02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial
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Navegando 02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial por Autor "Capobiango, Jaqueline Dario [Orientador]"
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Item Avaliação de colonização por bacilos Gram negativos multirresistentes e desenvolvimento de infecção relacionada à assistência à saúde em crianças hospitalizadasMagalhães, Silvia Clay Gomes; Capobiango, Jaqueline Dario [Orientador]; Vespero, Eliana Carolina; Lopes, Gilselena Kerbauy; Perugini, Marcia Regina Eches [Coorientadora]Resumo: A crescente colonização de pele e mucosas de pacientes hospitalizados por microrganismos multirresistentes (MR) merece atenção nos serviços de saúde Os MR como agentes de infecção são um desafio para o tratamento, tornando essa situação um problema de saúde pública Este trabalho teve como objetivo avaliar a colonização por bacilos Gram negativos multirresistentes (BGN MR) e determinar o perfil de sensibilidade aos antimicrobianos e genes de resistência em uma população pediátrica Foi realizado um estudo caso-controle e definido como paciente colonizado por BGN MR, quando o mesmo apresentava o primeiro swab negativo e após pelo menos um swab ou material estéril positivo para BGN MR, na mesma internação Os pacientes com dois swabs ou mais negativos e material estéril sem isolamento de BGN MR na mesma internação, foram considerados não colonizados por BGN MR As variáveis comparadas entre os grupos foram: infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), cateter venoso central (CVC), ventilação pulmonar mecânica (VPM), cateter vesical de demora (CVD) e desfecho (alta ou óbito) A sensibilidade das bactérias aos agentes antimicrobianos foi analisada pela técnica de disco-difusão e a análise da diversidade genética dos isolados foi realizada por ERIC-PCR (Enterobacterial Repetitive Intergenic Consensus-PCR) A análise estatística foi realizada com o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS – IBM Corp, Nova York, EUA), versão 2 para Windows As variáveis categóricas foram analisadas pelo Teste de Qui-quadrado ou Exato de Fisher, e as variáveis contínuas foram analisadas pelo Teste de Mann Whitney Entre 687 pacientes entre a 12 anos de idade internados de Janeiro a Dezembro de 216, na Enfermaria de Pediatria e UTI Pediátrica do HU de Londrina, 432 crianças não colheram culturas, 255 crianças colheram cultura, destas, 16 foram caracterizadas como grupo controle 149 crianças tiveram culturas positivas, destas, 114 foram excluídas, pois não foi possível definir o momento da colonização e 35 crianças foram caracterizadas como grupo caso Os pacientes com infecção apresentaram 4 vezes mais chance de colonização por BGN MR em comparação aos não infectados O tempo para positivação do swab foi de 3 a 51 dias, com mediana de 9 diasAs crianças do sexo masculino colonizadas por BGN MR tiveram 16% menos chance de apresentar infecção que as do sexo feminino Entre as crianças colonizadas por BGN MR a presença de um procedimento invasivo, aumentou em 15 vezes a chance de apresentar infecção Para as crianças não colonizadas por BGN MR, a presença de um procedimento invasivo aumentou em 4 vezes a chance de apresentar infecção Entre as 2 cepas de BGN MR analisadas, menor resistência foi encontrada para ertapenem e amicacina, com 1% de sensibilidade ao meropenem e imipenem O mecanismo de resistência mais encontrado foi a produção de enzimas CTXM1, seguido de CTXM15 e SHV Nossos resultados demonstraram que a colonização por BGN MR foi associada a infecção em pacientes pediátricos, portanto, devem-se utilizar medidas de prevenção da colonização por MRItem Colonização do binômio mãe-criança por Staphylococcus aureus comunitárioCasonatto, Alexandre; Capobiango, Jaqueline Dario [Orientador]; Vespero, Eliana Carolina; Lopes, Gilselena Kerbauy; Perugini, Marcia Regina Eches [Coorientadora]Resumo: O principal local de colonização de Staphylococcus aureus é o vestíbulo nasal (ou narinas anteriores) e na população geral a prevalência de colonização é de aproximadamente 2 a 3% O Staphylococcus aureus resistente à meticilina associado a comunidade (CA-MRSA) é uma ameaça global emergente em saúde pública por causar infecções invasivas leves e potencialmente fatais como a pneumonia necrotizante Além disso, a incidência de infecções por CA-MRSA é maior em crianças A admissão hospitalar de crianças colonizadas por S aureus podem ser uma fonte de transmissão e propagação do S aureus neste ambiente O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de colonização por S aureus em crianças admitidas no Pronto Socorro Pediátrico do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL) As amostras de swab foram coletadas da mucosa de boca e narinas, axilas e virilhas de 2 crianças e suas respectivas mães, de maio de 218 a abril de 219 S aureus foi identificado por metodologias fenotípicas e moleculares Foram realizados testes fenotípicos para avaliar o perfil de resistência aos antimicrobianos e testes moleculares para detecção de genes de resistência e de virulência Em 32,5% das crianças foi detectada a presença de S aureus, sendo 35,4% MRSA Em 43 mães (21,5%) foi detectada a presença de S aureus, 17 amostras eram MRSA (39,5%) A colonização do binômio mãe-criança 46,5% (OR: 2,164 [IC 95% 1,83-4,323], p = ,27) As crianças com idade maior ou igual a seis anos apresentaram maior frequência de colonização por S aureus em relação às crianças menores de seis anos (OR: ,423 [IC 95% ,23-,778], p = ,5), porém as crianças menores de 6 anos apresentaram maior frequência (446%) de MRSA (65,2%) Três isolados de MRSA (12%) apresentaram resistência a cefoxitina, sendo o gene mecA positivo (OS-MRSA) O gene SCCmec IV foi detectado em 11/23 (47,8%) amostras e foi o mais frequente A maioria dos isolados de MSSA e MRSA foram positivos para o gene icaA, que codifica a produção de biofilme Foi detectada a presença de Panton-Valentine Leucocidina (PVL) em 11/25 (44%) dos isolados de MRSA Em relação aos isolados MSSA, 19 (48,7%) apresentavam PVL A presença de colonização por CA-MRSA em crianças atendidas em um pronto-socorro público de referência, no norte do Paraná, demonstra o risco elevado desta população adentrar com esse microrganismo no ambiente hospitalar, propiciando a disseminação do mesmo para outros pacientes