02 - Mestrado Profissional - Letras
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Navegando 02 - Mestrado Profissional - Letras por Autor "Borges, Maria Isabel [Orientador]"
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Item Análise do humor nos gêneros quadrinísticos : uma proposta de intervençãoCosta, Silvana Aparecida Morais da; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Miani, Rozinaldo Antonio; Kailer, Dircel AparecidaResumo: O objetivo principal foi elaborar uma proposta de intervencao que explore, de maneira introdutoria, os efeitos humoristicos para os alunos do sexto ano do ensino fundamental I de uma escola publica do norte paranaense O humor pode funcionar como um dos aspectos para a construcao de sentidos nos generos: historia em quadrinhos de aventura, charge, cartum e tira comica A partir do genero-ancora “tira comica” — no caso, “Calvin e Haroldo” de Bill Watterson (29, 21, 211, 213) — foi possivel a elaboracao de tal proposta, em interacao com outros generos (historias em quadrinhos de aventura, charge, cartum, noticias, artigo de opiniao, piadas) Os estudos de humor de Bergson (1983), Propp (1992) e Magalhaes (21) constituiram algumas referencias norteadoras da proposta, ao lado de trabalhos relacionados aos generos quadrinisticos de Cagnin (214), Vergueiro (214) e Ramos (29; 211; 214) A pesquisa-acao (THIOLLENT, 24) foi a abordagem utilizada, o que permitiu a identificacao de um problema em contexto escolar real e, de forma simultanea, a professora atuou como interventora: investigadora do contexto observado, elaboradora e executora da proposta As etapas do trabalho foram: identificacao do problema, elaboracao da proposta, execucao e analise dos resultados Para a coleta dos dados, foram utilizados o diario de aula (ZABALZA, 24) e todas as atividades (cartum, historia de aventura, charge e tira comica) produzidas pelos alunos durante o desenvolvimento da intervencao Verificou-se, em linhas gerais, que os conflitos de Calvin e Susie em contextos escolar e familiar ocorrem de forma sutil e reflexiva, propiciando a construcao do humor na perspectiva dos alunos, quando estabelecem maior afinidade com as situacoes apresentadasItem Classes gramaticais e gêneros quadrinísticos : uma proposta pedagógicaMenegueti, Andréa Cristina de Oliveira Lima; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Saito, Cláudia Lopes Nascimento; Cordeiro, Isabel CristinaResumo: Desde a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais para a disciplina de língua portuguesa nos terceiros e quartos ciclos do ensino fundamental, os PCNs (BRASIL, 1998), consolidou-se a diversidade de gêneros discursivos circulando na escola como referenciais para o trabalho da leitura e escrita de textos e análise linguística Entretanto, isso não garante a ausência de práticas centradas na metalinguagem e na análise descontextualizada de sentenças Assim sendo, o objetivo principal é elaborar uma proposta de intervenção que introduza as classes gramaticais de maneira integrada e contextualizada no sexto ano do ensino fundamental de uma escola pública do norte paranaense, a partir do gênero-âncora tira cômica de “A turma de Charlie Brown”, de Charles Schulz (195 a 1954) Tal proposta pressupôs, de um lado, uma reflexão da presença dos quadrinhos como pretextos no livro didático Teláris (BORGATO, BERTIN, MARCHEZI, 212) e, de outro, a tentativa do trabalho contextualizado com as classes gramaticais como uma introdução ao funcionamento do português Durante toda a proposta, compreendeu-se que a gramática constitui em parte uma língua, ao lado de aspectos ligados à leitura e à produção de textos orais e escritos à luz das teorias de Antunes (27; 214), Neves (199; 23; 211) e Pinilla (28), que propõem uma maneira diferente de organizar as classes gramaticais sob três critérios: semântico, mórfico e funcional Os estudos de Acevedo (199), Ramos (27; 211; 214a; 214b) e Vergueiro (214) constituíram referências norteadoras desta proposta de intervenção para a caracterização dos gêneros quadrinísticos, bem como para o conhecimento de toda linguagem pertencente ao gênero A intervenção foi dividida em quatro etapas, com vinte e oito encontros Na primeira etapa, fomentou-se a problematização no livro didático Teláris (BORGATO; BERTIN; MARCHEZI, 212); na segunda, promoveu-se a reflexão acerca de todas as teorias mencionadas; na terceira, constituiu-se a elaboração da proposta de intervenção e, na quarta, realizou-se a recolha e a análise de todos os dados do trabalho A pesquisa-ação (THIOLLENT, 24) foi a metodologia utilizada para o trabalho, e a coleta de dados aconteceu por meio do diário de aula (ZABALZA, 24) e de todas as atividades realizadas pelos alunos ao longo do desenvolvimento da proposta Observou-se, durante todo o desenvolvimento da intervenção, a possibilidade de um trabalho contextualizado com a língua que leva a professora-pesquisadora a um novo repensar acerca de práticas pedagógicas, possibilitando a reflexão linguística do aluno ao invés de abordagens meramente classificatóriasItem A coordenação e sua relação com o humor nas tiras cômicas de Orlandeli : um estudo das conjunções "mas" e "e"Vieira, Ivone Volpe; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Ramos, Paulo Eduardo; Almeida, Paulo RobertoResumo: ?º`·o objetivo principal é identificar, nas tiras cômicas de Orlandeli, conexões entre a construção do humor e o funcionamento das conjunções “mas” e “e” Um “corpus” de tiras cômicas de Orlandeli foi constituído Ao todo, coletamos 5 tiras cômicas entre os anos de 26 e 214, sendo 25 para cada conjunção coordenativa As fontes de coleta foram basicamente: o blogue (), o Facebook () e o site () Nosso trabalho foi teoricamente norteado, principalmente, pelos trabalhos de Neves (2), pelos estudos a respeito da linguagem dos quadrinhos e humor de (RAMOS, 27; 211; 212; 214a; 214b) A tira cômica é concebida como um texto híbrido (conexão entre palavra escrita e desenho/ilustração) e está alicerçada em uma sequência narrativa com desfecho cômico (INNOCENTE, 25), sobretudo Trata-se também de um gênero do discurso que se consolidou nos jornais impressos nas seções de entretenimento e que pertence ao hipergênero “história em quadrinhos” Atualmente, a internet possibilitou a expansão de seu formato em linha vertical para outras formas e divisões das vinhetas Na análise, procuramos, de um lado, afastar-nos de uma análise centrada apenas na sentença e, de outro, aproximar o funcionamento gramatical das conjunções “mas” e “e” com a construção do humor (efeitos de humor), tendo em vista as realizações dessa aproximação discursivamente A conjunção “e”, por exemplo, funciona canonicamente como elemento sinalizador de acúmulo e finalizador de uma enumeração e também agrega outros valores ou estabelece outras relações: relação entre causa e consequência; relação temporal; combinação com construções condicionais; simetria e assimetria etc Já a conjunção “mas” é sustentada pelo traço da divergência de ordens diversas (negação, contraste, oposição), porém também pode combinar com “já”, “ainda”, “mesmo assim”, “nem”, “não” etc Por fim, esperamos que tal trabalho contribua para a reflexão do funcionamento do português a partir do texto Nesse sentido, acreditamos que o trabalho com a tira cômica se torne, de fato, produtivo quando o tripé linguagem dos quadrinhos, efeito de humor e funcionamento do português for mantido Nosso trabalho vincula-se ao projeto de pesquisa “Gramática, pragmática e tiras: em busca da organização gramatical de fato e valor”Item Identidade (s) e memória (s) em novelas gráficas : uma proposta de intervenção na escolaTeixeira, Thaís Fernanda Rodrigues da Luz; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Miani, Rozinaldo Antonio; Pascolati, Sonia Aparecida VidoResumo: O presente trabalho foi uma pesquisa-acao articulada com uma proposta de intervencao, com o objetivo de atender as demandas de leitura, escrita e oralidade em sala de aula Pretendeu-se estabelecer relacoes entre as memorias (SANTO AGOSTINHO, 198; POLLAK, 1992; NORA, 