteúdo impresso dos quatro anos de edição e assim entender um pouco mais sobre a Política da Boa Vizinhança e verificar as projeções de um Brasil no pós-guerra, por meio do olhar dos editores do periódicoItem A segunda guerra mundial para além do front : a guerra e o Brasil através das revistas de propaganda A Guerra Ilustrada e Em Guarda (1939-1945)Sochodolhak, Larissa Foss; Ferraz, Francisco César Alves [Orientador]; Tota, Antônio Pedro; Locastre, Aline VanessaResumo: As revistas Em Guarda e A Guerra Ilustrada, estadunidense e britânica, respectivamente, foram traduzidas para várias línguas, como o português, e veiculadas em várias partes do mundo, trazendo, em seus mais de 11 artigos, distribuídos em 18 edições, o poder que a propaganda de guerra teve entre as décadas de 3 e 4 O objetivo dessa Dissertação foi analisar os discursos visuais e textuais das revistas, buscando compreender as formas de persuasão de propaganda política de guerra Para isso, foi utilizado o método comparativo, com uma revista mais conhecida nos meios acadêmicos e outra (A Guerra Ilustrada) sem trabalhos catalogados até então A comparação se deu através de variáveis em comum em sociedades distintas, ou seja, a busca por alianças Também foram levados em conta os aportes metodológicos da História da Imprensa, considerando a produção dos periódicos, seu contexto de criação, aspectos exaltados e omitidos dentro das edições, os objetivos das publicações e suas intenções para com o público alvo Os países aliados, de acordo com os mecanismos de propaganda dos editores dos periódicos, eram porta-vozes da democracia, liberdade e de admiráveis valores morais Essa imagem, de nação forte, modelar, mas que dependia de muitos esforços para deter as forças inimigas do Eixo, foram propagadas durante os vários anos de guerra Essa propaganda, que omitia seu termo pelos aspectos negativos que se ligaram a palavra, estavam escondidas em “informações”, “notícias” e nas “estatísticas” Além de inserir as fotografias para que houvesse uma maior credibilidade do seu público Verificamos também como o Brasil foi abordado pela revista britânica, analisando os interesses e preocupações em relação ao nosso território