01 - Doutorado - Ciências da Saúde
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Navegando 01 - Doutorado - Ciências da Saúde por Autor "Barbosa, Décio Sabbatini"
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Item Atividade física na vida diária em adultos : valores de referência de passos por dia para uma população brasileira, perfil e fatores correlatos em estudantes universitáriosProença, Mahara-Daian Garcia Lemes; Pitta, Fábio de Oliveira [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Teixeira, Denilson de Castro; Ramos, Dionei; Probst, Vanessa SuzianeResumo: Introdução: Valores de referência determinam o que é padrão para uma determinada população Até o momento não há informação com relação aos valores esperados de passos/dia na população brasileira adulta Adicionalmente, ainda com relação à medida objetiva da atividade física na vida diária (AFVD), observa-se que no âmbito nacional algumas populações ainda não foram estudadas em profundidade, como é o caso de jovens adultos universitários Apesar deste ser reconhecidamente um período crítico de transição, a literatura científica ainda não apresenta evidências sólidas quanto ao perfil e fatores correlatos da atividade física de estudantes universitários Objetivos: Fornecer valores de referência para passos/dia em adultos brasileiros; quantificar o nível AFVD de estudantes universitários e investigar seus fatores correlatos Métodos: No primeiro estudo, 29 indivíduos aparentemente saudáveis, de 2 a 79 anos de idade, foram avaliados quanto à AFVD por meio de pedômetro durante sete dias, tiveram seu peso e altura medidos e o índice de massa corpórea (IMC) calculado No segundo estudo, 221 alunos de diferentes centros de uma universidade pública do estado do Paraná (Brasil) fizeram uso de um pedômetro, durante sete dias para avaliação do nível de atividade física, e foram avaliados quanto à aptidão cardiorrespiratória (2m Shuttle Run Test –2mSRT), qualidade de vida (QV – SF-36), presença de sintomas de ansiedade (IDATE) e depressão (BECK) Resultados: Adultos brasileiros andaram 7729 (7332-8258) passos/dia [mediana (intervalo interquartílico)] Um modelo de regressão múltipla mostrou que sexo e idade explicaram 68% da variância de passos/dia (P<,1), permitindo assim a equação de predição derivada para a população brasileira: Passos/diapred=9241349-(38414*idade)+(682612*sexo), onde sexo masculino=1, e feminino=) No segundo artigo, 6% dos universitários foram classificados como fisicamente ativos (>8 passos/dia) Em geral, a amostra apresentou boa aptidão física e QV, presença de sintomas moderados de ansiedade e mínimos de depressão Nível mais baixo de atividade física na vida diária se associou moderadamente com pior aptidão física (VO2max [r=,42], VO2%pred [r=,41] e distância atingida no 2mSRT [r=,43]; P<1 para todos), e fracamente com piores sintomas de ansiedade (r=-,2; P=,4) e pior QV nos domínios capacidade física, aspectos físico e saúde mental (r=,21, ,15 e ,2, respectivamente; P<,5 para todos) A distância percorrida no 2mSRT foi o único factor preditor do número de passos/dia, embora tenha explicado apenas uma pequena proporção da sua variância (2%) Conclusões: A variância do número de passos/dia de adultos brasileiros pode ser explicada em 68% pela idade e sexo Com base nessas variáveis, uma equação para predição de valores de referência para passos/dia foi proposta Quanto ao nível de atividade física de estudantes universitários, a maioria destes pode ser considerada como fisicamente ativa de acordo com o número de passos/dia Aptidão cardiorrespiratória, sintomas de ansiedade e qualidade de vida são fatores correlatos do número de passos/dia nestes jovens adultosItem Efeito de diferentes ordens de execução de exercícios resistidos sobre a força muscular, composição corporal, fatores de risco cardiometabólico, indicadores de qualidade muscular e marcadores inflamatórios em mulheres idosasTomeleri, Crisieli Maria; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Dichi, Isaías; Teixeira, Denilson de Castro; Deminice, Rafael; Venturini, Danielle [Coorientadora]Resumo: O envelhecimento é um processo natural, dinâmico e progressivo, cercado de inúmeras modificações com destaque para a redução da força, perda de massa muscular e acúmulo de gordura, condições que favorecem o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas e inflamatórias Por outro