1993; BOSI, 1994; LE GOFF, 1994; BERGSON, 26; CANDAU, 216) e as identidades na pos-modernidade (HALL, 23; BAUMAN, 25; WOODWARD, 2) Em tal contexto, a proposta de intervencao foi desenvolvida no segundo semestre de 217 com os alunos de um oitavo ano do Ensino Fundamental, na disciplina de Lingua Portuguesa, em uma escola estadual paulista A proposta estabeleceu o contato com obras biograficas e autobiograficas para que o aluno tivesse motivacao para se posicionar discursivamente, reivindicando um lugar para falar de si mesmo Nesse sentido, foram utilizadas as novelas graficas autobiograficas e biograficas: Adeus tristeza de Belle Yang (212), Persépolis de Marjane Satrapi (27), Carolina de Sirlene Barbosa e Joao Pinheiro (216) e Vincent de Barbara Stok (214) Ao apropriar-se de um genero em consolidacao, narrado nos limites do real e do ficcional (GARCIA, 212), trabalhou-se a relacao hibrida entre a linguagem verbal e a nao verbal (CAGNIN, 1975; RAMOS, 21) e os aspectos sociais, culturais e historicos constituintes das obras A proposta foi dividida em tres etapas: elaboracao, implementacao e analise dos resultados No desenvolvimento, considerou-se o diario de aula (ZABALZA, 24) para os registros dos acontecimentos da intervencao e as atividades dos alunos realizadas em sala de aula a partir da leitura e analise das novelas graficas, entrevistas, videos e a producao em quadrinhos de um evento de lembranca ocorrido na escola Para o sujeito, a escrita e a fala sao provenientes de um lugar e um tempo particular, em uma historia e uma cultura especifica O que se diz esta sempre -em contexto? posicionado (HALL, 1996) Analisando as atividades realizadas, observou-se que a escola e a igreja sao consideradas pelos alunos como -lugares de pertencimento?, espacos de maior interacao social e construcao de identidades, estas que adquirem sentido por meio da linguagem e dos sistemas simbolicos pelos quais elas sao representadas (WOODWARD, 2) Dessa forma, conclui-se que a proposta de intervencao possibilitou por meio das obras, identidades possiveis, das quais os sujeitos puderam se identificar, ao menos temporariamente (HALL, 213; BAUMAN, 25), a reflexao sobre as representacoes identitarias nos territorios culturais que ocupam (HALL, 1996), considerando as bagagens memoristicas, a apropriacao do lugar de fala e a autoria na escolaItem O livro didático como ferramenta de uma política de ensino de português : um olhar sobre as veladas e desveladas perspectivas de gramática na recente política linguística brasileiraSantos, Gislayne Marques Tombolin; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Correa, Djane Antonucci; Malheiros, Andréia da CunhaResumo: Os aspectos sociais influenciam na organização de uma língua Inicialmente, na época da constituição da Linguística como ciência moderna, a língua era concebida a partir de um olhar formal, centrada em si mesma Entretanto, hoje, a língua também é pensada sob outras óticas, por exemplo, como um conjunto de subsistemas interdependentes e integracionais: de um lado, no âmbito sistêmico-potencial, a gramática e o léxico; e, de outro, no âmbito discursivoatualizável, a composição de textos e a situação sociocomunicativa Ao lado dessa ótica discursivo-funcional, é preciso levar em conta as questões políticas que colocam a língua como forma de constituição identitária de um sujeito falante e, por isso, é alvo de interferências do Estado por meio de políticas públicas voltadas à recente política línguística No Paraná, há uma política educacional que, mantendo uma certa consonância com a política nacional, interfere direta ou indiretamente nas práticas de ensino da língua portuguesa na escola básica Um exemplo de política linguística é o livro didático, um instrumento de planificação linguística que muitas vezes “dita”, na sala de aula, o que deve ser ensinado e como ser ensinado É necessário conhecer se a abordagem da gramática está adequada à atual política linguística, que estabelece que o ensino da língua materna não deva se pautar na