01 - Doutorado - Ciências da Saúde
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 01 - Doutorado - Ciências da Saúde por Autor "Averbeck, Márcio Augusto"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Busca por tratamento de sintomas do trato urinário inferior entre servidoras de um hospital público e comparação entre duas técnicas de eletroestimulação em mulheres com síndrome da bexiga hiperativaNunes, Janaina Mayer de Oliviera; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Pitta, Fábio de Oliveira; Hazime, Fuad Ahmad; Averbeck, Márcio Augusto; Fornazieri, Marco Aurélio; Moreira, Eliane Cristina Hilberath [Coorientadora]Resumo: Objetivos: O primeiro objetivo foi comparar a busca por tratamento para os sintomas do trato urinário inferior (STUI), analisar a qualidade de vida (QV) e o incômodo com estes sintomas entre funcionárias de um hospital público brasileiro com síndrome da bexiga hiperativa (SBH) e incontinência urinária de esforço (IUE) O segundo objetivo foi comparar a eficácia da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial (ETNT) com a eletroestimulação vaginal (EV) no tratamento de mulheres com SBH Materiais e métodos: Para o primeiro objetivo realizou-se um estudo observacional, de corte transversal em um hospital universitário de grande porte com 118 funcionárias, divididas em três grupos: síndrome da bexiga hiperativa úmida (SBHU) (n=42); síndrome da bexiga hiperativa seca (SBHS) (n=46); e IUE (n=3) Utilizaram-se três questionários: International Consultation Incontinence Questionnaire Short-Form (ICIQ-SF), o International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (ICIQ-OAB); e um questionário sociodemográfico e clínico Para o segundo objetivo realizou-se estudo piloto de ensaio clínico com 69 mulheres randomizadas em três grupos: grupo EV (GV), n= 23; grupo ETNT (GT), n= 23; grupo controle (GC), n= 23 Os grupos GV e GT receberam 12 sessões de eletroestimulação durante 6 semanas e o GC não recebeu intervenção As pacientes foram avaliadas ao final (FTTO) e 1 mês após o tratamento (1mTTO) com o escore do ICIQ-OAB, incômodo com os sintomas, diário miccional, cura subjetiva e satisfação e desconforto com a corrente elétrica Resultados: No estudo transversal verificou-se que das 118 mulheres, apenas 26 (22%) buscaram tratamento para seus STUI, sem diferença entre os grupos (p=,429) O grupo SBHU apresentou pior QV e maior nível de incômodo com os sintomas (respectivamente, p<,1 e p<,1) Quando comparado o escore da QV e o nível de incômodo dos STUI e a busca por tratamento, não houve diferença (respectivamente, p=,93 e p=,78) O médico ginecologista/obstetra foi o profissional mais consultado (56,3%) Numa escala de zero a 1, as voluntárias informaram uma média de 4,23 ± 3,48 pontos de ajuda pelo profissional procurado O principal motivo para não buscar tratamento foi que os sintomas não incomodam (13%), seguido por acharem que os sintomas são normais para a idade (5,4%) Quanto aos resultados do ensaio clínico, ao FTTO, GT (diferença média= 5; IC95%= 27 - 73) e GV (35; 17 - 54) foram superiores ao GC (p<1) no ICIQ-OAB e na melhora do incômodo com os sintomas (p=1) (39; 2 - 58 para o GT e 23; 8 - 37 para o GV) Em 1mTTO, GT foi superior ao GC (44; 22 - 67) e ao GV (24; 1 - 48) no ICIQ-OAB (p=1), e GT (32; 15 - 49) e GV (23; 8 - 37) foram superiores ao GC (p=1) na melhora do incômodo O GT foi superior ao GV e ao GC na proporção de respondedores com 5% de melhora (expressiva) no ICIQ-OAB ao FTTO e 1mTTO, e no incômodo ao FTTO; e GV foi superior ao GT e GC no incômodo 1mTTO Não houve diferença no desconforto com a corrente elétrica (p=612) Conclusões: No estudo transversal a taxa de busca por tratamento entre as funcionárias do hospital foi baixa Apesar das voluntárias do grupo SBHU apresentarem pior QV e maior incômodo com os STUI do que os demais grupos não houve diferença entre eles quanto à procura por tratamento No ensaio clínico, ETNT e a EV foram eficazes no tratamento da SBH ao FTTO, entretanto, a ETNT