01 - Doutorado - Ciências da Saúde
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Navegando 01 - Doutorado - Ciências da Saúde por Autor "Arakawa, Nilton Syogo"
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Item Avaliação do efeito do extrato de Cordia verbenacea na inflamação e no estresse oxidativos induzidos por radiação UVB em camundongos sem peloMelo, Cristina de Paula Barros de; Casagrande, Rúbia [Orientador]; Baracat, Marcela Maria; Arakawa, Nilton Syogo; Martinez, Renata Micheli; Vignoli, Josiane Alessandra; Georgetti, Sandra Regina [Coorientadora]Resumo: A exposição a altas doses de radiação UVB solar provoca na pele inflamação e estresse oxidativo, podendo levar ao dano e à morte celular O controle do processo inflamatório, a inibição da produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (EROS) e a recuperação das defesas antioxidantes naturais do organismo são passos importantes para o controle dos danos induzidos na pele pela radiação UVB Cordia verbenacea é uma planta medicinal brasileira cujo uso popular como anti-inflamatória e antioxidante já vem sendo estudado e validado em vários modelos de doenças No entanto, existe uma carência de estudos experimentais investigando os efeitos desta planta em modelos de danos cutâneos causados por radiação solar Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é avaliar o potencial do extrato etanólico de folhas de Cordia verbenacea (ECV) em controlar os danos causados pela inflamação e pelo estresse oxidativo induzidos por radiação UVB A capacidade antioxidante do ECV in vitro foi avaliada por vários métodos, tendo o extrato demonstrado atividade sequestradora de radicais livres, quelante e inibidora da peroxidação lipídica (LPO) com os seguintes resultados: para 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH) apresentou IC5 19,128 µg/ml; para 2,2’ azinobis (3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico)(ABTS) apresentou IC5 12,48 µg/mL; para inibição da produção de hidroperóxidos derivados do ácido linoleico apresentou IC5 1,2 µg/mL; para inibição de substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS) apresentou IC5 8,9 µg/mL e para capacidade de quelação do ferro avaliada pelo ensaio da batofenantrolina apresentou IC5 47,35 µg/mL O extrato também inibiu a quimiluminescência gerada por radicais livres apresentando IC5 ,286 µg/mL para o método H2O2/Horseradish peroxidase (HRP)/luminol e IC5 ,42 µg/mL para o método xantina/xantina oxidase/luminol Para os ensaios in vivo camundongos sem pelo foram tratados oralmente (ECV 1, 3 ou 1 mg/kg, 3 minutos antes e imediatamente após a irradiação UVB) e tópico (,5 g de ECV 5% em creme Polawax®, 12 h, 6 h e imediatamente antes do começo da irradiação e 3 minutos depois) A administração, de ECV a camundongos sem pelo expostos a radiação UVB diminuiu o edema (tópico e oral 3 e 1 mg/kg), a infiltração de neutrófilos (tópico e oral 1, 3 e 1 mg/kg) e de mastócitos (tópico e oral 3 mg/kg), inibiu a produção das citocinas pró-inflamatórias TNF-a, IL-1ß e IL-6 (tópico e oral 3 mg/kg), a hiperplasia epidérmica (tópico e oral 3 mg/kg), e o aparecimento de queratinócitos apoptóticos (tópico e oral 3 mg/kg), controlou a produção de MMP-9 (tópico e oral 1, 3 e 1 mg/kg) e a consequente degradação do colágeno (tópico e oral 3 mg/kg) e, no caso do tratamento tópico, inibiu a expressão da COX-2 Com relação ao controle do estresse oxidativo, o ECV oral (3 mg/kg) aumentou a expressão dos genes ligados a resposta antioxidante fator nuclear eritróide-2 (Nrf-2), NAD(P)H quinona oxido-redutase 1 (NQO-1) e heme-oxigenase 1 (HO-1) e preveniu a formação de peróxidos lipídicos Tanto no tratamento oral (3 mg/kg) como no tópico, os resultados mostraram que o ECV foi capaz de aumentar o GSH e a atividade da catalase, inibir a formação de ânion superóxido e aumentar a capacidade de neutralização de radicais livres pela