lado, a prática regular de treinamento resistido (TR) tem sido recomendada, particularmente, por pesquisadores e especialistas em saúde de idosos, em razão de ser considerada uma estratégia bastante atraente e efetiva para atenuar ou reverter importantes perdas acarretadas pelo processo de envelhecimento, sobretudo, na capacidade funcional Entretanto, tais benefícios são, em grande parte, dependentes da manipulação adequada de variáveis que constituem os programas de TR Considerando que a ordem de execução dos exercícios pode afetar o volume e a intensidade do TR a proposta deste estudo foi comparar o impacto de diferentes ordens de execução de exercícios resistidos sobre a força muscular, composição corporal, fatores de risco cardiometabólico, indicadores de qualidade muscular e marcadores inflamatórios em mulheres idosas Para tanto, 56 mulheres idosas (> 6 anos) e fisicamente independentes foram selecionadas e aleatorizadas em três grupos: grupo treinamento dos grandes para os pequenos grupos musculares (TGP), grupo treinamento dos pequenos para os grandes grupos musculares (TPG) e grupo controle (CON) Os grupos TGP e TPG foram submetidos a um programa de treinamento com pesos similar, composto por oito exercícios que foram executados em três séries de 1-15 repetições máximas (RM), com intervalos de 6-12 s entre as séries e os exercícios, em uma frequência de três sessões semanais A única diferença foi na ordem de execução dos exercícios estabelecida para cada grupo (TGP e TPG) O TR promoveu aumento de força muscular, ganhos de massa muscular esquelética e qualidade muscular, melhoria do perfil cardiometabólico, redução da adiposidade corporal e redução nos valores de marcadores inflamatórios (P < ,5), em mulheres idosas submetidas ao treinamento, em diferentes ordens de execução dos exercícios Os resultados do presente estudo sugerem que a prática do TR pode auxiliar na melhoria de parâmetros relacionados à saúde em mulheres idosas, independente da ordem de execução dos exercíciosItem Um novo índice para detecção do câncer de próstata (razão entre densidade do PSA e PSA livre sobre o PSA total)Moreira, Horácio Alvarenga; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Gregório, Emerson Pereira; Slongo, Luiz Edison; Alexandrino, Antônio Paulo; Barbosa, Décio Sabbatini; Rodrigues, Marco Aurélio de Freitas [Coorientador]Resumo: Introdução e objetivo: O antígeno prostático específico (PSA) é o mais importante marcador para diagnóstico de câncer de próstata (CaP), porém, em pacientes com níveis intermediários de PSA (entre 2,5 e 2, ng/ml), existe uma grande dificuldade para diferenciar casos de CaP daqueles com Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) Apesar do risco considerável de neoplasia, a maior parte destes pacientes, quando investigados por biópsia prostática, apresenta HPB Desta maneira, biópsias de próstata são realizadas desnecessariamente e as mesmas não são isentas de complicações como prostatite, abscesso, sepses e até óbito Introduziu-se as porcentagem do PSA livre (%PSAL) e densidade do PSA (DPSA) com o objetivo de aumentar a detecção do CaP (sensibilidade) e diminuir o número de biópsias desnecessárias (especificidade), porém, a utilização isolada destas ferramentas produzem resultados insatisfatórios Modelos matemáticos como regressão logística com múltiplas variáveis (MRLM) e redes neural artificial apresentam melhores resultados Entretanto, a complexidade destes cálculos inviabilizam a sua aplicabilidade na prática clínica diária Baseado na premissa de que quanto menor a porcentagem do PSA e quanto maior a densidade do PSA maior a probabilidade do paciente ter CaP, o objetivo do presente estudo foi avaliar se um NOVO ÍNDICE (NI), obtido pela divisão do valor da densidade do PSA pela relação PSA livre/total, é superior ao uso isolado do PSA, %PSAL, a um MRLM e a DPSA para detecção do CaP Método: Estudo de avaliação de teste diagnóstico a partir de um banco de dados de três estudos prospectivos, realizados no período de 22 a 29, no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, Hospital do Câncer de Londrina e em cinco clínicas privadas de Londrina-PR, envolvendo 79 homens Extraiu-se, deste banco de dados, as seguintes variáveis: idade, resultado do exame de toque retal, PSA total, PSA livre, volume da próstata, %PSAL, DPSA e resultado da biópsia de próstata (CaP ou HPB) Dos 79 homens, 466 (162 com CaP e 34 com HPB) tinham dosagem do PSA entre 2,5 e 2 mg/ml e apresentavam, simultaneamente, todas as variáveis acima mencionadas A capacidade do NI em melhorar a detecção do CaP foi avaliada por análise univariada e multivariada e através de curva ROC Resultados: O NI apresentou uma acurácia de 76,9% e esta foi superior a do PSA (57,4%), %PSAL (71,2%) e DPSA (73,5%) na discriminação entre CaP e HPB, na faixa de PSA entre 2,5 e 2 ng/ml, aumentando assim a detecção do CaP e diminuindo o número de biópsia de próstata desnecessárias O NI apresentou uma acurácia semelhante (p=,236) a de um MRLM (78,6%) Para uma sensibilidade de 95%, para detecção do CaP, a especificidade (biópsias evitadas) do PSA, %PSAL, DPSA, NI e MRLM foram respectivamente: 8,22%, 18,42%, 2,7%, 2,39% e 26,97% Conclusão: O NI proporcionou uma melhor discriminação entre CaP e HPB do que o uso isolado do PSA , %PSAL e DPSA Também apresentou uma acurácia semelhante a de um MRLM, em pacientes com níveis de PSA entre 2,5 e 2 ng/mlItem Paraoxonase 1 e doenças psiquiátricasBoll, Karine Maria; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Bacchi, André Demambre; Barbosa, Décio Sabbatini; Estanislau, Célio Roberto; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: Espécies reativas a oxigênio e nitrogênio (RONS) e marcadores imunoinflamatórios tem sido relacionados com doenças psiquiátricas como depressão, transtorno bipolar, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo e esquizofrenia (SCZ) A paraoxonase 1 (PON1) é uma enzima polimórfica antioxidante cuja atividade tem sido investigada em doenças que envolvem estresse oxidativo em suas fisiopatologias A atividade da PON1 pode ser mensurada utilizando diferentes substratos, que podem ou não ser influenciados por seus polimorfismos A relação entre atividade da PON1 e diversas doenças tem sido investigada utilizando diferentes terminologias, o que pode levar um leitor pouco familiarizado com a PON1 a conclusões equivocadas O objetivo deste trabalho é revisar os estudos que investigam a possível associação da PON1 com diferentes transtornos psiquiátricos e relatar os resultados utilizando uma terminologia padronizada, a fim de oferecer uma visão mais clara sobre esta análise Outro objetivo é delinear os marcadores de estresse oxidativo e nitrosativo e imunoinflamatórios em pacientes com SCZ crônica Na revisão da literatura, os estudos apontam redução da atividade da PON1 determinada com o substrato fenilacetato (arilesterase ou AREase), em pacientes com transtornos de humor (inclusive os crônicos) e nos pacientes esquizofrênicos não medicados Em SCZ crônicos polimedicados, atividade da AREase é usualmente similar aos valores do grupo controle Em relação à atividade da PON1 determinada com o substrato paraoxon (atividade POase), é difícil estabelecer conclusões porque os resultados são heterogêneos, o que pode ser parcialmente explicado pelo fato de que a atividade é influenciada pelo polimorfismo Q192R e a maioria dos autores não realiza ajuste da atividade POase pelo polimorfismo No estudo de caso-controle com SCZ crônicos, selecionaram-se 125 pacientes ambulatoriais e 118 controles saudáveis Foram quantificados hidroperóxidos lipídicos (LOOH), produtos avançados de oxidação proteica (AOPP), subprodutos de óxido nítrico (NOx), potencial antioxidante total plasmático (TRAP) e atividade da PON1/AREase Marcadores imunoinflamatórios já conhecidos por suas alterações em SCZ também foram mensurados: leptina, IL-6, receptor solúvel de TNF e quimiocinas CCL-11 e CCL-3 Não houve associações significantes entre SCZ crônica e marcadores de O&NS (AOPP, NOx, LOOH) e os antioxidantes (PON1 e TRAP) Leptina, sTNF-R, CCL-3 e CCL-11 estavam significantemente aumentados no grupo SCZ Não houve associação significante entre pró-inflamatórios e os biomarcadores de O&NS (leptina/CXCL-8 e AOPP; IL-6 e NOx; CCL-3 e LOOH; CCL-3/IL-6/NOx e TRAP) Este estudo de caso-controle sugere que há significantes correlações entre as vias inflamatórias e de estresse oxidativo e nitrosativo (O&NS) desempenhando um papel ativo na fisiopatologia da SCZ crônica Os resultados encontrados apontam que os marcadores de O&NS e a enzima PON1 (atividade AREase) não podem ser considerados biomarcadores aplicáveis para pacientes SCZ crônicos estáveis e polimedicados Em conclusão, a pesquisa e análise dos resultados envolvendo PON1 e sua