exclusividade do domínio técnico do uso da língua “padrão”, mas, sobretudo, no saber empregar a língua na sua diversidade, levando em consideração o contexto interativo O objetivo principal deste trabalho é mostrar de que maneira a análise linguística — o lugar da gramática atualmente instituído na política linguística de ensino do português do 6º ano 9º ano do ensino fundamental — é contemplada e trabalhada na coleção de livros didáticos Português: linguagens de Cereja e Magalhães (212), aprovada no processo avaliatório do PNLD (214), estando presente, desse modo, no Guia de Livros Didáticos (213) de língua portuguesa do 6º ao 9º anos do ensino fundamental, além de ser a coleção mais distribuída nacionalmente e a mais escolhida entre os professores da cidade de Cornélio Procópio-PR Para essa análise, foi realizado um recorte aleatório de um capítulo de cada livro didático da referida coleção, a partir da seção A língua em foco, a qual trabalha o ensino da gramática Este trabalho caracteriza-se como qualitativo devido à sua característica discursiva Para isso foi realizada uma pesquisa qualitativa para a obtenção de dados descritivos mediante contato direto e interativo com o objeto de estudo, além de uma pesquisa documental com os PCNs e as DCEs No entanto os resultados da análise sinalizam que o ensino na perspectiva da análise linguística, em certa medida, não se efetiva na coleção em estudo, prevalecendo a prescrição em detrimento da reflexãoItem Mafalda na sala de apoio à aprendizagem (SAA) : uma proposta de trabalho de produção textual a partir das tiras cômicas e de outros gêneros quadrinísticosMarchioli, Valdirene Aparecida da Silva; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Ramos, Paulo Eduardo; Kailer, Dircel AparecidaResumo: As tiras cômicas de “Toda Mafalda”, uma criação do argentino Quino (1993), são protagonizadas por crianças, sendo Mafalda a principal, uma garotinha de seis anos com pensamentos e atitudes muito além de sua idade, crítica e preocupada com o destino da humanidade A tira cômica — um gênero discursivo pertencente ao hipergênero “histórias em quadrinhos” — constitui um texto tendencialmente curto, atrelado tematicamente ao humor, podendo ter personagens fixos ou não, e sempre com desfecho inesperado As tiras da protagonista em questão foram utilizadas em uma pesquisa-ação como gênero-âncora para o trabalho com a leitura e a produção de textos na Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa (SAA), em uma escola pública paranaense, na periferia de Cambé, de março a junho de 216 O objetivo principal foi elaborar uma proposta de intervenção por meio de gêneros quadrinísticos, tendo como gênero-âncora a tira cômica (da Mafalda), para uma Sala de Apoio de Aprendizagem (SAA) de Língua Portuguesa Os estudos de Ramos (27; 29; 211; 214) e Vergueiro (26) constituem as referências norteadoras desta proposta na caracterização dos gêneros quadrinísticos, ao lado de trabalhos sobre tira cômica, desenvolvidos por Ramos (27; 29; 211; 214) e no projeto de pesquisa “Gramática, pragmática e tiras: em busca da organização gramatical de fato e valor”, coordenado pela professora Dra Maria Isabel Borges (214-216) Também as ideias e os estudos relacionados a gênero discursivo, texto e produção textual de Bakhtin (23), Costa Val (1991), Neves (1991), Pécora (1999), Franchi (22), Antunes (23; 27) e Koch e Elias (26; 214) fundamentaram este trabalho O projeto de intervenção foi composto de vinte encontros, divididos em quatro etapas A primeira foi o Diagnóstico, na qual os alunos elaboraram dois textos escritos e estritamente verbais a partir de tiras da personagem Mafalda, para a identificação de defasagens recorrentes: problemas na construção dos sentidos, pontuação, organização do texto, ortografia e acentuação Na segunda etapa, Apresentação dos principais gêneros pertencentes ao hipergênero “histórias em quadrinhos” e comparação dos aspectos semelhantes e diferentes, realizaram-se atividades a partir dos principais gêneros quadrinísticos (novela