apresentou a maior proporção de melhora expressiva do ICIQ-OAB e do incômodo com os sintomas ETNT foi mais eficaz que EV no ICIQ-OAB e apresentou a maior proporção de melhora expressiva do ICIQ-OAB com 1mTTOItem Fatores intraparto relacionados a traumas perineais e efeitos do uso precoce e supervisionado do Epi-No® na prevenção de lesões perineais e incontinência urinária pós-parto normal em primigestas de baixo risco(2022-04-28) Malucelli, Cíntia Spagnolo Gomes; Almeida, Sílvio Henrique Maia de; Pitta, Fábio de Oliveira; Grion, Cintia Magalhães Carvalho; Averbeck, Márcio Augusto; Riccetto, Cássio Luís Zanettini; Moreira, Eliane Cristina HilberathIntrodução: O trauma perineal é complicação obstétrica frequente no parto vaginal, ainda havendo dúvidas sobre os fatores de risco e preventivos para sua ocorrência, e sobre a realização de episiotomia seletiva. Objetivos: O primeiro objetivo foi avaliar a frequência da episiotomia e lesões perineais espontâneas e suas correlações com tempo de expulsivo, peso do bebê e escore de Apgar. O segundo objetivo foi estudar efeito do uso supervisionado do Epi-No® na prevenção de lesões perineais e incontinência urinária (IU) 6 meses após o parto em primigestas. Materiais e métodos: Para o primeiro objetivo realizou-se um estudo de coorte prospectivo, realizado no período de 2017 a 2019. A fonte de dados foi realizada por meio de pesquisa em prontuários. Coletou-se do registro da sala de parto, a identificação materna, via de parto, uso de instrumentos, grau de laceração, sutura e episiotomia, duração do segundo estágio do parto, peso do bebê e escore de Apgar do 1º e 5º minuto. Para o segundo objetivo realizou-se estudo tipo ensaio clínico não randomizado, conduzido no período de 2017 a 2019. O grupo estudo (GE) foi avaliado antes da intervenção (entre 30a e 32a semana) e 6 meses após o parto. O grupo controle (GC) foi avaliado uma única vez, no sexto mês após o parto. O GE realizou 10 sessões individuais (duas vezes por semana durante 5 semanas) supervisionadas por um fisioterapeuta a partir da 34ª semana com o aparelho Epi-No® que é um tipo de dilatador vaginal utilizado com o objetivo de favorecer o alongamento das estruturas perineais. A IU foi avaliada através da pontuação no International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e a força muscular do assoalho pélvico por meio da perineometria. Resultados: No primeiro estudo foram incluídas 399 primigestas, 22,56% tiveram períneo íntegro, 38,72% laceração de primeiro grau, 23,33% de segundo grau e 0,51% de terceiro grau. A frequência de episiotomia foi de 14,87%. O tempo de expulsivo maior que 60 minutos trouxe 3,5 vezes mais chances de lesão perineal profunda. Bebês nascidos com peso acima de 3.288 gramas apresentaram maiores chances de traumas perineais com sutura. A episiotomia seletiva foi associada a menor pontuação do Apgar 1 minuto e maior tempo de período expulsivo. No segundo estudo foram analisadas 37 mulheres no GE e 32 no GC. Houve diferença entre os grupos na frequência das lesões superficiais e profundas, o GE apresentou um maior número de participantes com períneo integro ou laceração grau 1. O GC teve 9,86 maior chance de apresentar laceração perineal grau 2 ou 3, e realização de episiotomia. Enquanto o GE teve 96,7% menor chance de laceração profunda. Observou-se também que as mulheres do GE apresentaram uma mediana na pontuação do ICIQ-SF pós-parto significativamente menor do que as do GC. Observou-se uma correlação negativa estatisticamente significante, ou seja, quanto maior a força perineal, menor a pontuação no ICIQ-SF. Conclusões: No primeiro estudo observou-se que um maior peso do bebê e período expulsivo mais longo são fatores que se associam com maiores porcentagens de traumas perineais profundos e sutura. No segundo estudo, concluiu-se que o uso do dispositivo Epi-No® a partir de 34 semanas e acompanhado por um fisioterapeuta especialista foi associado a redução de lesões perineais profundas e IU 6 meses após o parto vaginal