relação com transtornos psiquiátricos necessita de atenção extrema para a metodologia e terminologia adotadas para verificar o "status" da PON1 e é altamente recomendado o ajuste ou correção dos resultados de acordo com os polimorfismos da população estudada Sem esta padronização e de novos e maiores estudos, não se pode avaliar a PON1 como marcador de transtornos psiquiátricosItem Trans-chalcona, hesperidina metil chalcona e naringerina : potencial terapêutico e mecanismos de ação nos danos cutâneos inflamatórios e oxidativos induzidos pela radiação ultravioleta B em camundongos sem pêloMartinez, Renata Micheli; Casagrande, Rúbia [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Nakamura, Celso Vataru; Fonseca, Maria José Vieira; Georgetti, Sandra ReginaResumo: A pele é uma barreira física entre o organismo e o ambiente continuamente exposta a fatores que ameaçam a integridade de suas estruturas celulares A radiação ultravioleta B (UVB) é um dos principais fatores de risco para doenças dermatológicas e a exposição crônica à radiação UVB tem sido relacionada ao câncer de pele e ao envelhecimento cutâneo prematuro Estes eventos estão relacionados com a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), produção de moléculas pró-inflamatórias como as citocinas e recrutamento de leucócitos como os neutrófilos Considerando a relação entre o aumento do estresse oxidativo e os efeitos danosos causados pela radiação UVB na pele, o uso de antioxidantes exógenos, como os flavonóides, torna-se uma alternativa importante para controlar os danos cutâneos induzidos pela radiação UVB Desta forma, na presente pesquisa, foram avaliados os mecanismos de atividade antioxidante in vitro dos flavonóides trans-chalcona (TC), hesperidina metil chalcona (HMC) e naringenina (NGN) e os efeitos terapêuticos e mecanismos de ação destes três flavonóides quando administrados pela via intraperitoneal e da NGN quando veiculada em formulação tópica, nos danos cutâneos inflamatórios e oxidativos induzidos pela radiação UVB em camundongos sem pêlo Os resultados in vitro demonstraram que a TC não atua como um antioxidante e que a HMC e a NGN possuem poder antioxidante em reduzir o ferro e o radical 2,2’ azinobis (3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) (ABTS), capacidade de neutralizar o radical hidroxil e de inibir a peroxidação lipídica No entanto, in vitro a HMC e a NGN não apresentaram capacidade doadora de átomos de hidrogênio ao radical 2,2’ azinobis (3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) (DPPH•) e atividade queladora do íon ferro Os tratamentos sistêmicos (intraperitoneal) com TC, HMC e NGN reduziram a inflamação cutânea induzida pela radiação UVB, reduzindo o edema de pele, o recrutamento de neutrófilos, a atividade da metaloproteinase-9 e a produção de diferentes citocinas Os tratamentos com estes três flavonóides também protegeram a pele do estresse oxidativo induzido pela radiação UVB, por manter os níveis de glutationa reduzida (GSH) e a atividade da catalase, e por reduzir a produção de hidroperóxidos lipídicos e de ânion superóxido, e a expressão de RNAm para gp91phox (subunidade da NADPH oxidase) Foram preparadas três formulações tópicas contendo NGN, sendo que a composta pela base auto-emulsionante NET FS® demonstrou ser a mais estável no estudo de estabilidade físico-química e funcional e protegeu a pele dos danos induzidos pela radiação UVB por manter a expressão de RNAm de componentes antioxidantes celulares (glutationa peroxidase-1, glutationa redutase e fator de transcrição relacionado a expressão de enzimas antioxidantes [Nrf2]), por induzir a expressão de RNAm da hemeoxigenase-1 e por reduzir a expressão de RNAm para gp91phox Estes efeitos da formulação contendo NGN resultaram em uma melhora da capacidade antioxidante da pele pela manutenção do poder redutor de ferro, da capacidade em reduzir o radical ABTS, dos níveis de GSH e atividade da catalase, e pela redução da produção de ânion superóxido Além disso, a formulação tópica contendo NGN reduziu o edema cutâneo, a produção de hidroperóxidos lipídicos e de diferentes citocinas induzidas pela radiação UVB Em suma, estes resultados sugerem o uso da TC, da HMC e da NGN como estratégias relevantes para controlar doenças cutâneas causadas pela exposição à radiação UVB, além de contribuir para a elucidação dos mecanismos de ação destes flavonóides