gráfica, charge, cartum, história em quadrinhos, mangá, tira livre e tira cômica) e a comparação entre eles; os alunos exploraram os recursos da linguagem dos quadrinhos que os ajudariam a compreender melhor os textos (sinais gráficos, expressões faciais, posições da imagem, planos de imagem, balões, personagens fixos, pontuação etc) Na terceira etapa — Trabalhando com a tira cômica da Mafalda —, exploraram-se o humor e a construção dos sentidos nas tiras cômicas de Mafalda, por meio da análise do contexto sócio-histórico e dos recursos da imagem Também houve um trabalho com a intertextualidade com outros gêneros discursivos (reportagem, fábula e piada) A quarta e última etapa foi a Avaliação final, na qual os alunos produziram textos a partir das propostas iniciais, com o objetivo de comparar com os anteriores e verificar o progresso Durante as etapas, houve análises e reflexões para observar os avanços e realizar retomadas Os alunos apresentaram progresso na compreensão, organização do texto e pontuação Quanto à ortografia e acentuação, ainda predominam as fragilidades Ainda se observaram melhoras da autoestima dos educandos e na relação entre professora e alunos/alunasItem Não existem histórias em quadrinhos sem pontos : um estudo sobre a pontuaçãoFiori, Silvana Regina Xisto; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Fraga, Letícia; Rodrigues, Flávio Luis FreireResumo: O objetivo principal, neste projeto, é elaborar uma proposta de intervenção, no formato de Caderno Pedagógico, destacando as características do gênero tira cômica com ênfase no ensino contextualizado do uso dos sinais de pontuação na construção de sentidos Espera-se, com isso, reduzir as dificuldades com a pontuação, de modo a contribuir para as práticas de leitura e escrita dos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental Diante disso, para trabalhar os conteúdos básicos da grade curricular — Oralidade, Leitura e Escrita — com a intenção de melhorar o desempenho dos alunos, escolheu-se a tira cômica, gênero que conjuga as linguagens verbal e não verbal, para narrar uma história A parte teórica — na forma desta Dissertação de mestrado, volume 1 — é constituída pela caracterização do gênero tira cômica como gênero do discurso; identificação e descrição dos recursos da linguagem dos quadrinhos; conceituação da gramática, a partir da visão prescritiva e da visão descritiva e elencar os usos prescritos nos manuais de gramática sobre a pontuação, que resultou pela escolha das diretrizes para o trabalho contextualizado com a pontuação A partir do estudo da pontuação na tira cômica, este trabalho está baseado prioritariamente nas ideias bakhtinianas de gêneros discursivos (BAKHTIN, 1992; 23; 216), na linguagem dos quadrinhos (ACEVEDO, 199; CAGNIN, 214; RAMOS, 21; VERGUEIRO, 24), no humor (POSSENTI, 1996, 1998, 21; TRAVAGLIA, 199), nas concepções de gramática (ANTUNES, 27; 214; FRANCHI, 26) e na pontuação (ALMEIDA, 1976; CUNHA, CINTRA, 21; LIMA, 211; LUFT, 22; PIACENTINI, 212) A metodologia usada para a proposta interventiva será a pesquisa qualitativa (BORGES, 216; 219; THIOLLENT, 1986; 214), organizada em três etapas: 1) diagnóstico do problema; 2) construção de conhecimentos sobre linguagem dos quadrinhos e sobre pontuação, a partir de textos materializados nas linguagens verbal e visual: tira cômica; 3) execução: realização das atividades sobre o uso da pontuação como construção de sentidos na tira cômica Ressalta-se, por fim, que o estudo da pontuação, a partir do gênero tira cômica, promoveu, de maneira contextualizada, a construção de conhecimentos tanto da linguagem e dos gêneros quadrinísticos como do uso dos sinais de pontuação na construção de sentidos do textoItem Os pronomes pessoais de 1ª pessoa : uma análise a partir das produções escritas dos alunos do 9º ano do ensino fundamentalRennó, Marcos Antonio Travello; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Antônio, Juliano Desiderato; Kailer, Dircel AparecidaResumo: Este trabalho tem como objetivo principal identificar e sistematizar as ocorrências dos pronomes pessoais de 1ª pessoa (singular e plural) nas produções escritas dos alunos de 9º ano (de uma escola pública do estado do Paraná), para verificar o modo como essas formas se apresentam e se organizam nessas produções Tomam-se como base os estudos linguísticos mais recentes sobre o português brasileiro — por exemplo, Bagno (212) e Castilho (21) — que descrevem e explicam o estatuto categorial dos pronomes pessoais em relação a critérios semânticos, discursivos, gramaticais e também em relação ao processo de gramaticalização pelo qual essa classe/função tem passado Pretende-se, dessa forma, estabelecer um quadro analítico para que se possa, a partir da análise e comparação com os autores acima mencionados, levantar: (a) quais são os pronomes pessoais de 1ª pessoa (e as palavras ou expressões que adquiriram essa função) usados pelos alunos em suas produções escritas; (b) em que medida esse uso diverge do que descrevem os estudos linguísticos mais atuais sobre os pronomes, principalmente em relação às funções e aos elementos lexicais que as representam e (c) se os nove anos do ensino fundamental deram aos alunos o acesso às normas cultas características do contexto urbano ou se existem traços de outras variedades em suas produções escritas Os resultados obtidos indicam que os alunos do 9º ano usam, nas produções escritas, os pronomes de 1ª pessoa tradicionalmente prescritos nas gramáticas prescritivo-normativas, mais a expressão a gente, que equivale a nós Quanto às funções desempenhadas pelos pronomes, há, ainda que, em poucos casos, divergência entre prescrição e uso No que concerne às gramáticas descritivo-normativas, os resultados obtidos praticamente coincidem com aqueles descritos em seus quadros de pronomes de 1ª pessoa, como aqueles próprios dos usos dos brasileiros, tanto em relação às formas como em relação às funções Espera-se que, de alguma forma, a investigação contribua não só para a descrição do funcionamento da língua no que concerne ao uso dos pronomes, mas também para o apontamento de soluções quanto à sua aquisição na forma mais prestigiadaItem Quadrinho a quadrinho : um trabalho com Asterix nos Jogos olímpicos no 5º ano do ensino fundamentalSouza, Mayara Caroline de; Borges, Maria Isabel [Orientador]; Pascolati, Sonia Aparecida Vido; Godoy, Maria Carolina deResumo: As HQ estão cada vez mais presentes nos materiais didáticos e nas avaliações externas das quais os alunos participam Porém, nota-se que, muitas vezes, as avaliações e as atividades propostas nos livros didáticos não exploram as HQ em sua totalidade, sendo em grande parte descontextualizadas e não abordando a linguagem dos quadrinhos de forma ampla De acordo com os resultados obtidos no ano de 219 na Prova Paraná, ficou constatado que os alunos possuem dificuldades em compreender os conceitos que permeiam as HQ Dessa forma, o problema identificado nessa pesquisa é: como construir conhecimentos sobre a linguagem dos quadrinhos por meio da elaboração de um Caderno Pedagógico, tendo em vista tanto as necessidades dos alunos quanto as do professor do Ensino Fundamental? Diante de tal problema, o objetivo principal é compreender os recursos da linguagem dos quadrinhos por meio da elaboração de um Caderno Pedagógico voltado para o 5º ano do Ensino Fundamental, tendo como gênero-âncora a HQ de aventura A pesquisa está dividida em dois volumes: volume I contendo os estudos teóricos e volume II com o desenvolvimento do Caderno Pedagógico O primeiro volume é formado pelo capítulo introdutório, os estudos teóricos e as considerações finais Suas principais referências norteadoras são os estudos sobre a linguagem dos quadrinhos de Acevedo (199), Cagnin (214), Ramos (218) e Vergueiro (218a; 218b), nos quais são abordados os conceitos de vinhetas, planos, ângulos, personagens, tempo, espaço, linhas cinéticas, metáforas visuais etc Já o volume II é composto pela apresentação e onze aulas elaboradas com base na pesquisa do volume I e no álbum Asterix nos Jogos Olímpicos (215)