pele, após a exposição a radiação UVB Concluindo, os resultados desse estudo sugerem que o ECV pode ser considerado uma boa estratégia para controlar a inflamação e o estresse oxidativo induzidos pela radiação UVB e, dessa forma, reduzir os danos causados pela exposição solar à peleItem Efeito terapêutico e mecanismos de ação da hesperidina metil chalcona, trans-chalcona e suas formas microencapsuladas em modelo de colite ulcerativa em camundongosGuazelli, Carla Fabiana Souza; Verri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]; Vignoli, Josiane Alessandra; Georgetti, Sandra Regina; Urbano, Alexandre; Arakawa, Nilton Syogo; Baracat, Marcela Maria [Coorientadora]Resumo: As doenças inflamatórias intestinais (DII) são condições inflamatórias crônicas intermitentes que acometem preferencialmente adultos jovens e representam um sério problema de saúde, pois cursam com recidivas frequentes e apresentam formas clínicas de alta gravidade Assim, resultam em altos custos a longo prazo tanto para o paciente, quanto para o sistema de saúde e para a sociedade A inflamação intestinal está associada ao aumento tecidual na produção de citocinas e quimiocinas, recrutamento de neutrófilos e estresse oxidativo Os tratamentos convencionais utilizados para as DII não são completamente eficazes e a utilização a longo prazo está associada a efeitos adversos que comprometem a adesão ao tratamento Desta forma, a descoberta e o desenvolvimento de novas terapias que promovam a melhora na qualidade de vida dos portadores destas doenças são necessários Em geral, flavonoides são consideradas moléculas promissoras no tratamento de DII ao passo que apresentam baixa incidência de efeitos colaterais Por isso objetivamos desenvolver microcápsulas contendo hesperidina metil chalcona (HMC) e trans-chalcona (TC), e avaliar o efeito terapêutico e mecanismos de ação da HMC, TC e suas formas microencapsuladas na colite ulcerativa induzida por ácido acético em camundongos Neste sentido, buscamos verificar se há aumento da potência dos flavonoides microencapsulados em comparação com os flavonoides não microencapsulados O tratamento com ambos os fármacos não microencapsulados, HMC e TC, reduziu significativamente o recrutamento de neutrófilos, o edema e as lesões macro e microscópicas induzidas pela administração intracolonica de ácido acético a 7,5% Estes efeitos foram acompanhados pela preservação da capacidade antioxidante, que contribuiu para a diminuição do estresse oxidativo, e pela redução da produção de citocinas pró-inflamatórias e da ativação do NF-?B no cólon As microcápsulas de HMC não foram eficazes em reduzir o processo inflamatório induzido por ácido acético no cólon dos animais A alta solubilidade do fármaco em água dificultou o processo de desenvolvimento das microcápsulas Por isso, o processo de desenvolvimento desta formulação microecapsulada contendo HMC será aprimorado a fim de obtermos melhores resultados Por outro lado, a TC quando veiculada na formulação microencapsulada MT1:3 com liberação modificada do fármaco, torna-se suficiente para reduzir significativamente o recrutamento de neutrófilos para o cólon, o edema, as lesões macro e microscópicas no tecido, o estresse oxidativo, os níveis de citocinas (TNF-a, IL-1ß, IL-6 e IL-33) e a ativação do fator de transcrição NF?B em dose 1 vezes menor do que a dose necessária do fármaco não microencapsulado, demonstrando o aumento da potência da TC microencapsulada em comparação com a TC não microencapsulada Finalmente, estes resultados sugerem a aplicabilidade da HMC, TC e microcápsulas de TC (MT1:3) para reduzir o estresse oxidativo e inflamação durante a colite induzida por ácido acético Além disto, demonstram a importância do desenvolvimento farmacêutico de sistemas de liberação modificada para reduzir a dose necessária de fármaco para se obter efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes